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“Crescemos 15,5% no transporte de passageiros em Portugal”

O ano de 2016 foi de boas notícias para a Iberia em Portugal, já que o transporte de passageiros cresceu a dois dígitos. Para 2017, já há nova rota: Santiago Compostela-Madeira. E mais conforto também, com o lançamento do produto “Turística Premium”.

Ângelo Delgado
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“Crescemos 15,5% no transporte de passageiros em Portugal”

O ano de 2016 foi de boas notícias para a Iberia em Portugal, já que o transporte de passageiros cresceu a dois dígitos. Para 2017, já há nova rota: Santiago Compostela-Madeira. E mais conforto também, com o lançamento do produto “Turística Premium”.

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O ano de 2016 foi de boas notícias para a Iberia em Portugal, já que o transporte de passageiros cresceu a dois dígitos. Para 2017, já há nova rota: Santiago Compostela-Madeira. E mais conforto também, com o lançamento do produto “Turística Premium”.

A Iberia vai estrear a ligação Santiago Compostela-Madeira. Uma rota que irá percorrer o período mais intenso do Verão – 27 de Julho a 31 Agosto – e que unirá aqueles dois destinos através de um voo semanal. Quem o confirmou, ao Publituris, foi Célia Muñoz, directora de vendas da Iberia para o mercado da Europa, África, Ásia e Médio Oriente.

“Esta operação é uma grande aposta para a nossa época alta e na qual a Iberia deposita enormes expectativas. Chegar à Madeira através da cidade de Santiago Compostela é um projecto que nos entusiasma e são possibilidades que se abrem de ambos os lados”, começou por dizer.

Iberia

Após a apresentação da nova rota, Célia Muñoz abordou o ano de 2016 para a companhia aérea espanhola em Portugal. “Foi um excelente ano para nós, pois aumentámos 15,5% no transporte de passageiros relativamente ao ano anterior. Para 2017, a ideia é continuar a crescer dentro do mesmo registo, ou seja, a dois dígitos”, adiantou. Ainda no mesmo capítulo, a responsável lembrou que “o mercado português é histórico e vital para a Iberia, pois conta com vários destinos de excelência como Lisboa, Porto, Faro ou Funchal”, e que “é igualmente uma porta de entrada para milhares de passageiros portugueses e de outras nacionalidades em território espanhol”.

Turística Premium: mais conforto

A partir do dia 1 de Maio, a Iberia vai disponibilizar nos seus aviões o serviço “Turista Premium”, uma das principais bandeiras da companhia aérea para o ano que agora se inicia. Célia Muñoz explica do que se trata. “Queremos que quem viaje connosco tenha uma experiência de voo totalmente diferenciada. Este produto estará disponível a partir do primeiro dia de Maio. Estamos a mudar os interiores das nossas aeronaves de forma a que consigamos disponibilizar ainda mais conforto para os nossos passageiros. Teremos melhores assentos, mais espaço entre estes, Wi-Fi a bordo, uma oferta variada e extensa de entretenimento e ainda um menu gastronómico exclusivo”, enumerou, tendo ainda detalhado mais alguns pormenores. “Os assentos terão mais 48 centímetros de largura e 94 de separação. Comparativamente aos modelos anteriores, estamos a falar de uma reclinação superior em 40%”.

Iberia

As vantagens desta novidade da Iberia, porém, não se ficam por aqui. “Os passageiros terão ao seu dispor um repouso para a cabeça e para os pés, auriculares capazes de cortar o ruído e ainda um kit composto por algumas facilidades. Também no embarque será dada prioridade a estes passageiros e poderá ser incluída uma mala adicional”. Este produto Iberia não estará confinado apenas ao continente europeu. No segundo semestre do ano, será altura de outras paragens receberem o “Turista Premium”.

“Este conceito irá estar acessível aos nossos clientes na América Latina a partir de Outubro. Em Boston, nos Estados Unidos, chegará em Setembro”, revelou, dizendo, no entanto, que “Chicago será a cidade onde este produto será estreado”. “As pessoas que forem ao nosso site e adquirirem bilhetes para viagens a partir de 1 de Maio, já serão abrangidas pelo “Turista Premium”. Estamos a finalizar os acabamentos necessários no interior dos nossos aviões”, concluiu.

