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Visabeira estreia-se em Lisboa com unidade na Baixa

Jorge Costa, presidente da Comissão Executiva da Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços fala dos planos de expansão da cadeia Montebelo Hotels & Resorts.

Carina Monteiro
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Visabeira estreia-se em Lisboa com unidade na Baixa

Jorge Costa, presidente da Comissão Executiva da Visabeira Turismo, Imobiliária e Serviços fala dos planos de expansão da cadeia Montebelo Hotels & Resorts.

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2019 está a revelar-se o melhor ano de sempre para os hotéis da cadeia Montebelo Hotels & Resorts na região Centro. Com projetos em desenvolvimento em Lisboa, Alcobaça e Caldas da Rainha, a cadeia definiu como prioridade ganhar escala nacional, equacionando a expansão para destinos como o Porto, Alentejo ou Algarve. Um novo site, uma nova assinatura da marca e o reforço da equipa comercial são novidades recentes, a par da abertura da primeira unidade de alojamento em Lisboa este mês de novembro.

 A região Centro tem registado, desde o início de 2019, crescimento no número de dormidas e receitas acima da média nacional. Os vossos seis hotéis têm acompanhado este crescimento?

Sim. O ano não começou tão bem, mas rapidamente ultrapassámos o crescimento do ano passado. Neste momento, temos os melhores resultados de sempre nas nossas unidades, tanto em dormidas como em proveitos. Crescemos no ano passado 7% e até setembro de 2019 +11%. São números que nos deixam muito satisfeitos.

 Esse crescimento tem sido em que mercados?

A região Centro cresceu no mercado nacional, mas no internacional está estável. Nas nossas unidades crescemos no mercado internacional, mas foi um crescimento modesto. A nossa aposta passa muito por trabalhar em várias frentes para aumentar o número de hóspedes estrangeiros. Consideramos que temos unidades com grande potencial para os mercados internacionais, tais como o Brasil, EUA ou Canadá.

 Qual a unidade da cadeia com melhor desempenho este ano?

Diria que, pela novidade, é o Montebelo Vista Alegre Ílhavo, apesar de termos outras unidades mais pequenas que nos surpreenderam, como é o caso do Hotel Palácio dos Melos, que teve excelentes resultados este ano. É uma pequena unidade de charme, localizada no centro de Viseu. Os nossos hotéis em Viseu beneficiaram muito da dinâmica que a cidade tem tido nos últimos tempos.

O Montebelo Vista Alegre Ílhavo tem sido a unidade que nos tem dado mais projeção em termos de mercados internacionais. É a unidade que provavelmente nos vai ajudar nesta necessidade de aumentar o peso dos mercados internacionais.

 Qual o balanço que fazem da parceria com a rede de Paradores? É uma parceira para manter?

Sim. Lançámos o desafio aos Paradores para criarem novas dinâmicas com a Casa da Ínsua. Vai haver um reforço dessa colaboração, nomeadamente para o mercado do golfe. Em Espanha, o golfe é uma atividade desportiva com muita relevância. Temos um excelente campo de golfe, que está numa localização única. Portanto, é uma questão de divulgação. Há crescimento do mercado espanhol e isso deve-se muito a esta parceria. As pessoas ainda veem muito os Paradores como uma oferta do mercado espanhol, porque Casa da Ínsua é o único Parador fora de Espanha. Não queremos que isso seja um factor negativo, mas sim positivo, porque somos um caso único. Em especial, no primeiro ano desta parceria, a Casa da Ínsua foi um grande sucesso via reservas através do canal dos Paradores. É uma oportunidade para ter aqueles clientes espanhóis – e há muitos – que só fazem férias nos Paradores.

 Novos projetos

Ainda não conseguiram abrir um hotel em Lisboa, apesar das diversas tentativas.

Posso dar-lhe a novidade que vamos abrir no próximo mês uma unidade de apartamentos na Rua da Prata, na Baixa de Lisboa, que vai chamar-se Montebelo Lisbon Downtown Apartments, com 18 apartamentos T1 e T2. É a primeira unidade de apartamentos do grupo Montebelo Hotels & Resorts e vem em linha com uma das tendências atuais do mercado de apartamentos. Muitos turistas querem esse tipo de produto. O que fizemos foi criar uma unidade para ir ao encontro do que esses turistas gostam, mas, ao mesmo tempo, dar-lhes alguma experiência hoteleira. Vai funcionar numa lógica de apartamentos, mas com receção, espaço de restauração, serviços de limpeza e amenities.

Há algum tempo que anunciaram um hotel no Largo Barão de Quintela, no Chiado, dedicado à temática do Bordallo Pinheiro. Qual é o ponto da situação deste projeto?

Vai avançar muito em breve. Embora não seja um edifício classificado, está numa zona classificada, o Chiado, por isso é difícil prever os timings da obra. Julgo que o projeto vai avançar ainda este ano, mas na pior das hipóteses no início do próximo ano.

