TACV fecha operação doméstica em Agosto
Existe uma parceria com a Binter que prevê a entrada de capital estatal cabo-verdiano na empresa, numa quota de 49%.
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A companhia aérea TACV vai descontinuar a sua operação doméstica a partir de Agosto, passando os voos dentro do território de Cabo Verde a serem assegurados pela Binter Cabo Verde, segundo informação veiculada pela Lusa.
“A prestação de serviço no mercado de aviação doméstico será descontinuada, passando a ligação aérea entre as ilhas para a responsabilidade da Binter Cabo Verde”, anunciou José Gonçalves, ministro da Economia e Emprego, durante uma conferência de imprensa na cidade da Praia.
De acordo com o governante, existe uma parceria com a Binter que prevê a entrada de capital estatal cabo-verdiano na empresa, numa quota de 49%, além do reforço das ligações “com a obrigatoriedade de prestação de serviço regular” para todas as ilhas com aeroportos e articulação com os transportes marítimos para as ilhas da Brava e Santo Antão, que não têm aeroporto.
José Gonçalves revelou ainda que será estabelecida uma parceria com a TACV-Cabo Verde Airlines em termos de transporte aéreo internacional para permitir à companhia de bandeira continuar a vender bilhetes internacionais para todos os destinos em Cabo Verde.
“Foi uma solução para viabilizar a solução elegante de menor custo possível para o Estado. O Estado está com um buraco de 100 milhões de euros por causa da TACV. É estancar esse buraco. A solução que se encontrou a nível doméstico é uma solução com o mínimo de esforço por parte do Estado e com a garantia de que não vamos ter problemas para satisfazer as necessidades de transportes domésticos”, justificou José Gonçalves.
Relativamente à operação internacional da TACV, o Governo adiantou que a empresa será relançada com vista à privatização, estando em “análise dois cenários com a participação de um parceiro estratégico forte no capital e na configuração e gestão da empresa a relançar”.
O ministro adiantou que o Estado, como accionista, vai continuar a “suportar o normal funcionamento da TACV e a garantir aos credores e parceiros o cumprimento de todas as obrigações”, admitindo, no entanto, que “a reconfiguração da empresa implique a redução do quadro de funcionários”, sem especificar quantos.