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Turismo

Portugueses gastarão mais nas férias de verão com procura por destinos para fora de Portugal a crescer

Ao que tudo indica, os portugueses irão gastar mais nas férias deste verão. Embora a maioria continue a preferir o “vá para fora cá dentro”, também aumenta o interesse em viajar para fora de Portugal. Os portugueses estão, também, entre os mais otimistas quanto a um regresso à normalidade.

Victor Jorge
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Portugueses gastarão mais nas férias de verão com procura por destinos para fora de Portugal a crescer

Ao que tudo indica, os portugueses irão gastar mais nas férias deste verão. Embora a maioria continue a preferir o “vá para fora cá dentro”, também aumenta o interesse em viajar para fora de Portugal. Os portugueses estão, também, entre os mais otimistas quanto a um regresso à normalidade.

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Os portugueses irão gastar mais 15% nas férias deste ano, quando comparado a 2021, ascendendo o valor a 1.543 euros, revelam os dados do 21.º Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance, realizado em parceria com a IPSOS.

Portugal é, aliás, um dos países onde se verifica uma maior evolução na intenção de gastos para as próximas férias, embora, em valor, não se coloque no topo do ranking. Só mesmo Espanha (+20% para 1.503 euros) e Reino Unido (19% para 2.165 euros) suplantam o crescimento registado pelos portugueses, enquanto Bélgica e Alemanha acompanham a subida de 15% de Portugal, embora com valores finais distintos e mais elevados: 2.289 euros e 2.128 euros, respetivamente.

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O barómetro revela que o orçamento médio europeu para estas férias de 2022 ronda os 1.805 euros (+14% face a 2021), ficando Suíça, Bélgica, Áustria, França, Alemanha e Reino Unido acima desse valor.

Já fora da Europa, destaque para a subida do orçamento para viagens, neste verão, dos norte-americanos (+19%) para 2.620 euros, embora o orçamento mais alta venha da Austrália com 2.808 euros.

A análise revela, também, que 79% dos portugueses têm planos para viajar durante os meses de verão, correspondendo a uma subida de 17 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior.

Seguindo uma tendência registada ao longo destes dois anos de pandemia, os destinos nacionais continuam a ser os preferidos dos portugueses, com um de 8 p.p. para os 54% face a 2021, mas os dados indicam, igualmente, uma crescente procura por destinos fora do país.

“O estrangeiro é agora a preferência de 52% dos portugueses, uma subida de 13 p.p., com Espanha (24%), França (13%) e Itália (9%) a serem os destinos preferidos”, revela o 21.º Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance. Já Portugal é o destino de preferência dos espanhóis e dos franceses.

De carro e para hotel
O hotel (41%) ou uma casa para arrendar (30%) continua a ser os tipos de acomodação mais procurados pelos portugueses para este verão de 2022. Já o carro (51%) permanece como meio de transporte de eleição para viajar, embora a opção pelo avião (41%) como meio de transporte registe um aumento de 7 p.p. em relação a 2021. Outra tendência que se mantém bastante positiva este ano é a preferência por locais perto do mar, sendo estes os preferidos de 58% dos portugueses inquiridos.

Segundo o Barómetro, apenas 34% dos portugueses já reservou as suas férias ou parte delas, destacando-se ainda como dos mais exigentes em relação às condições de segurança necessárias para viajar este verão. A higienização dos meios de transporte (45%) e o acesso a informação detalhada sobre a situação epidemiológica e as medidas de saúde pública aplicadas no destino de férias escolhido (33%) são algumas das condições mais valorizadas pelos portugueses para decidirem o local de férias deste verão.

Os cidadãos europeus (54%) continuam a manifestar preocupação em relação à saúde dos seus familiares e amigos no momento de viajar, destacando-se os viajantes espanhóis (75%) e portugueses (73%). Além disso, o barómetro mostra também que os portugueses (71%) são dos mais preocupados com a situação económica.