Concorreram ao concurso para o hotel na estação ferroviária de Santa Apolónia e ao Quartel da Graça. Para o grupo a entrada em Lisboa era fundamental?

Sim. Obviamente que a região Centro faz parte do nosso ADN e é onde vamos continuar a ter unidades, mas queremos passar de uma lógica regional para uma lógica nacional. Já temos projetos para Alcobaça, Caldas da Rainha e Lisboa. Contamos alargar ainda um pouco mais a nossa presença.

Em Lisboa, estão a analisar mais algum projeto?

Sim, estamos. Estamos sempre atentos a tudo, sendo que agora estamos muito focado nestas duas unidades. Mas obviamente que ter mais unidades em Lisboa está em cima da mesa, daí termos concorrido ao Quartel da Graça.

Mas não concorreram ao hotel para o CCB.

Não, não concorremos. O Hotel do Quartel da Graça enquadrava-se na linha de projetos que queremos desenvolver neste momento.

Em todos os projetos queremos oferecer uma experiência diferente, não queremos entrar numa lógica de ter um edifício com quartos e camas apenas. Queremos oferecer sempre um hotel que esteja ligado a uma experiência. Crescemos a partir do Montebelo Viseu, fomos criando hotéis que considero únicos, com bom serviço e experiências únicas. Faltava-nos uma linha condutora entre os hotéis da cadeia até para preparar esta expansão. Neste momento temos uma nova assinatura para a nossa marca. ‘Enjoy the best’ significa que queremos assumir o compromisso de que, em cada hotel, oferecemos o melhor de algo. Todos os projetos novos têm essa vertente: em Alcobaça, o projeto é do arquiteto Souto Moura e está ligado ao cristal, nas Caldas da Rainha será Bordalo Pinheiro, no Chiado será o Vista Alegre Chiado.

 

Alcobaça e Caldas da Rainha

Ganharam a concessão dos Pavilhões do Parque Dom Carlos I no concurso do Revive. Quanto iniciam as obras do hotel?

Neste momento, o projeto de arquitetura está em aprovação na Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Prevemos que a aprovação seja para breve. Vai ser um projeto ligado à temática Bordallo Pinheiro e também ao termalismo. Queremos criar um hotel de cinco estrelas, respeitando o edifício, mas com o conforto de uma moderna unidade hoteleira, com a vertente de termas. Apesar de haver exceções, em Portugal, as termas ainda estão ligadas à ideia tradicional do termalismo e queremos, à semelhança do que se faz em muitos países, ter um excelente cinco estrelas ligado ao termalismo. Tem o enquadramento perfeito para uma unidade deste tipo.

 Quantos quartos terá o hotel?

Terá 120 a 130 quartos. O nome ainda não está fechado. Será sempre um nome com referência ao Bordalo Pinheiro.

Qual o ponto da situação do hotel no Mosteiro de Alcobaça?

Começámos a obra em meados de 2018. A expectativa era que a obra durasse dois anos. Mas teve alguns atrasos, agora está num bom ritmo, por isso estimamos mais um ano de obra.

 Quais são as caraterísticas deste hotel?

É um projeto do arquiteto Eduardo Souto Moura. Vai ser uma unidade com ligação à produção do cristal. É um hotel de cinco estrelas, com restauração, zonas de lazer e spa. Está integrado numa localização interessante, mas queremos proporcionar uma experiência completa aos nossos hóspedes. Por se tratar de um mosteiro, os corredores e os pés direitos têm uma dimensão a única. É um desafio tornarmos o espaço confortável, apesar da sua monumentalidade. Isso implica ter serviços que proporcionam uma boa estadia, desde um spa, um restaurante, salas para eventos. Há uma sala biblioteca, que é algo único, com uma dimensão expressiva e que posiciona o hotel em termos de grandes eventos.

Qual o valor estimado de investimento nestas novas unidades?

Prevemos investir no próximo triénio 55 milhões de euros.

 Que outras localizações em Portugal estão a analisar? À semelhança de Lisboa, poderiam abrir uma unidade de apartamentos no Porto?

Sim, ou mesmo um hotel. Temos de definir prioridades e temos estes projetos todos em curso. Obviamente que o Porto, Algarve e Alentejo são localizações para as quais olhamos. Já olhámos bastante para o Alentejo. Consideramos que é uma região com grande potencial de crescimento e onde efetivamente ainda existem boas possibilidades de crescimento. Por isso, também se justificaria avançar com um projeto nessa região. Mas respondendo concretamente, estamos a olhar para localizações como o Porto, Alentejo e o Algarve.

 Os dados do INE revelam também um crescimento expressivo dos Açores. Há muitos grupos hoje em dia a olhar para este destino. A cadeia Montebelo também está?

