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Alojamento

Alojamento Local veio diversificar oferta turística em Portugal

Hoje já não há dúvidas e será até consensual. O Alojamento Local (AL) veio diversificar a oferta turística em Portugal, criou novos segmentos e novos públicos não só nas grandes cidades, mas também no interior do país, como ajudou ao surgimento de muitas outras empresas que servem de suporte para as mais diversas atividades que este segmento exige. A criação de empregos diretos em Portugal tem sido igualmente um fator decisivo, bem como a sua contribuição para a economia nacional.

Carolina Morgado
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Alojamento Local veio diversificar oferta turística em Portugal

Hoje já não há dúvidas e será até consensual. O Alojamento Local (AL) veio diversificar a oferta turística em Portugal, criou novos segmentos e novos públicos não só nas grandes cidades, mas também no interior do país, como ajudou ao surgimento de muitas outras empresas que servem de suporte para as mais diversas atividades que este segmento exige. A criação de empregos diretos em Portugal tem sido igualmente um fator decisivo, bem como a sua contribuição para a economia nacional.

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Carolina Morgado
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O Alojamento Local (AL) tem tido um impacto positivo na economia, mas ainda subsistem alguns “mitos” não só em Portugal como ao nível da sua harmonização na União Europeia. É o que tentamos explicar.

No nosso país, a pandemia fez os seus estragos também nesta atividade que, embora aliciando outros públicos, teve quebras e algumas unidades tiveram de fechar portas, mas houve novos registos. Só Lisboa contrariou a tendência.

Em 20 meses registaram-se 4.936 pedidos de cessação de atividade e 11.752 novos registos. O turismo de cidade, mais dependente dos estrangeiros, sofreu a maior quebra. Já o interior, com ofertas adaptadas a uma vida sem grandes contatos, ganhou novo fôlego.

O distrito de Lisboa é o único a nível continental, no período analisado, a ter um número maior de fechos do que de novos registos: 1.397 contra 1.349.

Trata-se de uma diferença mínima, mas a comparação com o Porto, ajuda a mostrar como a pandemia abanou com mais força a dinâmica da capital e seus arredores: o distrito do Porto teve mais novos registos (1.673) e menos cessações de atividade (964).

Geração de emprego é fator determinante
É, precisamente, sobre a criação de novos empregos que fala a Airbnb, uma das maiores empresas de aluguer de curta duração, que atua no nosso país. E cita a Oxford Economics. Segundo o porta-voz da empresa para Espanha e Portugal, Andreu Castellano, ao Publituris, as viagens na Airbnb apoiaram a criação de 39 mil empregos diretos em Portugal. Em Lisboa, por exemplo, estima-se que, em média, por cada 100 alojamentos anunciados na Airbnb são apoiados 52 empregos, e “é dado um contributo de mais de dois milhões de euros para a economia local”.

Além disso, os impostos turísticos são outra forma de ajudar à recuperação. “Só em Portugal, a Airbnb coletou e entregou aos municípios aproximadamente 25 milhões de euros em impostos turísticos ao longo de quatro anos (2015-2019)”, disse, acrescentando que “as nossas colaborações na Europa já permitam coletar e entregar automaticamente mais de 315 milhões de euros em taxas turísticas na UE”.

Mas, para a Airbnb é importante que haja uma harmonização das leis da União Europeia, pois, segundo aquele responsável, “iria facilitar que qualquer cidadão da UE possa partilhar a sua própria casa e, ao mesmo tempo, permitir aos governos lutar contra a especulação imobiliária”.

Assim, a empresa já apresentou diversas propostas e diz estar disposta a colaborar com as autoridades europeias e nacionais. “Por exemplo, a criação de um registo de anfitriões a nível europeu asseguraria que os anfitriões teriam acesso a regras justas e proporcionais, preservando o seu direito à prestação de serviços como uma liberdade fundamental da UE. Acreditamos que um sistema comum europeu – que substituiria os registos locais – simplificaria o processo, especialmente para os anfitriões não profissionais, que são desproporcionalmente afetados por regras desatualizadas e fragmentadas que existem um pouco por toda a EU”, explicou Andreu Castellano.

Segundo o responsável, “é preciso desmistificar que o número de alojamentos anunciados na Airbnb em cidades é demasiado pequeno para poder ser a causa exclusiva da variação de preços, que estão mais ligados aos ciclos económicos e às decisões de política monetária”, para indicar ainda que, além disso, a partir de 2020 a maioria das reservas na Airbnb em Portugal passou de urbana para predominantemente rural. “Portugal registou um aumento acentuado do índice de turismo rural nas estadias na Airbnb, sinalizando um forte movimento de reservas longe das zonas urbanas para mais zonas rurais. Este movimento foi significativamente maior do que para todo o turismo em Portugal, confirmando que a Airbnb está a facilitar a dispersão geográfica dentro dos países”.

Mas, a empresa pensa que as viagens não voltarão a ser como antes da pandemia e “queremos ser parceiros das cidades para assegurar que o turismo recupera de uma forma que seja segura, sustentável e que beneficie todos”.

Mais do que procurar centrar o turismo em grandes centros urbanos como Londres, Paris ou Lisboa, como faz a maior parte da indústria de viagens, “queremos diversificar e distribuir os benefícios económicos para as comunidades que deles precisam, destacou Andreu Castellano.

Isto porque, conforme diz, os hábitos de viagem mudaram e muitas pessoas não só usam a Airbnb durante as férias, mas também vivem em Airbnb. “Cada vez mais pessoas, não apenas turistas, mas também estudantes, jovens profissionais, etc. estão a usar a Airbnb para ter acesso ao tipo de flexibilidade que querem ou necessitam”, por isso, acrescenta que a empresa vai continuar a apoiar estes novos hábitos de viagem “adaptando o nosso produto, e vamos trabalhar com os destinos em Portugal e na União Europeia para os ajudar a aproveitar ao máximo estas mudanças, no interesse de todos”.

