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“As formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, ‘experience boxes’, ‘booking’ de talentos a ‘storytelling’ digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, ‘partner’ e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

Victor Jorge
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“As formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”

Presente no mercado desde 2007, a HCollective oferece uma panóplia de serviços, desde eventos físicos a digitais, ‘experience boxes’, ‘booking’ de talentos a ‘storytelling’ digital. Com o ano de 2022 a revelar uma “avalanche” de eventos, André Henriques, ‘partner’ e CEO da HCollective, admite um regresso aos eventos físicos, embora saliente que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos”.

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Fundada bem antes da pandemia, mais concretamente, em 2007, a HCollective posicionou-se no mercado com o objetivo de entregar algo diferenciador no mundo do entretenimento. Com a pandemia, o desafio passou “essencialmente por conseguir reajustar as nossas valências às novas necessidades”, refere André Henriques, partner e CEO da HCollective, salientando que o processo passou por “transpor o entretimento normalmente a entregar em palco para conteúdos digitais. Foram realmente anos de ajuste do que fazíamos e do que desde então passámos a fazer”, reconhece.

“Os eventos físicos foram os mais afetados e no fundo tudo o que deles dependia da produção aos artistas”, com a necessidade destes “reajustarem a forma de atuar”, dando o partner e CEO da HCollective o exemplo dos pedidos para DJ Sets e bandas que “pararam por completo”, havendo a necessidade de “começar o trabalho de adaptar novamente a oferta às necessidades”. Já os artistas digitais, como os “Insónias em Carvão”, tiveram um pico de atividade durante a pandemia que, salienta André Henriques, “se estendeu até aos dias de hoje”.

Depois de no início do ano as portas da COVID terem sido abertas, “a avalanche começou”, afirma André Henriques, reconhecendo que 2022 foi um ano “atípico, com muitos eventos, mas com um planeamento muito em cima das datas”. O que, por norma, eram pedidos com “antecedência e alguma ponderação”, em 2022 isso “logicamente não aconteceu”.

Por outro lado, os eventos digitais que ainda eram “embrionários” na estrutura da HCollective, passaram a estar na “pole position do que apresentávamos aos nossos clientes e com ótimos resultados”, dando como exemplo o prémio obtido pelo Observatório da Comunicação por um evento interno de Natal da Leroy Merlin.

Não há eventos iguais
Assim, ao longo do tempo pandémico houve uma “especialização em contar estórias, sejam elas em palco ou fora dele”, apontando André Henriques como maiores desafios os eventos e experiências ‘Taylor Made’, “feitas à medida de cada cliente”. Nesse aspeto, o responsável da empresa destaca o ‘Millennium Crush’ que “começou a ganhar tração no mercado corporativo” e o ‘I Love Baile Funk’ que “voltou a conquistar o país depois dos anos de pandemia, com um total de 42 atuações, 54 emissões de rádio e duas músicas lançadas”.

Quanto à forma de trabalhar, “todos colaboram olham para os projetos como únicos”, salientando André Henriques que “não há duas conversas iguais, não há duas pessoas iguais e como tal, não há dois eventos iguais”. Por isso, a experiência das pessoas que envolvem a HCollective permite “pensar em comunicação adaptada a entretenimento. As histórias que contamos e as que nos pedem para contar são pensadas ao detalhe”, o que faz com que “os briefings mais maçadores e pesados se transformem em conteúdo que gera aceitação, cria memórias e essencialmente surpreende”.

André Henriques, partner e CEO da HCollective

A realidade de hoje também é diferente e André Henriques reconhece que “longe vão os anos em que os clientes não tinham um grande conhecimento do trabalho de uma agência”, admitindo que hoje o mercado é “muito mais informado e à distância de um click pode refutar uma séria de variáveis envolvidas no negócio”. Assim, o partner e CEO da HCollective refere que “os clientes procuram agências em quem possam confiar na exata medida do preço/qualidade” e que “necessitam de sentir que estamos com eles a longo prazo e de braço dado”. No fundo, “sentir cada desafio como nosso e antecipar o que o futuro reserva”.