Também. Não temos nenhum projeto em concreto, já analisámos algumas coisas. O grupo Visabeira tem imobiliário nos Açores, mas nada para avançar com uma unidade hoteleira. É uma região que conhecemos, já trabalhámos nas telecomunicações dos Açores, não é uma região estranha para o grupo. Ainda não avançamos, mas é uma região para a qual olhamos, tal como olhamos para a Madeira. Mas enquanto a Madeira já teve um desenvolvimento turístico muito forte, os Açores não. E, neste momento, ainda são ilhas mais ‘selvagens’ no bom sentido, tem um peso no urbanismo completamente diferente, o que a torna atraentes.

 Voltando à região Centro, onde têm seis unidades, pretendem manter todas as unidades? Pensam fazer alguma remodelação?

O Hotel Príncipe Perfeito está, neste momento, a ser alvo de uma remodelação. É um hotel de quatro estrelas, que tem muita procura e, por isso, consideramos que fazia sentido investir na sua valorização. Vamos modernizar os quartos e zonas comuns. É um hotel com excelentes espaços verdes, localizado junto ao parque aquático, o que é interessante para as famílias. Esperamos ter a remodelação concluída no início do ano de 2020.

No caso do Palácio dos Melos, não tem grande necessidade de intervenção, eventualmente de decoração. É uma unidade que nos surpreendeu bastante este ano. Está muito bem localizado para quem quer conhecer a cidade de Viseu e está a ter uma grande procura, fruto como disse há pouco, da crescente procura que a cidade de Viseu está a ter.

O Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa é um produto mais desafiante para vender?

É e tem sido um desafio que temos ultrapassado. Na suposta época baixa temos tido atletas de alta competição de canoagem que nos garantem a ocupação da unidade. Na época alta, temos o segmento de famílias, cuja procura tem crescido, porque é um resort que oferece uma vasta gama de atividades para a família toda. As pessoas sentem-se confortáveis, em segurança e julgo que isso é razão do sucesso da Agueira nesse segmento.

Estamos a trabalhar para trazer mais atividades, além da canoagem, para o hotel. Pelo seu enquadramento paisagístico, é um hotel ideal para fazer retiros de várias atividades. Consideramos que o hotel tem um grande potencial a esse nível, e também a nível internacional. Estamos em negociações com algumas modalidades, mas que não quero revelar para já. Vamos continuar a apostar muito neste hotel, porque os resultados têm-nos levado a acreditar que é um projeto que faz sentido.

 Uma das prioridades é trabalhar mais os mercados internacionais. Em que consistirá essa estratégia?

Reforçámos a nossa equipa comercial, não só para trabalhar o mercado nacional, mas também os mercados internacionais. Estamos também a trabalhar no sentido ter comerciais a divulgar os nossos hotéis em mercados que consideramos estratégicos. Lançámos recentemente o novo site da cadeia e uma nova assinatura. Pretendemos que o novo site mostre mais as nossas unidades e tudo o que podemos agregar à estadia dos nossos hóspedes, além do alojamento. Além disso, facilitámos o processo de reserva. Há claramente uma aposta e um reforço no departamento comercial, porque além das unidades que temos, temos que preparar as unidades que aí vêm.

Uma das novidades é também o lançamento da marca Montebelo Weddings. Temos unidades que consideramos com apetência para este segmento. Esta marca oferece uma proposta integrada, desde a preparação do evento até à lua-de-mel. Estamos a firmar parcerias a nível internacional, para conquistar mercados como o Brasil e o Reino Unido.

 Moçambique

Em Moçambique prepararam-se para abrir o Montebelo Milibangalala Bay Resort, na Reserva Especial de Maputo. Quais são as expectativas para este hotel?

Vai ser o primeiro hotel de praia da cadeia Montebelo. Tivemos especial cuidado com a construção, porque estamos a falar de uma reserva e tudo tem de ser pensado à exaustão, para respeitar o ecossistema. É uma unidade inserida num habitat de elefantes, hipopótamos, crocodilos e de frente para praias desertas. Acreditamos que Moçambique tem um potencial turístico imenso. Consideramo-nos um grupo moçambicano, pelos anos em que estamos no país. É importante para nós participar na dinamização do turismo em Moçambique e unidades deste tipo são fundamentais para conseguir trazer mais pessoas ao país. A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique vai ter um voo direto de Lisboa para Moçambique o que vai ajudar mais ainda.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos

Utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem

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Encontrar um lugar para estacionar no aeroporto pode ser uma das partes mais estressantes de qualquer viagem. Com a variedade de opções disponíveis, escolher o melhor estacionamento pelo melhor preço requer pesquisa e planeamento. Felizmente, serviços como o Parkos tornam esse processo muito mais simples e eficiente, permitindo comparar e reservar estacionamento em aeroportos de todo o mundo através de uma única plataforma.