A empresa, que tem anunciados na sua plataforma alojamentos distribuídos por todo o território continental (litoral e interior) e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, avança que 2021 foi um ano de alguma retoma da atividade, uma vez que o turismo doméstico e o regresso da procura estrangeira gerou novas oportunidades económicas para zonas mais afastadas das grandes cidades. É aliás, esse o empenho da empresa que continua a apoiar o turismo sustentável em Portugal.

Seguros mais abrangentes para os anfitriões
“A Airbnb está empenhada em apoiar as autoridades locais e em continuar a apoiar e a capacitar os anfitriões. Nesse sentido, o Portal das Cidades é uma ferramenta especialmente concebida para apoiar a regulamentação do setor público, fornecendo informações sobre a presença da Airbnb na cidade de Lisboa, ferramentas para ajudar a aplicar as leis e uma melhor forma de contactar a Airbnb quando necessário”, explicou o porta-voz da empresa.

“O Portal das Cidades da Airbnb vai ajudar a cidade de Lisboa potenciar esta revolução nas viagens”, garante Andreu Castellano, destacando que o portal “ajuda os municípios a aceder a dados para testemunhar algumas destas tendências”. A Airbnb tem neste momento 35 parcerias no Portal das Cidades com governos e organizações da Europa, incluindo em França, Dinamarca e o Reino Unido, e está em conversações com mais de 25 parceiros europeus.

A empresa anunciou recentemente a proteção gratuita e adicionou coberturas nos planos de seguros para anfitriões. Sobre este assunto, o responsável explica que o programa AirCover, dá proteção completa para cada anfitrião na Airbnb com um milhão de dólares em proteção contra danos e um milhão de dólares em cobertura de responsabilidade civil. O AirCover também inclui proteção em caso de perda de rendimentos, proteção em caso de danos de animais de estimação, proteção de limpeza profunda, e muito mais. “O AirCover está sempre incluído e é sempre gratuito para todos os anfitriões novos e existentes”, precisou.

Também, a Airbnb lançou um programa para promover o alojamento responsável, distribuindo detetores de ruído pelos anfitriões em Lisboa. A Airbnb ativou também a sua Linha de Apoio ao Bairro em Portugal, oferecendo aos vizinhos uma linha direta de comunicação para a Airbnb para comunicar preocupações urgentes sobre um anúncio ou comportamentos de hóspedes na sua comunidade local. Segundo Andreu Castellano, estas iniciativas fazem parte do compromisso da Airbnb de “promover um comportamento responsável entre anfitriões e hóspedes e de promover uma coexistência saudável com o bairro. O compromisso incluiu também o lançamento do Portal das Cidades em Lisboa e o lançamento da Tecnologia de Reserva de Alto Risco para ajudar a combater as festas perturbadoras e outros distúrbios para a vizinhança”.

Criadas novas empresas de suporte à atividade
O Alojamento Local ajudou também à criação de uma série de empresas que visam apoiar a atividade, nomeadamente na área de gestão. É exemplo a Homing Group que abriu recentemente uma nova loja no centro de Lisboa vocacionada para a gestão do AL

CEO da Homing, João Bolou Vieira, refere que “a gestão de AL continua a ser o foco da Homing Short Term Rent. Apesar do recuo devido à pandemia, mantem-se uma aposta segura para proprietários que querem investir. Daí a nossa aposta numa rede de lojas físicas no Porto e no centro de Lisboa, com uma loja exclusiva para a atividade de AL localizada na Duque D’Ávila. Estamos ainda localizados na zona do Algarve, junto à Marina de Vilamoura, mas atuamos em toda a região do Algarve”.

A Homing Short Rent, membro do Turismo de Portugal, é, assim, a marca de gestão de unidades para o AL, que atua no mercado do arrendamento de média e curta duração em plataformas online e nas lojas físicas que possui atualmente, com “um modelo de gestão ideal para os proprietários, no qual estes podem rentabilizar as suas casas sem preocupações.

A marca tinha como estimativa fechar o ano de 2021 com mais de 250 unidades no Porto, Lisboa e Algarve, mas com meta de, em 2022 aumentar este número mantendo o equilíbrio com a qualidade de serviço.

A empresa diz que pretende seguir uma estratégia de proximidade e de apoio a cada hóspede, proprietário, investidor, promotor ou a quem quer saber um pouco mais sobre a atividade. Assim, segundo o executivo, a Homing “diferencia-se no mercado pela presença física, através da sua loja aberta diariamente, garantido assim o apoio aos hóspedes e ainda a uma distância curta das unidades”.

Sublinha, ainda, ser importante esta proximidade com o cliente, como prova de confiança e credibilidade. No entanto, “o contexto digital é igualmente importante, não só para automatizar os processos internos, mas também os processos quer com o cliente quer com o proprietário”. Por isso, “acreditamos que investir continuamente na atualização do website é fundamental para que toda a nossa rede tenha um acesso rápido e próximo ou nas plataformas específicas para os proprietários que dessa forma conseguem um acesso atualizado sobre as suas propriedades. As apostas da marca nestas ferramentas facilitam a comunicação junto da rede da Homing”, disse João Bolou Vieira em declarações ao Publituris.

Explica que “a expansão da nossa operação de retalho é uma estratégia que arrancou em 2019 e que queremos manter a par do imobiliário, já que ambos funcionam como complemento um do outro. Desta forma, o objetivo é “continuar a expandir o negócio focados na qualidade do serviço nas zonas em que atuamos de momento”.