Por outro lado, as preocupações ambientais também passaram a ser parte integrante de cada briefing. “A sustentabilidade é agora uma palavra comum nos pedidos que temos e devemos atender”, incluindo André Henriques a sustentabilidade como “nova tendência” na esperança que “rapidamente passe a hábito permanente”.

Regresso ao passado
Com a pandemia a desvanecer, os pedidos para eventos digitais são hoje “escassos” e a grande maioria das empresas voltou a juntar fisicamente os colaboradores para celebrações, reuniões e outros eventos. Isso faz com que os eventos híbridos sejam em maior número que em período de pré-pandemia, embora o responsável da HCollective afirme que “não sejam uma tendência com grande impacto”.

Quanto ao futuro, André Henriques destaca que “as formas de consumo de serviços estão cada vez mais centradas na experiência”, embora saliente que, por vezes, “esquecemo-nos que ela [experiência] já existe e que muitas vezes não é boa”. Por isso, tratar dos essenciais de um evento “eleva a experiência a outro nível”, dando como exemplo, os “acessos, bares, casas de banho e sistema de som, se bem trabalhados, já transformam a normal experiência em algo positivo”. Depois, “existem os complementares que abordam de forma diferente o que todos tomamos como normal e então elevamos a tal normal experiência a algo memorável”, afirma André Henriques.

Já no que diz respeito aos tempos incertos que se avizinham, André Henriques admite que tem sido um “processo de escolhas”. No fundo, tempos difíceis trazem “melhor perceção de consumo com opções mais conscientes”, reconhecendo que, “muitas vezes a aposta na desconstrução do evento clássico acaba por conseguir o efeito pretendido com menos custos”.

Assim, neste Natal o partner e CEO da HCollective refere que se “sente uma vontade de tornar os eventos menos opulentos e dispendiosos, não só pelos custos associados como também por uma responsabilização interna de cada empresa pelos mesmos”.

“As matérias-primas estão mais caras, a mão de obra também e o fantasma real da crise tem travado alguns investimentos mais dispendiosos, mas isto não significa que os eventos tenham parado, pelo contrário, estão é mais ajustados”, diz André Henriques.

Com uma subida do número de colaboradores em 50%, no último ano, o responsável da HCollective refere que “a maioria deles já eram pessoas que tínhamos referenciados”, avançando que “temos aberto vagas regularmente através das nossas redes sociais e a participação tem sido excelente”.

Já quanto ao negócio, André Henriques admite que “vai ser um ano de reajustes. Os ecos dizem que não será financeiramente um ano fácil, mas a forma como a pandemia nos moldou já traz uma experiência redobrada para os desafios que estão para vir”.

Por isso, a HCollective tem um plano “ousado e com vontade de dar ainda mais passos na consolidação dos eventos de média e grande dimensão”. E 2023 começa em grande pelo Coliseu, concluindo André Henriques que, em breve, “começamos a revelar os passos que vamos dar. Cautelosos, mas cheios de ambição”.

 

2022 foi de lançamento de novos produtos e também de consolidação de outros na HCollective

Em fevereiro a empresa começou, em Lisboa, com a aventura ‘Millennium Crush’, “uma experiência revivalista dos anos 2000, cheia de convidados, surpresas em palco e muitas outras fora de palco”.
Daí para o Algarve no Verão para o ‘Lick’, já com convidados internacionais como Kevin Little e Luciana Abreu que “acertou em cheio no coração de todos os ‘Millennials’”. Foi também durante o Verão que a HCollective organizou com o ‘Millennium Crush’ a abertura da Supertaça para a FPF no jogo Porto-Tondela com 40 mil pessoas a assistirem ao espetáculo.
Já para o fim do ano, a HCollective irá celebrar os 10 anos do ‘I Love Baile Funk’, “líder incontestado do segmento funk em Portugal e com uma trajetória que começa na altura em que era apenas um nicho de mercado até aos dias de hoje em que o género musical ganhou um peso e preponderância a nível mundial”, diz André Henriques.
Para o final de 2022, a HCollective está a organizar a Passagem de Ano no Coliseu com o ‘I Love Baile Funk’ em todas as suas vertentes, seja o show de palco, seja o Baile na Cidade pela Cidade FM ou até mesmo as edições musicais enquanto ILBF.
No fundo, a primeira data de uma Tour de 10 anos que começa no palco do Coliseu no dia 1 de janeiro de 2023.