Os impactos da guerra e preços
O Barómetro revela que, em termos globais, as pessoas estão “entusiasmadas” pela possibilidade de voltarem a viajar, apesar da inflação e da guerra na Ucrânia, com a primeira a ser destacada pelos inquiridos como a questão que tem “mais impacto naquele entusiasmo”.

Por outro lado, se o nível global de preocupação com temas relacionados com a COVID-19 diminuiu em relação a 2021, a preocupação com a situação económica permanece quase inalterada, destacando-se as restrições orçamentais como uma das principais razões para os cidadãos não viajarem em 2022. “Na Europa, por exemplo, 41% dos inquiridos apontam essa causa para não viajarem (um aumento de 14 p.p.), indica o barómetro.

Na Europa, o impacto da inflação e o aumento generalizado dos preços destacam-se como o principal motivo para os cidadãos se sentirem “mais retraídos” quando pensam em viajar, principalmente os que habitam em Portugal (85%), na Polónia (79%), em Espanha (77%) e na Itália (74%).

Relativamente á possibilidade de optarem por um seguro de viagem, cerca de 43% dos portugueses afirma analisar, em primeiro lugar, “o preço dos seguros de viagem quando pondera contratar um serviço deste âmbito, sendo o indicador com mais peso na tomada de decisão”.

Viagens seguras
Entre os europeus, os britânicos, os espanhóis e os portugueses são os mais dispostos a pagar por novos benefícios de assistência no seguro de viagem, nomeadamente: alertas de segurança em tempo real (69%), coberturas para riscos relacionados com a COVID-19 (65%), acesso a informação sobre possíveis atrasos nos voos (64%), aplicação móvel que disponibilize informação sobre as políticas do seguro (59%) e serviços de telemedicina (58%).

A par dos checos e dos espanhóis, os portugueses são também dos cidadãos europeus que mais estão dispostos a pagar por novos benefícios de assistência automóvel: assistência em viagem com cobertura no estrangeiro (66%), proteção de pneus (53%) e acesso a um serviço de check-up antes da viagem (49%), foram os principais benefícios assinalados no estudo.

Os viajantes europeus, a par dos tailandeses, são dos “mais empenhados” em continuar a contribuir para a diminuição dos impactos ambientais, económicos e sociais das suas viagens. “Algumas destas ações já fazem parte dos hábitos de viagem dos cidadãos”, revela o barómetro, indicando como exemplos, “a adoção de comportamentos sustentáveis, não desperdiçando recursos locais (87%); utilização de uma garrafa de água reutilizável (86%); apoio à economia local ao fazer refeições e comprar produtos em estabelecimentos regionais (86%); evitar participar em atividades que não são socialmente responsáveis ou que não respeitam o meio ambiente (81%)”.

A concluir, o 21.º Barómetro Anual de Férias de Verão da EuropAssistance prevê ainda “um retorno à normalidade”, onde as máscaras e os testes não serão mais necessários, entre este e o próximo ano. “Os cidadãos acreditam também que a COVID-19 terá impacto nos hábitos de viagem, nomeadamente na contratação de seguros de viagem”, afirmando que “mesmo quando a pandemia terminar vão continuar a utilizar estes serviços”.

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Espanha recebe 74 milhões de turistas internacionais até setembro

Em setembro, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 9,1%. Já no acumulado do ano, a subida foi quase de 11% para perto de 74 milhões. Os visitantes portugueses aumentaram em ambos os períodos em análise.

Mais de 73,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram Espanha até setembro, mais 10,9% do que no período homólogo de 2023. Este é o valor mais alto para este período na série Frontur, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. De igual modo, segundo o Egatur, as despesas efetuadas por estes viajantes foram de 99,1 mil milhões de euros.

Os principais mercados emissores nos primeiros nove meses do ano foram o Reino Unido, com mais de 14,7 milhões de turistas (+7,4%); França, com quase 10,3 milhões (+10,5%), e Alemanha, com quase 9,4 milhões (+8%).

No acumulado do ano, Portugal surge com 2,4 milhões de turistas (+6,4%), enquanto a análise mensal dá uma subida de 7,6%, correspondendo a pouco mais de 303 mil portugueses a visitarem o território espanhol no novo mês de 2024.

