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Agências de viagens: o sector reactivo

Numa altura em que o negócio das agências de viagens é cada vez mais desafiante, seja pelas novas tecnologias ou pela concorrência do mercado, o Publituris quis saber como está o sector e quais os problemas reais que estes encaram. A relação com os fornecedores e os desafios do futuro foram alguns dos temas em… Continue reading Agências de viagens: o sector reactivo

Raquel Relvas Neto
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Agências de viagens: o sector reactivo

Numa altura em que o negócio das agências de viagens é cada vez mais desafiante, seja pelas novas tecnologias ou pela concorrência do mercado, o Publituris quis saber como está o sector e quais os problemas reais que estes encaram. A relação com os fornecedores e os desafios do futuro foram alguns dos temas em… Continue reading Agências de viagens: o sector reactivo

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Raquel Relvas Neto
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Numa altura em que o negócio das agências de viagens é cada vez mais desafiante, seja pelas novas tecnologias ou pela concorrência do mercado, o Publituris quis saber como está o sector e quais os problemas reais que estes encaram. A relação com os fornecedores e os desafios do futuro foram alguns dos temas em debate, que decorreu no Olissippo Oriente Hotel, em Lisboa. GEA, Airmet, RAVT, Halcon e Orbita Viagens responderam ao repto.

mesa redonda
A dias de começar mais um congresso nacional da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), o Publituris juntou representantes de grupos e agrupamentos de agências de viagens independentes para fazer uma análise do sector da distribuição em Portugal. Focámo-nos essencialmente nos dilemas relativos às agências de viagens tradicionais retalhistas. Quais os constrangimentos da actividade e da sua classe, bem como a qualidade das parcerias foram alguns dos temas abordados.

Balanço do ano
2016 tem sido um ano frutífero para o Turismo em Portugal. Os dados estão aí, com as receitas turísticas a crescerem 10% até Setembro. Um pouco por todo o lado, governantes e empresários têm manifestado os bons ventos do sector. A área da distribuição turística não é alheia a esta tendência positiva. Apesar de alguns constrangimentos verificados na época alta, com greves, atentados e problemas com companhias aéreas num dos principais destinos para o turista português, a opinião é unânime: foi um ano de crescimento. Mas ninguém melhor para comprovar estes resultados do que os intervenientes convidados.
pgoncalves Para Paula Gonçalves, sócia-gerente da Orbita Viagens e Turismo, “este ano correu muito bem a nível de vendas e notou-se que o cliente reservou mais cedo e não tão em cima da hora. Está mais preocupado em marcar mais cedo para ter disponibilidade de lugares”.
Também a CEO da RAVT, Maria José Silva, considera que em 2016 as vendas verificadas foram superiores ao ano anterior, “com uma produção maior em dois e três dígitos. (…) Tivemos mais dinâmica, operação e procura. Verificou-se venda de produto com maior rentabilidade”. Porém, Maria José Silva caracteriza 2016 como “um ano misto”, pois nem tudo correu bem, nomeadamente, os problemas que se fizeram sentir durante a época alta: “Tivemos as greves no aeroporto [de Lisboa, sobretudo]; os problemas da Everjets num dos destinos mais procurados nos últimos anos; os atentados, que nos desviaram produto de ‘business’, sobretudo para quem tem corporate; tivemos uma quantidade de dores de cabeça durante o ano inteiro”.

Com um crescimento de 7,5% nas vendas em operadores e similar em centrais hoteleiras, o Grupo GEA verificou também um ano positivo. No entanto, Pedro Gordon, CEO do grupo de agências de viagens independentes, explica que “não foi um ano tão bom quanto em 2015, mas foi um bom ano”. No que refere aos problemas mencionados, o responsável considera que “foi um ano normal com as chatices próprias da actividade, nem mais nem menos do que outros anos”. “Houve problemas pontuais, mas em destinos onde se vende mais – Caraíbas e Baleares – não existiram problemas”.
Na perspectiva de Timóteo Gonçalves, director-geral da Halcon Viagens, 2016 “correu conforme o expectado, sem qualquer tipo de surpresas, tanto em proveitos, como em resultado final”. “Existiram algumas chatices, mas nada de extraordinariamente mau”, sustenta. O responsável explica que também tem de se ter em conta que a actividade verificou um decréscimo de 50% de 2008 a 2013 e, apesar do sector estar a recuperar, os aumentos registados nestes últimos três anos “ainda estão longe de algum dia chegarmos à recuperação dos 50% perdidos”.
“É o terceiro ano de recuperação, a nossa actividade é transversal à economia portuguesa, portanto uma economia que cresce à taxa que cresce não pode dar crescimentos muito grandes porque o dinheiro ainda acaba de chegar aos bolsos dos consumidores”, afirma o responsável, estimando que o ano termine com uma subida na ordem dos 6%. “2016 é a continuação de crescimento dos últimos dois anos”, reforça Paulo Mendes.
pmendes O director-geral do Grupo Airmet Portugal evidencia que as agências estão a facturar mais, principalmente, porque “há um maior poder de compra. (…) As pessoas têm mais confiança em poderem ir viajar mais do que uma vez (…) e isso fez com que houvesse uma maior procura este ano pelas viagens”. Para o responsável, existe um maior índice de confiança no mercado em geral, assim “as pessoas acreditam que já podem gastar mais. (…) Há essa ilusão que já há mais dinheiro para gastar. Para nós é óptimo.” No que diz respeito aos problemas apontados, Paulo Mendes considera que foram situações normais. “No global, foi um ano bom, mas vamos ver o que vai acontecer, a tendência será a mesma, porque também se vê muita aposta de quem cria os produtos” para disponibilizar no mercado da distribuição.