O Funcionamento de Parkos

Parkos é uma plataforma online que colabora com diversos estacionamentos de aeroporto para oferecer uma ampla gama de opções a preços competitivos. Através do site de Parkos, os viajantes podem facilmente comparar diferentes estacionamentos, verificando preços, localização, serviços adicionais e avaliações de outros usuários. Isso permite que os viajantes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento, tudo isso antes mesmo de saírem de casa.

Vantagens do Serviço

Usar Parkos para reservar o seu estacionamento no aeroporto traz várias vantagens. Primeiramente, garante que tenha uma vaga reservada, evitando o stress de encontrar um lugar no último minuto. Além disso,  é possível encontrar com frequência tarifas mais baixas através da plataforma do que as oferecidas diretamente pelos estacionamentos ou no próprio aeroporto. A Parkos também oferece informações detalhadas sobre cada opção de estacionamento, incluindo medidas de segurança, disponibilidade de transporte até ao terminal e serviços extras como lavagem de carro ou manutenção.

Estacionamento no Aeroporto do Porto

Uma das localidades onde a Parkos oferece serviços é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Os viajantes que partem deste aeroporto podem utilizar Parkos para comparar uma variedade de opções de parque aeroporto Porto e estacionamento nas proximidades. Isso é particularmente útil no Aeroporto do Porto, que, sendo um dos maiores de Portugal, pode ter uma demanda elevada por estacionamento, especialmente em épocas altas. Através da Parkos, é possível visualizar diferentes fornecedores, comparar preços e serviços, e reservar uma vaga que ofereça o melhor custo-benefício, garantindo assim um início de viagem tranquilo e organizado.

 

Em resumo, utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem. Com a capacidade de comparar preços, localizações e serviços, os viajantes podem fazer escolhas informadas e economizar tempo e dinheiro. Para aqueles que viajam a partir do Aeroporto do Porto, ou qualquer outro grande aeroporto, Parkos oferece uma solução prática e confiável para evitar o stress de encontrar um bom estacionamento. Portanto, na próxima vez que planear uma viagem, considere utilizar Parkos para uma experiência mais tranquila e organizada desde o momento de chegada ao aeroporto.

 

Sobre o autorBrand SHARE

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Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio

Na edição deste ano, que volta a decorrer em Durban, entre 13 e 16 de maio, a Africa’s Travel Indaba espera a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos, reforçando o carácter pan-africano do certame.

Inês de Matos

O Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli, em Durban, na África do Sul, volta a receber, a partir de segunda-feira, 13 de maio, mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas, que vai contar com a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos.

A feira tem vindo a consolidar o seu carácter pan-africano e, segundo o Ministério do Turismo da África do Sul, este ano, conta com “uma participação sem precedentes”, com 26 países expositores, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné.

Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué são os restantes países africanos que participam no certame.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão
apresentados, um aumento de 14% em relação aos 301 produtos do ano passado”, lê-se numa nota do Ministério do Turismo sul-africano.

Além dos vários países, a Africa’s Travel Indaba vai levar a exposição todo o turismo africano e, por isso, está prevista a participação de um total de 1.030 expositores, que vão dar a conhecer a oferta turística de África a 890 buyers de todo o mundo.

“Os buyers incluem operadores turísticos receptivos, agentes de viagens estrangeiros, empresas de marketing de destinos, agentes de reservas on-line e companhias aéreas”, especifica a informação divulgada.

Patricia De Lille, ministra do Turismo da África do Sul, lembra que a “missão contínua e o compromisso da Africa’s Travel Indaba é impulsionar a economia do continente” através do crescimento turístico.

“A Africa’s Travel Indaba fornece uma plataforma para que os empresário turísticos africanos se possam encontrarem com buyers de todo o mundo. Com um número recorde de países participantes este ano, os compradores têm uma grande variedade de produtos e experiências para interagir. Estou confiante de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, acrescenta a governante.

Durban reforça medidas de segurança 

A cidade de Durban, na província de Kwazulu-Natal, volta a ser a anfitriã da Africa’s Travel Indaba e, para garantir que o certame e todas as atividades que vão decorrer associadas à feira, são uma experiência memorável para os participantes, a cidade reforçou as medidas de segurança.

“Reconhecida pela sua hospitalidade e cultura dinâmica, Durban continua a ser um destino de topo tanto para quem procura lazer como para quem viaja em negócios. Em colaboração com Durban, a província de KwaZulu-Natal (KZN) reforçou as medidas de segurança, em especial nos pontos de interesse turístico e em redor do recinto do ICC de Durban”, lê-se numa nota do Turismo da África do Sul.

Paralelamente, a cidade instituiu “várias medidas para garantir o conforto e prazer durante a estadia”, tendo sido, nomeadamente, designados embaixadores para ajudar os visitantes com indicações e informações.

