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easyJet ganha corrida pelos 18 ‘slots’ da TAP no Aeroporto de Lisboa

Depois de meses de espera, as 18 faixas horárias diárias a disponibilizar pela TAP foram entregues à easyJet, com a Ryanair a perder a corrida. A partir de 30 de outubro de 2022 a easyJet poderá, assim, começar a explorar novas rotas.

Victor Jorge
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easyJet ganha corrida pelos 18 ‘slots’ da TAP no Aeroporto de Lisboa

Depois de meses de espera, as 18 faixas horárias diárias a disponibilizar pela TAP foram entregues à easyJet, com a Ryanair a perder a corrida. A partir de 30 de outubro de 2022 a easyJet poderá, assim, começar a explorar novas rotas.

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A Comissão Europeia (CE) classificou a easyJet em primeiro lugar entre as transportadoras aéreas que se candidataram à atribuição das 18 faixas horárias diárias (‘slots’) no aeroporto de Lisboa a serem disponibilizadas pela TAP Air Portugal para atenuar eventuais distorções indevidas da concorrência criadas pelo auxílio à reestruturação que lhe foi concedido por Portugal, após autorização da Comissão em dezembro de 2021.

A decisão desta quinta-feira, 16 de junho, permitirá à easyJet começar a explorar novas rotas a partir de 30 de outubro de 2022.

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A vice-presidente executiva Margrethe Vestager, responsável pela política da concorrência, afirma que “esta situação incentivará a concorrência no setor europeu da aviação, uma vez que permitirá à easyJet expandir as suas atividades neste aeroporto congestionado, contribuindo assim para preços justos e para que os consumidores europeus disponham de uma escolha mais alargada”.

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Além disso, a responsável europeia salienta ainda que esta decisão “contribui também para assegurar que o apoio financeiro concedido à TAP por Portugal para permitir o regresso à viabilidade da transportadora não tenha efeitos negativos indevidos no mercado único”.

Em comunicado, a easyJet reagiu a esta decisão da CE, afirmando que “como resultado, a easyJet irá tornar-se a companhia aérea número 2 no aeroporto de Lisboa.”

José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal, afirma estar “realmente satisfeito com a decisão da Comissão Europeia”, admitindo que “permite continuar a crescer significativamente num dos nossos mercados mais importantes”.

Até porque, diz, “nos últimos dois anos, Portugal provou desempenhar um papel crucial no apoio à nossa estratégia; além de ser um dos destinos preferidos dos nossos clientes em toda a nossa rede”.

Recorde-se que ainda recentemente, Michael O’Leary, presidente e CEO da Ryanair, afirmava à Lusa que a companhia irlandesa de lowcost era a candidata “mais fiável”, esperando obter todas essas faixas horárias”.

“Somos a companhia aérea que demonstrou ou provou ser a única que pode operar estas as faixas horárias”, vincava o responsável.

Relativamente à easyJet, único concorrente e licitante aos “slots”, Michael O’Leary salientava tratar-se de uma companhia aérea que “opera tarifas mais elevadas,” que “está a cancelar voos […] e é totalmente pouco fiável”.

18 “slots” em troca de 2,55 mil milhões
Esta decisão significa que a easyJet poderá oferecer uma escolha “mais vasta de destinos e tarifas acessíveis” para as pessoas que viajam de e para a capital portuguesa. Além disso, confirma igualmente “o papel fundamental da companhia aérea no mercado português que criará mais oportunidades de emprego local.”

De referir que esta decisão vem na sequência da aprovação, em 21 de dezembro de 2021, pela Comissão de um auxílio à reestruturação no valor de 2,55 mil milhões de euros, concedido por Portugal ao grupo TAP, incluindo à TAP Air Portugal. O auxílio foi aprovado ao abrigo das Orientações da Comissão relativas aos auxílios estatais de emergência e à reestruturação concedidos a empresas em dificuldade, sob reserva de serem cumpridas certas condições, nomeadamente um pacote de medidas destinadas a racionalizar as atividades do grupo TAP, a reduzir os seus custos e a limitar as distorções da concorrência.