Sobre o autorÂngelo Delgado

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LATAM aumenta voos a partir de Guarulhos/São Paulo para sete destinos. Lisboa está incluída

A notícia fora avançada pelo portal brasileiro Panrotas e confirmada agora pela própria LATAM Brasil e que dá conta de um aumento de 38% no número de voos a partir do aeroporto de São Paulo, Guarulhos.

Publituris

A partir de outubro deste ano, a LATAM Airlines ampliar em 38% o número de voos internacionais para sete destinos da Europa, EUA e África do Sul. A notícia já tinha sido avançada pelo portal brasileiro Panrotas, mas ainda não tinha sido confirmada.

Agora, sabe-se que Lisboa está incluída nesta expansão de rotas, passando a capital portuguesa a receber não sete, mas oito voos semanais a partir de 28 de outubro, existindo a possibilidade de esse número aumentar para 11 a partir de 9 de dezembro.

Também as rotas para os EUA registarão um incremento como, por exemplo, a ligação entre Guarulhos e Orlando a passar de quatro para sete voos semanais, enquanto Los Angeles passa de três para quatro voos.

Já para África, nomeadamente para Joanesburgo (África do Sul), a LATAM Airlines irá passar o número de voos para cinco semanais em vez dos três atuais.

Na Europa, além do aumento de voos para Lisboa, também Milão e Roma registam uma expansão da operação, passando de cinco para seis voos semanais, enquanto a capital espanhol (Madrid) passará a receber 10 voos semanais em vez dos sete atuais.

Segundo a informação avançada pelo Panrotas, todos estes voos serão operados com recurso a aeronaves Boeing 777, com capacidade para 410 passageiros.

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“Portugal Stopover” da TAP é o melhor, diz Global Traveler

O programa “Stopover” da TAP Air Portugal recebeu o prémio pela sexta edição consecutiva.

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O programa “Stopover” da TAP foi distinguido pela sexta vez consecutiva o melhor programa de “Stopover” pela revista Global Traveler, na 12.ª edição dos Leisure Lifestyle Awards.

O programa permite aos clientes da TAP viajarem para dois destinos pelo valor de um, ao incluir uma paragem de um a dez dias em Lisboa ou no Porto, a meio da viagem, na ida ou regresso, possibilitando a companhia ainda a realização de uma segunda paragem em Portugal durante o período de “Stopover”, oferecendo 25% de desconto em qualquer voo doméstico.

Os clientes “Portugal Stopover” têm acesso a ofertas exclusivas e descontos em 149 parceiros de todo o país, onde se incluem hotéis, restaurantes, atividades, passeios, museus e espaços culturais, shopping e serviços, entre outros.

Este programa da TAP Air Portugal tem como principais destinatários os mercados de longo curso da companhia, nomeadamente o brasileiro e norte-americano, mas está disponível em todos os mercados em que a TAP opera.

Refira-se que, atualmente, a companhia liga a Europa a 11 destinos no Brasil a partir de Lisboa e Porto, voando para São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador. Nas ligações à América do Norte, voa para Boston, Chicago, Miami, Newark, Nova Iorque, São Francisco e Washington, nos Estados Unidos, e Montreal e Toronto, no Canadá.

Os prémios da revista Global Traveler distinguem, anualmente, o que há de melhor no mundo das viagens de lazer e de lifestyle, premiando bens, serviços, destinos, hotéis, companhias aéreas, aeroportos, cruzeiros e muito mais. Os prémios foram atribuídos depois de um inquérito junto dos mais de 817 mil leitores entre 15 de julho de 2023 e 8 de março de 2024.

