INE: Viagens dos residentes aumentam mas têm menor duração
Número de deslocações turísticas realizadas pelos residentes em Portugal aumentou 1,1% no terceiro trimestre de 2017, atingindo 7,8 milhões.
Inês de Matos
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O número de deslocações turísticas realizadas pelos residentes em Portugal aumentou 1,1% no terceiro trimestre de 2017, atingindo 7,8 milhões, com o maior aumento a incidir nas viagens ao estrangeiro, que subiram 8,5%, para 10,1% do total. Apesar do aumento, o Instituto Nacional de Estatística (INE) assinala uma descida de 1,1% na duração média das deslocações, que se fixou nas 7,88 noites.
De acordo com os dados provisórios divulgados esta sexta-feira, 16 de Fevereiro, das 7,8 milhões de deslocações, a grande maioria foi motivada por “lazer, recreio ou férias”, num total de 4,7 milhões ou 60,3% do total, aumento de 0,4 pontos percentuais face a período homólogo. As viagens para “visita a familiares ou amigos” somaram 2,6 milhões e representaram 32,9% do total, subida de 0,6 pontos face ao terceiro trimestre de 2016.
Já as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” apresentaram um decréscimo de 0,8 pontos percentuais entre Julho e Setembro de 2017, com o INE a apontar para um total de 295,6 mil, o que representa 3,8% do total de viagens turísticas realizadas pelos residentes.
O maior aumento diz respeito às viagens para o estrangeiro, que subiram 8,5% e representaram 10,1% do total, crescimento de 0,7 pontos percentuais face a igual trimestre de 2016. Nas viagens domésticas, o crescimento foi de 0,4%.
“Entre as deslocações realizadas para o estrangeiro, 73,7% foram motivadas por “lazer, recreio e férias”, com um ganho de representatividade de 5,5 p.p., por contrapartida da menor expressão observada nas viagens ao estrangeiro para “visita a familiares ou amigos” e por motivos “profissionais ou de negócios” (-2,0 p.p. e -1,2 p.p., respectivamente). Nas viagens domésticas, “lazer, recreio ou férias” foi também a principal motivação das deslocações (58,8%), embora com ligeira diminuição na sua representatividade (-0,3 p.p.)”, refere o INE.
Os dados provisórios mostram uma descida da duração média das viagens, que se situou nas 7,88 noites, o que representa uma quebra de 1,1% face a igual trimestre de 2016. A maior descida foi registada em Setembro, mês em que a duração média se situou nas 4,98 noites, menos 3,7% que em período homólogo. Já em Agosto a duração média foi de 8,92 noites, descida de 2,4%, enquanto Julho teve um aumento de 2,1%, para 8,43 noites.
Em termos de alojamento, a preferência foi para o “alojamento particular gratuito”, que agregou 61,9% do total de dormidas, subindo 1,2 pontos percentuais, enquanto o “alojamento particular pago” aumentou 1,9 pontos percentuais e o alojamento em “hotéis e similares” foi a opção em 18,2% das dormidas.
Do total de deslocações turísticas dos residentes, em 35,1% dos casos foi realizada reserva antecipada, mais 2,1 pontos percentuais face ao terceiro trimestre de 2016, com predominância nas viagens ao estrangeiro, em que 88,6% das deslocações foram antecedidas de reserva prévia.
A maioria das reservas foi realizada pela internet, num total de 19,1% e 2,5 pontos percentuais acima de igual período do ano anterior. No caso das viagens ao estrangeiro, a reserva pela internet foi a opção em 52,6% dos casos, subida de 2,5 pontos percentuais.
Ainda assim, as reservas nas agências de viagens também registaram um “ligeiro aumento de expressão”, com o INE a indicar uma subida de 0,2 pontos percentuais, tendo sido opção em 40,5% das viagens realizadas para o estrangeiro (+4,3 p.p.) mas apenas em 3,0% das viagens domésticas (-0,5 p.p.)