Edição digital
Assine já
PUB
Transportes

Reino Unido pode limitar restrições de líquidos em aeroportos

Um novo sistema de controlo de segurança está a ser testado nos aeroportos britânicos para eliminar as restrições dos 100 mililitros nos líquidos nas bagagens de mão.

Publituris
Transportes

Reino Unido pode limitar restrições de líquidos em aeroportos

Um novo sistema de controlo de segurança está a ser testado nos aeroportos britânicos para eliminar as restrições dos 100 mililitros nos líquidos nas bagagens de mão.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
As reações: CTP congratula-se com decisão. ANA reitera compromisso. Centro quer mais e melhores acessibilidades
Aviação
NAL: Será Alcochete. Obras na Portela são para avançar, já
Aviação
Sesimbra Oceanfront Hotel espera que mercado nacional suporte 50% da ocupação
Hotelaria
Portugal regista 13,5 milhões de dormidas e 5,6 milhões de hóspedes no 1.º trimestre
Destinos
Responsáveis do Magellan 500 lembram que o projeto de Santarém “é o único que evita vultosos investimentos”
Aviação
Pinto Lopes Viagens divulga novas “Viagens com Autores”
Distribuição
Porto e Norte dá cartas no turismo de negócios e eventos
Destinos
Início dos preparativos para o Congresso Nacional da APAVT 2025 agendado para final do próximo ano para explorar mercado de visitantes da Europa
Macau designada “Destino Preferido 2025” e cidade que acolherá “Cimeira” no próximo ano da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos para ajudar a expandir mercados de visitantes da Europa
Turismo de Cascais apresenta plataforma “Awe&Some” na IMEX
Meeting Industry

Segundo informações avançadas pelo jornal The Times, as restrições de segurança relativamente aos líquidos poderão vir a ser eliminadas nos aeroportos britânicos num prazo de dois anos.

Esta medida vem na sequência da instalação de novos scanners 3D que possibilitam ao pessoal de segurança dos aeroportos verem detalhadamente o conteúdo do interior das malas e bolsas, encontrando-se a tecnologia em fase de teste nos aeroportos de Heathrow e Gatwick.

Recorde-se que, desde 2006, a quantidade de líquidos a serem transportados na bagagem de mão está limitada a 100 mililitros e deve ser transportada em bolsas transparentes individuais.

De acordo com os especialistas, esta medida, sob a qual ainda pende uma aprovação e decisão final, ajudaria a reduzir as filas nos controlos de segurança nos aeroportos, além de reduzir, consideravelmente, o uso de plástico.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
As reações: CTP congratula-se com decisão. ANA reitera compromisso. Centro quer mais e melhores acessibilidades
Aviação
NAL: Será Alcochete. Obras na Portela são para avançar, já
Aviação
Sesimbra Oceanfront Hotel espera que mercado nacional suporte 50% da ocupação
Hotelaria
Portugal regista 13,5 milhões de dormidas e 5,6 milhões de hóspedes no 1.º trimestre
Destinos
Responsáveis do Magellan 500 lembram que o projeto de Santarém “é o único que evita vultosos investimentos”
Aviação
Pinto Lopes Viagens divulga novas “Viagens com Autores”
Distribuição
Porto e Norte dá cartas no turismo de negócios e eventos
Destinos
Início dos preparativos para o Congresso Nacional da APAVT 2025 agendado para final do próximo ano para explorar mercado de visitantes da Europa
Macau designada “Destino Preferido 2025” e cidade que acolherá “Cimeira” no próximo ano da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos para ajudar a expandir mercados de visitantes da Europa
Turismo de Cascais apresenta plataforma “Awe&Some” na IMEX
Meeting Industry
PUB
Aviação

As reações: CTP congratula-se com decisão. ANA reitera compromisso. Centro quer mais e melhores acessibilidades

As reações ao anúncio do primeiro-ministro, Luís Montenegro, relativamente à localização do Novo Aeroporto de Lisboa não se fizeram esperar. Aqui ficam as da CTP, ANA e Turismo do Centro.

Victor Jorge

Depois de os vários partidos políticos tomarem, desde logo, posição relativamente ao que foi anunciado por Luís Montenegro, também a VINCI, através da ANA – Aeroportos de Portugal, veio afirmar, em comunicado, “reitera o seu compromisso com o desenvolvimento do setor aeroportuário nacional em benefício do turismo e da economia e está inteiramente disponível para trabalhar, no imediato, nas soluções apresentadas pelo Governo”.

Desta forma, a ANA – Aeroportos de Portugal “vai dar seguimento ao processo de desenvolvimento desta decisão, nos termos do Contrato de Concessão”, que inclui “o aumento da capacidade do atual Aeroporto Humberto Delgado (AHD), até à entrada em funcionamento da nova infraestrutura, que visa continuar a desenvolver a conetividade aérea de Lisboa”, pode ler-se na nota.

Do lado da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), esta “saúda a decisão anunciada pelo Governo”, lembrando que a construção de um novo aeroporto na região de Lisboa tem sido “uma exigência da CTP nos últimos anos”.

Francisco Calheiros, presidente da CTP, contudo, adianta: “só espero que esta seja uma decisão definitiva e que não venha a ser colocada em causa por outros Governos, algo a que infelizmente já assistimos nos últimos anos”.

Embora admita que o anúncio sobre a decisão da localização do novo aeroporto seja “uma boa notícia”, a CTP não deixa de referir que a solução escolhida assenta numa infraestrutura “inexistente”, pelo que tudo aponta que Portugal “ainda tenha de esperar mais do que uma década para ter um novo aeroporto a funcionar em pleno”.

Quanto às obras no Aeroporto Humberto Delgado para aumento da capacidade de resposta, Francisco Calheiros salienta que a CTP necessita de ter “mais detalhes sobre esta decisão”.