E o que faz uma empresa de gestão do AL? Que serviços oferece aos proprietários? O CEO do grupo explica: a gestão de reservas, pricing e revenue management dos arrendamentos, procedimentos legais, consultoria de design, manutenção, dos serviços de limpeza; o acesso a uma área reservada na plataforma online onde os proprietários podem acompanhar a rentabilidade e calendário de reservas todo o ano e bloquear data; a promoção, prestação do serviço até à gestão completa do apartamento ou edifício.

Paralelamente, “quem procura rentabilizar os seus imóveis ou investir em Portugal tem geralmente pouco tempo e recorre aos serviços de gestão completa, onde se inclui a manutenção do imóvel, o check-in e o check-out, a gestão de promoção em diversas plataformas e questões burocráticas”, realça ainda.

E assegura que “a Homing só aluga apartamentos em perfeitas condições. “Os nossos técnicos de manutenção vistoriam regularmente os apartamentos, de forma a estarem sempre impecáveis e temos uma equipa especializada na limpeza. Tratamos de todos os procedimentos legais e operacionais inerentes à atividade; registo na câmara, participação ao SEF e, ainda, temos um gestor de conta dedicado a cada proprietário que presta todos os esclarecimentos. A opção de entregar a gestão do imóvel a empresas especializadas em Alojamento Local apresenta, assim, grandes vantagens para os proprietários”. Estes apenas precisam de preencher o formulário no site da Homing com os dados necessários para se avançar com o processo.

João Bolou Vieira lembra que, “num setor em vias de profissionalização, a opção de entregar a gestão do imóvel a uma empresa especializada em Alojamento Local é hoje, mais do que um negócio, uma parceria que permite rentabilizar as casas dos seus proprietários atualmente no mercado. Temos diferentes perfis de cliente, tais como, o investidor, o promotor, o proprietário e o turista ou hóspede”.

Quem disse que não havia luxo no AL?
O Alojamento Local em Portugal já disponível de norte a sul de Portugal e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores para os mais diversos gostos, bolsos e segmentos. Tudo depende para onde se quer ir, do que se gosta e de quanto está disponível a pagar.

Um dos grandes exemplos desta segmentação é a criação, nomeadamente na Nazaré ou Peniche, de unidades de AL completamente vocacionadas para o surf, hoje a maior atração turística dessas localidades.

Se nas grandes cidades, como Lisboa e Porto, a pandemia obrigou à redução de unidades já existentes, e à retração dos investimentos nesta atividade, no interior do país e em áreas de menos densidade populacional, o Alojamento Local tem vindo a recuperar, em número de unidades e de dormidas.

E o luxo está a acompanhar esta tendência. É o caso de uma das mais recentes unidades que nasceu em Braga, das mãos de um grupo que nem estava ligado ao setor. Só que decidiu apostar na diversificação do negócio. O novo alojamento local é a primeira aventura em hotelaria e turismo do grupo Socicorreia, dedicado ao imobiliário e à construção civil, num investimento de 2,5 milhões de euros.

“O investimento no setor do Turismo é uma sequência natural dos investimentos do Grupo Socicorreia, que desde sempre procuram a diversificação de negócios e a aposta em áreas de mercado tão competitivos quanto lucrativos, mantendo a qualidade”, assinala Custódio Correia, CEO do grupo.

O novo Lux Housing Século XXI ocupa um edifício centenário em pleno centro da cidade de Braga, agora totalmente recuperado e modernizado. São oito luxuosos apartamentos contemporâneos e sofisticados que dão atenção ao detalhe, nos materiais e decoração, com terraço, jardim privado e vistas privilegiadas para a cidade, com a particularidade de, apesar de serem apartamentos, reunirem condições de um hotel de cinco estrelas. Todos os alojamentos foram pensados para turistas e para executivos, sendo que existem condições para a realização de reuniões no seu interior.

Como espaços comuns, encontra-se também uma zona de lazer onde está disponível informação diversa para partir à descoberta da cidade e zona envolvente, com propostas para aluguer de viaturas de gama alta, serviço de transferes, organização de viagens e visitas à região, com ou sem motorista.

O objetivo da empresa, que passa por diversificar os seus negócios e expandir a organização para o setor do turismo, ao mesmo tempo que responde às necessidades do mercado no segmento ‘premium’ e de negócios na região, espera que, esta unidade possa atingir uma ocupação de 60% no primeiro ano de operação.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Nova Edição: Alojamento Local, com entrevista a Eduardo Miranda (ALEP), Sustravel, Turismo das Canárias e MITE Macau na edição 1511 do Publituris

A edição de 10 de maio do Publituris faz capa com o Alojamento Local. Em entrevista, Eduardo Miranda, presidente da ALEP, traça o que é necessário para o AL ter estabilidade. Sustravel, Turismo das Canárias e MITE Macau são outros dos temas desta edição.

Publituris

A primeira edição de maio do jornal Publituris, com capa de 10 de maio, destaca o Alojamento Local em Portugal. Em entrevista, Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), dá conta da necessidade da atividade precisar de “estabilidade para se poder dedicar àquilo que é, verdadeiramente, a sua missão”. Representando cerca de 40% das dormidas anuais em Portugal, o presidente da ALEP “quer fazer parte do Turismo”.

Na “Distribuição”, fomos conhecer o novo projeto de Paula Machado que, depois de deixar o Turismo de Macau em Portugal, dedicou-se à sustentabilidade, tendo sido convidada pela Travelife para ser, no nosso país, uma das formadoras e auditoras desta entidade internacional de certificação em sustentabilidade. O novo desafio levou à abertura da Sustravel, empresa que se dedica à sustentabilidade no turismo e que tem vários planos para levar o tema a outras paragens, com Macau na dianteira.

Os dois dias de workshop do Turismo das Canárias foram aproveitados para falar com Juan Hiemenez De La Torre, chefe de Projetos de Comunicação de Marketing Feiras; e Elena Gonzalez Vazquez de Parga, diretora de Marketing da Promotur.