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Objetivo: Tornar a marca Iberojet mais visível em Portugal

António Loureiro, que assumiu recentemente a liderança da Iberojet em Portugal, revelou ao Publituris que o objetivo é “ajudar o mercado português”, mas acima de tudo, “consolidar” a presença da companhia aérea do Grupo Ávoris em território nacional e “torná-la ainda mais visível”.

Em entrevista ao Publituris, o conhecido profissional da área das viagens e turismo, António Loureiro, recentemente nomeado diretor-geral da Iberojet, assegurou que o seu propósito é colocar a companhia aérea em Portugal no patamar correspondente à dimensão e ao impacto que o Grupo Ávoris tem no turismo a nível ibérico. “Entrei neste projeto exatamente para isso, para defender a posição da Iberojet em Portugal, torná-la ainda mais visível e fazer as pazes com algum histórico que não existia no passado com as entidades oficiais”. O propósito do novo diretor-geral é, precisamente, alterar essa imagem e criar uma relação mais estreita e mais colaborante com organismos como a ANA Aeroportos/Vinci Airports, a ANAC e a NAV.

Como se sabe a marca Iberojet gere-se em Portugal com a denominação Orbest e Evelop em Espanha. Assim, adiantou, “a nossa ideia, e obtivemos consentimento para isso, é tornar a Iberojet apenas uma única marca que acomodasse as duas designações que as empresas tinham até agora.

O Grupo, disse, “pediu para relançar a imagem da companhia, ajustá-la ao nosso estilo e torná-la ainda mais portuguesa, tal como a Ávoris que quer tornar-se cada vez mais portuguesa sob o ponto de vista do mercado. Foi por isso que aceitei”.

António Loureiro esclareceu que a Iberojet é uma companhia aérea charter que serve a operação do grupo espanhol Ávoris, “mas temos projetos e ambições para ir um pouco mais além. Com a dimensão do Grupo não faz sentido que a sua companhia de aviação se remeta apenas a transportador os seus operadores. Pode-se aproveitar muito mais”, destacou.

Avançar também para voos regulares
Nesse sentido, o responsável apontou que “o objetivo é manter a filosofia de charter, mas ter também uma componente de venda de voos numa perspetiva regular, para além de continuar a fazer ACMIS (aluguer de aviões com tripulação incluída, bem como os seguros e a manutenção) para várias empresas”.

Por outro lado, frisou, sem entrar em pormenores, que “estamos com outras ideias também para dentro da própria Iberojet, podendo constituir outras unidades de negócio muito interessantes, aproveitando a capacidade do Grupo Avoris, isto tudo numa perspetiva de consolidar a sua imagem em Portugal e fazê-la crescer, sem hostilizar ninguém. Sabemos que as aventuras espanholas em termos de viagens e turismo no nosso país, algumas correram mal por causa da arrogância e, este grupo é tudo menos arrogante. E só nessa base é que eu também entraria aqui”.

Estamos num processo de tornar o front-end da Iberojet muito mais apelativo e que permita vender ancillaries (produtos e serviços auxiliares) ou fast-tracks, de uma forma absolutamente normal, como se fosse uma companhia aérea regular. É uma área que, além de trazer muito revenue, permite tratar o passageiro de outra maneira e dar-lhe um “miminho” extra. Este processo está no bom caminho e acredito que vou conseguir fazer ali umas melhorias grandes

Outro objetivo do novo diretor-geral da companhia aérea do Grupo Ávoris em Portugal é melhorar o sistema de distribuição em voos charter. “Estamos num processo de tornar o front-end da Iberojet muito mais apelativo e que permita vender ancillaries (produtos e serviços auxiliares) ou fast-tracks, de uma forma absolutamente normal, como se fosse uma companhia aérea regular. É uma área que, além de trazer muito revenue, permite tratar o passageiro de outra maneira e dar-lhe um “miminho” extra. Este processo está no bom caminho e acredito que vou conseguir fazer ali umas melhorias grandes”, confidenciou.

Dois A330neo baseados em Lisboa
A Iberojet tem colocados dois aviões A330neo no aeroporto de Lisboa, um com executiva (18 lugares sempre como uma boa ocupação) e económica, e outro em full economy, mas “reforçamos sempre com outros aparelhos se for caso disso e, no futuro, a minha ideia é basear em Portugal ainda mais aviões, até pelos objetivos de crescimento que temos, mas desde que sejam criadas melhores condições no aeroporto de Lisboa, que é a base da nossa operação”. O sonho de António Loureiro é ter um A350 em Lisboa.

O nosso entrevistado considerou que “temos um equipamento bonito e muito recente, e o nosso padrão de serviço de bordo não tem nada a ver com uma companhia charter”. Apontou ainda que estes aviões têm tido um bom ritmo de voos, acelerando, como é óbvio, a partir do final de abril quando o Grupo coloca no máximo a sua programação de verão.

Beja, só se forem todos os operadores
No entanto, Loureiro, que como diz, nasceu no mundo da aviação, tem clara noção das dificuldades que se colocam no aeroporto de Lisboa para uma companhia aérea que pretenda crescer, e não descarta a possibilidade de operações também à saída do Porto. “Em 50 anos não se avançou politicamente e não se pensou. As pessoas puseram os partidos à frente dos interesses nacionais. E eu acho que agora estamos a pagar a fatura disso.

A minha grande pergunta, a pergunta que toda a gente faz é, o turismo aguenta até à construção do próximo aeroporto, mesmo se o decidirmos agora?”, questionou o profissional ainda a propósito do novo aeroporto. Sendo a Iberojet uma companhia charter, a questão que colocámos a António Loureiro é se não veria com bons olhos a empresa basear-se em Beja para poder crescer e abrir novos horizontes.

“É verdade que a companhia só cresce se tiver condições logísticas para o fazer, e o aeroporto é a principal condição”, disse, acentuando que Beja “poderia funcionar, mas para isso teria de haver condições efetivas, o que não acontece, pois não existem infraestruturas necessárias para operar, não tens lá a PSP de fronteiras, não tens catering, não tens uma série de componentes de handling, itens necessários para a operação”.

No entanto, “mesmo que existissem, bastava que um operador que seja que ficasse a operar à saída de Lisboa para o mesmo destino que opero, para nós ficarmos em desvantagem”. António Loureiro é categórico “Não estou a dizer que a empresa está a pensar em deslocar-se para o aeroporto de Beja, nada disso, até porque essa decisão compete aos nossos operadores. Temos problemas na operação, claro que sim, complica, mas acho que está na altura de começarmos (os operadores) a pensar todos, a falar entre todos, mas têm de ser todos. Não havendo um consenso será difícil uma decisão deste tipo”.

O objetivo é manter a filosofia de charter, mas ter também uma componente de venda de voos numa perspetiva regular, para além de continuar a fazer ACMIS (aluguer de aviões com tripulação incluída, bem como os seguros e a manutenção) para várias empresas

Outros destinos na calha
Este verão, a Iberojet vai operar voos charter de Lisboa para Cancun (México), Varadero e Santa Clara (Cuba), em estreia, La Romana, Punta Cana e Samaná (República Dominicana), ou seja, apenas operações de longo curso. “Não temos médio curso com equipamentos nossos, mas com o ritmo de desenvolvimento de alguns destinos, diria que este verão não, porque está feito, está fechado, mas é capaz de haver aí destinos de médio curso que justifiquem um avião deste tipo operado por nós. Mas será sempre por decisão dos operadores que integram o grupo, apesar de, na qualidade de diretor-geral da companhia ter a liberdade de dar os meus inputs, apresentar as nossas dificuldades operacionais e dar alternativas em função também dos contratos que temos”.

Equipa com experiência acumulada
António Loureiro deu-nos conta que o pessoal que está ligado à companhia aérea em Lisboa é português. “Uma coisa que eu gostei muito foi ver uma estabilidade relativamente às tripulações e a todas as equipas. Os nossos quadros têm muita experiência acumulada, profissionais que passaram por outras empresas e trouxeram todo esse know-how. Fiquei realmente impressionado com a qualidade desses profissionais”, destacou.