O presidente da CTP questiona, no entanto, as obras agora anunciadas para o AHD: “sempre se afirmou que não era possível aumentar a capacidade do atual aeroporto de Lisboa. Se afinal tal é possível, porque não se fez antes? Nesta altura já poderíamos ter aumentado os slots disponíveis e o movimento de passageiros, bem assim como receita entretanto perdida”, conclui.

Na região Centro, que viu o Aeroporto de Santarém cair por terra, a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal considera que” o Centro de Portugal e todos os que vivem nesta região – a maior do país – têm razões legítimas para se sentirem apreensivos”.

Assim, admitindo que “tem múltiplas razões de queixa a nível das acessibilidades”, os responsáveis da região consideram ser “fundamental que se encare com seriedade esta questão para o desenvolvimento do Centro de Portugal, em todas as áreas de atividade – no turismo, de forma evidente, mas também na indústria, na agricultura e em tantas outras”.

“Um aeroporto que, além de Lisboa, servisse os interesses do resto do país, como era a opção Santarém, teria sido mais adequado para a coesão territorial”, referem os responsáveis da Turismo do Centro de Portugal, lembrando que “vão continuar a ser a única região do país que não é servida por um aeroporto”.

Com 100 municípios, com grande parte deles no interior, a Turismo do Centro considera que a região é “mal servida por ferrovia”, apontando as obras da Linha da Beira Alta que se “eternizaram”.

Na rede viária, é assinalada a “prioridade” para se avançar com a transformação do IP3 em autoestrada, assim como executar o prometido IC31, entre a A23 e Espanha, via Monfortinho, entre outras obras, além de uma não-menos expansão das infraestruturas de carregamento para veículos elétricos e aumento da oferta de transporte público na região.

“São investimentos prioritários e que o país precisa de realizar, sob pena de as assimetrias regionais se agravarem”, concluindo os responsáveis da Turismo do Centro que “quem aqui vive, trabalha ou visita, não merece menos do que isto”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Aviação

NAL: Será Alcochete. Obras na Portela são para avançar, já

Depois de um histórico “jamais” à Margem Sul, depois de ter sido anunciado pelo ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, depois de várias opiniões, avanços e recuso, depois de uma CTI, eis que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anuncia Alcochete como localização para o Novo Aeroporto de Lisboa. Entretanto, avançam obras na Portela. Mas há pormenores que ficam ainda por explicar, principalmente, relativamente ao preço e ao pagador.

Victor Jorge

O Conselho de Ministros decidiu e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou: a localização para o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) é no Campo de Tiro de Alcochete, mantendo-se, temporariamente, o Aeroporto Humberto Delgado. Isto com capacidade aumentada até que o “Aeroporto Luís de Camões”, nome avançado pelo próprio Luís Montenegro, esteja operacional.

Depois de mais de 50 anos de espera, a opção do Governo passa por um aeroporto único, quando estiver completamente construído e operacional, devendo, segundo a comunicação do Governo, “ser concebido para poder expandir-se (acomodando a procura a longo-prazo), estimulando economias de aglomeração e integrado com outros projetos de acessibilidade”.

A opção por um único aeroporto, avançada, de resto, pela Comissão Técnica Independente (CTI), permite “mitigar o impacto ambiental e social na região de Lisboa”, uma vez que a solução de dois aeroportos, afirma o Governo, “duplica os efeitos ambientais negativos e a solução única se localiza em zonas com baixa densidade populacional”. De resto, segundo as contas feitas e apresentadas pelo Governo, “Lisboa é a 2ª capital europeia com mais habitantes expostos a ruído aeronáutico”.

Esta escolha permite ainda acomodar os planos de expansão da TAP, cujas projeções preliminares são de “190-250 aeronaves em 2050”, prevendo-se que o NAL atue, no futuro, como “catalisador da atividade económica da zona do Arco Ribeirinho Sul, devido à intermodalidade entre aeroporto, ferrovia e rodovia com acesso a Sines (desenvolvendo o hub logístico nacional)”.

2 pistas = 6,1 milhões de euros
A nível de dimensão da nova infraestrutura aeroportuária, as recomendações, alinhadas com Contrato de Concessão do Aeroporto Humberto Delgado (AHD), apontam para um modelo de base assente em “duas pistas (com capacidade para 90 a 95 movimentos por hora) e possibilidade de expansão até quatro pistas, para uma estimativa de tráfego de passageiros que possa ultrapassar os 100 milhões em 2050”.

Outra das questões levantadas de imediato, até mesmo antes do anúncio de Luís Montenegro, prende-se com os custos desta obra. Segundo contas realizadas pelo Governo, “o custo total para duas pistas é de 3.231 milhões de euros”, para a primeira pista, e mais “2.874 milhões de euros, para a segunda pista”, o que totaliza a obra, para duas pistas, em 6.105 milhões de euros.

Além dos custos da obra que esperava decisão há mais de 50 anos, o fator tempo também foi alvo de análise de horas de emissão nos vários canais de televisão, imprensa e sites noticiosos, avançando o Governo com o ano de 2030 para que a primeira pista esteja terminada, sendo que a segunda entraria em funcionamento um ano depois, o que faz com que, num prazo de sete anos, o NAL teria as duas pistas construídas.

E se o fator preço e tempo estiveram em destaque, também a relação com a concessionária – VINCI – é preciso ter em conta, com o Governo a revelar que “está a negociar com concessionária para abreviar os prazos para a ANA concorrer ao novo aeroporto, como está previsto no contrato de concessão”.

Entretanto e não menos importante, enquanto o NAL estiver em construção, há um aeroporto (deficitário) em operação e a necessitar de obras urgentes. Assim, o Governo promete “promover o aumento da capacidade no Aeroporto Humberto Delgado (AHD) para atingir 45 movimentos por hora (atualmente não vai além dos 38) e investimentos nos terminais e acessibilidades, de acordo com o contrato de concessão da ANA”.