Sobre o autorVictor Jorge

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30 anos de democracia sul-africana e potencial ilimitado de África marcam arranque da Africa’s Travel Indaba 2024

A Africa’s Travel Indaba arrancou esta terça-feira, 14 de maio, em Durban, assinalando os 30 anos da democracia sul-africana e invocando o potencial ilimitado que o continente africano oferece ao turismo, sob o tema “Unlimited Africa”.

A ministra do Turismo da África do Sul, Patricia De Lille, inaugurou esta terça-feira, 14 de maio, a edição de 2024 da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas e que este ano celebra os 30 anos da democracia sul-africana, assim como o potencial ilimitado que o continente africano oferece ao turismo, sob o tema “Unlimited Africa”.

A governante sul-africana, que começou por elogiar a cidade de Durban, em cujo Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli decorre mais uma edição da feira, lembrou que esta edição da Africa’s Travel Indaba acontece “num ano em que a África do Sul celebra 30 anos de liberdade e democracia”.

“Em todo o nosso belo país há muitas viagens ao longo da história que podemos fazer e precisamos que essas viagens sejam comercializadas de forma mais agressiva junto dos nossos visitantes, especialmente neste momento em que celebramos 30 anos de democracia”, afirmou Patricia De Lille, depois de nomear alguns dos locais de interesse turístico associados à luta contra o Apartheid que podem ser visitados por todo o país.

Segundo a governante, que pretende diversificar a oferta turística sul-africana, o turismo ligado à luta contra o Apartheid vem apenas demonstrar que, na África do Sul, as “possibilidades são ilimitadas” para o setor do turismo.

Tal como a África do Sul, também o continente africano tem, segundo Patricia De Lille, um vasto potencial turístico, algo que fica refletido no tema escolhido, este ano, para a feira de turismo de Durban, “Unlimited Africa”.

“O nosso potencial é ilimitado porque o nosso continente possui diversas paisagens, culturas e experiências que oferecem possibilidades ilimitadas de exploração e crescimento”, acrescentou a ministra do Turismo da África do Sul.

O potencial turístico africano volta a estar, este ano, em exposição na Africa’s Travel Indaba, que conta com a participação de 26 países africanos, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné, numa lista de participantes ainda composta por Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão apresentados, o que representa um aumento de 14% em comparação com os 301 produtos do ano passado”, congratulou-se ainda a governante.

A Africa’s Travel Indaba pretende ainda afirmar-se como um espaço de negócio e, este ano, conta com a participação de 1.200 expositores e 1.100 buyers provenientes de 55 países, incluindo dois de Portugal –  a Pinto Lopes Viagens e a Quadrante – o que, segundo Patricia De Lille, prova que esta é uma “feira verdadeiramente global”.

“Estamos confiantes de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, afirmou ainda a governante.

A Africa’s Travel Indaba 2024 decorre até quinta-feira, 16 de maio, em Durban.

*O Publituris viajou a convite do Turismo da África do Sul.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Turismo de Cascais apresenta plataforma “Awe&Some” na IMEX

Dá pelo nome de Awe&Some e pretende facilitar as reservas e atrair eventos de média e grande dimensão, no segmento Meetings Industry, para Cascais.

Publituris

O Turismo de Cascais apresentou a plataforma Awe&Some na feira IMEX, que se realiza até 16 de maio, em Frankfurt, na Alemanha, sob forma de uma ativação de marca, num stand imersivo próprio, ao lado do stand de Portugal, no qual pretende criar a sensação de “Awe” e ainda acrescentar o “Some”.

O município convida os presentes na feira para entrar num cubo gigante decorado com um QR Code, onde é possível assistir a um filme 3D, que apresenta Cascais e o conceito do site que poderá ser explorado à saída do cubo.

A plataforma Awe&Some Cascais é uma das grandes apostas do Turismo de Cascais para este ano e tem o principal objetivo de facilitar as reservas e atrair eventos de média e grande dimensão, no segmento Meetings Industry. Este novo produto 100% digital apresenta a oferta da região como um todo, dividida por hubs, e permite encontrar e reservar facilmente serviços, espaços & More (experiências).

Em comunicado, o município refere que “através desta nova dinâmica, empresas, associados e público em geral podem aceder ao melhor que Cascais tem para oferecer, desde hotéis, venues, restaurantes, serviços e fantásticas experiências”.

Para inspirar e mostrar o verdadeiro potencial de Cascais, foram criados hubs como Adrenaline&Surprise, Coastline&All In, Education&Growth, Foodie&Luxury e Live&Eat Like a Local, para potenciar a organização de eventos, encontros, conferências ou festas incríveis e criar a sensação de espanto. Existe ainda a possibilidade de criar o próprio hub/evento, através de um pedido dinâmico, selecionando os parceiros pretendidos enquanto visualiza no mapa a distância entre eles.

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IMEX Frankfurt abriu portas esta terça-feira

Com participação de quase quatro mil compradores a IMEX Frankfurt abriu as portas esta terça-feira, dia 14 de maio. Segundo a organização, este número de compradores, expositores e reuniões anteveem crescimento para um mercado que ainda enfrenta alguns desafios pós-pandemia, como é o caso das viagens de negócios e eventos.

Publituris

A IMEX é uma Feira dirigida à indústria global de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), onde são apresentadas novas ideias para a realização de reuniões e eventos. Ao longo de três dias também têm lugar diversas conferências e seminários.

A Europa constitui a maior área da feira deste ano, seguida de perto pelos expositores asiáticos, cuja participação é agora maior do que os níveis pré-pandemia.  A feira também conta com a maior representação de África – isto inclui o Ruanda, que está a celebrar 10 anos desde que o seu escritório de convenções foi lançado e apresentado pela primeira vez à indústria na IMEX Frankfurt 2014. O setor de eventos empresariais do Ruanda alcançou desde então um crescimento notável, gerando mais de 91 milhões de dólares em receitas no ano passado. O número de destinos nos EUA dobrou – mais de 20 em comparação com 10 em 2023 – também com a maior presença desde a pandemia.

Ainda no que respeita a números avançados pela organização, mais de 50 mil reuniões individuais já haviam sido agendadas antes da abertura das portas esta terça-feira. A maioria dos compradores de toda a Europa, América do Norte e Ásia estão a juntar-se à feira, com quase dois terços do setor de agências.

“O impulso empresarial que vimos na feira foi notável e é um reflexo da resiliência da nossa indústria global de eventos. Da África à Ásia, das Américas à Europa, a nossa comunidade continua a prosperar e a crescer. Ao mesmo tempo, devemos estar prontos para desempenhar o nosso papel num mundo que está a mudar rapidamente e garantir que os eventos empresariais permanecem no centro da criação de resultados transformacionais e de impacto positivo. Além das oportunidades de negócios imediatas que estão no centro da IMEX, também estamos fortemente concentrados esta semana na criação de IMPACTO para todos”, explica Carina Bauer, CEO do Grupo IMEX.

O evento deste ano apresenta tendências inovadoras, oferece oportunidades de networking incomparáveis ​​e centra-se na gestão sustentável de eventos, sublinhando o seu tema: “Conectando Mentes, Construindo o Futuro”.

A exposição não serve apenas como um catalisador para a criação de parcerias globais, mas também como uma plataforma para discutir a dinâmica em evolução da indústria de viagens e turismo.

A IMEX Frankfurt 2024 oferece um programa robusto de sessões de formação destinadas a profissionais novos e experientes. Essas sessões cobrem uma variedade de tópicos, desde inovação digital e gestão de crises até diversidade, equidade e inclusão no espaço do evento. Palestrantes de alto nível e líderes do setor estão preparados para fornecer insights sobre os desafios atuais e o futuro do turismo e dos eventos.