O diretor-geral da Iberojet em Portugal reconheceu que a relação com a companhia aérea em Espanha é “fantástica”. Sublinhou, para concluir, que “estamos a integrar equipas e a torná-las cada vez mais visíveis, num conceito de empresa ibérica, mas respeitando as fronteiras de cada um para um objetivo comum, o de tornar o Grupo Ávoris ainda mais sólido na sua componente aérea”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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easyJet reduz perdas, mas lucros continuam no vermelho no 1.º semestre

Apesar da melhoria dos resultados, a easyJet registou um resultado líquido negativo em 404 milhões de euros, no ano 1.º semestre de 2024, período em que disponibilizou mais de 4,8 milhões de lugares no nosso país.

Victor Jorge

Os resultados referentes ao 1.º semestre do exercício de 2024, terminado em 31 de março de 2024, da easyJet ditam receitas de 3,8 mil milhões de euros, uma melhoria 22% face aos 3,1 mil milhões obtidos em igual período do exercício anterior de 2023.

O grosso destas receitas provém, naturalmente, dos passageiros (bilhetes), no valor que soma 2,4 mil milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 17% face a período homólogo de 2024, com as receitas dos “anciliaries” a ultrapassaram os mil milhões de euros (1.060 milhões de euros), mais 19% que em igual período do ano passado.

Em termos de lucros, a easyJet apresenta uma baixa nos mesmos de 16%, passando, assim, de 483 milhões de euros negativos para 404 milhões de euros negativos, admitindo “perspectivas boas para o verão”.

Os custos da easyJet aumentaram, por sua vez, em 13%, passando de 2,1 mil milhões de euros para 2,4 mil milhões de euros, neste semestre de 2024, com a fatia com combustível a ascender a cerca de 1,1 mil milhões de euros, quando em igual período de 2023 foi de 900 milhões de euros.

De resto, a companhia aérea lowcost diz-se “satisfeita com o desempenho financeiro do primeiro semestre, com boas perspectivas para o futuro”, admitindo-se “operacionalmente bem posicionada para o verão”.

Em termos de passageiros transportados nestes primeiros seis meses do exercício fiscal, a easyJet aponta para um crescimento de 11% face aos mesmos meses de 2023, passando de 33,1 milhões para 36,7 milhões de passageiros.

Relativamente a Portugal, a easyJet disponibilizou, no primeiro semestre de 2024, cerca de 4,8 milhões de lugares, representando um aumento de 5% na capacidade face ao período homólogo de 2023, avançando Johan Lundgren, CEO da easyJet, que “os investimentos do verão de 2023 na nossa rede no Porto e em Lisboa continuam a proporcionar melhorias nos lucros à medida que estas rotas amadurecem. Transportámos, a partir dos cinco aeroportos em Portugal – Porto, Lisboa, Faro, Funchal e Porto Santo -, durante este período (1.º semestre de 2024) mais de 4,3 milhões de passageiros de e para Portugal, um crescimento de 8% relativamente à primeira metade de 2023”.

Quanto ao que resta do exercício e esperando a easyJet a entrega de 16 aviões A320neo, o CEO da companhia refere que “”estamos agora absolutamente concentrados em mais um verão recorde, que deverá proporcionar um forte crescimento dos lucros no ano fiscal de 2024 e estamos no bom caminho para atingir os nossos objetivos a médio prazo”.

E refere ainda que a easyJet “está bem posicionada para apresentar um forte crescimento dos lucros ano após ano, impulsionado pela procura positiva do verão. As medidas tomadas ao longo do último ano permitiram-nos apresentar um melhor desempenho operacional, com a aceleração do pico do verão a progredir bem. Como marca de confiança, a easyJet está bem posicionada para capitalizar o ambiente positivo da procura, uma vez que os consumidores dão prioridade às viagens. Continuamos a expandir a nossa rede de aeroportos primários com 158 novas rotas lançadas no atual ano financeiro”.