Saúde financeira do sector
Questionados sobre se este crescimento já começa a se reflectir na saúde financeira das agências de viagens, Timóteo Gonçalves sublinha que “as empresas de distribuição sempre foram extraordinariamente débeis”. O responsável da Halcon Viagens considera ainda que “as empresas que fazem crescer o sector fazem-no à custa dos empresários e da pobreza dos empresários”.
Paulo Mendes refere também que “há três anos para cá o sector do ‘outgoing’ é o mais frágil”. O responsável explica que nos últimos anos tem-se visto que “as empresas que fazem corporate estão a dinamizar na área de ‘incoming’ e as de ‘outgoing’ abriram ‘incoming’ e vice-versa. Porquê? Precisam desesperadamente de novas áreas de negócio, porque a rentabilidade que tinham já não a têm há muitos anos. O nosso sector continua a ser deficitário na área das agências de viagens, porque o capital não existe. Não se fazem investimentos por falta de capital”.

Relação com fornecedores
Para a saúde financeira das empresas turísticas contribui muito a relação que estas têm com os seus fornecedores. Mas qual o estado das relações dos fornecedores do sector – operadores turísticos, unidades hoteleiras, companhias aéreas – com a distribuição nacional?
Começámos por questionar os representantes das agências de viagens sobre a sua ligação com os seus principais parceiros: os operadores turísticos. A opinião é unânime: sem um, não vive o outro. “Neste momento, acho que as relações são absolutamente correctas e normais. Eles precisam das agências de viagens e elas dos operadores. É uma simbiose necessária que está a funcionar bem”, começa por dizer Pedro Gordon. Para o responsável do Grupo GEA, “a diferença entre um operador bom e um operador mau, é que o operador bom resolve, o mau resolve de forma inadequada”. “Felizmente, no geral, os operadores no mercado são bons”, constata, complementando que “tirando casos pontuais, o nível de profissionalismo dos operadores subiu razoavelmente”.

Na perspectiva de Timóteo Gonçalves, as agências e os operadores têm de ser parceiros, mas “depende das agências e dos operadores”. O director-geral da Halcon Viagens considera que “os bons operadores decidem as suas operações e campanhas auscultando os seus parceiros. As boas agências auscultam os seus fornecedores e tentam ter estratégias que sejam coincidentes”. Contudo, “depois há os párias que a única coisa que têm para oferecer ao cliente é o desconto e é uma boa parte da actividade, o que de alguma maneira macula a relação entre agências e operadores, porque estes começam a pensar se necessitam de dar às agências as comissões que dão, porque uma boa parte dos agentes, o único argumento que têm para vender é fazer desconto”. O director-geral da Halcon Viagens relembra que “os operadores em Portugal são menos do que eram. A crise ajudou a fazer desaparecer aqueles que não eram uma mais-valia para o sector”. Neste âmbito, explica que na Halcon Viagens são privilegiados “os operadores que, na essência, fazem produtos com risco e arriscam, e que acabam por merecer a comissão que retêm. Diria que com os operadores as coisas estão a correr bastante bem. As pessoas que estão à frente dos operadores são gente de bem e extraordinariamente capaz”.

Também Paulo Mendes concorda com o facto de agora os operadores verem as agências como “verdadeiros parceiros”. “Com a crise que tivemos com a vinda da ‘troika’, os operadores notaram que a distribuição é importante”, refere. Mas também os operadores são importantes para as agências, no sentido, de que estes dispõem de “capital para estas grandes operações. Podem montar estas grandes operações, onde nós podemos diluir o risco com eles”. O responsável nota ainda que “os operadores estão mais próximos de nós, das redes”.
Por sua vez, Paula Gonçalves frisa que, no caso da Orbita Viagens, “o que privilegiamos é a confiança, se podemos ou não contar com eles. Na hora em que acontece algo de errado é que vemos quem são os nossos parceiros”. pgordonRelativamente à questão fulcral das comissões, Pedro Gordon afirma: “Vamos ser sérios e realistas, todos gostaríamos de ter 20% de comissão, mas para isso o operador teria que meter mark-ups que fariam com que o PVP (preço de venda ao público) ficasse tão elevado que a procura baixaria”. O mesmo adverte ainda que “a procura é elástica: sobe o preço, baixa a procura. Neste tipo de produto é assim. Sobem 10% os preços e talvez a procura caia 20%”. Para Pedro Gordon “têm de ser comissões que permitam margens correctas e suficientes às agências, mas também uma margem que permita o operador sobreviver e com preços que o cliente ache competitivos.”