“Quer seja para aproveitar o passeio marítimo ou mergulhar nas vistas e sons cativantes da cidade, os participantes têm a promessa de uma experiência inesquecível”, refere o Turismo da África do Sul.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos

O novo sistema da NAV de reorganização do tráfego aéreo em Lisboa, Point Merge, que pode reduzir atrasos, entra em vigor em 16 de maio, após negociações com a Força Aérea e um investimento de dois milhões de euros.

Publituris

À meia-noite (Tempo Universal Coordenado) de dia 16 de maio, o controlo do espaço aéreo de Lisboa, que inclui Cascais e as bases militares do Montijo, Sintra e Alverca, passa a ser feito com uma nova ferramenta – o Sistema Point Merge – um investimento que ascende a perto de dois milhões de euros e que vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível, redução de emissões poluentes e do ruído, segundo explicaram o presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, Pedro Ângelo, e o diretor de Procedimentos Aeronáuticos, Rui Marçal.

Devido ao aumento de tráfego e face às crescentes exigências ambientais, a NAV iniciou em 2016 a maior reestruturação do espaço aéreo que alguma vez tinha feito e, mais tarde, numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de junho de 2019, foi mandatada pelo governo liderado por António Costa a celebrar uma Carta de Operação com a Força Aérea, para a cedência de espaço aéreo de Sintra, por forma a viabilizar a operacionalização do Point Merge a partir de 23 de abril de 2020.

Contudo, explicaram os responsáveis, a pandemia de covid-19 alterou os prazos previstos e só agora estão reunidas as condições para a implementação do novo sistema (PMS, na sigla inglesa), após quase cinco anos de negociações com a Força Aérea para cedência de espaço aéreo militar para a aviação civil, sobretudo em Sintra, mas também em Monte Real, no concelho de Leiria.

O PMS é um sistema de sequenciação para aproximação a aeroportos, em que, em caso de acumulação de tráfego, os aviões em espera pela sua vez de aterrar são alinhados em dois arcos e encaminhados para uma sequência de aterragem a partir desses arcos, a uma velocidade constante.

Já no modelo utilizado até agora, os aviões têm de fazer esperas circulares em torno do mesmo ponto e, quando têm autorização para aterrar, passa-se a um procedimento de descida por patamares, exigente do ponto de vista de comunicação entre o controlo de tráfego aéreo e os pilotos.

Substituindo as esperas circulares por esperas lineares a maior altitude, permite-se uma gestão mais eficiente, organizada e segura do tráfego aéreo, contribuindo para maiores poupanças de combustível, uma redução de emissões poluentes e do impacto do ruído nas populações.

Adicionalmente, com a cedência de espaço aéreo militar de Sintra, que inclusivamente incluiu a transferência da escola de pilotagem para Beja, passa a ser possível descolar para Oeste (Açores, ou EUA), até agora impossível, permitindo às companhias aéreas poupar tempo de viagem e combustível.

Segundo a RCM de 2019, a Força Aérea foi autorizada a realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados às transferências necessárias até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros, mais IVA.

Embora esperem que o novo sistema contribua para a redução dos atrasos no aeroporto de Lisboa, os responsáveis da NAV realçaram que isso não depende apenas do espaço aéreo, mas sobretudo da infraestrutura, salientando que, em 2023, o contributo do controlo de tráfego aéreo para os atrasos nos voos foi de 10%.

O PMS foi apenas testado para Lisboa e esteve a ser trabalhado numa altura em que se perspetivava uma solução aeroportuária dual com Portela + Montijo, para se aumentar gradualmente a capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa de 44 para 72 movimentos por hora (46 em Lisboa, dois em Cascais e 24 no Montijo).

A localização Montijo foi, entretanto, considerada inviável pela Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que recomendou uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” provisória.

Ainda antes de ser primeiro-ministro, o líder social-democrata, Luís Montenegro, tinha garantido que a decisão sobre o novo aeroporto seria tomada “nos primeiros dias” do seu Governo.

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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

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O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lançou uma campanha de vendas com descontos para o verão e uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

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A Bestravel festeja esta sexta-feira, 10 de maio, o seu 21.º aniversário, data que é assinalada com o lançamento de uma nova campanha de vendas e de uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

Além das agências da rede estarem vestidas a rigor para assinalar o aniversário, a Bestravel tem também em vigor uma campanha de vendas com “promoções imperdíveis para alguns dos destinos de férias de verão mais cobiçados”.

Albânia, ilhas espanholas, Punta Cana, Saïdia, Djerba ou Zanzibar são alguns dos destinos incluídos pela Bestravel nesta campanha de vendas para o verão.

“As promoções que lançamos para esta temporada de verão não são apenas uma celebração do nosso aniversário, mas também uma oportunidade para agradecer aos nossos clientes pela confiança e lealdade ao longo dos anos. Cada destino selecionado reflete o nosso desejo de oferecer viagens inesquecíveis, com a qualidade e o serviço que nos caracterizam”, afirma Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel, citado num comunicado enviado à imprensa.