O pacote incluía uma medida relacionada com o aeroporto de Lisboa, onde a TAP Air Portugal tem uma forte presença. De acordo com a CE, o aeroporto encontra-se “estruturalmente muito congestionado”, o que se traduz na impossibilidade de as companhias aéreas terem acesso às faixas horárias de aterragem e de descolagem que solicitam para as suas operações. Por conseguinte, a TAP Air Portugal comprometeu-se a transferir até 18 faixas horárias por dia no aeroporto de Lisboa para uma transportadora aérea concorrente, “a fim de permitir a entrada ou a expansão duradouras de uma transportadora concorrente, em benefício dos consumidores”.

Recorde-se que a easyJet é uma das maiores companhias aéreas do mundo, com 308 aeronaves, explorando 927 rotas em 34 países e 153 aeroportos.

A easyJet começou a operar para Portugal em 1998 e abriu a sua base em Lisboa em 2012, onde emprega mais de 500 pessoas ao abrigo de contratos locais. A companhia aérea voa atualmente para e de 5 aeroportos em Portugal, ia saber: Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo. Nos últimos 24 anos, a easyJet transportou cerca de 70 milhões de passageiros de e para Portugal, abriu 3 bases e tem 16 aviões baseadas localmente, aos quais acrescem mais 16 a operarem a partir de outras bases. Até agora, em comparação com os níveis pré-pandémicos, a easyJet cresceu +13,1% em Portugal: +14% em Lisboa, +50% no Porto, e +63% no Funchal e a companhia aérea abriu a sua última base portuguesa em Faro em 2021.

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Espanha recebe 74 milhões de turistas internacionais até setembro

Em setembro, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 9,1%. Já no acumulado do ano, a subida foi quase de 11% para perto de 74 milhões. Os visitantes portugueses aumentaram em ambos os períodos em análise.

Mais de 73,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram Espanha até setembro, mais 10,9% do que no período homólogo de 2023. Este é o valor mais alto para este período na série Frontur, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. De igual modo, segundo o Egatur, as despesas efetuadas por estes viajantes foram de 99,1 mil milhões de euros.

Os principais mercados emissores nos primeiros nove meses do ano foram o Reino Unido, com mais de 14,7 milhões de turistas (+7,4%); França, com quase 10,3 milhões (+10,5%), e Alemanha, com quase 9,4 milhões (+8%).

No acumulado do ano, Portugal surge com 2,4 milhões de turistas (+6,4%), enquanto a análise mensal dá uma subida de 7,6%, correspondendo a pouco mais de 303 mil portugueses a visitarem o território espanhol no novo mês de 2024.

As comunidades autónomas que receberam mais turistas durante este período de nove meses foram a Catalunha com 15,8 milhões (+10%), seguindo-se as Ilhas Baleares com 13,3 milhões (+5,9%) e Ilhas Canárias com11 milhões (+10%).

Recorde-se que Espanha recebeu pouco mais de 85 milhões de turistas internacionais em 2023, um novo número histórico.

Nas dormidas, Espanha regista mais de 107 milhões nestes primeiros nove meses de 2024, uma subida de 10% face aos mesmos meses de 2023.

Em setembro deste ano, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, uma subida de 9,1% face a igual mês de 2023, enquanto as dormidas aumentaram 6,6% para 13,2 milhões.

Nesta análise mensal, o mercado do Reino Unido é o único a ultrapassar a fasquia dos 2 milhões, seguindo-se Alemanha e França acima do milhão (1,3 milhões e 1,1 milhões, respetivamente.

No que diz respeito aos gastos dos turistas, o Egatur revela que, até setembro, os visitantes internacionais atingiram 99.086 milhões de euros, sendo o Reino Unido o país com maior despesa acumulada, 18,4% do total. Seguiram-se a Alemanha (12,1%) e a França (9%).

As regiões autónomas que mais beneficiaram das despesas efetuadas por estes viajantes foram a Catalunha, com 19,1% do total, as Ilhas Baleares, com 17,5%, e as Ilhas Canárias, com 16,7%.

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Turismo cresce em setembro à custa dos não residentes

A atividade turística voltou a crescer no mês de setembro, embora os dados demonstrem que não foram os residentes nacionais a contribuir para essa evolução, mas sim os estrangeiros. No acumulado, Portugal soma 24,6 milhões de hóspedes e 63,6 milhões de dormidas.

A atividade turística em Portugal registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas em setembro de 2024, correspondendo a variações de +2,8% e +2,4%, respetivamente (+5,9% e +3,9% em agosto de 2024, pela mesma ordem), indicam os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas de residentes registaram um ligeiro decréscimo de 0,3% (após +4,7% em agosto), correspondendo a 2,3 milhões, enquanto as dos não residentes cresceram 3,5% (+3,4% em agosto), totalizando 6,1 milhões.

