Governo da Madeira diz que alertas sobre massificação do turismo no arquipélago são “anedota”
Miguel Albuquerque considera que os alertas sobre a massificação do turismo no arquipélago são uma “anedota” e garante que o destino continua a ter margem para crescer em número de camas da hotelaria.
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O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, considerou esta terça-feira, 7 de junho, que os alertas sobre a massificação do turismo no arquipélago são uma “anedota” e garantiu que o destino continua a ter margem para crescer ao nível do número de camas da hotelaria.
“Quando se fala da massificação do turismo isso é uma anedota”, afirmou Miguel Albuquerque, comparando a Madeira com as ilhas Baleares, em Espanha, que contam com 600 mil camas, enquanto a Madeira não vai além das 51 mil.
Para o responsável, os números mostram que há, por isso, “margem de crescimento e esse crescimento tem-se feito muito pelo alojamento local”, uma vez que do total de camas que a Madeira disponibiliza, cerca de 19 mil são já em alojamento local.
Segundo Miguel Albuquerque, que prestou declarações à comunicação social durante uma visita a uma pequena unidade hoteleira no centro do Funchal, a Madeira espera, este verão, registar novos recordes, nomeadamente ao nível da ocupação que, nas palavras do governante regional, deverá ser “a maior de sempre”.
O líder do executivo regional madeirense diz mesmo que o elevado número de turistas é “um problema bom”, uma vez que significa que a Madeira está com muito turismo, e considera pode ser resolvido com maior coordenação.
“A confluência [de turistas] à mesma hora em alguns percursos é um problema bom, significa que estamos com muito turismo, e é fácil de resolver, é uma questão de coordenação”, afirmou Miguel Albuquerque.
Recorde-se que os alertas sobre uma possível massificação do turismo madeirense começaram a surgir recentemente na comunicação social regional, que tem dado conta de congestionamentos em diversos pontos turísticos, como miradouros e percursos pedonais nas montanhas, situação que motivou já reuniões entre as secretarias regionais do Turismo e do Ambiente e a ACIF – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira.