Hotelaria do Porto e Norte com ocupação a 76% devido à final da Champions
Presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, mostra-se satisfeito pela chegada dos turistas britânicos e diz estar “muito confiante” no plano de contingência do evento.
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O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, revelou esta quinta-feira, 27 de maio, que a hotelaria da região regista uma taxa de ocupação de 76% devido à final da Champions League, que decorre sábado, 29 de maio, no estádio do Dragão, Porto, e mostra-se “muito confiante” em relação ao plano de contingência delineado para o evento.
“A taxa de ocupação, neste momento, dos hotéis que estão abertos, está em cerca de 76% e muito devido a este fenómeno da ‘Champions League’”, adiantou Luís Pedro Martins, em declarações à Lusa, no âmbito da final da prova que vai ser disputada pelos ingleses Manchester City e Chelsea, e que já está a trazer alguns milhares de adeptos britânicos à região, já que foi permitida uma lotação de 33% do recinto desportivo.
O presidente do TPNP mostra-se satisfeito pelo facto de o mercado britânico poder viajar e pernoitar na cidade do Porto fora da ‘bolha’ dos adeptos dos clubes, explicando que esse facto vai ter impacto direto na economia, designadamente na restauração, animação turística, comércio e transportes.
Sobre o plano de contingência que foi delineado para a prova desportiva, Luís Pedro Martins afirmou que está “muito confiante”, nomeadamente pelo trabalho conjunto entre Federação Portuguesa de Futebol (FPF), UEFA, autoridades portuguesas e autarquia local.
“Estou muito confiante nas autoridades. Acho que tiveram todas tempo para perceber os riscos que significava receber esta final. Julgo que também tivemos tempo para aprender com erros recentes, relacionados diretamente com o fenómeno do futebol, e julgo que a cidade está preparada”, considerou.
O presidente do TPNP explicou que os dois espaços ‘fan zone’ (Aliados e Alfândega) destinados aos adeptos das equipas inglesas vão ter, cada um, capacidade máxima para seis mil pessoas, e vão ser vigiados por agentes da PSP, Polícia Municipal e segurança privada.
Para entrar nos espaços é preciso ter bilhete e um comprovativo de teste à COVID-19 negativo, que depois é “trocado por uma pulseira pessoal e intransmissível, e que será a mesma pulseira para apresentar à entrada do Estádio do Dragão”, explicou o responsável.
O uso de máscara é obrigatório e ambas as ‘fan zone’ vão ter instalações sanitárias, serviços de restauração, sala de isolamento e serviço de primeiros socorros e emergência.