CTP prevê 2023 “igual a 2022” nos resultados turísticos
Apesar de estar otimista em relação aos resultados do Turismo, o presidente da CTP mostra-se preocupado com os atrasos relativos ao novo aeroporto de Lisboa, assim como com a privatização da TAP.
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O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiro, está satisfeito com os resultados do turismo no ano passado, que diz ter sido o “ano do sorriso” e estima que 2023 seja “igual a 2022”.
“Há uma grande incerteza, mas acho que há condições para que em 2023 se repita 2022”, afirmou o presidente da CTP, em entrevista à Renascença, indicando que não espera novos recordes em 2023, mas um ano “igual a 2022”.
“E se assim for, acho que poderemos continuar com o sorriso do turismo”, acrescentou, apesar de se mostrar preocupado com o atraso relativamente ao novo aeroporto de Lisboa, cuja indecisão já custou 700 milhões de euros à economia portuguesa, como mostra o contador que a CTP inaugurou recentemente na 2.ª Circular, em Lisboa.
“O aeroporto é uma questão que eu já nem sei rotular. Já lhe pus todos os adjetivos possíveis, de vergonha. Enfim, tudo o que é possível. Há inúmeros problemas do setor do turismo e não os podemos resolver todos. A situação do aeroporto não vai impactar em 2023, vai impactar em todos os anos que aí vêm, pelo menos nos próximos cinco. Há uma questão muito clara: os turistas não têm onde desembarcar”, considera Francisco Calheiros.
O presidente da CTP defende que “era fundamental que houvesse uma decisão” relativamente ao aeroporto e considera que “o governo, que está neste momento no poder, tem maioria absoluta e, portanto, tem todas as condições para decidir”.
Francisco Calheiros comentou ainda a situação da companhia aérea de bandeira nacional e, depois de se manifestar “fã da TAP”, defendeu a sua privatização, uma vez que será “muito difícil uma companhia da dimensão da TAP sobreviver sozinha no futuro” e realçando que o importante é manter o hub de Lisboa, assim como as ligações às ilhas nacionais e à diáspora nacional.
“Em relação à privatização, é essencial que algumas questões fiquem previstas: Desde logo, o hub de Lisboa é fundamental, a questão das ilhas e do nosso mercado da diáspora”, afirmou, pedindo que se encontre “uma solução definitiva para a TAP”, uma vez que a transportadora, “no passado, já deu provas que funciona”.
“A TAP é boa e já provámos que consegue dar a volta. Veja-se que segundo o que está anunciado, já em 2022, a TAP consegue dar resultados positivos. É com tudo o que a TAP tem passado, ainda consegue estar aqui e ser importantíssima para o turismo português. Portanto, o que eu desejo para a TAP é que se faça uma boa negociação porque a TAP é viável”, defendeu.