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lança ainda uma ação de responsabilidade social com a Assistência Médica Internacional (AMI), comprometendo-se a doar 50 cêntimos para a AMI por cada passageiro que reservar uma viagem com a Bestravel até ao final de mês de junho, numa iniciativa que vai apoiar as iniciativas humanitárias da organização.

“Através desta iniciativa conjunta, a Bestravel e os seus clientes estarão a contribuir diretamente para projetos que fazem a diferença em Portugal e no mundo, reforçando o espírito de responsabilidade social que caracteriza ambas as entidades”, explica a rede de agências de viagens.

Segundo Carlos Baptista, administrador da Bestravel, 6esta parceria com a AMI reflete “o compromisso da Bestravel não apenas em proporcionar experiências de viagem excecionais, mas também em contribuir para um mundo melhor”.

“Estamos entusiasmados em poder apoiar o trabalho vital da AMI, uma organização que tem feito a diferença na vida de tantas pessoas ao redor do mundo. Esta parceria é uma forma de nos envolvermos ainda mais com a comunidade e de incentivarmos os nossos clientes a fazerem parte desta jornada de solidariedade”, acrescenta o responsável.

As promoções são válidas por tempo limitado, até 02 de junho, e sujeitas a disponibilidade, incentivando os viajantes a agirem rapidamente para garantir a sua próxima aventura de verão.

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BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta

No “Outlook” que o BPI faz para o setor do turismo em Portugal para 2024, a instituição bancária aponta um crescimento de 5% no número de hóspedes face a 2023. Contudo, existem oportunidades que poderá fazer este valor subir.

Victor Jorge

De acordo com o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI, o setor do turismo em Portugal deverá manter a performance de crescimento, mas de forma “mais modesta”. Assim, a entidade bancária prevê que o número de hóspedes registe um crescimento de 5%, em 2024, face ao ano 2023, “decorrente do abrandamento da atividade económica global, maior proximidade ao limite da capacidade instalada aeroportuária e manutenção de alguma cautela nos mercados europeus centrais, mais expostos aos conflitos)”.

Os analistas do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI consideram, igualmente, que “o efeito rebound de recuperação pós-pandemia está esgotado (os níveis pré-pandemia foram ultrapassados) e o crescimento deverá ser mais modesto que em 2023 (onde registou +13% de turistas)”.

Além disso, o BPI assinala que “o cenário central macroeconómico que afasta a recessão na Zona Euro (principais mercados emissores de turistas para Portugal) vai continuar a suportar o crescimento do turismo”, estando esta situação associada “a alguma recuperação de poder de compra via crescimento de salários, redução da inflação e das taxas de juro”.

Quanto à sazonalidade, o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI espera uma “ligeira redução motivada por vários fatores. Em primeiro lugar, época alta em Portugal (especialmente Algarve) relativamente mais cara face ao poder de compra dos portugueses (desvio de turistas nacionais para o exterior e para outras alturas do ano). Depois, face ao aumento da diversificação de mercados emissores que viajam noutras alturas do ano (em que o clima é mais rigoroso na origem do que em Portugal)”.

No que diz respeito aos mercados emissores, o BPI avança com uma “moderação do ritmo de crescimento dos turistas provenientes dos EUA”, em virtude de um “ligeiro enfraquecimento do dólar face ao euro”, além de um “de um contexto internacional de conflitos armados, menos propício às viagens long-haul”.

Contudo, existem também oportunidades de crescimento “motivadas pelo conflito do Médio Oriente, especialmente de mercados emissores do Leste Europeu”, salientando os analistas que “Portugal beneficia da perceção de ser um destino extremamente seguro” ao que se junto o facto de o conflito no Médio Oriente “estar a ter efeito na redução de reservas para o Chipre, Turquia, Marrocos, Egipto, etc.”.

Finalmente, a “escassez de mão-de-obra, impacto acumulado da inflação e do aumento das taxas de juro nos orçamentos familiares, riscos geopolíticos com aumento do preço dos combustíveis e/ou restrições à mobilidade poderão pesar negativamente e são o risco mais forte do nosso cenário”, conclui o outlook do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI para 2024.

Sobre o autorVictor Jorge

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B travel com nova loja em Leiria

A marca reforça a sua posição na zona de Leiria, com a abertura de mais uma loja B travel.  

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A B travel, rede de agências de viagens da Ávoris Corporación Empresarial, abre mais uma loja em Leiria, desta vez junto ao Lis, na Rua de Tomar, 37 (em frente à antiga Central da EDP).

Com esta nova abertura, a marca “reforça a sua posição na zona de Leiria, oferecendo um serviço personalizado e de qualidade aos seus clientes”, lê-se na nota enviada à imprensa.