As comunidades autónomas que receberam mais turistas durante este período de nove meses foram a Catalunha com 15,8 milhões (+10%), seguindo-se as Ilhas Baleares com 13,3 milhões (+5,9%) e Ilhas Canárias com11 milhões (+10%).

Recorde-se que Espanha recebeu pouco mais de 85 milhões de turistas internacionais em 2023, um novo número histórico.

Nas dormidas, Espanha regista mais de 107 milhões nestes primeiros nove meses de 2024, uma subida de 10% face aos mesmos meses de 2023.

Em setembro deste ano, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, uma subida de 9,1% face a igual mês de 2023, enquanto as dormidas aumentaram 6,6% para 13,2 milhões.

Nesta análise mensal, o mercado do Reino Unido é o único a ultrapassar a fasquia dos 2 milhões, seguindo-se Alemanha e França acima do milhão (1,3 milhões e 1,1 milhões, respetivamente.

No que diz respeito aos gastos dos turistas, o Egatur revela que, até setembro, os visitantes internacionais atingiram 99.086 milhões de euros, sendo o Reino Unido o país com maior despesa acumulada, 18,4% do total. Seguiram-se a Alemanha (12,1%) e a França (9%).

As regiões autónomas que mais beneficiaram das despesas efetuadas por estes viajantes foram a Catalunha, com 19,1% do total, as Ilhas Baleares, com 17,5%, e as Ilhas Canárias, com 16,7%.

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Turismo cresce em setembro à custa dos não residentes

A atividade turística voltou a crescer no mês de setembro, embora os dados demonstrem que não foram os residentes nacionais a contribuir para essa evolução, mas sim os estrangeiros. No acumulado, Portugal soma 24,6 milhões de hóspedes e 63,6 milhões de dormidas.

A atividade turística em Portugal registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas em setembro de 2024, correspondendo a variações de +2,8% e +2,4%, respetivamente (+5,9% e +3,9% em agosto de 2024, pela mesma ordem), indicam os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas de residentes registaram um ligeiro decréscimo de 0,3% (após +4,7% em agosto), correspondendo a 2,3 milhões, enquanto as dos não residentes cresceram 3,5% (+3,4% em agosto), totalizando 6,1 milhões.

Na análise mensal ao número de hóspedes, verifica-se que todas as regiões do país registaram crescimentos, com as maiores evoluções a denotarem-se nos Açores (+7,5%), seguindo-se o Centro (+5,6%) e a Península de Setúbal (+4,8%). Os crescimentos menores foram atingidos no Oeste e vale do Tejo (+0,3%), Alentejo (+0,6%) e Madeira (+0,9%).

Assim, no número de hóspedes, Lisboa lidera com 806 mil, seguindo-se o Norte com 773 mil e Algarve com 607 mil.

Já na análise por hóspedes residente e não residentes, depois de destacada a descida verificada nos turistas nacionais (-0,6%) verifica-se que somente o Norte (293.025 vs 292.891), Centro (184.201 vs 175.181) e Açores (37.666 vs 37.351) aumentaram o número de residentes em setembro de 2024 face ao mesmo mês de 2023.

Já nos hóspedes não residentes, o INE mostra que houve uma subida de todas as regiões, com Lisboa a somar 646 mil, seguindo-se o Porto com 480 mil e, em terceiro lugar, o Algarve com 452 mil.

A liderança nos hóspedes não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico pertence ao Reino Unido com 286 mil turistas, seguindo-se os EUA com 262 mil e Espanha com 210 mil.

Nas dormidas, os dados do INE indicam, igualmente uma subida em todas as regiões, com os Açores liderarem os crescimentos, tendo obtido mais 9% que em igual período do ano passado, ou seja, passaram de 331 mil para 362 mil. Aqui, também o Centro ocupa o segundo lugar, com um crescimento de 6,2% (passando de 492 mil para 522 mil), seguindo-se o Norte (+4,6%, ou seja, de 1,418 milhões para 1,483 milhões). Já entre as regiões que registam os crescimentos menores contam-se a Madeira (+0,1%) e Algarve (+0,9%).

