Brexit não afecta procura de habitação turística em Portugal
O eixo Albufeira-Loulé é o mercado mais importante do Turismo Residencial em Portugal.
Publituris
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
O Reino Unido continuou a apostar na compra de imobiliário residencial turístico em Portugal em 2016, sendo mesmo a nacionalidade mais representativa entre os investidores estrangeiros, com um peso de 31% no número de transacções concretizadas por não residentes.
Segundo os dados mais recentes do SIR-Turismo Residencial, gerido pela Confidencial Imobiliário, França (19%) e o conglomerado de países do Norte da Europa (Benelux e Escandinávia) (17%) são os outros dois mercados estrangeiros mais expressivos.
De acordo com a Confidencial Imobiliário, tal resultado confirma que “o Brexit não afectou negativamente a procura de habitação turística em Portugal por parte dos investidores do Reino Unido, ao contrário do que seria inicialmente expectável como consequência económica e política decorrente do referendo que votou a favor da saída desta Estado da União Europeia”.
Esta conclusão é ainda mais reforçada no âmbito do eixo Albufeira-Loulé (Algarve Central), que é o mercado mais importante do Turismo Residencial em Portugal, com 44% da oferta imobiliária captada pelo SIR-Turismo Residencial. Nesta localização, “os Britânicos não só protagonizaram quase metade das transacções de origem internacional (46%), como atingiram o ticket médio de investimento mais alto, investindo cerca de 2,1 milhões de euros por operação. Este valor quase duplica os 1,1 milhões de euros investidos, em média, pelos Chineses, que são o segundo país mais representativo nas aquisições internacionais neste eixo (quota de 13%). Destacam-se ainda os países do Norte da Europa, com uma quota de 7% nas compras por não residentes e um ticket médio de investimento de 1,5 milhões de euros”.
No total do mercado nacional de Turismo Residencial (que contempla as zonas da Costa Atlântica, Algarve Central, Barlavento e Sotavento), contudo, o ticket médio de investimento dos compradores do Reino Unido reduziu-se no período pós-Brexit, passando de 1,4 milhões de euros no 1º semestre para 1,1 milhões de euros no 2º semestre. Esta descida é explicada pela Confidencial Imobiliário com o direccionamento da procura britânica para casas de menor dimensão e não tanto para uma gama de produto inferior, já que apesar da descida do ticket médio, o preço médio unitário de compra nos dois semestres se manteve em torno dos 3.800 euros/m2. No total do ano 2016, os Britânicos apresentavam um ticket médio de investimento em habitação turística em Portugal em torno dos 1,2 milhões de euros, um patamar muito distante das outras nacionalidades com maior dinâmica nas transacções, nomeadamente os países do Norte a Europa (495 mil euros) e a França (282 mil euros).