Na análise mensal ao número de hóspedes, verifica-se que todas as regiões do país registaram crescimentos, com as maiores evoluções a denotarem-se nos Açores (+7,5%), seguindo-se o Centro (+5,6%) e a Península de Setúbal (+4,8%). Os crescimentos menores foram atingidos no Oeste e vale do Tejo (+0,3%), Alentejo (+0,6%) e Madeira (+0,9%).

Assim, no número de hóspedes, Lisboa lidera com 806 mil, seguindo-se o Norte com 773 mil e Algarve com 607 mil.

Já na análise por hóspedes residente e não residentes, depois de destacada a descida verificada nos turistas nacionais (-0,6%) verifica-se que somente o Norte (293.025 vs 292.891), Centro (184.201 vs 175.181) e Açores (37.666 vs 37.351) aumentaram o número de residentes em setembro de 2024 face ao mesmo mês de 2023.

Já nos hóspedes não residentes, o INE mostra que houve uma subida de todas as regiões, com Lisboa a somar 646 mil, seguindo-se o Porto com 480 mil e, em terceiro lugar, o Algarve com 452 mil.

A liderança nos hóspedes não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico pertence ao Reino Unido com 286 mil turistas, seguindo-se os EUA com 262 mil e Espanha com 210 mil.

Nas dormidas, os dados do INE indicam, igualmente uma subida em todas as regiões, com os Açores liderarem os crescimentos, tendo obtido mais 9% que em igual período do ano passado, ou seja, passaram de 331 mil para 362 mil. Aqui, também o Centro ocupa o segundo lugar, com um crescimento de 6,2% (passando de 492 mil para 522 mil), seguindo-se o Norte (+4,6%, ou seja, de 1,418 milhões para 1,483 milhões). Já entre as regiões que registam os crescimentos menores contam-se a Madeira (+0,1%) e Algarve (+0,9%).

Nas dormidas, a liderança pertence ao Algarve com 2,4 milhões, seguido de Lisboa com 1,9 milhões e do Porto com 1,483 milhões.

Passando às dormidas de residentes por região no mês de setembro, cinco das nove NUTS II analisadas pela INE registam subidas e quatro descidas. Assim, Norte (de 457 mil para 481 mil), Centro de 289 mil para 302 mil), Oeste e Vale do Tejo (de 159 mil para 168 mil), Península de Setúbal (de 67 mil para 70 mil), e Alentejo (210 mil para 228 mil) apresentam números positivos, enquanto Lisboa, Algarve, Açores Madeira, ficaram no vermelho.

Situação contrária é registadas nas dormidas não residentes, análise na qual o INE demonstra uma subida em todas as regiões. As duas únicas regiões a ficaram acima do milhão foram o Algarve (1,845 milhões) e Lisboa (1,533 milhões), embora o Norte se aproxime cada vez mais, terminado o nono mês com 937 mil hóspedes não residentes.

Os 10 principais mercados emissores, em setembro, representaram 77,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (19,8% do total das dormidas de não residentes em setembro) com 1,2 milhões e a registar um aumento de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão (738 mil), o segundo principal mercado emissor em setembro (11,9% do total), diminuíram 1,9%. Seguiu-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 10,7%, equivalente a 577 mil), que cresceu 13,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em setembro, o mercado canadiano foi o que registou o maior crescimento (+14,6% para 200 mil). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9% para 246 mil) e francês (-1,5% para 452 mil).

Em setembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,59 noites) continuou a diminuir 0,4% (-2,0% em agosto). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,68 noites) e no Algarve (3,99 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,78 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,81 noites).

Em setembro, a estada média dos residentes (2,09 noites) aumentou 0,3% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,1%.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo. A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (4,99 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (3,64 noites).

Acumulado rumo a novo recorde
No 3.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 3% (+2,9% no 2.º trimestre). As dormidas de residentes cresceram 1,1% (-0,7% no 2.º trimestre) e as de não residentes aumentaram 3,9% (+4,3% no trimestre anterior). Importa relembrar que os resultados do 2º trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março (1.º trimestre) e abril (2º trimestre), enquanto no ano anterior se concentrou apenas no 2.º trimestre.

De janeiros a setembro de 2024, Portugal registou 24,6 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 4,8% face aos 23,5 de igual período do ano passado.

