Boeing atrasa lançamento do B777-9 para 2025
Segundo o CEO da Boeing, o aparelho B777-9 precisa de mais tempo para concluir o processo de certificação.
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A Boeing adiou para 2025 o lançamento do B777-9, um novo modelo de aeronave que deveria ter sido lançado em 2019 mas que, segundo o CEO da Boeing, precisa de mais tempo para concluir o processo de certificação.
De acordo com Dave Calhoun, CEO da Boeing, a revisão da data de lançamento do novo aparelho tem por base “uma avaliação atualizada do tempo necessário para cumprir com os requisitos de certificação”.
De forma a cumprir os requisitos de certificação, a Boeing vai mesmo parar a produção do B777-9 no próximo ano, numa decisão que, segundo Dave Calhoun, vai permitir reduzir o stock e o número de aviões que precisam de alterações.
O jornal espanhol Hosteltur lembra que o avião B777-9, que deveria ter sido lançado em 2019, realizou o primeiro voo em 2020 e estreou-se no Dubai Airshow, em finais do ano passado.
A Boeing conta já com várias encomendas para este aparelho, incluindo por parte de companhias aéreas como a Emirates, Qatar Airways, Ethiad, Cathay Pacific, Singapore Airlines, British Airways e Lufthansa.
“Mantemos a confiança no programa 777 e os nossos clientes continuam a ver vantagens nos seus atrativos benefícios económicos e de sustentabilidade”, acrescentou o CEO da Boeing, numa comunicação aos funcionários do fabricante aeronáutico norte-americano.
Dave Calhoun referiu-se também ao avião 737MAX, que voltou a operar no final de 2020, quase dois anos após dois acidentes fatais que levaram à sua retirada de operação, sublinhando que o aparelho “está homologado para operar em quase todos os países e, desde o final de 2020, já voou com segurança mais de um milhão de horas com uma fiabilidade de programação superior a 99%”.
Recorde-se que a Boeing entregou 81 aeronaves B737 MAX no primeiro trimestre deste ano, o que leva o responsável pelo fabricante aeronáutico norte-americano a afirmar que a Boeing está a aproximar-se de uma taxa de produção mensal de 31 unidades MAX, o que contribui para que a empresa esteja a conseguir alcançar uma “crescente estabilidade”.
“A recuperação do mercado comercial está a aumentar e a procura é forte, à medida que os operadores procuram trazer de volta a capacidade e planeiam o crescimento, com vista à sustentabilidade”, acrescentou o CEO da Boeing.
No primeiro trimestre do ano, a Boeing contabilizou 167 pedidos de aeronaves comerciais, incluindo 134 pedidos de aviões B737 MAX.