A traveler collects his bag from a luggage carousel in the Philadelphia International Airport Monday, June 13, 2011, in Philadelphia. The government said Monday, that airlines collected $3.4 billion in baggage fees last year, up 24 percent from 2009.(AP Photo/Matt Rourke)
Mais de 95% das agências e operadores alemães dependem de ajudas do Estado
A situação no setor das viagens e turismo na Alemanha é dramática. Mais de 50% das agência se operadores esperam faturar menos 50% que no período pré-pandemia.
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Na Alemanha, 96% das agências de viagens e 98% dos operadores turísticos dependem dos apoios prestados pelo Governo de Angela Merkel, admitindo 90% das empresas do setor do turismo que esse apoio deve ser mantido e dois terços dos ouvidos a considerar que os auxílios devem ser mesmo reforçados até que a crise de saúde da COVID-19 comece a diminuir.
Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada pela Deutscher Reiseverband – DRV (Associação de Viagens da Alemanha) a 450 empresas, admitindo que “as ajudas às agências de viagens e aos operadores servem para garantir a sua sobrevivência”.
“Quase todas as empresas participantes da pesquisa solicitaram ajudas financeiras ao governo alemão”, salienta Norbert Fiebig, presidente da DRV, admitindo que este cenário mostra “como é dramática a situação económica no setor”.
Considerando que ainda vai demorar algum tempo até que o negócio das viagens regresse a um nível “mais ou menos normal”, visto que “o fim da pandemia ainda não percetível”, a associação pede “mais apoios” e “um rápido esclarecimento” das condições de enquadramento das prestações e compensações para trabalho de curta duração.
A situação ainda se torna mais urgente quando as próprias empresas, mais de 90%, admite atingir somente 50% das vendas realizadas na fase pré-pandêmica. Da globalidade dos ouvidos pela DRV, destaque ainda para, pelo menos, dois terços dos entrevistados que afirmaram esperar uma quebra de 75% das vendas, ou seja, vender 25% do que vendiam em 2019.
Por isso mesmo, cerca de 85% dos inquiridos consideram que somente a reabertura segura das fronteiras será a solução.
Fiebig dá, inclusivamente, o exemplo do Reino Unido onde, as viagens voltarão a ser possíveis a partir de meados de maio, considerando que “isso mostra como os passos dados nalguns países europeus e não europeus para a retoma são possíveis”, concluindo que, “o que está em jogo é, nada mais nada menos, que o panorama empresarial constituído, principalmente, por pequenas e médias empresas”.