Nas dormidas, a liderança pertence ao Algarve com 2,4 milhões, seguido de Lisboa com 1,9 milhões e do Porto com 1,483 milhões.

Passando às dormidas de residentes por região no mês de setembro, cinco das nove NUTS II analisadas pela INE registam subidas e quatro descidas. Assim, Norte (de 457 mil para 481 mil), Centro de 289 mil para 302 mil), Oeste e Vale do Tejo (de 159 mil para 168 mil), Península de Setúbal (de 67 mil para 70 mil), e Alentejo (210 mil para 228 mil) apresentam números positivos, enquanto Lisboa, Algarve, Açores Madeira, ficaram no vermelho.

Situação contrária é registadas nas dormidas não residentes, análise na qual o INE demonstra uma subida em todas as regiões. As duas únicas regiões a ficaram acima do milhão foram o Algarve (1,845 milhões) e Lisboa (1,533 milhões), embora o Norte se aproxime cada vez mais, terminado o nono mês com 937 mil hóspedes não residentes.

Os 10 principais mercados emissores, em setembro, representaram 77,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (19,8% do total das dormidas de não residentes em setembro) com 1,2 milhões e a registar um aumento de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão (738 mil), o segundo principal mercado emissor em setembro (11,9% do total), diminuíram 1,9%. Seguiu-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 10,7%, equivalente a 577 mil), que cresceu 13,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em setembro, o mercado canadiano foi o que registou o maior crescimento (+14,6% para 200 mil). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9% para 246 mil) e francês (-1,5% para 452 mil).

Em setembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,59 noites) continuou a diminuir 0,4% (-2,0% em agosto). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,68 noites) e no Algarve (3,99 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,78 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,81 noites).

Em setembro, a estada média dos residentes (2,09 noites) aumentou 0,3% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,1%.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo. A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (4,99 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (3,64 noites).

Acumulado rumo a novo recorde
No 3.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 3% (+2,9% no 2.º trimestre). As dormidas de residentes cresceram 1,1% (-0,7% no 2.º trimestre) e as de não residentes aumentaram 3,9% (+4,3% no trimestre anterior). Importa relembrar que os resultados do 2º trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março (1.º trimestre) e abril (2º trimestre), enquanto no ano anterior se concentrou apenas no 2.º trimestre.

De janeiros a setembro de 2024, Portugal registou 24,6 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 4,8% face aos 23,5 de igual período do ano passado.

Nesta análise do INE, os residentes aumentaram 2,3%, passando de 9,1 milhões para 9,3 milhões. Já nos não residentes, a subida foi mais acentuada (+6,4%), passando de 14,3 milhões para 15,3 milhões.

Nesta comparação dos números acumulados de 2024 com 2023, regista-se que todas as regiões obtiveram subidas com destaque para os 7,7% dos Açores (de 758,2 mil para 816,2 mil), dos 6,9% da Península de Setúbal (de 555,2 mil para 593 mil) e dos 6,3% do Norte (de 5,4 milhões para 5,7 milhões). As menos subidas foram registadas na Madeira (1%) e Algarve (2,4%).

Já na comparação das dormidas dos primeiros nove meses de 2024 com os mesmos meses de 2023, registou-se uma subida de 3,9%, passando-se de 61,2 milhões para 63,5 milhões. Também aqui todas as regiões estão no “verde”, com destaque para as subidas dos Açores (8,8%, de 2,3 milhões para 2,5 milhões), do Norte e Oeste Vale do Tejo, ambos com +6%, passando de 10,4 milhões para 11 milhões e de 2,6 milhões para 2,7 milhões, respetivamente.

Nas hóspedes não residentes, o Reino Unido lidera nos primeiros noves meses de 2024, com muito perto de 2 milhões de turistas, seguindo-se Espanha com 1,9 milhões, EUA com 1,8 milhões e Alemanha e França, ambos com 1,3 milhões.