Estado das parcerias com hotéis
No que diz respeito às parcerias com os hotéis, a opinião já é mais controversa. “Sempre foi um relacionamento difícil”, descreve Timóteo Gonçalves. “Vivem com a ilusão de algumas centrais de reserva, que de facto aportam muitos clientes de última hora por poucas noites, com uma comissão por vezes duas e três vezes superiores às que eles pagam às agências de viagens tradicionais. E acho que muitos dos hoteleiros ainda não pararam para fazer contas”, salienta. Para o responsável, os hoteleiros “sempre olharam para nós não como uma mais-valia, mas como parasitas, sem de alguma maneira perceberem o muito que nós fazíamos pelos hotéis”. O representante da Halcon Viagens estima que o relacionamento com os hotéis “está a ser construído, mas claro que é relativamente mais fácil quando há dimensão”, ou seja, “as grandes empresas de viagens relacionam-se bem com as grandes cadeias hoteleiras. Penso que as pequenas agências de viagens, eventualmente através dos agrupamentos podem ter uma palavra a dizer, mas sozinhos não têm a mínima expressão e não conseguem falar com os hotéis, enquanto que os operadores conseguem”.
Paulo Mendes concorda: “os hotéis por tradição não olham para as agências como parceiros e tenho as minhas dúvidas que vá mudar no futuro”. O responsável justifica com o tipo de estruturas actuais das equipas comerciais dos hotéis: “Não têm estrutura para vender às agências de viagens” e “estão reféns de tudo o que são centrais hoteleiras e agregadores”. Para a distribuição torna-se mais simples trabalhar com as centrais hoteleiras, porque “dão-nos o produto que precisamos, mas os hoteleiros acabam por não saber o verdadeiro valor da distribuição, porque não sabe quanto é que as agências de viagens lhe estão a comprar.” E passa a exemplificar: “70% dos hotéis que vendemos por ano na rede são em Portugal, estas cadeias hoteleiras não estão a ver a dimensão de compra que lhe estamos a fazer”. Além de que, refere, os agentes de viagens só conseguem vender o alojamento e o regime nas unidades hoteleiras, não conseguem ter acesso a mais serviços para poderem oferecer aos seus clientes, como por exemplo serviços de spa. Para o director da Airmet coloca-se aqui o “eterno problema da dimensão” do mercado português. “O mercado não tem dimensão para negociar com estas cadeias hoteleiras, porque compramos pouco comparado com outros mercados internacionais”, realça, indicando que o único momento em que os hotéis vêm as agências como parceiros é se estas se dedicarem ao segmento MICE ou a fazer eventos.
mjoseOutro aspecto apontado, é o desconto directo ao cliente que chega à unidade hoteleira através da agência. Estes casos indicados pela responsável da Orbita Viagens fazem com que os agentes de viagens se sintam “postos de lado”. Maria José Silva recorda que quando os hotéis fazem venda a OTAs e agregadores, muitos deles, são agentes de viagens. “Não podemos generalizar a relação dos hotéis menos positiva com os agentes de viagens, talvez a relação seja difícil – e isso confirmo, que fazem descontos directos, não temos produtos – a nível de agências mais pequenas, à distribuição tradicional retalhista”, refere, complementado que quando se trata de agências de ‘incoming’ “abrem as portas de uma outra forma”. “Quando falamos de ‘outgoing’, costumamos comprar via agregadores e eles não sentem a noção deste peso das agências pequenas e independentes que compram através das centrais de reserva”. Para a responsável da RAVT, “não há uma relação de clara parceria, não nos reconhecem o devido valor, número, peso, que é errado, porque de facto não conseguem verificar isso”, diz, referindo-se às agências de viagens de ‘outgoing’ retalhistas. Pedro Gordon considera que temos de olhar para os hotéis dentro da cadeia de valor de um produto turístico: “O hotel é a parte da cadeia de valor que tem mais venda directa, portanto é menos dependente das agências de viagens e não nos conhecem, não sabem quem somos”. “O objectivo é a venda directa e quando não conseguem recorrem às centrais hoteleiras com grande volume, deixando para último a agência de viagens. Não nos conhecem, não temos volume e nem sabemos quanto valemos”. Timóteo Gonçalves constata que “qualquer entidade que queira vender todas as centenas de milhares de hotéis que existem no mundo é sempre pequena, por isso, a única hipótese que o agente de viagens tem para voltar a ter uma parceria com os hotéis é escolher os seus hotéis e para isso, o pessoal tem que estar formado para ter confiança naquilo que vende para rebater com aquilo que o cliente lhe pede muitas vezes sem conhecimento de causa”. O responsável da Halcon Viagens afirma que os agentes estão cada vez mais generalistas e que, em algumas situações, torna-se um” vendedor passivo”: “o cliente pede-lhe e o agente dá-lhe”. “A única maneira de conviver com este perfil é ter acesso a uma ferramenta que tenha lá os hotéis todos, é por isso que a Hotelbeds ou a Welcomebeds vendem os hotéis todos. (…) Não podemos querer todos os hotéis do mundo a preços competitivos e ser parceiro, isso é impossível”, defende.

