Ryanair reduz perdas e estima ultrapassar tráfego pré-pandemia no próximo ano
No último ano fiscal, a Ryanair reduziu o prejuízo em 56,4%, aumentou o volume de negócios em 193% e registou uma “forte recuperação” do tráfego, ainda que só em 2023 conte ultrapassar o valor pré-pandemia.
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A Ryanair revelou esta segunda-feira, 16 de maio, que registou um prejuízo de 355 milhões de euros no último ano fiscal (até 31 de março), valor que fica 56,4% abaixo do registado em igual período do ano passado, quando a transportadora aérea low cost tinha apresentado perdas de 815 milhões de euros.
De acordo com os resultados revelados pela companhia aérea, no último ano fiscal, a Ryanair viu o volume de negócios aumentar 193%, para 1,64 mil milhões de euros, enquanto a tarifa aérea média caiu 27%, para 27 euros, devido à pandemia da COVID-19 e à guerra na Ucrânia.
Já as receitas totais aumentaram 190% para 4,80 mil milhões de euros, com a Ryanair a indicar que “a receita auxiliar apresentou um desempenho sólido, gerando mais de 22 euros por passageiro à medida que o tráfego se recuperava e os hóspedes optavam cada vez mais por embarque prioritário e assentos reservados”.
Apesar do impacto da pandemia e do conflito militar, a Ryanair registou uma “forte recuperação” no tráfego de passageiros, subindo de 27,5 milhões de passageiros em 2021 para 97,1 milhões em 2022, embora este número tenha ficado 35% abaixo dos níveis pré-pandémicos.
A companhia aérea está otimista quanto ao futuro e diz mesmo que as reservas têm vindo a aumentar nas últimas semanas, ainda que não ao nível dos anos anteriores à pandemia, com a Ryanair a indicar que também os preços precisam de ser estimulados.
“Há, no entanto, uma procura reprimida e estamos cautelosamente otimistas de que as tarifas de pico do verão de 2022 ficarão um pouco acima dos níveis de pico do verão de 2019 (pré-Covid)”, indica a Ryanair, na informação divulgada esta segunda-feira, 16 de maio.
Para 2023, a Ryanair estima um aumento de tráfego para 165 milhões de passageiros, valor que deverá ultrapassar os 97 milhões de passageiros previstos para o ano fiscal de 2022 e os 149 milhões de passageiros que a companhia aérea tinha transportado antes da pandemia.
Ainda assim, a Ryanair mantém-se cautelosa nas previsões de lucro, uma vez que, explica a companhia aérea, devido à COVID-19 e ao conflito militar na Ucrânia, assim como ao “risco contínuo de fluxos de notícias adversos em ambos os tópicos, é impraticável (se não impossível) fornecer uma orientação de lucro sensível ou precisa, neste momento”.