Além de trazermos a fotorreportagem dos dois dias do evento que decorreu em Vila Nova de Gaia, no World of Wine (WoW), e Lisboa, no NAU Palácio do Governador; Juan De La Torre afirmou que o objetivo das Canárias “tornar-se um destino de valor e não de volume”.

Já Elena Parga colocou o tónico na conectividade, salientando que “há trabalho a fazer e destino a comunicar” e, por isso, a aposta passa pela criação de conteúdos que “vinquem a autenticidade e diversidade de cada ilha”. Quanto a Portugal, a diretora de Marketing da Promotur afirma que se trata de um mercado muito fiel”.

A viagem a Macau feita pelo Publituris, a convite da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), para visitar a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, deu para perceber as mudanças que o destino pretende levar a cabo no que diz respeito à atividade turística. Mostrando-se como plataforma dessa transformação, o objetivo passa por afirmar Macau como um destino de lazer.

Além do Pulse Report, uma parceria entre o jornal Publituris e a guestcentric, a edição publica artigos de opinião de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor); Alexandra Lavaredas (ISCE); Ana Jacinto (AHRESP); e Joaquim Robalo de Almeida (ARAC).

Finalmente, nas “Capas que fazem História”, recorde a edição de 15 de maio de 1974, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974.

Boas leituras.

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Hotelaria

Hotéis com serviços guestcentric aumentam receitas em 26% e procura em 29% em Portugal

Os dados da guestcentric mostram um aumento de 29% da procura, face a 2023, nos hotéis que recorrem aos serviços da tecnológica, com o preço médio das estadias a atingir valores recorde. Reservas diretas nos sites dos hotéis são escolha predominante.

Publituris

De acordo com os dados mais recentes da guestcentric, à medida que o verão se aproxima, a atratividade de Portugal, enquanto destino de férias, continua a reforçar-se. O ano de 2024 arrancou para os hotéis em Portugal, que recorrem aos serviços da empresa de software e serviços de marketing digital na cloud, com um forte aumento na procura – mais 29% face a 2023 e, neste momento, destacam-se especialmente as reservas de junho a agosto.

Os dados do portefólio de clientes a guestcentric – cerca de 400 hotéis independentes em Portugal – revelam que as reservas diretas continuam a ser a escolha predominante dos viajantes, ultrapassando outros canais como a Booking.com, salientando que esta tendência é acentuada pela elevada taxa de cancelamentos nestas plataformas de terceiros, realçando a resiliência e a preferência pelos sites dos próprios hotéis.

Além da procuram, também o preço médio por noite para estadias entre junho e agosto mostra um recorde histórico de 259 euros. Comparativamente ao ano passado, trata-se de um aumento de 6% no preço médio, e de mais 7% face às reservas futuras. Em termos de mercados, os EUA continuam a liderar na procura de estadias em Portugal, seguido de perto pelo mercado nacional – mais forte este verão do que no ano passado. O Reino Unido, Alemanha e Espanha completam os cinco primeiros mercados em termos de nacionalidades de hóspedes, para os meses de verão.

Todas as principais regiões de Portugal registam aumentos substanciais em estadias e receitas para o verão de 2024, face ao ano anterior. Portugal, no seu todo, verifica além do aumento de 26% nas receitas, um incremento de 20% nas noites reservadas e preços médios 6% acima do mesmo período em 2023. Em termos de regiões, a Madeira destaca-se claramente, com o crescimento nas receitas de 55% face a 2023, seguida pelo Norte, que regista um aumento de 41% e os Açores com 40%. Tanto a Madeira como os Açores verificaram aumentos consideráveis nos seus preços médios, de 19% e 18%, respetivamente.

A nível mundial, a guestcentric refere que “a indústria de viagens e turismo já ultrapassou os resultados de 2019 – e não se verificam sinais de desaceleração, assistindo-se tanto a uma maior despesa no consumo privado como a normalização nas viagens de negócios”.

“No atual panorama de mercado das a Online Travel Agencies (OTA) a Booking tem perdido quota de mercado face ao canal direto e ao grupo Expedia que registam forte crescimento para o Verão em Portugal”, salienta a empresa tecnológica, frisando que se assiste ainda “à recuperação de todo o sector B2B, nomeadamente o GDS, consolidadores e operadores turísticos, com aumentos de 50% face ao mesmo período em 2023.

O sector B2B está a tornar-se cada vez mais relevante, prevendo-se que exceda os 2,1 biliões de dólares (mais de 1,95 biliões de euros), em 2024, considerando a receita gerada pelo conjunto de viagens aéreas, hotéis, alugueres de casas de férias, OTAs e cruzeiros, refletindo um mercado pujante.

No entanto, a guestcentric admite que “a indústria enfrenta desafios contínuos, tais como um mercado laboral sob pressão e a fraca retenção de trabalhadores. Para ultrapassar estas questões, os hoteleiros intensificam os seus esforços de adoção de tecnologias inovadora, focadas em quatro áreas chave: melhorar a experiência do cliente; aumentar o envolvimento dos seus colaboradores; tornar as suas operações mais eficientes, e maximizar a sua receita”.

Além disso, e uma vez que as reservas diretas continuam a ser a fonte de receita com margens de lucro mais elevadas, “os hoteleiros procuram cada vez mais otimizar a tecnologia para maximizar os seus canais de reserva direta”, considera a empresa, em comunicado.

“Através de análises avançadas, estratégias digitais personalizadas e uma maior presença de marca, os hotéis podem conhecer e antecipar melhor as necessidades dos hóspedes, personalizar as suas ofertas e, assim, atrair mais reservas diretas”, conclui.