Reconhecendo que o AHD está em situação de “congestionamento operacional”, encontrando-se desde 2018 acima dos limites definidos pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, na sigla inglesa), os dados indicam que a complexidade das operações resulta em “atrasos e baixas classificações em avaliações de serviço ao passageiro”, indicando os questionários de qualidade de serviço de 2023 uma pontuação de 3,5 em 5, com a taxa de pontualidade à partida a ser de apenas 52,2% em 2022, e o AHD a ocupar a 19.ª posição no ranking de conectividade direta em 20 aeroportos, segundo dados da ACI de 2023. .

Por isso, justifica o Governo, “é imperativo dar resposta à crescente procura a curto prazo, cujas projeções apontam para o máximo de 39 milhões de passageiros em 2030” e de “49 milhões para 2040”.

Assim, o Plano de Investimentos faseado, segundo o previsto na RCM n.º 201/2023, de 28 de dezembro, indicam “investimentos necessários nas pistas, taxiways, placa de estacionamento, etc., investimentos nos terminais existentes e novos terminais, acessibilidades, e outros que melhorem a qualidade do serviço no AHD”.

Também está previsto “desenvolvimento, pela NAV de um plano de expansão do espaço aéreo de Lisboa, que considere a implementação do sistema ‘Point Merge’ e ‘TOPSKY’; um estudo de alternativas para maximizar a utilização do espaço do Aeródromo de Trânsito nº 1 (Figo Maduro), através da ANAC, em colaboração com o Ministério da Defesa Nacional”.

Para “controlar” tudo isto será constituído um Grupo de Acompanhamento para o processo de expansão de capacidade do AHD que será liderado por um membro do Governo da área governativa das Infraestruturas, além de ser composto por representantes das várias entidades envolvidas no processo, nomeadamente ANA, NAV e ANAC.

É com base nesta “elevada variabilidade nas projeções de tráfego para cenário base apresentadas por várias entidades – cenários otimistas e conservadores adicionam incerteza na evolução da procura” que o Governo adverte para o facto de ser “essencial criar uma estratégia que permita acomodar a evolução da procura de forma a acomodar os vários cenários”, sendo que, em todo caso, é considerado que “a operação do AHD está muito acima do nível indicado para aeroporto ‘single runway’”.

Outro dos fatores que pesaram nesta decisão prenderam-se com o facto de o novo aeroporto localizar-se “inteiramente em terrenos públicos”, dispor de Declaração de Impacte Ambiental (embora atualmente caducada), apresentar maior proximidade ao centro de Lisboa e ter maior proximidade às principais vias rodoviárias e ferroviárias.

Além de um novo aeroporto, Alta Velocidade e nova travessia
Finalmente, o projeto está integrado com as Linhas de Alta Velocidade ferroviária (LAV), permitindo ao AHD capturar passageiros das rotas aéreas subjacentes e melhorar o acesso ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro como aeroporto preferencial para passageiros na região Centro.

Possuindo como fundamentos a “descarbonização dos transportes, transferência modal para modos de transporte energeticamente eficientes, desenvolvimento económico, a coesão territorial e social, impulsionar de forma decisiva o setor ferroviário, cumprir o PNI 2030, bem como do Plano de Trabalho do Corredor Atlântico”.

O objetivo passará por oferecer uma alternativa de transporte ferroviária competitiva, estabelecendo como objetivo tempos de percurso de 1h15 para Porto-Lisboa; 50 minutos para Porto-Vigo, e três horas para o trajeto Lisboa-Madrid.

Além da promessa de uma nova infraestrutura aeroportuária, o desenvolvimento da Linha de Alta Velocidade Ferroviária, também uma nova travessia sobre o rio Tejo foi anunciada, permitindo “libertar os constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul; aumentar a competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul, Alentejo e Algarve, com redução de cerca de 30 minutos face aos percursos atuais, bem como aumento da frequência dos serviços”, além de ser considerada “essencial no âmbito das acessibilidades ao Novo Aeroporto de Lisboa”.

Assim, além da Ponte 25 de Abril, da Ponte Vasco da Gama, a solução rodoferroviária do Eixo Chelas-Barreiro ainda está sob avaliação.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

Portugal regista 13,5 milhões de dormidas e 5,6 milhões de hóspedes no 1.º trimestre

Os números da atividade turística, em Portugal, continuam a subir. Prova disso são os números de março e dos primeiros três meses de 2024.

Publituris

No terceiro mês de 2024, Portugal registou 2,3 milhões de hóspedes e 5,7 milhões de dormidas, gerando 405,8 milhões de euros de proveitos totais e 303,3 milhões de euros de proveitos de aposento. Isto equivale dizer que nos hóspedes a evolução, face a igual período de 2023, foi de 12,2%, enquanto nas dormidas foi de +12,8%. Já nos proveitos totais e nos aposentos, as subidas foram de 20,1% e 21,1%, respetivamente.

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para 2,4 milhões de hóspedes e 6,1 milhões de dormidas, em março, correspondendo a crescimentos de 12,2% e 12,9%, respetivamente. As dormidas de residentes aumentaram 10,9% e as de não residentes cresceram 13,8%.

De acordo com os dados do INE, “estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março e abril, enquanto no ano anterior se concentrou apenas em abril”.

No 1º trimestre de 2024, as dormidas atingiram 13,5 milhões e registaram um crescimento de 7,1% (+3,9% nos residentes e +8,7% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 15% nos proveitos totais e de 15,2% nos de aposento.

Nestes primeiros três meses, os proveitos totais atingiram 912,7 milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 670,5 milhões de euros.