Companhias aéreas
E quanto às companhias aéreas, serão estas parceiras? Paulo Mendes responde: “Há companhias parceiras e não parceiras”. “Na realidade, as companhias continuam a ver o agente de viagens como parceiro, mas não com a rentabilidade que gostaríamos de ter. Há companhias aéreas que trabalham muito bem connosco, fazem visitas tanto a agências IATA como não IATA.” O responsável considera também que “estão mais próximas agora do que há cinco anos”, porque “estamos a ganhar volume”.
timoteoTimóteo Gonçalves destaca a atitude da Emirates, que entrou há poucos anos no mercado nacional, como “uma lufada de ar fresco no mercado nacional. Está muito próxima dos agentes.” No que refere às questões das comissões nas companhias aéreas, Maria José sublinha que “não nos podemos queixar muito porque permitiram que colocássemos a XP, que veio mostrar que temos uma maior rentabilidade”. Para a responsável, o problema está “que são valores muito baixos. Vender um bilhete de avião é só para prestar um serviço complementar ao cliente, porque só vendendo aviação não íamos longe”. “Quem funciona mais com corporate talvez consiga uns acordos mais simpáticos, do que quem trabalhe só lazer, mas já não é a mesma coisa de antigamente”, constata. Porém, “deixou de ser um serviço que nos aporte dinheiro ou grande mais-valia”, conclui Maria José. Quanto à TAP, o representante da Airmet caracteriza Portugal como “um mercado atípico do ponto de vista da companhia aérea, ainda temos muitos privilégios com a companhia aérea, mas estão a desaparecer mais”. Paulo Mendes esclarece que o que as companhias aéreas procuram no final é “se o volume me interessa ou não e vai dar recompensas conforme o volume que possas trazer”. “Neste momento, 70% das vendas [da TAP] são concentradas nas agências de viagens, na área de lazer, e 30% no canal directo, será mais ou menos por aí que anda a média, e a TAP sabe disso, por isso é que continua a estar próxima dos agentes de viagens, mas o que vai contar é a dimensão”, recorda, acrescentando que futuramente vai existir uma alteração no relacionamento com a companhia aérea.

Timóteo Gonçalves vai mais longe e levanta a hipótese de se relançar a TAP Tours, de forma a “empacotar estadias com os seus voos, de alguma maneira privilegiadas e nos permitisse vender o produto TAP com uma comissão bem superior há que temos a vender só bilhetes de avião”. Segundo o responsável, “era bom para a TAP e para o sector das agências de viagens, provavelmente não seria tão bom para os operadores daqueles que não assumem risco e que se limitam apenas a fazer o trabalho do agente de viagens”. Timóteo Gonçalves não deixa de realçar que, de facto, “o relacionamento com as companhias aéreas é difícil, porque o mundo evoluiu para as tarifas dinâmicas e a maior problemática de um agente de viagens é que quem vai a uma agência de viagens quer um preço fixo e não dinâmico”. “É complicado viver num mundo de tarifas dinâmicas e ter de fixar preço”, releva.

Desafios
O sector das agências de viagens tem sido resiliente ao longo destes últimos dez anos. Desde a introdução de novas tecnologias na actividade, ao relacionamento com os seus fornecedores, como à constante mutação do consumidor. Adaptação tem sido a palavra de ordem no sector. Contudo, novos desafios avizinham-se. Neste sentido, questionámos os intervenientes sobre o que consideram ser as principais preocupações a ter na actividade. O conhecimento (‘know how’) é prioritário para a CEO da RAVT. “Cada vez mais o cliente tem acesso a canais onde vai buscar informação e se o agente de viagens não sabe mais do que ele, não é uma mais-valia. A nossa grande diferença agora é a segurança que damos ao cliente, desde o provedor do cliente e com a nova directiva que há uma responsabilização maior a nível das viagens.”

Também a disponibilidade é uma das características apontadas por Maria José Silva, “quando vamos buscar recursos humanos é muito difícil dizer-lhes que têm de estar disponíveis aos sábados, domingos ou no ‘shopping’. É muito difícil arranjar recursos humanos para trabalhar fora de horas e é quando se vende mais”. Na opinião de Paula Gonçalves, a formação e o conhecimento que deve ter do cliente são dois dos desafios que o agente de viagens deve ter em atenção.