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Victor Jorge

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TAAG assume operação exclusiva da rota Luanda-Lisboa

Realizados por dois Boeing 777-300ER, os voos bidiários entre as capitais de Angola e Portugal serão operadas em exclusivo pela TAAG, deixando de operar com o avião da HiFly.

Publituris

No seguimento do plano de manutenção e recuperação da frota, e no sentido de responder melhor às necessidades do mercado e à estratégia de negócio, a TAAG Linhas Aéreas de Angola assumiu, recentemente, a operação exclusiva da rota Luanda-Lisboa, com a sua frota internacional.

A ligação, que conta com dois voos diários, será operada por duas aeronaves Boeing 777-300ER com capacidade total para 293 passageiros distribuídos entre primeira classe, classe executiva e económica.

O referido serviço era anteriormente realizado com recurso a uma aeronave da companhia aérea HiFly, em regime de “wet lease”, devido à manutenção da frota internacional da TAAG, designadamente do modelo Boeing 777-300ER.

“Queremos agradecer à HiFly pela colaboração durante o período de vigência deste acordo, que assegurou o reforço da nossa operação e o bom funcionamento de uma rota prioritária para a TAAG”, Nelson de Oliveira, presidente do Conselho Executivo (PCE) da TAAG.

O responsável pela companhia de bandeira de Angola admite que o serviço de Luanda- Lisboa desempenha um “importante papel a vários níveis, desde a dinamização económica à coesão social”, salientando ainda que “esta solução representou um compromisso de, juntamente com a HiFly, garantir um serviço confiável e eficiente aos nossos passageiros”.

De referir que Portugal é um dos destinos preferenciais e a porta de entrada da Europa para diversos passageiros, entre turistas, famílias e tecido empresarial oriundos de Angola, África e América do Sul.

Paralelamente, Angola posiciona-se como um hub importante para receber e redirecionar tráfego vindo de Portugal para os diversos destinos no sul, ocidente e centro do continente africano.

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Mais de 13,5 milhões de passageiros passaram por aeroportos portugueses no 1.º trimestre de 2024

Se no mês de março a movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ascendeu a 5,3 milhões, no primeiro trimestre ultrapassou os 13,5 milhões.

Victor Jorge

Em março de 2024, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 5,3 milhões de passageiros, correspondendo a uma variação positiva de 8,1% face a igual mês do ano de 2023.

Segundo os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o início de 2024 continuou a verificar máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais, tendo o terceiro mês do presente ano registado o desembarque médio diário de 86,5 mil passageiros, valor superior ao registado em março de 2023 (80 mil; +8,2%).

Em março de 2024, 82,2% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 2,2 milhões de passageiros (+9%), na maioria provenientes do continente europeu (68,4% do total), correspondendo a um aumento de 7% face a março de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,2% do total de passageiros desembarcados (+25%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,4% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 2,1 milhões de passageiros (+9,3%), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (68,7% do total), registando um crescimento de 7% face a março de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (8,7% do total; +27%).

Segundo avança o INE, “o movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”.

Já no primeiro trimestre de 2024, o número de passageiros movimentados aumentou 5,9% para 13,6 milhões de passageiros, a que corresponde mais 756 mil passageiros, e uma subida de 54,3% face aos 8,3 milhões de passageiros de igual período, mas de 2022.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais no primeiro trimestre de 2024, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, apesar de ter registado decréscimos no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao mesmo período de 2023 (-2,4%; -2,6%). Reino Unido, Espanha e Alemanha ocuparam a 2.ª, 3.ª e 4.ª posição, respetivamente, como principais países de origem e de destino. Brasil ocupou a 5.ª posição como principal país de origem e Itália como principal país de destino.

No primeiro trimestre de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 55,1% do total de passageiros (7,5 milhões), +5,5% comparando com o primeiro trimestre de 2023. O aeroporto do Porto concentrou 23% do total de passageiros movimentados (3,1 milhões) e aumentou 7,3%, enquanto a infraestrutura aeroportuária de Faro registou um crescimento de 7,5% 1,2 milhões) de passageiros.