Lisboa lidera e Lagoa destaca-se
Do total de 5,7 milhões de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, 61,7% concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em março.

O município de Lisboa concentrou 23,2% do total de dormidas, atingindo 1,3 milhões (+8,8%, após +8,2% em fevereiro), com o contributo das dormidas de não residentes (+11,1%), dado que as dormidas de residentes decresceram 3,4%. Este município concentrou 27,9% do total de dormidas de não residentes em março.

O Funchal foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (515,3 mil dormidas, peso de 9%), tendo sido, entre os principais, o que registou um crescimento mais modesto (+2,8%, após +4,4% em fevereiro). Para este crescimento, contribuíram as dormidas de não residentes (+6,2%), dado que as dormidas de residentes diminuíram 14,7%.

No Porto, as dormidas totalizaram 486 mil (8,5% do total), acelerando para um crescimento de 14,6% (+1,2% nos residentes e +17,5% nos não residentes).

Considerando os 10 municípios com maior número de dormidas em março, em todos eles as dormidas de não residentes superaram as dos residentes.

Lagoa destacou-se entre os 10 principais municípios, apresentando um crescimento de 45,6%, com contributos expressivos das dormidas de residentes (+35,8%) e de não residentes (+47,5%). O município de Portimão registou um crescimento de 19,8%, apresentando evoluções das dormidas de residentes e de não residentes superiores à média nacional (+14,1% e +21,3%, respetivamente).

Neste grupo, há ainda a registar decréscimos nas dormidas de residentes em Ponta Delgada (-5,8%) e Cascais (-3,2%). Em sentido contrário, Albufeira destacou-se pelo crescimento expressivo das dormidas de residentes (+37,4%).

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36% dos proveitos totais e 38,2% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (18,4% e 17,1%, respetivamente) e do Norte (15,8% e 16,2%, pela mesma ordem).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Centro (+37,4% nos proveitos totais e +34,8% nos de aposento), no Alentejo (+33% e +32,2%, respetivamente) e no Oeste e Vale do Tejo (+28,9% e +30,4%, pela mesma ordem).

Em março, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,3% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 19,3% e 20,5%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 21,1% nos proveitos totais e 19,2% nos proveitos de aposento (quotas de 9,3% e 11,1%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,4% nos proveitos totais e de 3,5% nos de aposento), os aumentos foram mais expressivos, atingindo 39,0% e 45,7%, respetivamente.

RevPAR em alta
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 50,1 euros em março, registando um aumento de 15,2% face ao mesmo mês de 2023 (+4,7% em fevereiro).

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (90,6 euros) e na RA Madeira (71,9 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Centro (+28,3%), no Alentejo (+26,4%) e no Oeste e Vale do Tejo (+23,1%).

Em março, este indicador cresceu 16,9% na hotelaria (+5,7% em fevereiro) e 32,2% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em fevereiro). No alojamento local, registou-se um crescimento mais modesto, de 5,1% (-1,0% em fevereiro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 96,9 euros (+11,7%, acelerando 5,6 pontos percentuais (p.p.) face a fevereiro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (129,5 euros), seguida pela RA Madeira (97,1 euros). Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem na Península de Setúbal (+16,6 %), no Centro (+15,6%) e no Algarve (+15,4%).

Em março, o ADR cresceu 12,6% na hotelaria (+6,6% em fevereiro), 5,3% no alojamento local (+2,0% em fevereiro) e 14,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+9,2% em fevereiro).

No 1º trimestre de 2024, o RevPAR atingiu 39,8 euros (+9,0%) e o ADR 89,1 euros (+8,9%). Os valores de ADR mais elevados no 1º trimestre verificaram-se na AM Lisboa (116,1 euros) e na RA Madeira (89,8 euros). Os maiores aumentos registaram-se no Algarve (+13,6%), na Península de Setúbal (+11,2%) e no Centro (+10,1%).

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Aviação

Responsáveis do Magellan 500 lembram que o projeto de Santarém “é o único que evita vultosos investimentos”

Mesmo antes do primeiro-ministro, Luís Montenegro anunciar ao país a decisão relativamente à localização do novo aeroporto que servirá a Área Metropolitana de Lisboa, os responsáveis do Magellan 500 lembraram que o projeto “foi concebido sem fundos públicos”.

Victor Jorge

Conhecida que foi a localização para a nova infraestrutura aeroportuária para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), mesmo antes do anúncio do primeiro-ministro, Luís Montenegro, os responsáveis pelo projeto de Santarém reafirmaram-se “disponíveis e a trabalhar no sentido de proporcionar ao país uma solução para a expansão da capacidade aeroportuária, servindo a Grande Lisboa e o Centro de Portugal”.

Em nota de imprensa, os responsáveis do Magellan 500 lembraram, igualmente, que o projeto foi “concebido sem fundos públicos, quer na sua conceção quer no seu futuro desenvolvimento”, além de ser “o único que aproveita as infraestruturas de acesso ferroviárias e rodoviárias existentes e que foram construídas com muito esforço, ao longo das últimas décadas”.

Além disso, pode ainda ler-se que o Magellan 500 é “o único projeto que evita vultosos investimentos de muitos milhares de milhões de euros do Estado/contribuintes em novas infraestruturas”, tratando-se, na opinião dos seus promotores, “o único projeto que permite também ganhar tempo, tendo em conta a premência aeroportuária: evita o tempo e o esforço da construção de novas infraestruturas de acesso ferroviárias e rodoviárias”.

Recordando, também, tratar-se de um investimento “totalmente privado” que “não dependente de grandes obras públicas e que pode estar operacional em cinco anos”, os promotores do projeto de Santarém asseguram, também, que este “assegura uma efetiva escalabilidade que responde a todos os desafios futuros que possam vir a ser necessários”.