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Hotelaria

AHRESP tem nova imagem, mas continua a “representar, apoiar, comunicar”

A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) tem uma nova imagem sob a máxima “Uma marca cheia de passado que se apresenta cheia de futuro”. Desenvolvida pela Ivity, a nova imagem de marca institucional pretende ter um papel ainda mais impulsionador, dinamizador e decisivo.

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Inspirado nos 128 anos de atividade da AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal), a nova imagem da associação nasce de uma inspiração que não nega o passado, mas antes o elogia ao tê-lo como inspiração para os desafios do futuro. “AHRESP – Respostas para o Futuro desde 1896”, passa a ser a mensagem inspiradora desta nova marca.

Para Carlos Moura, presidente da AHRESP, a nova marca representa uma continuidade daquilo a que a AHRESP se propõe há 128 anos “representar, apoiar, comunicar”.

Na vertente do “apoiar”, Carlos Moura destaca “a importância que as 15 delegações da AHRESP (Açores, Évora, Albufeira, Portimão, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Lisboa Norte, Porto, Santarém, Setúbal, Viseu), a que se vão juntar mais duas (Braga e Funchal), têm para os empresários locais que procuram acompanhamento nas mais diversas áreas que se cruzam com os seus negócios”.

Desta simbiose de representatividade e apoio com proximidade surge a estratégica arte de comunicar. “Temos que comunicar assertivamente e deforma cada vez mais eficaz, para todos aqueles que a AHRESP representa, dos grupos económicos aos pequenos negócios familiares que são cada vez mais determinantes para o desenvolvimento da economia nacional”.

A nova imagem reflete esta diversidade que a AHRESP representa, incluindo agora na sua marca o alojamento turístico, que não estava representado na imagem anterior, que todos reconhecem como carregada de história e simbolismo, e que foi o rosto da instituição ao longo de várias décadas.

Carlos Moura propõe atingir “uma mudança que acompanha as dinâmicas de mercado da última década, que vai ao encontro do crescimento da AHRESP e da atividade turística, com Portugal a assumir-se como um dos melhores destinos turísticos do mundo, atraindo visitantes e investidores”.

Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, que marcou presença na apresentação da nova imagem, destacou que “é preciso cuidar das marcas, alimentar as marcas para construir o futuro, um caminho novo”. Assim, para Pedro Machado, a nova marca da AHRESP não apaga o passado. “As marcas não apagam a sua herança, as marcas têm a oportunidade única de representar um país, hoje, mais competitivo, mais moderno”, afirma.

Em homenagem à herança que a marca AHRESP representa, o secretário de Estado do Turismo recorda que “durante 128 anos, milhares e milhares de homens e mulheres, durante muitas e muitas horas, trabalharam ininterruptamente, deram o seu contributo para que, ainda hoje, a nossa gastronomia, o nosso vinho, o nosso alojamento, as nossas empresas, os nossos empresários, sejam cada vez mais relevantes no posicionamento da marca Portugal”.

Com assinatura da IVITY BRAND CORP., a nova imagem da AHRESP inclui uma alteração do logótipo, da assinatura de marca e da estratégia de comunicação.

O novo símbolo remete-nos para um portal dinâmico, alusivo à restauração e ao alojamento, numa viagem que não renuncia as origens, mas antes as enaltece, numa estrutura que se expande em harmonia, em equilíbrio, sugerindo uma liderança firme e afirmativa.

No logótipo, AHRESP surge em maiúsculas, de forma afirmativa e musculada, fruto de 128 anos de credibilidade e com um posicionamento assente na capacidade de acrescentar, estar próximo e criar valor para os seus associados, para as suas atividades, e sempre com respostas direcionadas ao progresso do nosso Turismo e da nossa economia.

Carlos Coelho, presidente da IVITY BRAND CORP., refere que esta nova marca ambiciona “reposicionar uma marca centenária é sempre um grande desafio. A modernidade não deve ser o enterro do passado. As palavras, os conceitos e o design têm de saber escrever novos capítulos sem renunciar aos anteriores. A nova marca é, na essência, a recuperação do que sempre lá esteve e que agora se afirma com maior determinação e modernidade”.

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The Reserve | Créditos: DR

Alojamento

Savoy Signature procura 40 profissionais para os seus hotéis no Funchal

A 14 de maio, a Savoy Signature dinamiza um Open Day das 9h00 às 14h00 no Savoy Palace com o intuito de contratar 40 funcionários para cinco das suas sete unidades hoteleiras.

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A Savoy Signature vai organizar um Open Day de recrutamento a 14 de maio no Savoy Palace, no Funchal. O objetivo passa por recrutar cerca de 40 profissionais para integrar cinco das sete unidades hoteleiras do grupo, nomeadamente o The
Reserve, Savoy Palace, Royal Savoy, NEXT e Gardens.

As vagas de emprego disponíveis variam entre cargos no restaurante e bar, andares, cozinha, pastelaria, copa, receção, piscina e spa.

Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro refere que os candidatos admitidos terão acesso um pacote salarial que inclui benefícios na área da saúde – com o seguro a ser extensível ao cônjuge e filhos – e da educação. Os colaboradores têm ainda acesso a regalias como ginásio, aulas de yoga, refeitório, vários descontos em diferentes parceiros da coleção de hotéis e cartão oferta de Natal.

O Open Day de 14 de maio tem início às 9h00 com a receção e registo de candidaturas, sendo que os candidatos devem levar os respetivos currículos. A partir das 10h00 será feita uma apresentação da Savoy Signature e uma visita virtual aos hotéis do grupo, estando prevista uma visita guiada ao hotel Savoy Palace às 10h30.

Entre as 11h00 e as 13h00 será feita a seleção dos candidatos, à qual se segue um sorteio de prémios que variam entre uma estadia de uma noite para duas pessoas num dos hotéis Savoy Signature; um tratamento no Laurea Spa, no Savoy Palace; e um jantar para duas pessoas no restaurante Terreiro.