Nesta análise do INE, os residentes aumentaram 2,3%, passando de 9,1 milhões para 9,3 milhões. Já nos não residentes, a subida foi mais acentuada (+6,4%), passando de 14,3 milhões para 15,3 milhões.

Nesta comparação dos números acumulados de 2024 com 2023, regista-se que todas as regiões obtiveram subidas com destaque para os 7,7% dos Açores (de 758,2 mil para 816,2 mil), dos 6,9% da Península de Setúbal (de 555,2 mil para 593 mil) e dos 6,3% do Norte (de 5,4 milhões para 5,7 milhões). As menos subidas foram registadas na Madeira (1%) e Algarve (2,4%).

Já na comparação das dormidas dos primeiros nove meses de 2024 com os mesmos meses de 2023, registou-se uma subida de 3,9%, passando-se de 61,2 milhões para 63,5 milhões. Também aqui todas as regiões estão no “verde”, com destaque para as subidas dos Açores (8,8%, de 2,3 milhões para 2,5 milhões), do Norte e Oeste Vale do Tejo, ambos com +6%, passando de 10,4 milhões para 11 milhões e de 2,6 milhões para 2,7 milhões, respetivamente.

Nas hóspedes não residentes, o Reino Unido lidera nos primeiros noves meses de 2024, com muito perto de 2 milhões de turistas, seguindo-se Espanha com 1,9 milhões, EUA com 1,8 milhões e Alemanha e França, ambos com 1,3 milhões.

Já nas dormidas não residentes, o Reino Unido aparece destacado com quase o dobro do segundo do ranking. Assim, o mercado britânico foi responsável por mais de 8,2 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 4,9 milhões, Espanha com 4,5 milhões e EUA com 4 milhões, sendo estes os únicos mercados com dormidas acima das 4 milhões no acumulado de 2024.

 

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Edelweiss Air reforça ligações entre Suíça e Açores em 2025

A companhia aérea Edelweiss Air vai reforçar, a partir de março de 2025, os seus voos de Zurique (Suíça) para Ponta Delgada (Açores) e introduzir uma nova rota para a ilha Terceira.

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Segundo uma nota de imprensa da Associação Visit Azores, a partir do início de março e até novembro de 2025, a Edelweiss Air operará uma frequência semanal para o aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

A partir de maio, a transportadora introduzirá uma segunda frequência semanal, que continuará até outubro, e durante os meses de junho a setembro haverá uma terceira frequência por semana. Já a nova rota ligando Zurique à ilha Terceira terá uma frequência semanal de junho a setembro.

Segundo a Visit Azores, entidade responsável pela promoção externa do arquipélago, este novo percurso representa “uma oportunidade única para aumentar a visibilidade da ilha e distribuir melhor os fluxos turísticos, contribuindo para um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável das ilhas”.

A aeronave que fará as ligações será o Airbus A320-NEO, com 174 lugares.

A Visit Azores sublinha que esta ação é resultado de “uma forte aposta” no mercado da Suíça, em décimo no lugar no ranking dos mercados emissores de turistas para a Região Autónoma dos Açores, com um número de dormidas de 26.115 em 2023, o que representa um crescimento de 30% face a 2022.

Citado na nota de imprensa, o presidente da associação, Luis Capdeville, referiu que a expansão da operação da Edelweiss Air para a região “fortalece a conectividade” com a Europa e assinalou “a crescente atratividade dos Açores” enquanto destino turístico de excelência.

“A nova rota para a ilha Terceira é uma grande vitória, proporcionando aos visitantes uma oportunidade única de acesso mais direto às ilhas do grupo Central, bem como de entrar e sair da região por aeroportos diferentes”, considerou.

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Distribuição

Sabre e TAP expandem acordo de acesso a conteúdo NDC para agentes de viagens

A TAP e a Sabre alargaram o acordo de distribuição de conteúdos, podendo os agentes de viagens, a partir de agora, solicitar a ativação para ofertas NDC.

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A Sabre Corporation e a TAP Air Portugal acabam de expandir o acordo de distribuição, possibilitando aos agentes de viagens conectados ao Sabre começar, imediatamente, a solicitar a ativação para ofertas NDC. Uma vez ativados, os agentes de viagens têm a possibilidade de reservar ofertas NDC da TAP Air Portugal, juntamente com o conteúdo EDIFACT tradicional da companhia aérea portuguesa.