Por isso, e salientando que “o setor aeroportuário está liberalizado na União Europeia”, destacam o facto de o projeto Magellan 500 ser “o único localizado fora da atual concessão, proporcionando cenários alternativos únicos para o setor aeroportuário nacional”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Distribuição

Pinto Lopes Viagens divulga novas “Viagens com Autores”

A Pinto Lopes Viagens lança cinco novas “Viagens com Autores” lideradas pela curadora e investigadora em práticas artísticas e culturais contemporâneas Helena Mendes Pereira, o crítico gastronómico Fortunato da Câmara e o artista plástico e historiador de arte Vasco Medeiros.

Publituris

Joaquim Magalhães de Castro vai liderar o circuito “Expedição aos Himalaias – Na senda dos Jesuítas Portugueses – Capítulo I”, uma viagem inédita lançada aquando dos 400 anos da Descoberta do Tibete pelo padre António de Andrade, um feito português pouco conhecido do público em geral e que será explorado neste novo circuito que decorre de 15 de setembro a 3 de outubro de 2024.

Esta expedição tem como objetivo recriar alguns dos trajetos efetuados pelos jesuítas portugueses do início do século XVII, pioneiros europeus nos Himalaias, desfrutando simultaneamente de algumas das mais belas e extraordinárias paisagens do planeta. Neste caso, a sugestão passa por seguir alguns dos passos dados pelo Padre António de Andrade, natural de Oleiros (Castelo Branco), e pelo Irmão Manuel Marques, natural de Mação (Santarém). Em 1624, eles foram os primeiros europeus a chegar ao Tibete, tendo Andrade dado notícia dessa nova realidade geográfica-cultural a todo o mundo ocidental. Nesta viagem acompanhada por Joaquim Magalhães de Castro serão recriadas algumas das etapas concretizadas por esses intrépidos mundos, a melhor forma de assinalar os 400 anos desse feito único no historial das grandes viagens da Humanidade.

A par desta novidade, a Pinto Lopes Viagens lança cinco novas “Viagens com Autores” lideradas pela curadora e investigadora em práticas artísticas e culturais contemporâneas Helena Mendes Pereira, o crítico gastronómico Fortunato da Câmara e o artista plástico e historiador de arte Vasco Medeiros, proporcionando aos viajantes diferentes experiências e formas de conhecer ou reconhecer diferentes destinos.

“Inhotim: o maior museu ao ar livre do mundo”, será o tema da viagem liderada por Helena Mendes Pereira, que decorre de 9 a 17 de novembro deste ano. O Instituto Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o maior museu a céu aberto do mundo. Um museu de arte contemporânea e Jardim Botânico com uma localização privilegiada – entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, e as paisagens exuberantes ao longo dos 140 hectares, proporcionando aos visitantes uma experiência única ao misturar arte e natureza. Aproximadamente, 700 obras de mais de 60 artistas, de quase 40 países, são exibidas ao ar livre e em galerias no meio de um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies raras, provenientes de todos os continentes.

Por sua vez, a “curso de História de Arte cap. iv – a escola de Nova Iorque”, com Vasco Medeiros terá lugar de 21 a 17 de outubro. Nova Iorque e os seus museus concedem o dom do olhar absoluto sobre mais de dez séculos de história ininterrupta da arte e o vislumbre de alguns dos mais icónicos símbolos da pintura e da arquitetura do século XX.

Entre Lyon, a capital gastronómica da França, e Dijon e Beaune, cidades que pulsam no coração da Borgonha, vamos encontrar uma região onde o saber viver à francesa se traduz em grandes produtos regionais como o queijo Comté ou a Mostarda de Dijon, pratos locais que conquistaram o país e vinhos de prestígio mundial. A cozinha do chefe Paul Bocuse, figura emblemática da gastronomia francesa, surge nesta viagem ao seguirmos alguns locais e fornecedores que fizeram parte da sua rica e intensa história de vida. Vai ser possível descobrir quem foram as “Mães de Lyon” que conquistaram o Guia Michelin, e o berço da grande cozinha francesa do séc. XX que influenciou gerações de chefes. Em Dijon há uma ‘cidade’ completa dedicada à gastronomia à espera de ser explorada. Uma livraria recheada de grandes livros temáticos, aprender receitas numa das escolas francesas mais reconhecidas, e conhecer os sabores de uma região que ama a boa mesa. Lyon, Beaune e Dijon são destinos gastronómicos e de produtos certificados que marcam a história da França. A viagem, encabeçada por Fortunado da Câmara realiza-se de 24 a 27 de junho, que vai acompanhar também o circuito “Málaga e o Riofrío” entre 8 e 11 de outubro.

A Costa do Sol faz brilhar alguns dos melhores produtos da Andaluzia, a partir de Málaga. Uma viagem onde os sabores do mar tomam conta das mesas locais. Andaluzia é mar, sol e sofisticação, e entre Málaga e Granada, surgiu em Riofrío o primeiro caviar sustentável e ecológico do mundo, que será dado a conhecer e degustar em vários estilos.

O crítico gastronómico fará ainda a viagem “Milão, Alba e Turim”, de 20 a 23 de novembro. A Lombardia e região do Piemonte sempre foram motivo de influência mágica na gastronomia italiana. O prestígio dos melhores queijos, vinhos e frutos secos, ou a sedução cremosa de risotos, a leve doçura de um panetone bem levedado, e o cobiçado mistério da trufa branca de Alba, são memórias difíceis de apagar. No horizonte deste circuito, os arrozais de Vercelli junto ao rio Pó vão cruzar-se com os bosques de Alba e as vinhas de Barolo, enquanto à mesa estarão os melhores sabores do Piemonte em modo Slow Food.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Primeira reunião de trabalho para o Congresso Nacional da APAVT

Início dos preparativos para o Congresso Nacional da APAVT 2025 agendado para final do próximo ano para explorar mercado de visitantes da Europa

O Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) de 2025 será realizado em Macau, no início de Dezembro do próximo ano.

