Ministro da Economia quer modelo de organização do turismo aplicado a outros setores
António Costa e Silva quer que o modelo de organização do turismo seja aplicado a outros setores de atividade, de forma a criar “diferentes motores de desenvolvimento” em Portugal.
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O ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, quer que o modelo de organização do turismo seja aplicado a outros setores de atividade, de forma a criar “diferentes motores de desenvolvimento” em Portugal.
De acordo com o governante, que participou esta sexta-feira, 9 de setembro, numa ação política para jovens do PS, na Batalha, o turismo é “um dos grandes motores da nossa economia, representando cerca de 20% das exportações” e, este ano, vai bater o recorde de 2019 em termos de receitas.
“Muita gente pensava que só em 2023, 24 chegaríamos lá, mas o turismo reinventou-se em função da qualidade dos operadores, da dinâmica do mercado, das políticas públicas que foram desenhadas, do apoio muito constante que existe entre as autoridades, as empresas, o Ministério da Economia e as campanhas de promoção”, elogiou António Costa e Silva.
Por isso, para o governante, o modelo de organização do turismo deve ser copiado por outros setores, apesar de, como afirmou o ministro da Economia e do Mar, existir “no país algum preconceito contra o turismo”.
“Não podemos aceitar isso. O que precisamos de fazer é reproduzir a excelência dos operadores, das empresas, das políticas públicas, noutras áreas para criar diferentes motores de desenvolvimento e de crescimento da economia portuguesa”, afirmou.
António Costa e Silva lembrou que, no primeiro semestre do ano, a economia portuguesa cresceu 11,9%, subida que “compara com o fraco crescimento do primeiro trimestre de 2021” e que, destacou o ministro, “foi o maior crescimento da União Europeia”
“Surpreendentemente, no segundo trimestre foi na ordem dos 7,1%” e a razão está “no consumo interno e na procura externa líquida”, acrescentou, destacando a contribuição “dos serviços e sobretudo do turismo” para o crescimento do segundo semestre.
António Costa e Silva defende, assim, que é preciso “olhar não só para o que o país tem em termos de facilidades, mas também para o que o país faz bem”, sobretudo para responder aos grandes desafios que identificou e que passam, essencialmente, pela inflação e pelas consequências da guerra na Ucrânia.