Pagamentos B2B em câmbio por empresas de viagens aumentam 483% no 1.º semestre
Os pagamentos de viagens B2B em moeda estrangeira constitui um “novo problema” para o setor.
Publituris
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
De acordo com uma pesquisa realizada pela Nium, os pagamentos B2B em câmbio realizados por empresas do setor das viagens aumentaram 483% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021.
Embora este número atue como um indicador positivo no que diz respeito à recuperação das viagens internacionais – com as viagens ao exterior a resultarem na necessidade de pagamentos de viagens B2B em moeda estrangeira entre intermediários de viagens e companhias aéreas e hotéis –, segundo a especialista em pagamentos de viagens B2B este aumento, em quase cinco vezes nos pagamentos, traz à grande maioria das empresas de viagens uma “nova dor de cabeça”.
Segundo refere Spencer Hanlon, chefe de viagens da Nium, em nota de imprensa, “mais de dois anos se passaram desde que muitas empresas de viagens viram pela última vez um período de pico de reservas em viagens internacionais”, admitindo que, “naturalmente, muitas distraíram-se com outras coisas mais importantes desde então: sobreviver”.
Por isso, salienta ser “compreensível” que muitos, provavelmente, “esqueceram a dor de cabeça que os pagamentos de câmbio B2B podem trazer: altos custos, atrasos, tempo consumido e riscos”. Assim, frisa que este é um “bom problema a ter de volta na agenda”, mas que está a “custar caro à grande maioria das empresas de viagens”. Na verdade, Hanlon salienta que algumas empresas, possivelmente, “não consideraram totalmente esse custo nos seus preços ao preverem e preparam-se para a recuperação”.
O responsável da Nium aponta, contudo, “muitas soluções de tecnologia moderna que podem resolver esse problema para reduzir massivamente a taxa de transação, obter acesso a taxas mais justas, acelerar o pagamento e satisfazer e agilizar todas as necessidades de backoffice que uma empresa possa enfrentar”.
Num momento de grande incerteza, inflação em alta, taxas de juros a subir, além de algumas dúvidas ainda referente à situação pandémicas, “Hanlon conclui que “resolver problemas de câmbio pode fazer uma diferença significativa para a saúde do negócio.”