Justin Jovignot, diretor de Distribuição e Estratégia Comercial da TAP Air Portugal, refere que “a extensa rede Sabre oferece uma oportunidade valiosa para disponibilizar o nosso conteúdo NDC para agentes de viagens e viajantes em todo o mundo”, reconhecendo “o papel vital que os agentes de viagens desempenham no nosso sucesso”, destacando ainda a “dedicação em equipá-los com as ferramentas necessárias para oferecer um serviço excecional.”

De acordo com o comunicado enviado pela empresa fornecedora de software e tecnologia em viagens, os agentes conectados ao Sabre podem começar a fazer solicitações de ativação para comprar, reservar e emitir as ofertas NDC da TAP Air Portugal. Essas ofertas ficarão lado a lado com o conteúdo tradicional do Sabre, oferecendo aos agentes de viagens “uma gama abrangente de opções para melhor atender seus clientes”, adiantando que “os agentes poderão aceder ao conteúdo por meio das API de ofertas e pedidos do Sabre, da solução de ponto de venda da agência, o Sabre Red 360, e da ferramenta de reservas corporativas, o GetThere”.

“O principal mercado de viagens do Sabre integra perfeitamente uma ampla gama de ofertas de fontes tradicionais e novas, incluindo NDC”, refere Alessandro Ciancimino, vice-presidente de distribuição de companhias aéreas da EMEA da Sabre Travel Solutions.

Segundo o mesmo, o acordo com a TAP demonstra o “compromisso em equipar os agentes de viagens com o conteúdo de várias fontes, disponibilizadas no GDS Sabre, para oferecer experiências de viagem aprimoradas aos clientes e melhorar a eficiência operacional”.

O acordo aponta ainda a evolução da indústria de viagens para um retalho moderno, salientando que o NDC “permite às companhias aéreas personalizarem melhor as ofertas e oferecerem aos viajantes experiências mais satisfatórias”.

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Agenda

Cascais recebe evento mundial de treino em aviação

De 5 a 7 de novembro, Cascais será palco do maior evento a nível mundial de treino em aviação

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Cascais recebe, pela segunda vez, o maior evento a nível mundial de treino em aviação que irá reunir as principais empresas da indústria da aviação. O Centro de Congressos do Estoril vai receber, de 5 a 7 de novembro, mais de 1.200 participantes de 60 nacionalidades, entre eles os líderes executivos de gigantes como a Airbus, Boeing, CAE, Lufthansa ou L3Harris.

Só estas cinco empresas empregam mais de 120.000 pessoas em todo o mundo e têm uma receita superior a 250 mil milhões de euros.

O European Airline Training Symposium (EATS) vai permitir a realização de várias conferências, e é, também, uma feira comercial e um espaço de networking para os líderes mundiais do treino em aviação.

Ao longo destes três dias serão divulgadas as mais recentes tecnologias no treino, apresentados os avanços inovadores no setor e discutidas as questões mais urgentes da indústria, bem como o futuro da aviação e conta pela primeira vez com o ramo da manutenção aeronáutica.

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“Lucy” on short final into YYZ

Aviação

Euroairlines consolida presença no mercado africano com aliança com a Ethiopian Airlines

A partir desta aliança a Ethiopian Airlines poderá aceder aos mais de 60 países onde a Euroairlines está presente.

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A Ethiopian Airlines escolheu a Euroairlines para gerir as suas rotas domésticas e internacionais, após a assinatura de um acordo de colaboração entre as duas companhias. Com esta aliança, a companhia aérea africana terá acesso à extensa rede de agentes de viagens, agregadores e consolidadores da empresa espanhola em mais de 60 países através da sua placa IATA Q4-291.

Com 78 anos de experiência, a Ethiopian é atualmente um dos principais grupos de aviação em África, tendo criado redes de conectividade aérea transcontinentais e em toda a África, ligando o seu principal centro de operações, Adis Abeba, ao resto do mundo.

A companhia aérea serve 136 destinos internacionais de passageiros e carga, incluindo 63 cidades africanas, com voos diários e múltiplos com uma escala mínima em Adis Abeba.

Antonio Lopez-Lázaro, diretor-executivo da Euroairlines, considera que este acordo “reforça e consolida a expansão da companhia espanhola”, salientando que este acordo permite à Euroairlines continuar a sua estratégia de crescimento neste continente”.

