Otimismo e confiança em altas para recuperação do turismo
O índice de confiança do Painel de Especialistas da OMT voltou aos níveis de 2019. A esmagadora maioria dos profissionais de turismo (83%) vê, agora, melhores perspetivas para 2022 em comparação com 2021.
Victor Jorge
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O último Índice de Confiança da Organização Mundial de Turismo (OMT) mostra um aumento acentuado. Pela primeira vez desde o início da pandemia, o índice voltou aos níveis de 2019, refletindo o otimismo crescente entre os especialistas em turismo em todo o mundo, com base na forte procura reprimida, em particular no que concerne as viagens intra-europeias e viagens dos EUA para a Europa.
De acordo com a esta pesquisa do Painel de Especialistas da OMT, a esmagadora maioria dos profissionais de turismo (83%) vê melhores perspetivas para 2022 em comparação com 2021, “desde que o vírus da COVID-19 seja contido e os destinos continuem a aliviar ou suspender as restrições de viagem”. No entanto, o encerramento em curso de alguns dos principais mercados emissores, principalmente na Ásia e no Pacífico, bem como a incerteza derivada do conflito Rússia-Ucrânia, “podem atrasar a recuperação efetiva do turismo internacional”, admite o índice da OMT.
Um número maior de especialistas (48%) vê agora um retorno potencial de chegadas internacionais aos níveis de 2019 em 2023 (de 32% na pesquisa de janeiro), enquanto a percentagem que indica que tal só acontecerá em 2024 ou mais tarde (44%) diminuiu em comparação à pesquisa de janeiro (64%).
Os dados mostram, igualmente que, no final de abril, a capacidade aérea internacional nas Américas, África, Europa, Atlântico Norte e Médio Oriente atingiu ou está perto de 80% dos níveis pré-crise e a procura está a acompanhar esse ritmo.
A OMT também revisou as perspetivas para 2022 devido a resultados mais fortes do que o esperado no primeiro trimestre de 2022, um aumento significativo nas reservas de voos e as perspetivas do Índice de Confiança da OMT. Espera-se agora que as chegadas de turistas internacionais atinjam 55% a 70% dos níveis de 2019, em 2022, dependendo de várias circunstâncias, incluindo “o ritmo a que os destinos continuam a levantar as restrições de viagens, a evolução da guerra na Ucrânia, possíveis novos surtos de coronavírus e condições económicas, nomeadamente, a inflação e os preços da energia”, conclui o índice da OMT.