A sustentabilidade é um tema central na IMEX Frankfurt este ano, com a introdução do “Pavilhão de Inovações Verdes”. Esta nova área destaca práticas e tecnologias sustentáveis ​​que podem ser integradas em eventos e conferências para minimizar o impacto ambiental. Desde soluções de redução de resíduos até tecnologias de eficiência energética, o pavilhão oferece um vislumbre do futuro dos eventos ecológicos.

Além disso, o setor tecnológico está bem representado, com avanços na realidade virtual e aumentada que oferecem novas formas de envolver o público. O palco “Tech Hub” apresenta demonstrações de ferramentas de rede baseadas em IA, plataformas de eventos virtuais e sistemas avançados de análise de dados que aprimoram a personalização do evento e a experiência dos participantes.

A IMEX Frankfurt é conhecida pelas suas vastas oportunidades de networking. Este ano, os organizadores introduziram os “Círculos de Conexão”, pequenos grupos focados em tópicos que permitem aos participantes compartilhar ideias e promover relacionamentos profissionais. Esses círculos cobrem diversos interesses e questões do setor, proporcionando uma experiência de networking personalizada.

Com os olhos postos no futuro, a IMEX Frankfurt continua a ser um encontro fundamental para a indústria global de MICE, promovendo o crescimento, a inovação e a colaboração. O evento não é apenas uma plataforma para negócios, mas um farol para o cenário em evolução de reuniões e eventos globais, prometendo um futuro mais brilhante e mais conectado.

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Lisboa é a segunda cidade europeia com mais congressos em 2023

De acordo com o ranking ICCA – International Congress and Convention Association, Lisboa foi a segunda cidade europeia com mais congressos, em 2023. Nos países analisados, Portugal surge em 9.º lugar.

Victor Jorge

A cidade de Lisboa surge em segundo lugar no ranking ICCA – International Congress and Convention Association, relativamente às cidades europeias que mais congressos realizaram, em 2023, ficando atrás somente de Paris.

Segundo os números avançados pelo ranking ICCA, Lisboa foi palco de 151 congressos, sendo que a nível europeu, Paris recebeu 156 eventos.

A nível mundial, somente Singapura se intrometeu entre Paris e Lisboa, tendo recebido 152 eventos ao longo do ano 2023.

Quando comparados todos os países do mundo analisados pelo ranking ICCA, Portugal aparece em 9.º lugar, com 303 congressos realizados durante o ano 2023, ficando atrás de EUA (690), Itália (553), Espanha (505), França (472), Alemanha (463), Reino Unido (425), Japão (363) e Países Baixos (304).

Na listagem da ICCA existem, no entanto, mais cidades portuguesas, com o Porto a surgir na 23.ª posição, com 68 eventos; Coimbra, na 143.ª posição, com 16 eventos; Cascais no 161.º lugar, com 14 eventos; Aveiro no 248.º lugar, com 8 eventos; Braga, na 270.ª posição, com 7 eventos; e Faro na 332.ª posição, com 5 eventos.

Para a diretora-executiva do Turismo de Lisboa, Paula Oliveira, “este ranking fornece informações valiosas sobre as tendências emergentes e os destinos mais procurados pelos organizadores de congressos em todo o mundo, pelo que estamos muito otimistas com a procura durante este ano. Lisboa tem uma localização privilegiada, boas acessibilidades e infraestruturas, bem como profissionais de excelente qualidade, pelo que acreditamos que iremos continuar a ser uma referência mundial para a organização de congressos associativos.”

O ranking mundial ICCA 2023 considera os congressos em destinos que demonstram excelência em infraestruturas, serviços de apoio, acessibilidade e capacidade de sediar eventos de escala internacional.

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Victor Jorge

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Nauticampo aumenta em 11% o número de visitantes na edição de 2024

Realizada de 17 a 21 de abril, a 54.ª edição do maior evento dedicado às atividades outdoor juntou cerca de 17.500 visitantes.

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A Nauticampo de 2024, evento realizado de 17 a 21 de abril, registou um aumento de 11% no número de visitantes face a 2023, tendo totalizando cerca de 17.500 visitantes.