Já nas dormidas não residentes, o Reino Unido aparece destacado com quase o dobro do segundo do ranking. Assim, o mercado britânico foi responsável por mais de 8,2 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 4,9 milhões, Espanha com 4,5 milhões e EUA com 4 milhões, sendo estes os únicos mercados com dormidas acima das 4 milhões no acumulado de 2024.

 

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Transportes

Edelweiss Air reforça ligações entre Suíça e Açores em 2025

A companhia aérea Edelweiss Air vai reforçar, a partir de março de 2025, os seus voos de Zurique (Suíça) para Ponta Delgada (Açores) e introduzir uma nova rota para a ilha Terceira.

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Segundo uma nota de imprensa da Associação Visit Azores, a partir do início de março e até novembro de 2025, a Edelweiss Air operará uma frequência semanal para o aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

A partir de maio, a transportadora introduzirá uma segunda frequência semanal, que continuará até outubro, e durante os meses de junho a setembro haverá uma terceira frequência por semana. Já a nova rota ligando Zurique à ilha Terceira terá uma frequência semanal de junho a setembro.

Segundo a Visit Azores, entidade responsável pela promoção externa do arquipélago, este novo percurso representa “uma oportunidade única para aumentar a visibilidade da ilha e distribuir melhor os fluxos turísticos, contribuindo para um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável das ilhas”.

A aeronave que fará as ligações será o Airbus A320-NEO, com 174 lugares.

A Visit Azores sublinha que esta ação é resultado de “uma forte aposta” no mercado da Suíça, em décimo no lugar no ranking dos mercados emissores de turistas para a Região Autónoma dos Açores, com um número de dormidas de 26.115 em 2023, o que representa um crescimento de 30% face a 2022.

Citado na nota de imprensa, o presidente da associação, Luis Capdeville, referiu que a expansão da operação da Edelweiss Air para a região “fortalece a conectividade” com a Europa e assinalou “a crescente atratividade dos Açores” enquanto destino turístico de excelência.

“A nova rota para a ilha Terceira é uma grande vitória, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de acesso mais direto às ilhas do grupo Central, bem como de entrar e sair da região por aeroportos diferentes”, considerou.

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Distribuição

Sabre e TAP expandem acordo de acesso a conteúdo NDC para agentes de viagens

A TAP e a Sabre alargaram o acordo de distribuição de conteúdos, podendo os agentes de viagens, a partir de agora, solicitar a ativação para ofertas NDC.

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A Sabre Corporation e a TAP Air Portugal acabam de expandir o acordo de distribuição, possibilitando aos agentes de viagens conectados ao Sabre começar, imediatamente, a solicitar a ativação para ofertas NDC. Uma vez ativados, os agentes de viagens têm a possibilidade de reservar ofertas NDC da TAP Air Portugal, juntamente com o conteúdo EDIFACT tradicional da companhia aérea portuguesa.

Justin Jovignot, diretor de Distribuição e Estratégia Comercial da TAP Air Portugal, refere que “a extensa rede Sabre oferece uma oportunidade valiosa para disponibilizar o nosso conteúdo NDC para agentes de viagens e viajantes em todo o mundo”, reconhecendo “o papel vital que os agentes de viagens desempenham no nosso sucesso”, destacando ainda a “dedicação em equipá-los com as ferramentas necessárias para oferecer um serviço excecional.”

De acordo com o comunicado enviado pela empresa fornecedora de software e tecnologia em viagens, os agentes conectados ao Sabre podem começar a fazer solicitações de ativação para comprar, reservar e emitir as ofertas NDC da TAP Air Portugal. Essas ofertas ficarão lado a lado com o conteúdo tradicional do Sabre, oferecendo aos agentes de viagens “uma gama abrangente de opções para melhor atender seus clientes”, adiantando que “os agentes poderão aceder ao conteúdo por meio das API de ofertas e pedidos do Sabre, da solução de ponto de venda da agência, o Sabre Red 360, e da ferramenta de reservas corporativas, o GetThere”.