Na perspectiva de Timóteo Gonçalves o consumidor está em mutação constante e para tal são necessárias ‘skills’ adequadas. “Neste momento ainda vivemos num universo de clientela em que aqueles que são como eu – meio obtusos em termos de tecnologia e não se relacionam pelo Facebook – ainda são uma percentagem grande dos que viajam. (…) Este jovem de hoje em dia, 15/20 anos relaciona-se de uma forma distinta”, alertando para uma necessária “transformação brutal” da actividade. Contudo, não deixa de relembrar que “nós sobrevivemos mal a tudo o que de novo apareceu. (…) Nós temos vindo a sobreviver, porque reagimos, nunca pro-agimos”. Neste âmbito, tendo em conta as alterações que se avizinham e não só, o responsável considera premente o profissionalismo. “A primeira coisa que a actividade devia fazer é cada agente de viagens por si é ter brio profissional”. Para o responsável, esta é uma classe profissional que “não se instrui fora de horas”, “não procura o conhecimento proactivamente, reage mal às formações e, normalmente, vai obrigado. É uma questão de brio, de carácter. O agente de viagens tem de assumir que a sua actividade é importante, que é uma mais-valia”. “Se formos capazes de passar esta mensagem aos novos que entram, eles vão ser agentes de viagens de brio, o que significa que vão perceber que o cliente vai pagar-lhe pela mais-valia que ele lhe é”, defende, esclarecendo que esta mais-valia trata-se da “confiança que ele inspira naquilo que vende e só se consegue isso quando se sabe do produto”.
Timóteo Gonçalves salienta a importância da actividade das agências de viagens, “uma actividade em que se vende sonhos”. “O grande desafio das chefias, dos que mandam nos agentes de viagens é passar esta mensagem para os novos: eles têm de ser orgulhosamente agentes de viagens”, acentua.
“Estar a dizer-se a uma pessoa que ame o seu trabalho, mas depois não consegue pagar as contas ao final do mês”, adverte Paulo Mendes, questionando os baixos salários que se pagam no sector. Para Timóteo Gonçalves, “uma pessoa que se apaixone pela sua profissão, que tem brio profissional e que proactivamente busca o conhecimento, terá sucesso”. Paulo Mendes sublinha que o grande desafio, não só do sector das agências de viagens, mas do País em geral, são os recursos humanos. “Infelizmente, Portugal tem um défice muito grande comparativamente a outros estados da União Europeia de recursos humanos”, explica, contudo, indica que “temos uma coisa que ninguém tem: a adaptação”. “O agente de viagens tem que agregar valor. Consoante o perfil de cliente e o mercado em que estiver esse valor será este, aquele ou vários, terá que adaptar-se aos valores desse cliente para satisfazê-lo”, conclui Pedro Gordon.
“O consumidor está muito racional na compra, está à procura da mais-valia e não do produto mais barato. Qualquer produto bem bolado e que seja ‘best value’ esgota-se num instante”, constata Timóteo Gonçalves, a criatividade do agente de viagens neste momento está num terreno fértil, porque se eu for criativo e bolar um produto que seja criativo e ‘best value’, o cliente compra.”

*Agradecimentos ao Olissippo Oriente Hotel.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Foto: Frame It

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IAG7 está compradora em Portugal

A IAG7 é a quarta maior agência de viagens corporativas em Espanha, e está em Portugal há cinco anos. Quer crescer, quer ser cada vez maior não só no país de origem como também em Portugal e, por isso está à procura de uma oportunidade para comprar médias agências de viagens ligadas a este segmento. A revelação foi feita em entrevista ao Publituris pelo seu CEO, Ángel Muñoz, estando acompanhado da sua diretora em Portugal, Andreia Oliveira.

A IAG7 é uma agência de viagens corporativa, de business travel e eventos, fundamentalmente. É a quarta maior nestes segmentos de viagens em Espanha. Existe há 40 anos e, com esta, sociedade há 20. Nasceu em Madrid, cresceu por toda a Espanha, e entrou em Portugal há cinco anos, mercado onde quer aumentar a sua influência com aquisições de novas médias agências de viagens, ou a parte corporate de empresas que acumulam este segmento com o lazer.

Em Portugal, “achamos que chegou o momento de incorporar alguma agência de viagens, aumentar a equipa, enfim, fazer mais coisas”, revelou ao Publituris, Ángel Muñoz, CEO da IAG7, em entrevista, acompanhado pela sua diretora no nosso país, Andreia Oliveira.

Porquê Portugal?
“O crescimento natural para nós, enquanto agência corporativa no sector de viagens de negócios foi Portugal, por diversos motivos: a proximidade geográfica e também como parte estratégica de alavancar e de fortificar relações estratégicas com os nossos clientes que têm negócios em ambos os países” acentuou o CEO da empresa, indicando ainda que “realizámos algumas ações específicas na Suécia e no Reino Unido apenas de forma tática, devido às necessidades dos clientes”. No entanto, “o nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”.

“Começamos a procurar e a ver devagarinho, mas entendemos que precisamos de crescer num mercado em ascensão como é o português, com a incorporação de novas agências, em Lisboa ou no Porto. Achamos que agora é a oportunidade”, disse o gestor.