O maior evento dedicado às atividades outdoor em Portugal, uma organização da Fundação AIP, que promove a Navegação de Recreio, Desporto Aventura, Caravanismo e Piscinas, contou, nesta edição e segundo informação da organização, com 20% de novos visitantes.

Dos visitantes inquiridos, 94% mostraram-se satisfeitos ou muito satisfeitos, sendo que 86% recomendariam a visita a amigos ou familiares. Entre os visitantes profissionais mais de 50% identificou oportunidades de negócios.

No setor do Campismo e Caravanismo estiveram em destaque as novas tendências como o glamping e o overland. Outras áreas muito valorizadas pelos visitantes foram as casas de madeira e as piscinas económicas e sustentáveis.

O gestor da Nauticampo, Miguel Anjos, destacou de forma bastante positiva a presença da oferta integrada de destinos náuticos, como o Município de Portimão, Albufeira, Faro, as Comunidades Intermunicipais das regiões de Aveiro e do Oeste, assim como a forte presença da Entidade Regional do Turismo do Alentejo (Nautical Alentejo).

Considerando que é um setor com “forte potencial e perspectivas de crescimento no futuro”, a próxima edição já tem data marcada, de 26 a 30 de março de 2025, na FIL, Parque das Nações.

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GR8 events ganha ouro e bronze e é eleita Rising Star Agency nos Global Eventex Awards

Pela primeira vez, uma agência portuguesa é considerada a melhor novidade no mundo dos eventos e do marketing de experiências, entre 1.207 candidaturas.

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A GR8 events foi distinguida nos Global Eventex Awards (GEA) como a Rising Star Agency do ano, o que equivale dizer que foi considerada a melhor novidade no mundo dos eventos e do marketing de experiências pelo júri que há 14 anos distingue as melhores práticas internacionais em dezenas de categorias no âmbito dos eventos e do marketing. Na edição deste ano estiveram a concurso 1.207 candidaturas, provenientes de 62 países e seis continentes.

Depois de, em menos de três anos, ter sido considerada a Melhor Agência de Eventos de Portugal e distinguida com duas presenças consecutivas (agora três) no Ranking da Eventex, a GR8 events vê agora a sua proposta de valor ser reconhecida novamente a nível internacional com um duplo ouro e duplo bronze.

O evento SIBS 40 Years Creating The Future, que já tinha alcançado o feito de ser finalista nos Best Event Awards World (BEA World), em 2023, recebeu agora o ouro na categoria Celebration Event.

Além do prémio máximo, a GR8 events, arrecadou também dois bronzes em categorias relevantes. A criatividade e a execução de excelência valeram a distinção, na categoria Ceremony, à primeira edição do Liga Portugal Awards, um evento realizado a 7 de setembro de 2023, na Alfândega do Porto.

Já a inovação tecnológica foi determinante para que o Calendário de Natal que a equipa da GR8 criou para a NTT Data conquistasse o bronze na categoria de Virtual Gamified Experience.

“Mais do que o reconhecimento da GR8 events, estes prémios são o triunfo merecido dos clientes que confiam em nós e nos dão a oportunidade de dar vida a ideias e de concretizar sonhos, nossos e deles”, reagiu com emoção Francisco Serzedello, CEO da GR8 events.

O duplo ouro e bronze atribuído pela Eventex à GR8 events surge numa altura em que a agência de eventos está em pleno processo de internacionalização e crescimento em mercados estrangeiros. “Estes quatro prémios, e sobretudo o duplo ouro, num evento com a reputação, a exigência e o alcance mundial dos Global Eventex Awards são a confirmação de que a GR8 tem muito valor para acrescentar além-fronteiras, bem como para trazer para Portugal mais eventos e com maior impacto”, concluiu Carina Ferreira, diretora Comercial da GR8 events.

 

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ATM termina com presença de mais de 46 mil profissionais do turismo

A 31.ª edição do Arabian Travel Market (ATM) 2024 terminou com um crescimento de 15% no número de profissionais do setor do turismo, totalizando mais de 46.000. A edição de 2025 tem datas marcadas de 28 de abril a 1 de maio.

