Volume de negócios da hotelaria cresce 61% em 2021 e iguala nível de 2014
A consultora Informa D&B atribui a recuperação do volume de negócios na hotelaria ao aumento de procura dos mercados externos, principalmente dos EUA, França, Itália e Reino Unido.
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No ano passado, o volume de negócios do setor dos estabelecimentos hoteleiros cresceu 61% face a 2020, totalizando 2 331 milhões de euros, recuperação que, segundo a consultora Informa D&B, foi possível graças à “procura portuguesa e sobretudo a estrangeira”, mas que não foi suficiente para regressar aos números de 2019.
“Os valores de 2021 estão ainda ao nível dos que foram registados em 2014”, indica a consultora em comunicado, destacando, no entanto, que a recuperação registada no ano passado se ficou essencialmente a dever aos mercados estrangeiros, com destaque para os EUA, França, Itália e Reino Unido.
Os dados da Informa D&B constam do mais recente estudo sectorial da consultora sobre o setor dos Estabelecimentos Hoteleiros em Portugal, que foi divulgado esta terça-feira, 26 de julho, e abrange informação sobre os hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e Pousadas.
A Informa D&B lembra que, em 2021, a hotelaria portuguesa contabilizou 14,5 milhões de hóspedes, num aumento de perto de 40% face a 2020, e registou 37,5 milhões de dormidas, o que indica uma subida de 45%.
Por mercados, as dormidas dos residentes em Portugal aumentaram 38%, somando 18,8 milhões de euros, enquanto as dos estrangeiros aumentaram 52,9%, principalmente devido ao “aumento da procura de residentes nos Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido”.
Os números do ano passado permitem antever que, este ano, exista “uma continuidade da tendência em alta da faturação deste setor, mas ainda sem atingir os níveis pré-pandemia”, considera a Informa D&B, que analisou também a distribuição das camas de alojamento turístico existentes em Portugal.
De acordo com a consultora, “capacidade hoteleira disponível em Portugal contraiu bastante em 2020, em consequência da pandemia de COVID-19, pelo que, em dezembro de 2020, o número total de camas disponíveis tinha descido para 344 800, menos 22% do que no ano anterior.
“Pouco mais de metade do total de camas (51%), correspondia a hotéis, seguindo-se as unidades de alojamento local com 17,6%, os aparthotéis com 10,6%, os apartamentos turísticos com 8,7%), os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação (6,8%), os aldeamentos turísticos (4,8%) e as pousadas (0,5%)”, indica a consultora.
A atividade do alojamento turístico, acrescenta a Informa D&B, está concentrada nas zonas do Algarve, onde se localizavam cerca de 33% das camas disponíveis, no Norte e em Lisboa, ambas com cerca de 18%, e na zona Centro, com 16%, enquanto os hotéis de maior dimensão localizam-se no Algarve, “ascendendo a 256 o número médio de camas por hotel nesta zona disponíveis em dezembro de 2020, muito acima das 146 camas do conjunto de Portugal”.
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