Quake: O novo museu de Lisboa onde é possível viver a experiência do terramoto de 1755
O Quake – Centro do Terramoto de Lisboa foi inaugurado esta quarta-feira, 20 de abril, pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Inês de Matos
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, inaugurou esta quarta-feira, 20 de abril, o Quake – Centro do Terramoto de Lisboa, um espaço com 1.800 metros quadrados e que resultou de um investimento de oito milhões de euros, onde é possível viver a experiência do Terramoto de 1755 de forma imersiva.
“Não mostramos conteúdos, temos um percurso imersivo que alia a história, a ciência e a emoção”, afirmou Ricardo Clemente, responsável pelo Quake, explicando que o centro recorre a simuladores, vídeo mapping e outras tecnologias de vanguarda para transportar os visitantes até 1 de novembro de 1755, quando o terramoto destruiu a capital portuguesa que, à época, era a quarta maior cidade do mundo.
Mais do que um museu, o Quake afirma-se com um centro de interpretação, onde os visitantes podem “ver, sentir e cheirar, e em breve também saborear”, a Lisboa do século XVIII, através de um percurso imersivo que passa por várias salas e que convida à interação dos visitantes.
Como afirmou Carlos Moedas na inauguração do espaço, o Quake oferece aquilo que, atualmente, as pessoas procuram num museu, um sítio onde se vai para “viver a história” e que, segundo o autarca, é “um dos primeiros a ter essa visão”.
“As pessoas, hoje, estão pouco disponíveis para ouvir a história, estão pouco disponíveis para ler a história, mas sabemos que, nesta nova geração, estamos disponíveis para viver a história”, afirmou o autarca durante a cerimónia de inauguração do espaço, que fica localizado em Belém, junto ao Museu dos Coches.
No total, o Quake disponibiliza 1.800 metros quadrados de uma “experiência única em Portugal e no mundo”, segundo Ricardo Clemente, que explicou que o percurso imersivo deste espaço passa por várias salas e pretende ter também um papel didático, consciencializando as novas gerações para o facto de Portugal estar localizado numa zona de risco sísmico e para o facto de esta não ser uma questão de ‘se’, mas sim de ‘quando’ vai voltar a acontecer um novo abalo.
A visita, que tem uma duração aproximada de 1h30, começa numa sala de espera onde os visitantes podem apreciar vários quadros e imagens que retratam a Lisboa do século XVII, passando depois para uma sala didática sobre sismologia, onde é possível aprender como acontecem os abalos, à qual se segue outra sala que compara o terramoto de Lisboa com alguns dos maiores abalos sísmicos já ocorridos no mundo.
Mas o ponto alto da visita é mesmo a entrada na máquina do tempo, que recua até ao Dia de Todos os Santos de 1755 e nos coloca diretamente na Igreja de São Nicolau, onde é possível ver e sentir aquilo que terá sido o terramoto, através de video mapping e de cadeiras que se movem à medida que o terramoto aumenta de intensidade e o edifício se vai desmoronando.
Depois da catástrofe natural, a visita continua por outra sala que nos mostra a destruição e as consequências do terramoto, que foi seguido de um tsunami cuja onda terá atingido cinco metros de altura, até sermos diretamente transportados para o escritório de Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, que foi responsável pela reconstrução da cidade.
A entrada no Quake tem preços a partir de 31 euros para adultos e 21,50 euros para crianças entre os seis e os 12 anos, enquanto os seniores pagam 25 euros. Os grupos com mais de 10 pessoas têm preços a partir de 22 euros.