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Mais de 46.000 profissionais da indústria do turismo passaram pelo World Trade Center do Dubai, no que foi a maior edição do Arabian Travel Market (ATM), confirmando a organização um crescimento de 15% no número de profissionais face à edição de 2023.

Deste total, informa a organização, 33.500 foram visitantes de mais de 160 países, correspondendo a uma subida de 11% face à edição do ano passado.

Danielle Curtis, diretora da Exposição ME, Arabian Travel Market, afirma estar satisfeita com os resultados e por “profissionais da indústria de todo o mundo se terem juntado a nós no Dubai para explorar a forma como a inovação e o empreendedorismo estão a moldar um setor do turismo mais eficiente, rentável e sustentável para as gerações futuras”.

Sob o lema “Capacitar a Inovação: Transformar as viagens através do Empreendedorismo”, mais de 2.600 expositores marcaram presença na feira deste ano, com a edição de 2025 a ficar marcada para 28 de abril a 1 de maio.

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“O defeito da Europa é ser demasiado conservadora”

Teodora Marinska, Head of Public Affairs, da Europan Travel Commission (ETC), considera que a “Europa tem atuado muito bem na recuperação do setor das viagens e turismo”, mas considera que é “demasiado conservadora”.

Victor Jorge

Na sua intervenção numa das primeiras conferências do Arabian Travel Market (ATM) 2024, a realizar no Dubai até 8 de maio, a responsável pelas Relações Públicas da European Travel Commission (ETC), Teodora Marinska, salientou a importância das viagens intra-regionais na Europa, admitindo que “estas foram a principal razão para o crescimento e recuperação do setor do turismo e das viagens na Europa”.

Contudo, Marinska salientou que a Europa “é demasiado conservadora quando toca à inovação e a apostar em novidades, ao contrário desta região [Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo] que tem inovado enormemente e isso é bem visível”.

Um dos pontos que Marinska destacou como fator diferenciador na Europa é, no entanto, a facilidade com os vistos e os acordos existentes no espaço Schengen que dão um forte apoio à recuperação do turismo.

“Facilitar a entrada nos diversos países é sinónimo de mais viajantes, mais turistas e isso traz, inevitavelmente, benefícios económicos para todos. Mas para que isto aconteça, existem infraestruturas que têm de estar preparadas para não dificultar esta transição fácil e fazer com que os viajantes pensem duas vezes antes de viajar para um destino”.

Assim, para Marinska, o próximo passo, “é digitalizar ao máximo certos e determinados processos que facilitem a entrada e transição entre países e não dificultem tudo”. A responsável pelas Relações Públicas da ETC deu como exemplo a digitalização do controlo fronteiriço que “é urgente colocar em prática”, admitindo que “será um processo feito por máquinas e não humanos, o que equivale dizer que deverá existir menos constrangimentos e, principalmente, filas nos aeroportos, algo sempre desagradável para quem viaja”.

Claro que Marinska destacou a componente da segurança como “fundamental” em todo este processo, “mas temos de nos colocar na pele do viajante”. Por isso, “todos países e estados têm de estar no mesmo patamar para que isto funcione sem constrangimentos”, admitindo que “se um dos stakeholders não acompanhar esta transição, haverá problemas em toda a cadeia.

No final, Marinska destacou os desafios que se colocam ao setor das viagens e turismo no futuro, indicando a “digitalização” e a “transição verde” como dois fatores a ter em conta. “Todos falamos de ‘overtourism’, mas o facto é que nem todos os destinos o sentem. Por isso, não são os destinos que não possuem ‘overtourism’ que têm de atuar. Estes só têm de preservar. Os destinos que têm, de facto, ‘overtourism’ contribuíram, em grande parte para o terem e, agora, têm o desafio de resolver esta questão”.

Marinska conclui que “a sazonalidade é um dos grandes problemas, mas essa poder-se-á resolver com a promoção de soluções e serviços diferentes que beneficiarão os destinos e as gentes que neles habitam”.