O acordo agora estabelecido permitirá à Ethiopian Airlines desenvolver a conectividade com a América Central e do Sul através do hub de Madrid”.

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Foto: WSL, Pedro Mestre

Destinos

Impacto económico das etapas do WSL em Peniche e Nazaré estimado em 23 milhões de euros

Etapas do World Surf League em Portugal terão movimentado mais de 20 milhões de euros, em Peniche, e 3 milhões na Nazaré, revela estudo.

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As etapas da World Surf League (WSL) realizadas em Portugal, em 2024, terão gerado um impacto económico superior a 23 milhões de euros, revelam os dados de um estudo preparado e desenvolvido por Diogo Melo, resulta de um projeto em curso no âmbito do seu Mestrado em Ciências Empresariais do ISEG, Lisbon School of Economics & Management.

A etapa de Peniche movimentou mais de 20 milhões de euros, dos quais 13 milhões estimam-se em consumo local e estadias, indicando ainda que o evento contou com a presença ou passagem de 120 mil espectadores com maior incidência nos três dias de prova.

Dos 13 milhões de euros gastos em consumo local, o estudo estima que 4,5 milhões foram para alojamento, 2,5 milhões para transporte e 2,8 milhões para alimentação.

Feitas as contas, o evento de Peniche conta com o valor acumulado, desde 2009, de aproximadamente 1,4 milhões de visitantes, dos quais 36% dos visitantes da prova são estrangeiros, com destaque para os visitantes brasileiros.

Já o evento da Nazaré apresentou valores inferiores, que rondam os 3 milhões de euros, dos quais 1,6 milhões em consumos e estadias apenas num único dia de evento que acolheu 25 mil espectadores.

Destes 1,6 milhões de euros, 566 mil euros foram alocados ao alojamento, 671 mil euros ao transporte e quase 600 mil a alimentação.

Desde 2009 estima-se a passagem de 150 mil espetadores pelo evento da Nazaré, dos quais 70% estrangeiros, com destaque para Brasil e EUA.

Quanto à receita fiscal, o estudo aponta para ganhos de 6 milhões de euros em Peniche e 900 mil euros na Nazaré.

Em ambos os casos, destaque ainda para a ocupação hoteleira que, em Peniche, rondou os 95%, e na Nazaré 75%.

De destacar ainda as iniciativas no âmbito da sustentabilidade social que incluíram eventos como licras doadas a instituições de cariz solidário, “drop points” nos eventos para doação de material para instituições, aulas de surf inclusivo e adaptado, criação de zonas de mobilidade reduzida, e visita de escolas locais aos bastidores dos eventos.

De referir ainda que em Peniche registaram-se 80 jornalistas, mais 600 pessoas e 25 empresas estiveram envolvidas no evento. Na Nazaré, os números apontam para mais de 30 jornalistas, mais de 300 pessoas e 18 empresas envolvidas.

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Boost Portugal melhora experiências com integração da Mesaluisa

A Boost Portugal acaba de integrar o espaço e projeto fundados por Luísa Villar, complementando, assim, a oferta de espaços e experiências para clientes empresariais.

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A Boost Portugal acaba de integrar da Mesaluisa, um projeto dedicado à cozinha portuguesa criado por Luísa Villar. O espaço manterá o seu conceito e formato de funcionamento, baseados na oferta de uma experiência gastronómica tipicamente portuguesa para pequenos grupos, complementada pela partilha de histórias à mesa.

Possuindo como principal missão criar e oferecer experiências únicas que conectem os seus clientes de forma autêntica entre si e com o mundo esta adição ao portfólio da Boost Portugal (que conta já com 15 marcas) acontece de forma natural e reforça o compromisso com a visão da empresa, incluindo no que toca a experiências gastronómicas de excelência. O conceito exclusivo e intimista é ideal para grupos até 20 pessoas, reforçando o espaço a oferta de refeições temáticas e os programas de team-building, estando já disponível mediante reserva, incluindo para jantares de Natal.

De referir que o espaço Mesaluisa situa-se num pátio tipicamente lisboeta em plena Avenida 24 de Julho e ao lado de um dos mais icónicos mercados portugueses, o Mercado da Ribeira. Luísa Villar converteu um antigo armazém de material de pesca num espaço acolhedor e com um conceito de total dedicação à história da cozinha portuguesa e à comida familiar e de conforto.

