Ryanair inaugura base na Madeira e anuncia 80 voos por semana para o verão
Nova base da Ryanair na Madeira vai disponibilizar mais de 80 voos por semana no verão, incluindo as ligações das 10 novas rotas que vão ligar a Madeira a Dublin, Londres, Paris, Milão, Manchester, Bruxelas, Marselha, Lisboa, Porto e Nuremberga.
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A Ryanair inaugurou esta quinta-feira, 14 de abril, a sua base na Madeira, que está operacional desde 29 de março e conta com a operação de dois aviões e mais de 80 voos semanais para o Verão ’22, num investimento de 200 milhões de dólares, que vai criar 60 postos de trabalho diretos na região.
De acordo com um comunicado da Ryanair, a nova base da Madeira vai disponibilizar mais de 80 voos por semana no verão, incluindo as ligações das 10 novas rotas que a companhia aérea anunciou e que vão ligar a Madeira a Dublin, Londres, Paris, Milão, Manchester, Bruxelas, Marselha, Lisboa, Porto e Nuremberga.
“A nova base da Ryanair representa o seu compromisso em aumentar o turismo na Madeira, melhorando a conectividade e assegurando empregos na economia local. Demonstra também a capacidade da companhia aérea para reconstruir rapidamente a indústria do turismo em Portugal, fornecendo mais de 80 voos semanais, incluindo 4 rotas exclusivas, com as tarifas mais baixas possíveis, destacando a Madeira como um destino turístico líder”, refere a companhia aérea low cost, em comunicado.
Na inauguração da nova base da Ryanair marcou presença o CEO da companhia aérea, Eddie Wilson, assim como o CEO da ANA|VINCI Airports, Thierry Ligonnière, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e ainda o secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus.
“A Ryanair está empenhada em apoiar a recuperação do turismo em Portugal, após dois Verões afetados pela pandemia”, garantiu Eddie Wilson na ocasião, considerando que a abertura desta base e a introdução destas novas rotas a partir da Madeira demonstram o compromisso da Ryanair “em aumentar a conectividade” na região.
Já Thierry Ligonnière destacou a importância do investimento da Ryanair na Madeira, sublinhando que a companhia aérea low cost “opera em 11 aeroportos da rede VINCI e é a segunda maior companhia aérea a operar na rede de aeroportos ANA”, contando com cinco bases em Portugal: Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e agora também na Madeira.
“O desenvolvimento da conectividade aérea da Madeira, potencia a diversificação de mercados turísticos, tão importante para a recuperação e para o crescimento do turismo na região. Este é mais um exemplo do forte compromisso da ANA|VINCI Airports em promover o desenvolvimento económico e sustentável das regiões. A par com o desenvolvimento de rotas, continuamos empenhados em implementar iniciativas ambientais que concretizam o compromisso com a descarbonização”, referiu ainda o CEO da ANA|VINCI Airports.
O presidente do Turismo de Portugal, por sua vez, destacou “o aumento e a diversificação de rotas para as diversas regiões”, referindo que “a colaboração entre entidades públicas e privadas, nomeadamente com a ANA Aeroportos e as Regiões, tem garantido o funcionamento e o crescimento da operação das companhias aéreas com o objetivo de garantir maior conetividade, resiliência e diversificação de mercados”.
“Com esta operação na Madeira, a Ryanair contribui para assegurar a retoma da atividade turística pela maior facilidade de acesso de turistas à região. Diversificam-se também os mercados emissores, o que certamente contribui para reduzir a dependência dos mercados tradicionais desta Região, uma vez que passaram a existir ligações a França, Irlanda, Bélgica e Itália”, disse ainda Luís Araújo.
Presente na inauguração da base da Ryanair esteve ainda Eduardo Jesus, que defendeu que “a entrada da Ryanair na Madeira é, sem dúvida, uma grande aposta da Região no reforço da conetividade e simultaneamente na diversificação de mercados de origem”, que tem “a virtude de trazer novas rotas ao destino, das quais cinco não eram operadas para a Região Autónoma”.
“Desta forma, amplia a capacidade de trazer mais passageiros de mercados ainda não servidos, e de outros já existentes, com mais acessibilidade e melhor preço. De um momento, a Madeira passa a dispor de mais 22% na disponibilidade de lugares, que constitui uma oportunidade de fazer crescer o setor e, consequentemente, toda a economia regional”, afirmou ainda o governante regional.