“O principal mercado de viagens do Sabre integra perfeitamente uma ampla gama de ofertas de fontes tradicionais e novas, incluindo NDC”, refere Alessandro Ciancimino, vice-presidente de distribuição de companhias aéreas da EMEA da Sabre Travel Solutions.

Segundo o mesmo, o acordo com a TAP demonstra o “compromisso em equipar os agentes de viagens com o conteúdo de várias fontes, disponibilizadas no GDS Sabre, para oferecer experiências de viagem aprimoradas aos clientes e melhorar a eficiência operacional”.

O acordo aponta ainda a evolução da indústria de viagens para um retalho moderno, salientando que o NDC “permite às companhias aéreas personalizarem melhor as ofertas e oferecerem aos viajantes experiências mais satisfatórias”.

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Agenda

Cascais recebe evento mundial de treino em aviação

De 5 a 7 de novembro, Cascais será palco do maior evento a nível mundial de treino em aviação

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Cascais recebe, pela segunda vez, o maior evento a nível mundial de treino em aviação que irá reunir as principais empresas da indústria da aviação. O Centro de Congressos do Estoril vai receber, de 5 a 7 de novembro, mais de 1.200 participantes de 60 nacionalidades, entre eles os líderes executivos de gigantes como a Airbus, Boeing, CAE, Lufthansa ou L3Harris.

Só estas cinco empresas empregam mais de 120.000 pessoas em todo o mundo e têm uma receita superior a 250 mil milhões de euros.

O European Airline Training Symposium (EATS) vai permitir a realização de várias conferências, e é, também, uma feira comercial e um espaço de networking para os líderes mundiais do treino em aviação.

Ao longo destes três dias serão divulgadas as mais recentes tecnologias no treino, apresentados os avanços inovadores no setor e discutidas as questões mais urgentes da indústria, bem como o futuro da aviação e conta pela primeira vez com o ramo da manutenção aeronáutica.

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“Lucy” on short final into YYZ

Aviação

Euroairlines consolida presença no mercado africano com aliança com a Ethiopian Airlines

A partir desta aliança a Ethiopian Airlines poderá aceder aos mais de 60 países onde a Euroairlines está presente.

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A Ethiopian Airlines escolheu a Euroairlines para gerir as suas rotas domésticas e internacionais, após a assinatura de um acordo de colaboração entre as duas companhias. Com esta aliança, a companhia aérea africana terá acesso à extensa rede de agentes de viagens, agregadores e consolidadores da empresa espanhola em mais de 60 países através da sua placa IATA Q4-291.

Com 78 anos de experiência, a Ethiopian é atualmente um dos principais grupos de aviação em África, tendo criado redes de conectividade aérea transcontinentais e em toda a África, ligando o seu principal centro de operações, Adis Abeba, ao resto do mundo.

A companhia aérea serve 136 destinos internacionais de passageiros e carga, incluindo 63 cidades africanas, com voos diários e múltiplos com uma escala mínima em Adis Abeba.

Antonio Lopez-Lázaro, diretor-executivo da Euroairlines, considera que este acordo “reforça e consolida a expansão da companhia espanhola”, salientando que este acordo permite à Euroairlines continuar a sua estratégia de crescimento neste continente”.

O acordo agora estabelecido permitirá à Ethiopian Airlines desenvolver a conectividade com a América Central e do Sul através do hub de Madrid”.

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Foto: WSL, Pedro Mestre

Destinos

Impacto económico das etapas do WSL em Peniche e Nazaré estimado em 23 milhões de euros

Etapas do World Surf League em Portugal terão movimentado mais de 20 milhões de euros, em Peniche, e 3 milhões na Nazaré, revela estudo.

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As etapas da World Surf League (WSL) realizadas em Portugal, em 2024, terão gerado um impacto económico superior a 23 milhões de euros, revelam os dados de um estudo preparado e desenvolvido por Diogo Melo, resulta de um projeto em curso no âmbito do seu Mestrado em Ciências Empresariais do ISEG, Lisbon School of Economics & Management.

