REVIVE abre concurso para concessão da 7.ª Bateria do Outão na Arrábida
A 7.ª Bateria do Outão vai ser concessionada por 50 anos, com uma renda mínima anual de € 130.987,32 e os investidores interessados têm um prazo de 120 dias para apresentar propostas que prevejam a recuperação e exploração turística do edifício.
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O Governo abriu um novo concurso no âmbito do REVIVE, desta vez, para a concessão da 7.ª Bateria do Outão, na Serra da Arrábida, concelho de Setúbal, naquele que é o 28.º imóvel colocado a concurso no âmbito deste programa que prevê a reabilitação de imóveis históricos para fins turísticos.
De acordo com a informação divulgada pelo Ministério da Economia e Mar, a 7.ª Bateria do Outão vai ser concessionada por um período de 50 anos, com uma renda mínima anual de € 130.987,32 e os investidores interessados têm agora um prazo de 120 dias para “apresentação de propostas que, além da recuperação do imóvel, promovam a sua valorização através da exploração turística”.
A 7.ª Bateria do Outão foi um dos 16 imóveis integrados na segunda fase do programa REVIVE, programa que foi lançado em 2016 com um lote inicial de 33 imóveis e que, em 2019, passou a integrar mais 16 imóveis, assim como outros três no ano passado, num total de 52 imóveis.
O lançamento deste concurso foi assinalado com uma sessão pública no imóvel a concessionar, a qual contou com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Setúbal e da Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques.
Recorde-se que a 7.ª Bateria do Outão é uma fortaleza do pós-II Guerra Mundial, quando uma comissão luso-britânica desenvolveu um plano de defesa costeira da região de Lisboa, conhecido por “Plano Barron”, que, entre 1948 e 1958, tornou operacionais as baterias fixas instaladas ao longo das margens dos rios Tejo e Sado e da Península de Setúbal.
O edifício que agora vai ser concessionado no âmbito do Programa REVIVE era o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando proteção à foz do rio Sado, e ficou operacional em 1954, sendo constituído por três baterias de 152mm da marca Vickers, pelo antigo Forte Velho de Outão e pelo aquartelamento construído no Forte.
Deixou de funcionar em 1998, “encontrando-se sem utilização desde o seu encerramento e desmantelamento”. No entanto, devido ao valor histórico-militar, o edifício deve, segundo o Ministério da Economia e Mar, “ser preservado e valorizado”, até porque conta com uma localização privilegiada e vista para o estuário do Sado, a península de Troia e a serra da Arrábida, constituindo, por isso, “uma mais-valia para o desenvolvimento de um projeto turístico”.
“As características da 7.ª Bateria do Outão, em concreto, o seu legado histórico e a sua relação com o Mar, ajudarão certamente a consolidar uma oferta de Turismo Militar em Portugal relacionado com a nossa costa Atlântica, contribuindo consequentemente para a concretização dos objetivos da ET 2027 e para reforçar internacionalmente o nosso posicionamento enquanto destino turístico”, defende Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
Toda a informação sobre o novo concurso ficará disponível no site do Programa REVIVE a partir da data do seu lançamento.