Brand SHARE

A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) e a APAVT realizaram em Macau a primeira reunião de trabalho para o Congresso Nacional da APAVT 2025, para discutir detalhes sobre os preparativos e realizar visitas de inspecção ao recinto do evento, que contribuirá para elevar a reputação de Macau como destino para a realização de convenções internacionais e ajudar a expandir as fontes de visitantes internacionais.

Reunião de trabalho e visitas de inspecção para assegurar sucesso do congresso nacional

O Congresso Nacional da APAVT realiza-se em Macau de 2 a 4 de Dezembro de 2025. Uma delegação da APAVT, composta por seis elementos, esteve em Macau para participar na 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, tendo sido realizada nesta altura, no dia 28 de Abril, a primeira reunião de trabalho entre a DST e a APAVT para a organização do congresso. A directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, entre outros, estiveram presentes na reunião, durante a qual as duas partes discutiram sobre a agenda do congresso do próximo ano, o planeamento da estratégia de promoção e outros pormenores do evento. Em seguida, o pessoal da DST e representantes da APAVT reuniram-se com representantes duma empresa de turismo e lazer integrada envolvida, e deslocaram-se ao local para visitar as instalações de acolhimento de reuniões, a fim de assegurar o sucesso do congresso anual.

Cooperação com APAVT na expansão do mercado europeu

Por outro lado, durante a estadia em Macau, os representantes da APAVT participaram na cerimónia de abertura da 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, a par com a cerimónia de anúncio da “Cimeira da ECTAA 2025 (European Travel Agents’ and Tour Operators’ Associations)” e “Macau: Destino Preferido da ECTAA 2025”. No âmbito do certame, participaram também numa bolsa de contactos para operadores turísticos, visitas de familiarização a Macau e Hengqin, bem como no “Encontro da Indústria de Campismo e de Actividades ao Ar Livre de Macau–Hengqin”, que teve lugar em Hengqin, para apoiar os eventos e actividades da indústria turística, para conhecer melhor as vantagens turísticas de Macau e Hengqin.

No ano passado, a DST relançou o trabalho promocional presencial em Portugal. Este ano continuou a participar em importantes feiras de turismo regionais e internacionais, incluindo a Bolsa de Turismo de Lisboa e ainda a feira de turismo espanhola FITUR com actividades de promoção de Macau realizadas em parceria com a APAVT. Tirando partido da designação de “Macau – Destino Preferido Internacional da APAVT 2024” anunciada anteriormente, a DST tem aproveitado a oportunidade para promover, em conjunto com a APAVT, o encanto turístico de Macau, bem como para preparar terreno para a realização do congresso da APAVT em Macau no próximo ano.

Fundada em 1950, a APAVT é a mais representativa associação do turismo português, tendo desempenhado ao longo dos anos um papel fundamental na dinamização das relações turísticas com Macau. O Congresso Nacional da APAVT, que se realizou em Macau em 1982, 1990, 1996, 2008 e 2017, reúne anualmente cerca de 700 operadores turísticos para explorar oportunidades de negócio.

Congresso da APAVT e Cimeira da ECTAA em Macau no próximo ano

O acolhimento da “Cimeira da ECTAA 2025 Macau” e do “Congresso Nacional da APAVT 2025 em Macau” constituirão dois momentos altos para a cidade continuar a expandir o mercado europeu, como parte dos esforços para expandir os mercados de visitantes internacionais, dinamizar o turismo e a economia, para um desenvolvimento diversificado.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais artigos

Convidados de honra presidem à cerimónia de anúncio da “Cimeira da ECTAA 2025 em Macau” e “Macau: Destino Prefefrido da ECTAA 2025”

Macau designada “Destino Preferido 2025” e cidade que acolherá “Cimeira” no próximo ano da Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos para ajudar a expandir mercados de visitantes da Europa

A Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos (European Travel Agents’ and Tour Operators’ Associations – ECTAA) vai realizar em Macau a “Cimeira da ECTAA 2025” e designou “Macau: Destino Preferido 2025”, foi hoje (dia 26) anunciado.

Brand SHARE

A cimeira das associações membros da ECTAA de 30 países europeus no próximo ano trará uma oportunidade única para divulgar as ofertas de “turismo +” de Macau às agências de viagens e operadores turísticos de topo da Europa, ajudando a expandir as fontes de visitantes internacionais da cidade.

O anúncio decorreu numa cerimónia durante a 12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, presidida pela directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, a vice presidente da ECTAA, Heli Mäki-Fränti, e vários responsáveis de associações de Macau da área do turismo.

Oportunidade única para promover Macau na Europa

Como parte da parceria da DST com a APAVT para aumentar o número de visitantes de Portugal, Espanha e Europa depois da pandemia, foi forjada uma colaboração com a ECTAA, da qual a APAVT é membro, para a cidade acolher a “Cimeira da ECTAA 2025 em Macau” e a designação de “Macau: Destino Preferido da ECTAA 2025”.

Directora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes

Num discurso na ocasião, a directora da DST, Maria Helena Senna Fernandes, realçou que estas iniciativas trazem “uma oportunidade única para continuar a elevar o perfil do destino e dinamizar os fluxos turísticos da Europa,” ao ajudarem “a mostrar o novo dinamismo do desenvolvimento de Macau como um centro mundial de turismo e lazer aos membros da ECTAA de cerca de 30 países europeus”.

Presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, indicou que esta “é a maior oportunidade, nos últimos anos, para juntar um importante mercado emissor –Europa – com o destino turístico de Macau, numa lógica que se estende, naturalmente, a toda a China”, adicionando que a “APAVT tem vindo, humilde e discretamente, a trabalhar para alcançar este resultado, realçando as vantagens do projecto e aproximando as partes envolvidas.”