A etapa de Peniche movimentou mais de 20 milhões de euros, dos quais 13 milhões estimam-se em consumo local e estadias, indicando ainda que o evento contou com a presença ou passagem de 120 mil espectadores com maior incidência nos três dias de prova.

Dos 13 milhões de euros gastos em consumo local, o estudo estima que 4,5 milhões foram para alojamento, 2,5 milhões para transporte e 2,8 milhões para alimentação.

Feitas as contas, o evento de Peniche conta com o valor acumulado, desde 2009, de aproximadamente 1,4 milhões de visitantes, dos quais 36% dos visitantes da prova são estrangeiros, com destaque para os visitantes brasileiros.

Já o evento da Nazaré apresentou valores inferiores, que rondam os 3 milhões de euros, dos quais 1,6 milhões em consumos e estadias apenas num único dia de evento que acolheu 25 mil espectadores.

Destes 1,6 milhões de euros, 566 mil euros foram alocados ao alojamento, 671 mil euros ao transporte e quase 600 mil a alimentação.

Desde 2009 estima-se a passagem de 150 mil espetadores pelo evento da Nazaré, dos quais 70% estrangeiros, com destaque para Brasil e EUA.

Quanto à receita fiscal, o estudo aponta para ganhos de 6 milhões de euros em Peniche e 900 mil euros na Nazaré.

Em ambos os casos, destaque ainda para a ocupação hoteleira que, em Peniche, rondou os 95%, e na Nazaré 75%.

De destacar ainda as iniciativas no âmbito da sustentabilidade social que incluíram eventos como licras doadas a instituições de cariz solidário, “drop points” nos eventos para doação de material para instituições, aulas de surf inclusivo e adaptado, criação de zonas de mobilidade reduzida, e visita de escolas locais aos bastidores dos eventos.

De referir ainda que em Peniche registaram-se 80 jornalistas, mais 600 pessoas e 25 empresas estiveram envolvidas no evento. Na Nazaré, os números apontam para mais de 30 jornalistas, mais de 300 pessoas e 18 empresas envolvidas.

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Meeting Industry

Boost Portugal melhora experiências com integração da Mesaluisa

A Boost Portugal acaba de integrar o espaço e projeto fundados por Luísa Villar, complementando, assim, a oferta de espaços e experiências para clientes empresariais.

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A Boost Portugal acaba de integrar da Mesaluisa, um projeto dedicado à cozinha portuguesa criado por Luísa Villar. O espaço manterá o seu conceito e formato de funcionamento, baseados na oferta de uma experiência gastronómica tipicamente portuguesa para pequenos grupos, complementada pela partilha de histórias à mesa.

Possuindo como principal missão criar e oferecer experiências únicas que conectem os seus clientes de forma autêntica entre si e com o mundo esta adição ao portfólio da Boost Portugal (que conta já com 15 marcas) acontece de forma natural e reforça o compromisso com a visão da empresa, incluindo no que toca a experiências gastronómicas de excelência. O conceito exclusivo e intimista é ideal para grupos até 20 pessoas, reforçando o espaço a oferta de refeições temáticas e os programas de team-building, estando já disponível mediante reserva, incluindo para jantares de Natal.

De referir que o espaço Mesaluisa situa-se num pátio tipicamente lisboeta em plena Avenida 24 de Julho e ao lado de um dos mais icónicos mercados portugueses, o Mercado da Ribeira. Luísa Villar converteu um antigo armazém de material de pesca num espaço acolhedor e com um conceito de total dedicação à história da cozinha portuguesa e à comida familiar e de conforto.

A experiência foi pensada para grupos pequenos, começando com uma visita ao mercado e seguindo para o espaço, onde tudo acontece com a participação de todos: a confeção da refeição em conjunto, enquanto há uma partilha descontraída de histórias e dicas de cozinha, seguida pela experiência gastronómica.