Apontou que o nosso país é um mercado que alcançou o ponto de amadurecimento ao nível de grandes agências de viagens de lazer, mas “como em Espanha, existem ainda muitas médias agências de corporate, então há uma oportunidade de criar uma grande empresa em Portugal”. Assim, “gostaríamos que fosse durante o 2024”, e para Andreia Oliveira, “num negócio que seja competitivo”.

O CEO da IAG7 sublinha que “os clientes pedem cada vez mais, é preciso muita tecnologia e há que pagá-la, então, é necessário ser um operador grande. O mesmo se passou no mundo do lazer em Portugal, já que os operadores são muito fortes, mas no business travel ainda não tanto e, aí, há um papel onde podemos jogar”.

Em 2022, o grupo IAG7 registou um volume de negócios de 270 milhões de euros, dos quais mais de 80% correspondem a viagens e eventos empresariais (business travel e MICE), “sendo esta a nossa principal área de negócio”, revelou, sublinhando que “o resto corresponde ao negócio B2B de venda a outras agências de viagens na consolidação de companhias aéreas (somos um dos principais consolidadores em Espanha, e outros serviços prestados a agências de viagens também na área do lazer”.

No ano passado, a faturação do grupo aumentou para cerca de 320 milhões de euros. “Crescemos com os clientes que incorporamos no final de 2023, e estamos também a ver algumas aquisições em Espanha para acelerar o crescimento. Temos de crescer mais rápido”, realçou Ángel Muñoz.

O ano de 2023 foi “fantástico para o setor em termos de recuperação comercial e, possivelmente, também de rentabilidade. Crescemos muito em 2023 como resultado do esforço comercial que realizámos desde 2021”, enfatizou o responsável, ressaltando que “o cenário de crescimento generalizado dos preços pode ter um impacto tanto na procura das empresas como das famílias, mas penso que este impacto se manifestará gradualmente ao longo de 2024. Se não ocorrerem acontecimentos extraordinários, 2024 continuará a ser um bom ano para as viagens de negócios, MICE e certamente também para as férias em lazer”.

Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e Andreia Oliveira, diretora da IAG7 em Portugal
Foto: Frame It

Resposta positiva do mercado português
A diretora da agência em Portugal apontou, igualmente, que o corporate está a crescer muito no nosso país. “Cada vez mais as pessoas estão a voltar às viagens, aos eventos, cada vez mais as pessoas nos pedem mais serviços, o que não acontecia tanto antes da pandemia, por isso temos mais volume”.

A resposta positiva do mercado português “reflete não apenas a aceitação, mas a celebração das experiências únicas que proporcionamos aos consumidores e às empresas, tornando-nos uma escolha privilegiada no ambiente competitivo do nosso sector”, frisou Andreia Oliveira.

Salientou ainda que, “em solo português, os nossos serviços são mais do que uma resposta às necessidades; são uma estratégia para a excelência. Desde pacotes de viagens customizados para exploradores individuais até soluções corporativas adaptadas para empresas alicerçadas em tecnologia e integrações, cada serviço é uma expressão da nossa dedicação à qualidade. O aumento do setor em Portugal cria uma necessidade crescente por serviços turísticos diferenciados e competitivos, uma necessidade que estamos orgulhosamente capacitados a atender”.

Por sua vez, para Muñoz Portugal “não é apenas o palco de nossas operações, é um território em constante transformação onde a necessidade de serviços diferenciadores está intrinsecamente ligada ao crescimento do ambiente empresarial”, avançando que “estamos aqui não apenas como prestadores de serviços, mas como parceiros estratégicos para empresas e consumidores que procuram não apenas satisfazer, mas superar as expectativas num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado. A nossa presença em Portugal é mais do que comercial; é uma celebração da parceria, da inovação e, acima de tudo, do compromisso em oferecer serviços que transcendem as expectativas do exigente público português”.

O cliente lazer da IAG7 vai estar sempre ligado ao business travel, disse o gestor, indicando que “são normalmente clientes corporate que, quando querem fazer lazer, como conhecem o nosso serviço personalizado, procuram-nos”. Por isso é que não querem, em Portugal, ter uma rede de lojas de rua. “Essas já existem e temos em Espanha 20. Queremos, sim, aumentar a nossa incorporação no segmento que dominados”, defendeu.

Foco nas tecnologias
O investimento em tecnologia vai continuar a aumentar, disse Ángel Muñoz que explicou que “somos proprietários de uma empresa de motores de busca e vendemos a outras agências de viagens. A importância é ter estas tecnologias nos processos porque é fundamental no segmento de business travel”.

Sobre esta matéria adiantou que “estamos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para acompanhar o crescimento com eficiência, incluindo novas tecnologias internas.

A nossa contribuição para a RSE é também um foco, não só no aspeto ambiental, onde já fizemos muito trabalho, mas também no nosso impacto social dentro e fora da empresa. Por fim, a tecnologia está sempre presente para nós como soluções para os clientes (ferramentas de relatórios, ferramentas de auto-reserva, etc., com as nossas próprias soluções) e também para uso interno”.