De referir ainda quem, em março de 2024, aterraram nos aeroportos nacionais 18,2 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a uma subida de 2,1% face ao mesmo período de 2023.

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Emirates volta a recrutar em Portugal em maio

A Emirates volta a organizar “Open Days” para tripulantes de cabine em três cidades portuguesas ao longo do mês de maio.

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Braga, Porto e Coimbra serão as três cidades portuguesas escolhidas pela Emirates para a realização de mais um “Open Days”, iniciativa através da qual pretende recrutar tripulantes de cabine.

A iniciativa da Emirates tem início em Braga, no dia 20 de maio, às 9h00, no Mercure Braga; passando no dia 27 de maio, também pelas 09h00, para o Porto Palácio Hotel. A terceira cidade – Coimbra – ainda não possui data e local fechado, mas decorrerá, igualmente, no mês de maio.

Os três Open Days são eventos de entrada livre e não é necessário registo prévio. No entanto, recomenda-se que os candidatos leiam os requisitos antes de chegarem, que podem ser consultados aqui: https://www.emiratesgroupcareers.com/cabin-crew/

A Emirates, sediada no Dubai, oferece um pacote salarial “distinto” no mercado que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai.

De referir que a Emirates voa para Portugal há 11 anos e oferece, atualmente, 14 voos semanais a partir de Lisboa.

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Indústria dos cruzeiros traz mais de 400 milhões de euros em investimento para Portugal

Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa, revelou, durante a Portugal Shipping Week, que o nosso país terá uma carteira de encomendas que representa mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos.

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A CLIA – Associação Internacional de Cruzeiros revelou que Portugal já tem uma carteira de encomendas que representa mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos para a modernização e construção de novos navios de cruzeiro no país.

A informação foi revelada no âmbito da Portugal Shipping Week, que decorreu de 6 a 9 de maio, por Marie-Caroline Laurent, diretora-geral da CLIA para a Europa, que abordou ainda o tema da navegação “zero emissões” e as inovações e tecnologias que têm vindo a ser implementadas por parte da indústria dos cruzeiros com vista ao cumprimento das metas estabelecidas pela União Europeia e à neutralidade carbónica do setor.

A representante da CLIA integrou o painel “Regulation and Compliance” onde, no âmbito da regulamentação ambiental numa perspectiva global e europeia, explicou também a importância da integração total do setor marítimo no desenvolvimento de políticas nacionais centradas na área da energia em Portugal, nomeadamente, através da implementação de estratégias para o desenvolvimento de hidrogénio e da utilização do combustível marítimo sustentável enquanto possível fonte de energia no aprovisionamento dos navios.

A propósito da descarbonização do transporte marítimo e dos portos e da forma como os agentes do setor se têm vindo e estão a preparar para este desafio, Marie-Caroline Laurent afirmou que “a indústria dos cruzeiros está a liderar uma mudança de paradigma nas tecnologias e combustíveis utilizados no transporte marítimo para enfrentar o desafio climático e tem um papel específico a desempenhar na Europa, já que é um dos últimos setores marítimos a construir as suas embarcações na região”.

“Nos próximos cinco anos, 98% dos navios das empresas associadas da CLIA serão construídos em estaleiros europeus, o que representa mais de 40 mil milhões de euros de investimento direto na Europa”, avançou a diretora-geral da CLIA para a Europa.

Relativamente a Portugal, Laurent afirmou que o investimento é “particularmente significativo, pois já temos uma carteira de encomendas neste país de mais de 400 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos para modernização e construção de novos navios de cruzeiro”.

Durante a sua intervenção, a representante da CLIA referiu ainda que o Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia (EU ETS– EU Emissions Trading System) constitui um incentivo fundamental para o investimento no setor por parte dos governos, em particular na indústria dos cruzeiros, através do reinvestimento das receitas provenientes do setor marítimo. Deste modo, é possível apoiar todo o ecossistema da indústria marítima para o desenvolvimento de novas soluções para esta transformação, através do financiamento de novas tecnologias, renovação e construção de navios de cruzeiro na Europa e em Portugal, bem como infraestruturas necessárias para a implementação de soluções de energia renováveis a um preço acessível.