“Uma loja moderna, com todo o conforto e consultores especializados que acompanharão a viagem desde a reserva até ao regresso a casa. Com uma oferta variada e muito competitiva, esta nova loja da B travel convida a uma experiência de compra única”, refere a marca pertencente ao universo Ávoris Corporación Empresarial.

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Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo

De acordo com o estudo “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, da Condé Nast Johansens, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, que viajam com o companheiro ou com amigas.

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Um recente estudo da Condé Nast Johansens, denominado “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, apurou que o perfil dos viajantes de luxo tem vindo a mudar, “especialmente depois da pandemia” e, atualmente, o número de mulheres que realiza viagens de luxo já é superior ao dos homens.

“Os dados revelam uma importante mudança ao longo das últimas décadas, e especialmente depois da pandemia: já há mais mulheres do que homens a viajar com a chancela de luxo”, lê-se num comunicado divulgado esta sexta-feira, 10 de maio.

De acordo com o estudo, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, cujo rendimento anual é “superior aos 95.000 euros, dos quais elas destinam 8.000 euros para viajar”.

Além do perfil, o estudo procurou também saber quais são as prioridades das viajantes, concluindo que a comida e bebida está no topo para 73% dos inquiridos, seguindo-se a “natureza e atividades ao ar livre (52%), arte e cultura (47%), saúde e bem-estar (45%), tratamentos em Spa específicos (37%), decoração do lar e interiorismo (35%), jardinagem (35%), desporto e fitness (31%), a moda (29%), os tratamentos de beleza e a fotografia (26%), e ciência (20%)”.

“Destaca-se que para 19% das mulheres, os automóveis, a sustentabilidade, a tecnologia de consumo e a joalharia situam-se no mesmo ranking de importância. Os negócios e as finanças (17%) e em último lugar mencionam a compra de bagagem e acessórios de viagem (15%)”, refere a Condé Nast Johansens.

75% das mulheres realizam viagens de luxo acompanhadas pelos parceiros, ainda que “o prazer de viajar com amigas surja em segundo lugar (30%), frente à opção de viajar com os filhos (26%)”, enquanto as viajantes solitárias surgem em menor número, pois apenas 22% preferem viajar sozinhas.

O estudo apurou ainda que, “quanto maior a idade, maior o poder económico”, uma vez que apenas 13% das mulheres entre os 25 e os 34 anos, e 12% entre os 35 e os 44 anos têm rendimentos superiores aos 95.000 euros anuais.

No entanto, a Condé Nast Johansens diz que, “para as que usam redes sociais como fonte de inspiração e consulta, para planear as viagens de luxo, verifica-se que a idade é inversamente proporcional à capacidade económica e ao status social”.

As redes sociais são, sobretudo, usadas pelas mulheres mais jovens, “que usam as redes sociais para inspirar-se para viajar”, a exemplo do apurado por uma análise sobre o uso da internet realizada pela Condé Nast Johansens, que mostrou que 60% visitam o Facebook da marca, 55% o Instagram, 26% o TikTok, 23% o YouTube, 19% o LinkedIn, 18% o X (anteriormente Twitter) e 15% o Pinterest.

“Se olhamos para o TikTok como amostra, 46% das mulheres de entre 25 e 34 anos e 32% de entre 35 e 44 anos visitam TikTok da Condé Nast Johansens para inspirar-se e selecionar o seu hotel e destino de luxo. Mas, apenas 9% das mulheres de entre 45 e 54 anos e 4% de entre 55 e 44 anos recorrem a essa rede”, acrescenta a informação divulgada.

 

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Transportes

Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul

A Pegasus Airlines continua a expandir a sua operação internacional. A partir de 27 de junho junta a rota Edimburgo Istambul ao leque de rotas.

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A Pegasus Airlines vai lançar uma nova rota entre Edimburgo e Istambul a partir de 27 de junho deste ano. A nova rota que ligará o aeroporto da capital escocesa ao aeroporto Sabiha Gökçen oferecerá 2.500 lugares, reserváveis entre 10 e 16 de maio a um preço de uma libra (uma viagem).

A rota será operada duas vezes por semana, com partidas à quinta-feira e sábado de Istambul, às 11h40, com os voos de regresso a realizarem-se nos mesmos dias, a partir das 15h30, sendo utilizados A320/A321neo.

Com esta operação, a Pegasus Airlines aumenta para 137 os destinos: 35 na Turquia e 102 para destinos internacionais.

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Aviação

TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais

Depois de no 4.º e último trimestre ter regressado aos prejuízos, a TAP apresenta um resultado líquido negativo de 71,9 milhões de euros no exercício referente aos primeiros três meses de 2024. Os custos com pessoal foram dos que mais subiram. No gasto com combustível houve uma redução.

Victor Jorge

A TAP Air Portugal obteve um prejuízo de 71,9 milhões de euros no 1.º trimestre do exercício de 2024, correspondendo a mais 25,2% face aos 57,4 milhões de igual período de 2023, ou seja, um prejuízo de mais 14,5 milhões de euros.