A experiência foi pensada para grupos pequenos, começando com uma visita ao mercado e seguindo para o espaço, onde tudo acontece com a participação de todos: a confeção da refeição em conjunto, enquanto há uma partilha descontraída de histórias e dicas de cozinha, seguida pela experiência gastronómica.

João Paiva Mendes, CEO da Boost Portugal, sublinha que “esta é uma evolução muito natural daquilo que é a nossa oferta de jantares temáticos, permitindo-nos integrar um conceito diferenciador e de segmento exclusivo e intimista”, concluindo que “juntos vamos chegar a mais pessoas e continuar a inspirar clientes, celebrando a autenticidade e a riqueza cultural de Portugal como destino”.

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Agenda

APECATE leva 12.º Congresso até Tomar

Nos dias 25 e 26 de novembro, a APECATE realiza o seu 12.º congresso sob o mote “Liberdade e Turismo”.

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O 12º Congresso da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE), a realizar nos dias 25 e 26 de novembro, em Tomar, vai promover reflexões sobre o Turismo e a Liberdade.

“50 anos depois: Liberdade e Cidadania”, “Ordenamento: desafios no espaço natural”, “AI – como aplicar na indústria dos eventos e animação turística”, “Fiscalidade: IVA nacional e internacional”, “Ordenamento: desafios da mobilidade”, e “Lobby: sinergias e contextos”, são os temas dos seis painéis que constituem o programa dos dois dias do evento.

Está ainda prevista, durante o congresso, a entrega dos “Prémios APECATE” – galardões que têm como objetivo reconhecer pessoas ou instituições que contribuíram para a melhoria da indústria dos eventos e animação turística.

“Todos os anos, a Direção elege personalidades, projetos ou instituições cuja atuação melhorou a operacionalidade dos nossos associados”, refere António Marques Vidal, presidente da direção da APECATE.

As inscrições estão abertas e António Marques Vidal lança o apelo: “é importante a participação de todos. Vamos abordar temas pertinentes para os operadores, falaremos de algumas situações e soluções e que participar, certamente, terá mais argumentos para desenvolver o seu negócio”.

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Créditos: Enoturismo do Centro de Portugal

Destinos

Torres Vedras já tem Rota do Enoturismo

A Rota do Enoturismo de Torres Vedras tem como objetivo promover o enoturismo no concelho e reúne 14 produtores de vinho que disponibilizam esta oferta.

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Torres Vedras apresentou recentemente a Rota do Enoturismo, destacando Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal, a importância da criação desta rota, “que congrega os principais produtores de vinho da região”. Laura Rodrigues sublinhou ainda que esta aposta “é fruto de um esforço conjunto em que todos partilham uma visão: valorizar e promover o vasto património vitivinícola de Torres Vedras e afirmar a nossa terra como um destino de excelência para o enoturismo.”

A Rota do Enoturismo de Torres Vedras é, neste momento, composta por 14 produtores aderentes: AdegaMãe, Adega Cooperativa de Carvoeira, Adega Cooperativa de Dois Portos, Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa, Adega da Murnalha, Casal da Carrasqueira, Caves Barbosa, Quinta da Almiara, Quinta da Boa Esperança, Quinta da CasaBoa, Quinta da Cidadoura, Quinta da Folgorosa, João Melícias – Fonte das Moças e Património Wines. Estes produtores estão identificados com sinalética rodoviária e turística e integram o guia da Rota do Enoturismo de Torres Vedras.

A adesão de novos produtores à Rota é feita a pedido de cada entidade interessada, desde que sejam cumpridos os seguintes critérios: o aderente deve estar devidamente licenciado e inscrito na Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e o aderente deve estar habilitado a disponibilizar no mínimo uma visita e uma prova de vinhos.

A Rota do Enoturismo visa dar resposta às metas estabelecidas no Plano Estratégico de Desenvolvimento e Marketing Turístico de Torres Vedras, elaborado pelo IPDT – Turismo e Consultoria e pela Câmara Municipal de Torres Vedras. Na sua intervenção, a vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dulcineia Ramos, explicou que o vinho é um dos cinco produtos âncora identificados no referido plano, acrescentando que “este produto tem a capacidade de proporcionar a diminuição da nossa taxa de sazonalidade”.

A vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, destacou, por sua vez, a importância da colaboração entre a Câmara Municipal e os produtores, referindo que “o turismo é economia e os privados é que fazem acontecer, mas quando há uma partilha daquilo que são os objetivos comuns aí sim fazemos avançar os territórios.”

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