“Continuamos a apostar nestas iniciativas devido aos resultados positivos que temos alcançado nos anos anteriores, tanto no Funchal como na Calheta. Valorizamos o contacto presencial como uma das abordagens mais eficazes no recrutamento, pois possibilita uma ligação mais próxima e uma seleção mais criteriosa dos candidatos”, destaca Noélia Reis, assessora da Administração da Savoy Signature, com o pelouro dos Recursos Humanos.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contacto através do telefone 291 213 000 ou do email [email protected]

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Alojamento

Vila Galé estabelece protocolo de cooperação com a Profitecla

O grupo Vila Galé estabeleceu um protocolo de cooperação com a Escola Profissional Profitecla, para formação nas áreas de turismo, hotelaria e restauração.

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Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro dá conta de que os principais objetivos desta parceria de âmbito nacional passam por “diversificar e enriquecer os conteúdos programáticos dos cursos, proporcionar oportunidades de formação prática e experiências em ambiente laboral, valorizando a aprendizagem dos alunos com mais competências científicas, técnicas, culturais e sociais, e gerar sinergias entre as duas entidades”.

Entre as iniciativas previstas estão “a realização de open days para divulgar oportunidades de emprego e estágios formativos nos hotéis Vila Galé, o desenvolvimento de ações para proporcionar uma visão real do setor hoteleiro, a organização de concursos e a promoção de programas de qualificação para adequar as carreiras profissionais às necessidades do mercado de trabalho”.

“Com este protocolo, pretendemos reforçar cada vez mais a nossa ligação ao meio académico e contribuir para formar profissionais crescentemente qualificados e preparados para entrar no mercado laboral. Com efeito, esta é também uma forma de cumprir a nossa missão de procurar e cativar talento, com a vantagem acrescida de lhes podermos proporcionar oportunidades de acesso a uma carreira na área da hotelaria”, sublinha o diretor regional de operações, Carlos Alves.

“É neste âmbito que temos vindo a ampliar a nossa associação a instituições escolares e formativas, permitindo proporcionar valências diferenciadoras e experiências enriquecedoras aos futuros técnicos de turismo, e das áreas de restauração, cozinha, pastelaria e padaria, entre outras. Com este protocolo com a Profitecla, uma das maiores instituições de ensino profissional do país, associamo-nos a uma entidade dinâmica e com um enorme know-how, com métodos de ensino diferenciadores”, conclui.

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Hotelaria

Hospitality Education Awards 2024 abrem fase de nomeações e candidaturas

A edição deste ano dos Hospitality Education Awards vão contar com seis categorias passíveis de receber nomeações e candidaturas do público. As inscrições já estão disponíveis no website dos prémios.

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Os Hospitality Education Awards (HEA), os prémios de formação turística que visam reconhecer profissionais, projetos e stakeholders do setor, já abriram a fase de nomeações e candidaturas.

As nomeações, ou seja, a indicação de um profissional, projeto ou stakeholder com o intuito de o incentivar a proceder à candidatura aos prémios, estão abertas até 14 de junho, através de um formulário. Note-se que “as nomeações não garantem a vitória, mas servem de incentivo e motivação às candidaturas por parte dos nomeados”, como a organização refere em comunicado.

Já a fase de candidaturas propriamente dita já se encontra aberta no website dedicado aos prémios e estende-se até 23 de junho.

A edição de 2024 dos Hospitality Education Awards tem seis categorias a concurso, nomeadamente: “Melhor Projeto Educacional”;  “Melhor Projeto de Inovação”; “Melhor Carreira de Docente no Ensino Superior”; “Melhor Carreira de Docente no Ensino Profissional”; “Melhor Stakeholder” e “Melhor Carreira Jovem”, sendo que esta última reconhece um jovem profissional com uma carreira até aos 35 anos de idade, analisando todo seu percurso profissional nas áreas de turismo e hotelaria.

Além destas seis categorias, os Hospitality Education Awards atribuem ainda o Prémio Fórum Turismo, um galardão que não está sujeito a candidaturas por parte do público, e que premeia um profissional do ensino fora do ativo que se tenha destacado pelo seu percurso profissional.

Os HEA são uma iniciativa da Associação Fórum Turismo em conjunto com o Turismo de Portugal, I.P, a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Rede de Instituições Públicas do Ensino Superior com Cursos na área do Turismo (RIPTUR).

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InterContinental Cascais-Estoril reforça liderança do departamento comercial

Os profissionais André Correia e Ricardo Barreto são a mais recente aposta do InterContinental Cascais-Estoril, que recentemente decidiu reforçar a direção do seu departamento comercial.

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O InterContinental Cascais-Estoril fez duas novas contratações para o departamento de marketing: André Correia, que passa a assumir o cargo de Director of Sales & Marketing após 26 anos de experiência na área, e Ricardo Barreto, que com 14 anos de experiência no setor desempenha agora o cargo de Head of Sales & Events.

Desta forma, André Correia terá como objetivo “implementar estratégias de forma a aumentar a notoriedade e visibilidade do hotel, assim como as vendas no mercado”, como referido em comunicado. O trabalho do profissional passa ainda por “supervisionar a equipa de vendas, assim como analisar as tendências do mercado e a concorrência e identificar oportunidades de crescimento”.

Com um percurso de 26 anos que começou na Nestlé, enquanto Brand Manager, André Correia entrou no setor hoteleiro há nove anos, enquanto Sales Executive no grupo Olissippo Hotels. Desde então, passou por grupos como o Pestana e Savoy, enquanto Sales Manager e SANA, onde exerceu a função de Deputy Director of Sales.