Um dos capítulos principais da nova política de viagens é a sustentabilidade. Na opinião do responsável, “em primeiro lugar, compreender com o cliente quais são as suas prioridades de sustentabilidade e como compatibilizá-las com as viagens, uma vez que a primeira contribuição para a sustentabilidade é a racionalização das viagens. Depois, oferecemos ferramentas de informação sobre o impacto ambiental das suas viagens, com relatórios de consumo e estimativas de emissões de CO2. Também lhes oferecemos soluções de compensação de emissões, se tal for do seu interesse”.

A IAG7 é parceira da Travel Leaders, uma associação global de agências de business travel. O CEO da empresa considerou que “a nossa adesão é estratégica porque nos dá acesso a conhecimento e gestão global de viagens de negócios, bem como é um catalisador para apoiar a expansão internacional dos nossos clientes noutros países, com parceiros em mais de 80 países. Ao mesmo tempo, é uma fonte de crescimento para Espanha e Portugal, permitindo-nos fornecer serviços de viagens de negócios a outros clientes da Travel Leaders”. Por outro lado, tendo muito conhecimento em tecnologia “permite-nos aceder a todas essas ferramentas”.

Ao longo da entrevista, Muñoz ressalvou sempre que “hoje somos grandes, mas mantemos uma filosofia algo familiar, preocupados com a qualidade e o serviço, tendo a tecnologia muito presente”, daí que, sobre a sua equipa em Portugal, defende que “a Andreia é uma valente, iniciou o projeto connosco e estamos supercontentes com a sua prestação. Além disso, para nós, a relação com as pessoas e o contacto direto é muito importante, e esteve sempre claro que ela aposta no projeto, tendo começado do zero”.

O nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença no mercado. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”

Onde e como tudo começou
A empresa foi fundada em 2005, inicialmente com o nome comercial IA Viajes, que significa “Integración de Agencias de Viajes”. Nasceu da fusão de sete agências de viagens corporativas localizadas em Madrid. A G7 foi adicionada quando adquiriram uma agência de viagens corporativas e MICE com o nome de G7 Viajes. Na altura, “acreditámos que a melhor mensagem para o mercado era reforçar o nome das duas empresas, ficando assim IAG7 Viagens”, explicaram. As agências adquiridas pelo grupo IAG7 Viajes já não mantêm a sua designação comercial, nem funcionam de forma independente, todas estão ligadas e são geridas de forma unanime.

O gestor diz que ser o quarto maior em Espanha no segmento de business travel “é um orgulho, porque começámos muito pequeninos e acreditamos que fazemos as coisas bem. A proposta de serviço tem sido adequada, somos flexíveis, adaptamo-nos às necessidades do cliente, apostamos na tecnologia e no crescimento sustentável. Estes foram sempre os nossos objetivos. Também acreditamos que a dimensão é importante. É necessário ser grande para poder prestar serviços de maneira competitiva”, destacou.

Conforme assegurou os elementos diferenciadores do grupo são: “a especialização em viagens de negócios e MICE, que nos permite oferecer uma gama completa de soluções e serviços para uma empresa pública ou privada, PME ou grande empresa; flexibilidade e agilidade na tomada de decisões, o que permite adaptar a oferta comercial às necessidades específicas do cliente e gerir facilmente o pós-venda e as incidências; proximidade e conhecimento local, que permite a adaptação e o tratamento humano no serviço. Os restantes atributos, tais como a experiência, o conhecimento, ou a confiança, já existem, e já são um dado adquirido”, observou.

Mercado global em recuperação
A nível geral já se pode falar numa total recuperação do mercado das viagens? Respondendo a esta questão, Ángel Muñoz considerou que “é possível que o mercado das viagens de negócios, no seu conjunto, não tenha recuperado. Pelas informações que temos, e seguindo as publicações da associação GEBTA da qual fazemos parte, em Espanha o mercado está possivelmente 90% recuperado; sendo os pequenos e médios clientes os que recuperaram muito mais, e os clientes da dimensão das grandes multinacionais ainda não registam valores de recuperação tão elevados, talvez porque tenham aproveitado a oportunidade para modificar procedimentos no que diz respeito às suas políticas de viagem. No caso do MICE, parece que talvez os números de 2019 já tenham sido ultrapassados e haja mais volume do que antes da pandemia”, concluiu o nosso entrevistado.

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Solférias reforça a aposta em Cabo Verde com abertura de escritório na Ilha do Sal

Mantendo o compromisso de reforçar a posição em Cabo Verde, o operador turístico acaba de reforçar a sua presença no país com a abertura de um escritório na Ilha do Sal.

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O compromisso do operador turístico Solférias mantém-se relativamente a um dos destinos preferidos dos portugueses. Assim, a Solférias abre um escritório em Cabo Verde, mais concretamente, na Ilha do Sal, referindo que o objetivo é manter “o compromisso de apresentar a melhor e mais competitiva oferta de programas, mas igualmente de garantir o melhor apoio e serviço a todos os que elegem a viajar com a Solférias para Cabo Verde”.