Este resultado segue o prejuízo já apontado no relatório e contas referente ao 4.º e último trimestre de 2023, período em que a companhia aérea nacional registou prejuízos de 26,2 milhões de euros, correspondendo a uma variação negativa de 116,8%, o que equivale dizer que os lucros caíram 182,6 milhões de euros na altura.

Recorde-se que os resultados anuais referentes ao exercício de 2023 registaram lucros de 177,3 milhões de euros, representando uma subida de 170,2% face aos 65,6 milhões de euros obtidos no ano anterior de 2022.

Os resultados operacionais da TAP, no entanto, registaram uma melhoria face ao 1.º trimestre de 2023, passando de 835,9 milhões de euros para 861,9 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 3,1%, ou seja, mais 26 milhões de euros, com as receitas no segmento de passageiros a subir 5% para 774,7 milhões de euros, contra os 737,6 milhões de euros de período homólogo de 2023.

Aumento registou, igualmente, a manutenção que passou de um valor de 43,6 milhões de euros para 45 milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 3,3% face aos primeiros três meses do exercício anterior.

Apesar dos gastos totais operacionais terem subido 7,8% para 919 milhões de euros, os custos com combustível registaram uma descida de 8,5%, o que equivale dizer que, se nos primeiros três meses de 2023 a TAP gastou 277 milhões de euros, no 1.º trimestre deste ano o gasto baixou para 253,4 milhões de euros.

Um dos maiores aumentos nos resultados da TAP neste período de janeiro a março de 2024 vai, contudo, para os custos com pessoal que aumentaram 56,9% face a igual período de 2023. Assim, em vez dos 123,8 milhões de euros dos primeiros três meses de 2023, a TAP viu os custos com salários aumentar 70,5 milhões de euros para 194,3 milhões de euros.

Em comunicado, a TAP informa ainda que o EBITDA recorrente totalizou 83,7 milhões de euros no 1.º trimestre de 2024, apesar da diminuição de 36,3 milhões de euros em comparação com o 1.º trimestre de 2023.

Já o EBIT recorrente registou um valor negativo de 43,3 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024, diminuindo em 33,1 milhões de euros face ao mesmo período de 2023.

A 31 de março de 2024, a TAP informa, igualmente, que “o balanço apresentava uma posição de caixa e equivalentes de caixa robusta de 1.133,4 milhões de euros, um aumento de 344 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023, no seguimento da execução da segunda tranche do aumento de capital no valor de 343 milhões de euros efetuada pelo acionista a 4 de janeiro de 2024”.

De referir ainda que no 1.º trimestre de 2024, a TAP transportou mais 0,6% de passageiros, quando comparado com os primeiros três meses de 2023, totalizando 3,532 milhões em vez dos 3,511 de igual período de 2023, apesar da companhia ter operado menos 557 voo, ou seja, menos 2% que no 1.º trimestre de 2023. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019 (1.º trimestre de 2019), o número de passageiros atingiu 104%, superando os mesmos, enquanto os voos operados atingiram 90%”, informa ainda a TAP no comunicado.

Para Luís Rodrigues, presidente-executivo da TAP, “no primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural que a TAP exigia. O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se”.

O responsável máximo da companhia admite ainda que “tivemos a capacidade de aumentar a oferta, transportar mais passageiros e melhorar as taxas de ocupação quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que se traduziu em aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada. Isto traduziu-se igualmente num salto no NPS (Índice de Satisfação do Cliente) de 12 para 24”.

“Confiamos totalmente nas nossas pessoas e sabemos que vamos estar à altura do verão forte com um significativo aumento de frequências para o Brasil e América do Norte. O nosso foco e empenho mantêm-se: estabelecer a TAP como uma companhia sustentadamente rentável e uma das companhias mais atrativas da indústria para todos os nossos stakeholders”.

De referir que, de uma perspetiva operacional, foram reabertos, no final do primeiro trimestre, dois destinos a partir de Lisboa para a época de verão: Nápoles e Porto Santo. A frota operacional era composta por 99 aeronaves, a 31 de março de 2024, com a adição de uma aeronave quando comparada com 31 de dezembro de 2023, sendo que 68% da frota operacional de médio e longo curso consistia em aeronaves da família NEO (face a 67% a 31 de março de 2023 e 17% a 31 de março de 2019).

O comunicado da TAP termina a referir que “as expetativas para o verão de 2024 mantém-se positivas, com as reservas em linha com 2023, apesar do aumento de capacidade, confirmando uma procura resiliente. Igualmente em 2024, o investimento na modernização da frota irá continuar, com o phase-in de três novas aeronaves A320 NEO, confirmando o compromisso da TAP numa frota mais sustentável e eficiente”.

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