“A experiência adquirida anteriormente em diferentes funções da área das vendas, dos eventos e, mais recentemente, na gestão e liderança de equipas, permite-me abordar este novo desafio com uma base mais consistente, sólida e criativa perante situações já experienciadas e enfrentar as novas com outro tipo de maturidade”, refere André Correia em nota de imprensa.

Já Ricardo Barreto, o mais recente Head of Sales & Events do InterContinental Cascais-Estoril, tem como principais funções, além do apoio nas vendas globais do hotel, a gestão integral da equipa de Grupos & Eventos, focada na venda e consequente incremento de resultados para a unidade hoteleira. O profissional ficará ainda responsável por estabelecer relacionamentos com fornecedores e parceiros estratégicos “para garantir o sucesso dos eventos”, assim como analisar tendências de mercado e identificar oportunidades “para inovar e diferenciar os serviços de eventos do hotel”.

Com uma carreira que teve início em 2010 e que passou pelo Vintage House, no Douro; Grande Hotel de Luso e Longueville Manor Relais & Chateaux, em Jersey, Ricardo Barreto transita do Convento do Espinheiro Historic Hotel & Spa, em Évora.

“A integração numa rede global proporcionará experiências enriquecedoras, permitindo um contínuo desenvolvimento e conhecimentos no setor numa perspetiva macro de uma cadeia como a IHG”, afirma Ricardo Barreto.

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Câmara de Comércio de Ponta Delgada critica aplicação de taxa turística em São Miguel

A taxa turística deverá começar a ser aplicada nos municípios de São Miguel, Açores, a partir do segundo semestre deste ano, com um valor de dois euros por noite, até um máximo de cinco noites.

Inês de Matos

A vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Raquel Franco, criticou este fim-de-semana, na Feira da Indústria, do Comércio e dos Serviços dos Açores, a proposta de aplicação de uma taxa turística em São Miguel, considerando que o “enfoque devia estar na criação de valor através da disponibilização de experiências, com o princípio do utilizador pagador”.

“Na proposta de aplicação de uma taxa turística nos municípios de São Miguel, o enfoque devia estar na criação de valor através da disponibilização de experiências, com o princípio do utilizador pagador. Mas não, focou-se apenas e exclusivamente na aplicação de mais uma taxa”, defendeu a responsável, segundo a RTP Açores.

Durante a sua intervenção no arranque desta feira, que decorre até 9 de maio, Raquel Franco afirmou que, ao longo dos anos, os Açores não têm sido eficazes na execução dos planos para o setor do turismo e defendeu que é necessário “aportar todos os recursos necessários à manutenção” da competitividade, valorizando o destino e investindo na sua promoção.

Por isso, para a responsável, a adoção desta taxa turística, que deverá começar a ser aplicada a partir do segundo semestre deste ano, com um valor de dois euros por noite, até um máximo de cinco noites, não faz sentido, até porque surge numa altura em que São Miguel se debate com um problema de acessibilidades aéreas, depois da redução dos voos da Ryanair.

“No que concerne à política de acessibilidades aéreas, não podemos regredir 10 anos, num setor crucial para o desenvolvimento dos Açores. O impacto da redução dos voos da Ryanair foi significativo, mesmo com o esforço que foi efetuado por outras companhias, com o intuito de compensar a referida redução, temos registo de quebras superiores a 20%”, lamentou.

Presente no certame esteve também Berta Cabral, secretária Regional de Turismo dos Açores, que forneceu números diferentes e sublinhou o facto dos Açores terem registado, no ano passado, um “saldo positivo de 1.200 passageiros vindos do continente, nos meses do inverno IATA, face ao inverno de 2022”.

“2023 foi o nosso melhor ano de sempre, com mais de 3,8 milhões de dormidas, uma receita recorde na hotelaria, sem contar com todos os proveitos dos setores congéneres, de 158 milhões de euros”, afirmou a governante regional.

Já Pedro Nascimento Cabral, presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, afirmou apenas que a “taxa turística está destinada a desenvolver e promover a sustentabilidade ambiental e social” que todos desejam nos Açores.

 

 

 

 

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NAU São Rafael Suites reabre após renovação de 1M€

Após obras de remodelação, a unidade hoteleira pretende captar famílias com crianças, com uma oferta em regime “tudo incluído” com atividades próprias para este segmento. A área de spa também foi abrangida pela renovação e deverá estar concluída no presente mês de maio.

Carla Nunes

O hotel NAU São Rafael Suites, uma unidade hoteleira de cinco estrelas localizada em Albufeira, abre portas após uma remodelação de cerca de um milhão de euros. Agora, o hotel apresenta um novo conceito de tudo incluído dirigido a famílias com crianças.

As recentes remodelações visaram as áreas de receção e lobby, bar, restaurante de buffet, spa e a zona exterior das piscinas. Com um novo design assinado pelo atelier de arquitetura BroadWay Malyan, o NAU São Rafael Suites passa a contar com uma imagem “contemporânea”, onde predominam as plantas naturais e as cores claras, como indicado em comunicado.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR

“Além de algumas intervenções de manutenção que visaram a ampliação de várias áreas, procedemos também a uma renovação profunda da decoração, com objetivo de melhorar o serviço ao cliente e proporcionar uma nova experiência. Este ano, e pela primeira vez, [o hotel] ficará também disponível durante o inverno”, adianta Tiago Pais, diretor do NAU São Rafael Suites.