Vice presidente da ECTAA, Heli Mäki-Fränti

A vice presidente da ECTAA, Heli Mäki-Fränti, referiu que através da parceria “a Direcção dos Serviços de Turismo de Macau terá a possibilidade de apresentar a extensiva gama de ofertas do território a cerca de 80,000 profissionais de turismo europeus, encorajando-os a considerar Macau como uma escolha de excelência para a sua clientela”, acreditando que tal “resultará em melhores e mais estreitas relações entre os agentes de viagens de Macau e os nossos membros”.

Cimeira reunirá líderes de associações turísticas de 30 países europeus

A “Cimeira da ECTAA 2025 em Macau,” que terá a DST como anfitriã, reunirá na cidade dirigentes das associações nacionais de agências de viagens e operadores turísticos membros da organização de cerca de 30 países europeus para a Assembleia Geral e Reunião da Direcção da ECTAA. O evento providenciará também aos participantes uma experiência em primeira mão sobre o desenvolvimento de Macau como centro mundial de turismo e lazer, para ajudar a incrementar os fluxos de visitantes Europa.

Como parte da designação de “Macau: Destino Preferido da ECTAA 2025,” ao longo do próximo ano, a organização promoverá o destino nos seus materiais informativos, página electrónica, e canais nas redes sociais, entre outras iniciativas a serem conduzidas tendo como alvo a imprensa de turismo, agentes de viagem e operadores turísticos.

Delegação europeia na Expo de Turismo enquanto promoção continua

A DST convidou, em colaboração com a APAVT, uma delegação de operadores e imprensa de turismo europeus para participar na 12a Expo de Turismo. O grupo de 30 pessoas, além de representantes da APAVT, ECTAA e da Confederação Espanhola das Agências de Viagens (CEAV), inclui dirigentes de agências de viagens e órgãos de comunicação social de turismo de Portugal e Espanha. Durante a sua estadia em Macau, a par com bolsas de contactos na Expo de Turismo, os membros da delegação também irão experienciar o património cultural, gastronomia e ofertas de entretenimento da cidade, bem como visitar Hengqin.

Depois de relançamento do trabalho promocional presencial em Portugal em 2023, a DST regressou este ano à Bolsa de Turismo de Lisboa e à feira de turismo espanhola FITUR para promover as atracções da cidade em parceria com a APAVT, tirando partido da designação de “Macau – Destino Preferido Internacional da APAVT 2024” para promover o destino e preparar terreno para o Congresso Nacional da associação no próximo ano em Macau.

O acolhimento da “Cimeira da ECTAA 2025 Macau” e do “Congresso Nacional da APAVT 2025 em Macau” constituirão dois momentos altos para a cidade continuar a expandir o mercado europeu, como parte dos esforços para expandir os mercados de visitantes internacionais, dinamizar o turismo e a economia, para um desenvolvimento diversificado.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais artigos
Meeting Industry

Turismo de Cascais apresenta plataforma “Awe&Some” na IMEX

Dá pelo nome de Awe&Some e pretende facilitar as reservas e atrair eventos de média e grande dimensão, no segmento Meetings Industry, para Cascais.

Publituris

O Turismo de Cascais apresentou a plataforma Awe&Some na feira IMEX, que se realiza até 16 de maio, em Frankfurt, na Alemanha, sob forma de uma ativação de marca, num stand imersivo próprio, ao lado do stand de Portugal, no qual pretende criar a sensação de “Awe” e ainda acrescentar o “Some”.

O município convida os presentes na feira para entrar num cubo gigante decorado com um QR Code, onde é possível assistir a um filme 3D, que apresenta Cascais e o conceito do site que poderá ser explorado à saída do cubo.

A plataforma Awe&Some Cascais é uma das grandes apostas do Turismo de Cascais para este ano e tem o principal objetivo de facilitar as reservas e atrair eventos de média e grande dimensão, no segmento Meetings Industry. Este novo produto 100% digital apresenta a oferta da região como um todo, dividida por hubs, e permite encontrar e reservar facilmente serviços, espaços & More (experiências).

Em comunicado, o município refere que “através desta nova dinâmica, empresas, associados e público em geral podem aceder ao melhor que Cascais tem para oferecer, desde hotéis, venues, restaurantes, serviços e fantásticas experiências”.

Para inspirar e mostrar o verdadeiro potencial de Cascais, foram criados hubs como Adrenaline&Surprise, Coastline&All In, Education&Growth, Foodie&Luxury e Live&Eat Like a Local, para potenciar a organização de eventos, encontros, conferências ou festas incríveis e criar a sensação de espanto. Existe ainda a possibilidade de criar o próprio hub/evento, através de um pedido dinâmico, selecionando os parceiros pretendidos enquanto visualiza no mapa a distância entre eles.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Foto: Depositphotos.com

Transportes

Indústria dos cruzeiros traz mais de 400 milhões de euros em investimento para Portugal

Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa, revelou, durante a Portugal Shipping Week, que o nosso país terá uma carteira de encomendas que representa mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos.

Publituris

A CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros revelou que Portugal já tem uma carteira de encomendas que representa mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos para a modernização e construção de novos navios de cruzeiro no país.

A informação foi revelada no âmbito da Portugal Shipping Week, que decorreu de 6 a 9 de maio, por Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa, que abordou ainda o tema da navegação “zero emissões” e as inovações e tecnologias que têm vindo a ser implementadas por parte da indústria dos cruzeiros com vista ao cumprimento das metas estabelecidas pela União Europeia e à neutralidade carbónica do setor.

