EUROACE promove-se na China
O Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura espanhola vão marcar presença na ITB de Shanghai, na China de 16 a 18 de Maio.
Raquel Relvas Neto
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A Eurorregião Alentejo-Centro de Portugal-Extremadura (EUROACE) vai marcar presença na ITB Shanghai, na China de 16 a 18 de Maio.
Esta é uma das acções concretas que o projecto, iniciado há dois anos, vai realizar durante 2018, estando a participar no certame naquele que é hoje o principal mercado turístico mundial no stand do Turismo de Portugal.
Pedro Machado, presidente do Centro de Portugal, destaca que este projecto é “um virar de página em relação aquilo que durante muitos anos se proclamou que era uma vantagem competitiva, o mercado interno alargado – Portugal e Espanha; uma capacidade maior na internacionalização face áquilo que são os meios e recursos técnicos e financeiros que temos disponíveis e uma capacidade de somando estas três regiões”. Três regiões estas que receberam 5 milhões de viajantes e 10 milhões de dormidas em 2017, tendo gerado 91 mil empregos, indicou Francisco Martín Simón, Diretor Geral de Turismo da Extremadura, numa conferência de imprensa que decorreu à margem do 5º Vê Portugal. Segundo o responsável, tendo em conta o potencial da China como mercado emissor, que em 2020, a Organização Mundial de Turismo, estima que alcance os 220 milhões de turistas, “como euroregião queremos estar e explorar esta mina de ouro que é o turismo chinês”.
Para já, a EUROACE tem agendados 20 reuniões de trabalho com operadores turísticos chineses.
Vítor Silva, presidente da Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, destacou a importância deste esforço conjunto das três regiões, sobretudo quando na “China não sabem o que é Portugal ou Espanha, sabem o que é a Europa. Faz sentido esta promoção conjunta”. O responsável salientou ainda que este é “um exemplo de colaboração ibérica”.
Em Setembro, a EUROACE volta a promover-se em Bruxelas e em Outubro no Estados Unidos da América.
A EUROACE conta com um orçamento de 3 milhões de euros para três anos de exercício físico, um montante que é, para já, suportado pelas três regiões enquanto aguardam a candidatura conjunta feita a apoios comunitários, a qual esperam “que seja aprovada brevemente”.