João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, sublinha que “esta é uma evolução muito natural daquilo que é a nossa oferta de jantares temáticos, permitindo-nos integrar um conceito diferenciador e de segmento exclusivo e intimista”, concluindo que “juntos vamos chegar a mais pessoas e continuar a inspirar clientes, celebrando a autenticidade e a riqueza cultural de Portugal como destino”.

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Agenda

APECATE leva 12.º Congresso até Tomar

Nos dias 25 e 26 de novembro, a APECATE realiza o seu 12.º congresso sob o mote “Liberdade e Turismo”.

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O 12º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), a realizar nos dias 25 e 26 de novembro, em Tomar, vai promover reflexões sobre o Turismo e a Liberdade.

“50 anos depois: Liberdade e Cidadania”, “Ordenamento: desafios no espaço natural”, “AI – como aplicar na indústria dos eventos e animação turística”, “Fiscalidade: IVA nacional e internacional”, “Ordenamento: desafios da mobilidade”, e “Lobby: sinergias e contextos”, são os temas dos seis painéis que constituem o programa dos dois dias do evento.

Está ainda prevista, durante o congresso, a entrega dos “Prémios APECATE” – galardões que têm como objetivo reconhecer pessoas ou instituições que contribuíram para a melhoria da indústria dos eventos e animação turística.

“Todos os anos, a Direção elege personalidades, projetos ou instituições cuja atuação melhorou a operacionalidade dos nossos associados”, refere António Marques Vidal, presidente da direção da APECATE.

As inscrições estão abertas e António Marques Vidal lança o apelo: “é importante a participação de todos. Vamos abordar temas pertinentes para os operadores, falaremos de algumas situações e soluções e que participar, certamente, terá mais argumentos para desenvolver o seu negócio”.

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Créditos: Enoturismo do Centro de Portugal

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Torres Vedras já tem Rota do Enoturismo

A Rota do Enoturismo de Torres Vedras tem como objetivo promover o enoturismo no concelho e reúne 14 produtores de vinho que disponibilizam esta oferta.

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Torres Vedras apresentou recentemente a Rota do Enoturismo, destacando Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal, a importância da criação desta rota, “que congrega os principais produtores de vinho da região”. Laura Rodrigues sublinhou ainda que esta aposta “é fruto de um esforço conjunto em que todos partilham uma visão: valorizar e promover o vasto património vitivinícola de Torres Vedras e afirmar a nossa terra como um destino de excelência para o enoturismo.”

A Rota do Enoturismo de Torres Vedras é, neste momento, composta por 14 produtores aderentes: AdegaMãe, Adega Cooperativa de Carvoeira, Adega Cooperativa de Dois Portos, Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa, Adega da Murnalha, Casal da Carrasqueira, Caves Barbosa, Quinta da Almiara, Quinta da Boa Esperança, Quinta da CasaBoa, Quinta da Cidadoura, Quinta da Folgorosa, João Melícias – Fonte das Moças e Património Wines. Estes produtores estão identificados com sinalética rodoviária e turística e integram o guia da Rota do Enoturismo de Torres Vedras.

A adesão de novos produtores à Rota é feita a pedido de cada entidade interessada, desde que sejam cumpridos os seguintes critérios: o aderente deve estar devidamente licenciado e inscrito na Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e o aderente deve estar habilitado a disponibilizar no mínimo uma visita e uma prova de vinhos.

A Rota do Enoturismo visa dar resposta às metas estabelecidas no Plano Estratégico de Desenvolvimento e Marketing Turístico de Torres Vedras, elaborado pelo IPDT – Turismo e Consultoria e pela Câmara Municipal de Torres Vedras. Na sua intervenção, a vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dulcineia Ramos, explicou que o vinho é um dos cinco produtos âncora identificados no referido plano, acrescentando que “este produto tem a capacidade de proporcionar a diminuição da nossa taxa de sazonalidade”.

A vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, destacou, por sua vez, a importância da colaboração entre a Câmara Municipal e os produtores, referindo que “o turismo é economia e os privados é que fazem acontecer, mas quando há uma partilha daquilo que são os objetivos comuns aí sim fazemos avançar os territórios.”

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