A representante da CLIA integrou o painel “Regulation and Compliance” onde, no âmbito da regulamentação ambiental numa perspectiva global e europeia, explicou também a importância da integração total do setor marítimo no desenvolvimento de políticas nacionais centradas na área da energia em Portugal, nomeadamente, através da implementação de estratégias para o desenvolvimento de hidrogénio e da utilização do combustível marítimo sustentável enquanto possível fonte de energia no aprovisionamento dos navios.

A propósito da descarbonização do transporte marítimo e dos portos e da forma como os agentes do setor se têm vindo e estão a preparar para este desafio, Marie-Caroline Laurent afirmou que “a indústria dos cruzeiros está a liderar uma mudança de paradigma nas tecnologias e combustíveis utilizados no transporte marítimo para enfrentar o desafio climático e tem um papel específico a desempenhar na Europa, já que é um dos últimos setores marítimos a construir as suas embarcações na região”.

“Nos próximos cinco anos, 98% dos navios das empresas associadas da CLIA serão construídos em estaleiros europeus, o que representa mais de 40 mil milhões de euros de investimento direto na Europa”, avançou a diretora-geral da CLIA para a Europa.

Relativamente a Portugal, Laurent afirmou que o investimento é “particularmente significativo, pois já temos uma carteira de encomendas neste país de mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos para modernização e construção de novos navios de cruzeiro”.

Durante a sua intervenção, a representante da CLIA referiu ainda que o Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia (EU ETS– EU Emissions Trading System) constitui um incentivo fundamental para o investimento no setor por parte dos governos, em particular na indústria dos cruzeiros, através do reinvestimento das receitas provenientes do setor marítimo. Deste modo, é possível apoiar todo o ecossistema da indústria marítima para o desenvolvimento de novas soluções para esta transformação, através do financiamento de novas tecnologias, renovação e construção de navios de cruzeiro na Europa e em Portugal, bem como infraestruturas necessárias para a implementação de soluções de energia renováveis a um preço acessível.

À luz das metas definidas para o Objetivo 55, estabelecido pela União Europeia, a CLIA deu início também a um estudo para mapear as necessidades de investimento em infraestruturas portuárias por toda a Europa. A pesquisa tem como propósito ajudar cada porto a compreender quais serão as necessidades de abastecimento dos navios em termos de volume de combustível alternativo, de fornecimento de energia em terra e também de construção de novas infraestruturas de apoio à implementação de tecnologias emergentes. O estudo pretende também acelerar o investimento em estruturas que permitam a modernização dos portos com vista a uma navegação “zero emissões”, entre outros exemplos, através da ligação à eletricidade em terra que, atualmente, apenas está presente em 20 portos europeus. Os resultados preliminares deste estudo serão lançados em julho.

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Comissão oferece aos jovens 35,500 passes de viagem gratuitos “DiscoverEU”

Este verão, milhares de jovens voltarão a viajar gratuitamente por toda a Europa, graças ao programa DiscoverEU.

Publituris

No total, foram disponibilizados 35.500 passes de viagem. Para o fazer, os jovens nascidos entre 1 de julho de 2005 e 30 de junho de 2006 tiveram de preencher um questionário com cinco perguntas sobre a UE e uma pergunta adicional no Portal Europeu da Juventude. Os candidatos selecionados receberão um passe de comboio gratuito para viajar na Europa por um período máximo de 30 dias entre 1 de julho de 2024 e 30 de setembro de 2025.

O convite esteve aberto a candidatos da União Europeia e de países associados ao programa Erasmus +, incluindo a Islândia, o Listenstaine, a Macedónia do Norte, a Noruega, a Sérvia e a Turquia. Os titulares de bilhetes podem planear os seus próprios itinerários ou inspirar-se nos itinerários existentes. Por exemplo, podem descobrir uma rota lançada no ano passado, centrada nas cidades e nos locais, tornando a União Europeia “bela, sustentável e inclusiva”, em consonância com os princípios do Novo Bauhaus Europeu.

Os participantes podem também beneficiar da Rota Cultural DiscoverEU, uma iniciativa do Ano Europeu da Juventude 2022 que combina vários destinos culturais, incluindo arquitetura, música, arte, teatro, moda e design. Os participantes podem visitar as Capitais Europeias da Cultura que figuram na Lista do Património Mundial da UNESCO, sítios da Marca do Património Europeu ou localizações do Prémio Cidade Acessível, que são cidades que ultrapassaram e não só para se tornarem mais acessíveis a todos.

“A iniciativa DiscoverEU é muito mais do que apenas um bilhete”, refere a Comissão Europeia. Os participantes receberão igualmente um cartão de desconto com mais de 40.000 possibilidades de desconto em transportes públicos, cultura, alojamento, alimentação, desporto e outros serviços nos países elegíveis. Além disso, as agências nacionais Erasmus + organizam reuniões de informação antes da partida e as agências nacionais de todos os países Erasmus + preparam as reuniões DiscoverEU, com programas de aprendizagem com a duração de um a três dias.

A inclusão social é uma das principais prioridades do programa Erasmus +, pelo que os participantes com deficiência ou problemas de saúde recebem apoio nas suas viagens. Desde outubro de 2022, as agências nacionais Erasmus + implementaram a Ação de Inclusão DiscoverEU, permitindo que as organizações que trabalham com jovens com menos oportunidades se candidatem a uma subvenção. Esta ação presta apoio adicional aos participantes, como financiamento adicional e a possibilidade de viajar com acompanhantes. Mais de 250 projetos foram adjudicados pelas agências nacionais Erasmus + desde o primeiro convite à apresentação de propostas, em outubro de 2022, estando a decorrer dois convites à apresentação de propostas da ação de inclusão neste ano.

Embora a iniciativa DiscoverEU incentive viagens sustentáveis por caminho de ferro, estão disponíveis disposições especiais para os jovens das regiões ultraperiféricas, dos condados e territórios ultramarinos, das zonas remotas e das ilhas.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.