Presidente da ANA acredita em autorização de Medina para avançar com obras na Portela
O presidente do Conselho de Administração da ANA Aeroportos está confiante na autorização do Ministério das Finanças, e agora com o novo ministro, Fernando Medina, para poder avançar com as obras no Aeroporto Humberto Delgado, depois do que apelidou de “força de bloqueio” do ex-ministro João Leão
Carolina Morgado
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José Luís Arnaut, que falava na VI Cimeira do Turismo Português que teve lugar em Lisboa, promovida pela CTP para celebrar o Dia Mundial do Turismo, disse que o ex-ministro das Finanças rejeitou seis pedidos da ANA para avançar com obras de melhoria no aeroporto de Lisboa, apesar de ter notado sempre “empenho” do ministro das Infraestruturas.
Por outro lado, e porque qualquer obra de infraestruturas precisa da aprovação da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP), que está sob a tutela do Ministério das Finanças, o presidente da ANA está mais otimista para a concessionária, com Fernando Medina à frente da pasta das Finanças. “Temos um novo ministro das Finanças e acreditamos que estão reunidas as condições para que a UTAP se sente connosco à mesa” para discutir formas de melhorar a eficiência do aeroporto Humberto Delgado, que está neste momento congestionado em termos de tráfego.
No painel dedicado ao novo paradigma da mobilidade, José Luís Arnaut afirma que “são precisas obras urgentíssimas” naquele aeroporto, para que seja possível receber mais passageiros, e diz não ter “dúvidas nenhumas” de que estas obras “vão ser feitas”.
Explicou que este projeto de investimento está nas mãos do Governo desde 2020, e hoje “acredito que estão criadas condições para nos deixarem avançar, deixar o concessionário e os operadores fazerem o seu trabalho”.
Em relação ao dossier “Novo aeroporto de Lisboa”, o responsável observou que só deverá haver uma decisão final sobre a localização da nova infraestrutura aeroportuária “no segundo semestre de 2024”. Isto porque, conforme explicou, o processo não termina com a avaliação ambiental estratégica.
No entanto, mostrou-se satisfeito com o calendário definido pelo Governo para a concretização do novo aeroporto, mas pediu comissão que vai ser criada para acompanhamento da avaliação ambiental estratégica das propostas de localização, que estão em cima da mesa “equitativa, neutra e independente”.
Isto porque, acrescentou: É muito importante para o país haver uma solução sem dúvidas, serena, tranquila e com qualidade”.