*O jornal Publituris está no Arabian Travel Market (ATM) 2024 a convite do Turismo do Dubai – Visit Dubai

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ATM começa com uma promessa na aposta no desenvolvimento da ferrovia na região

Na abertura da 31.ª edição do Arabian Travel Market (ATM) 2024, que se realiza até ao próximo dia 8 de maio, ficou a promessa de alguns dos responsáveis pelo setor do turismo do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo que a ferrovia será uma das próximas apostas.

Victor Jorge

O Golfo Pérsico é uma das regiões do mundo em maior desenvolvimento no que respeito ao turismo. Isso mesmo é possível confirmar na 31.ª edição do Arabian Travel Market (ATM) 2024 onde o turismo é, naturalmente, o ator principal. Numa das primeiras conferências que abriu este certame que se realiza no Dubai, o ministro do Turismo da Arábia Saudita, Fahd Hamidaddin, deixou a certeza de que assim permanecerá.

“Os países que compõem esta região (Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo – Omã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrain e Kuwait) aproveitaram a pandemia para investir fortemente no desenvolvimento do turismo e isso reflete-se nos dias de hoje, em que temos uma economia forte e que assenta no desenvolvimento da atividade económica. Não tivemos à espera que a pandemia passa-se para investir. Fizemo-lo durante estes tempos desafiantes e o futuro do turismo só beneficiará da aposta que fizemos ao longo deste anos”.

A partilhar o palco com o chairman da Autoridade de Comércio e Desenvolvimento do Turismo de Sharjah, Khalid Jasim Al Midfa; e a CEO da Autoridade para o Turismo e Eventos do Bahrain, Sarah Buhijji; o responsável pela pasta do turismo da Arábia Saudita deixou a certeza de que a próxima aposta passa pela ferrovia.

“A ferrovia será o próximo desafio e aposta”, avançou Fahd Hamidaddin, salientando que “temos de nos reinventar e reimaginar um setor do turismo e das viagens diferente do que temos tido até agora”.

“Cada vez mais falamos de sermos sustentáveis, de preservarmos o nosso meio ambiente, de criar novas experiências”, admitiu Fahd Hamidaddin. “Por isso, a ferrovia poderá ser uma dessas novas experiências que poderemos e devemos criar na região”.

Para o ministro do Turismo da Arábia Saudita, a ferrovia não deverá ser, contudo, somente um meio de transporte de ponto A para ponto B. “Não, a própria viagem de comboio terá de ser uma experiência, com carruagens distintas, únicas, a oferecer diversas experiências e que os turistas e visitantes poderão ter como um destino dentro do destino”.

Para tal, Fahd Hamidaddin destacou a colaboração que terá de existir entre todos os estados que compõem esta região, de forma a “oferecer um serviço, uma experiência diferenciadora e capaz de atrair mais turistas para a nossa região”.

*O jornal Publituris está no Arabian Travel Market (ATM) 2024 a convite do Turismo do Dubai – Visit Dubai

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Alojamento Local em Portugal vai ter o seu 1º congresso em outubro no Porto

O Alojamento Local em Portugal vai ter o seu primeiro congresso na cidade do Porto – Alfandega do Porto, nos dias 1 e 2 de outubro, promovido pela ALEP, revelou ao Publituris o presidente da associação, Eduardo Miranda, que diz ainda que é um “save date”, uma vez que os preparativos só agora começaram.

A Associação do Alojamento Local de Portugal (ALEP) vai organizar na Alfandega do Porto, nos dias 1 a 2 de outubro, o primeiro grande congresso do setor do alojamento local.

Segundo revelou ao Publituris o presidente da ALEP, Eduardo Miranda, o evento contará com a presença de oradores nacionais e internacionais numa parceria com a Vacation Rental World Summit um dos maiores eventos internacionais que decorre no mesmo local nos dias 3 e 4 de outubro.

A ALEP disse ao Publituris que será a semana do Alojamento Local , que promete trazer para Portugal alguns dos maiores especialistas do setor a nível mundial para discutir as tendências do Turismo e apresentar as inovações tecnológicas que vão marcar o futuro desta atividade.

A associação indica ainda que pagina do evento será lançada em breve e estará disponível em www.alep.pt

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