À luz das metas definidas para o Objetivo 55, estabelecido pela União Europeia, a CLIA deu início também a um estudo para mapear as necessidades de investimento em infraestruturas portuárias por toda a Europa. A pesquisa tem como propósito ajudar cada porto a compreender quais serão as necessidades de abastecimento dos navios em termos de volume de combustível alternativo, de fornecimento de energia em terra e também de construção de novas infraestruturas de apoio à implementação de tecnologias emergentes. O estudo pretende também acelerar o investimento em estruturas que permitam a modernização dos portos com vista a uma navegação “zero emissões”, entre outros exemplos, através da ligação à eletricidade em terra que, atualmente, apenas está presente em 20 portos europeus. Os resultados preliminares deste estudo serão lançados em julho.

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Transportes

Movimento de passageiros na Europa aproxima-se da pré-pandemia com maior contribuição de voos internacionais

De acordo com dados recentes da ACI Europe, em março de 2024, o número de passageiros na Europa registou uma subida assinalável, fazendo com que a entidade estime que este ano se ultrapasse os níveis pré-pandemia.

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A movimentação de passageiros na Europa registou, em março de 2024, um aumento de 10,2% face a igual mês de 2023, com a ACI Europe a prever que no final deste ano se ultrapasse os níveis de 2019.

Os dados revelam que este crescimento foi essencialmente conseguido pelo aumento do número de passageiros internacionais, que cresceu 11,7% no terceiro mês de 2024 face a igual mês do ano passado, enquanto os passageiros domésticos, ou seja, europeus, também registou uma evolução, mas mais pequena (+5,6%).

Face aos números avançados, verifica-se que a movimentação de passageiros na Europa ficou somente 1,5% abaixo dos resultados obtidos em igual mês de 2019, embora se verifique que nos passageiros internacionais o volume já exceda o ano pré-pandémico (+2,7%), enquanto a movimentação de passageiros doméstico ainda esteja 13,2% abaixo do mesmo período de 2019.

Já no que diz respeito aos números referentes ao primeiro trimestre de 2024, estes mostram valor quase idênticos aos de março, com uma subida de 10,2% relativamente ao mesmo período do ano anterior, ficando somente a 1,3% dos resultados de 2019.

Olhando para o futuro, Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, salienta que “revimos em alta a nossa previsão de tráfego para o ano inteiro e vemos agora os volumes de passageiros em 2024 a exceder os volumes pré-pandémicos (2019) em +3,2% – em vez dos +1,4% anteriormente avançados”.

Para Jankovec, “isto reflete as perspectivas positivas para a época de verão, com a procura a manter-se forte, uma vez que os consumidores continuam a dar prioridade às viagens, apesar das tarifas aéreas muito mais elevadas. Isto também reflete a expansão sustentada, mas seletiva, da capacidade das transportadoras de custo ultra baixo, bem como o facto de as maiores transportadoras de serviço completo estarem finalmente a aproximar-se dos seus níveis de capacidade pré-pandemia.”

O diretor-geral da ACI Europe adverte, contudo, que “o mercado continua muito fragmentado em termos de desempenho do tráfego, com apenas 43% dos aeroportos europeus a recuperarem os volumes de passageiros anteriores à pandemia”.

Os aeroportos da União Europeia lideraram esta dinâmica de crescimento, com uma subida de 11,5% face ao mês de março de 2023, enquanto as restantes infraestruturas registaram uma subida de 2,8% face a igual período de 2023.

Quando comparado com os movimentos de passageiros de 2019, os aeroportos de Portugal aparecem em destaque, com uma subida de 23,1%, só suplantado por Malta (+32,5%), mas á frente de Grécia (+19,6%), Polónia (+19,2%) e Espanha (+14,5%).

Do lado inverso, a Eslováquia é quem regista pior performance (-34,9%), seguida da Eslovénia (-27,8%) e Suécia (-27%).

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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

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O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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