A renovação inclui também a área de spa, que ficará concluída a partir de maio deste ano. Após esta remodelação, os hóspedes vão poder encontrar nesta área uma piscina interior aquecida, sauna, banho turco, sala de relaxamento e salas de tratamento e massagens. Esta obra foi idealizada “a pensar numa oferta especialmente destinada aos mais pequenos, até aos 12 anos”, como indica a unidade.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR

O NAU São Rafael Suites tem 105 unidades de alojamento de diferentes tipologias, entre quartos standard, suites, familiares ou familiar plus. Conta também com dois restaurantes: o restaurante a la carte Eataly, com pratos inspirados na culinária italiana, e o buffet “The Garden”, que após a remodelação assenta numa cozinha de alimentação saudável, sustentável e orgânica, incluindo  aulas de culinária e workshops para os mais novos. A oferta gastronómica fica completa com o Tiny Leaf – Lobby Bar.

Na zona exterior, o NAU São Rafael Suites oferece três piscinas exteriores, das quais uma para crianças; um campo de ténis de piso sintético; ginásio ao ar livre e campo relvado multiusos. Os mais jovens têm ainda à disposição uma sala de jogos e as crianças têm acesso ao Kids Club com atividades desde pinturas faciais, gincanas, karaoke e jogos de futebol.

NAU São Rafael Suites | Créditos: DR
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Legacy Hotel Cascais abre oficialmente portas no antigo Cidadela Cascais

O Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton é composto por 59 quartos, um restaurante, spa, ginásio e piscina exterior. Após esta abertura o promotor do projeto, a Reformosa, tem já em vista a finalização de uma unidade com 48 apartamentos turísticos em Sesimbra, o Legacy by the Sea.

Carla Nunes

O antigo Cidadela Cascais abriu oficialmente portas como Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton esta segunda-feira, 29 de abril. No ato de inauguração estiveram presentes Jonas Schuermann, Global Executive Director da Reformosa, entidade promotora deste projeto, e o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

O projeto conta com três vertentes: um hotel, um condomínio privado com 32 apartamentos e dez townhouses, sendo que estes últimos são compostos meramente por componente residencial, sem qualquer gestão hoteleira.

Inauguração oficial do Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton

O edifício hoteleiro com o selo Hilton é composto por 59 quartos distribuídos entre cinco pisos, entre os quais se contam seis quartos twin e uma junior suite. Com 11 tipologias diferentes, nos quartos predominam os tons mais claros e discretos, com mármores e madeiras. Já o piso 0 do hotel, onde se encontra a receção e o restaurante da unidade, o Ristorante Don Alfonso 1890, é marcado por tons vivos de vermelho.

Ristorante Don Alfonso 1890 | Créditos: https://www.hilton.com/

Das restantes valências da unidade fazem parte uma piscina exterior, ginásio e spa com três salas de tratamento, piscina interior aquecida e sauna.

Sobre este projeto, Carlos Carreiras referiu no ato de inauguração que “foi com esta intervenção que foi possível requalificarmos o antigo hotel Cidadela, que tem muitas memórias, nomeadamente para a minha geração, mas também requalificar toda esta área”.

O presidente apontou ainda que “na altura fomos muito criticados, mas não podemos ficar parados em relação ao achismo que se instala muitas das vezes no nosso país”.

Como referiu, “aquilo que erámos acusados, de colocar no desemprego uma série de famílias, fica aqui provado exatamente o contrário, criaram-se aqui cerca de 70 postos de trabalho. Acredito que com o sucesso que a hotelaria está a ter em Cascais, certamente irão crescer ainda mais o número de oportunidades de emprego”.

Mercados norte-americano e europeus são a aposta do hotel

Em entrevista aos jornalistas, Jonas Schuermann afirmou que a expectativa é a de que o hotel registe uma ocupação entre os 55% a 60% entre maio e junho. Para os meses de julho, agosto e setembro, as perspectivas são um pouco mais otimistas: “Se registarmos cerca de 65% a 70% [de ocupação], ficamos contentes”, declara.

“Gerir um hotel não é um sprint, é uma maratona. Tem de se ter a certeza de que se fazem bem as coisas do início. A ocupação acontecerá se se tiver um bom produto”, assegura Jonas Schuermann, que por enquanto não revelou o valor investido neste projeto.

Piscina do Legacy Hotel Cascais | Créditos: https://www.hilton.com/

Para esta unidade hoteleira o grupo espera captar o mercado europeu e norte-americano, nomeadamente os da Alemanha, Escandinávia, Holanda e França, como referido por Jonas Schuermann. O mercado espanhol é outro dos mercados potenciais da unidade, “especialmente aos fins-de-semana e no verão”, a par dos mercados mexicano e brasileiro.

Já para o restaurante, o grupo espera captar mercado local, “que vive na área de Cascais”.

Os próximos projetos da Reformosa

Dos próximos projetos em pipeline da Reformosa, Jonas Schuermann destaca o Legacy by the Sea, em Sesimbra. Inserido numa reserva natural, este projeto será composto por 48 apartamentos turísticos de tipologias T0, T1 e T2, num conjunto de cerca de 78 quartos.

“Já começámos a construção e creio que entre 18 a 24 meses estaremos prontos. Inserido numa reserva natural, é difícil conseguir licenças de construção, mas a beleza é que ninguém poderá construir à volta”, refere Jonas Schuermann.

Futuro Legacy by the Sea | Créditos: https://legacybythesea.pt/

O promotor vai desenvolver ainda um projeto em Azeitão, com um hotel num antigo palácio, cujo terreno adjacente será utilizado para construir apartamentos e townhouses, à semelhança do Legacy Hotel Cascais – Curio Collection by Hilton.

Além de um outro projeto em Almada, a Reformosa vai desenvolver 80 apartamentos residenciais com unidades de retalho junto ao Prata Riverside Village, em Lisboa, no local onde funcionou uma antiga fábrica tabaqueira.

Na edição imprensa de janeiro de 2024 da Publituris Hotelaria, foi ainda possível apurar a construção de um hotel por parte da Reformosa em Ribeira Grande, nos Açores, o Legacy Azores, um cinco estrelas com 64 quartos.

Sobre o autorCarla Nunes

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