Leia também: Solférias já vendeu mais 59% face ao mesmo período de 2023 e procura reforçar capacidade para alguns destinos em charter

Contando com o seu conhecimento e do seu “staff” local, para apoiarem e garantirem a qualidade da programação para Cabo Verde, a Solférias Cabo Verde possui, igualmente, uma frota própria de autocarros e mini-bus, para que a segurança e qualidade Solférias estejam presentes em todos os momentos de cada viagem.

“Esta é mais uma boa noticia para todos os agentes de viagem e para todos os viajantes portugueses que continuam a manter Cabo Verde no topo dos destinos preferidos”, conclui o operador turístico.

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Lusanova reforça condições especiais dos Circuitos Europeus para agentes de viagens

Além de prolongar a campanha de comissões especiais para as reservas nos Circuitos Europeus Clássicos e nos Circuitos Ibéricos Regulares, o operador turístico vai possibilitar reservas online para as partidas para os Circuitos Europeus disponíveis no mercado desde o Funchal e Ponta Delgada.

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A Lusanova está a reforçar as condições especiais em alguns dos seus produtos, uma decisão que justifica, em nota de imprensa, como uma “forma a incentivar as vendas pelos agentes de viagem”.

Assim, até ao final de março, o operador turístico prolonga a campanha de comissões especiais para as reservas nos Circuitos Europeus Clássicos e nos Circuitos Ibéricos Regulares.

Também o programa “À Descoberta do Chipre”, cujo itinerário de oito dias passa por Larnaca, Choirokoitia, Lefkara, Kiti, Curio, Santuário de Apolo, Pafos, Nicósia e a Cordilheira de Troodos, conta com “condições vantajosas” nas reservas pelas agências de viagem.

Para “facilitar as vendas por parte dos agentes de viagem dos Açores e da Madeira”, a Lusanova passa ainda a possibilitar reservas online para as partidas para os Circuitos Europeus disponíveis no mercado desde o Funchal (FNC) e Ponta Delgada (PDL).

“Estamos comprometidos em oferecer as melhores condições possíveis aos nossos parceiros agentes de viagem, e esta iniciativa reflete o nosso compromisso contínuo em reforçar a nossa relação. Ao fortalecer as vantagens dos nossos Circuitos Europeus e facilitar o processo de reserva para os agentes dos Açores e da Madeira, estamos a tornar mais acessível e atrativa a experiência de viagem para os nossos clientes”, afirma Tiago Encarnação, diretor de operações da Lusanova, em nota de imprensa.

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Top Atlântico abre nova agência no Alameda Shop & Spot

A Top Atlântico continua a expandir a sua rede de lojas. Recentemente abriu uma nova loja no Alameda Shop & Spot.

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A Top Atlântico iniciou o ano de 2024 com um reforço na tónica de expansão da rede. No passado dia 9 de março, renovou a imagem da sua loja no Alameda Shop & Spot, abrindo num novo espaço no Piso 1 do Shopping, loja 101 e encerrando o seu antigo espaço do piso 0, loja 12.

Paralelamente terminou o ano de 2023 com a abertura de uma nova loja no Braga Parque.  Reforçando assim a sua presença na cidade de Braga, onde já tinha uma agência no Largo do Barão de São Martinho 70 e 71 R/C.

As novas lojas Top Atlântico surgem no contexto de ampliação continua da rede de agências da marca e com o objetivo de estreitar cada vez mais a proximidade com os seus clientes já que o atendimento em loja e o contacto cara a cara com os clientes continua a ser uma variável muito valorizada no planeamento e marcação de viagens.

“O conhecimento dos consultores da marca, a oferta variada e competitiva, associada a uma experiência agradável de compra, são parte do segredo para uma viagem de sucesso. Conhecer a cara de quem vai acompanhar e apoiar na viagem até ao regresso a casa, é algo que muitos clientes não prescindem e valorizam”, refere em comunicado.

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Grupo INOVTRAVEL compra DMC Insider

O Grupo INOVTRAVEL investe no mercado de luxo através de aquisição da nova DMC Insider e fortalece portfólio de ofertas nas ilhas.

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Operando há aproximadamente dois anos, a INSIDER tem se destacado no mercado turístico da Madeira, oferecendo programas exclusivos e experiências únicas para clientes que procuram uma abordagem personalizada para explorar a verdadeira essência da ilha.

A INOVTRAVEL, com sede nos Açores e com 12 anos de experiência no mercado, que opera através das suas marcas “Azores Getaways” e “Portugal Getaways”, expande agora a sua operação ao incluir no seu portfólio uma marca focada no segmento de mercado high-end, fortalecendo a sua presença não apenas na Madeira, mas também nas ilhas dos Açores.

Filipe Fraga, Managing Partner da INSIDER, refere que a empresa “tem se destacado pela capacidade de oferecer experiências únicas e viagens personalizadas aos seus clientes. Estamos entusiasmados em fazer parte do grupo INOVTRAVEL e acreditamos que esta parceria trará benefícios significativos para os nossos clientes e para o turismo de alto padrão tanto na região da Madeira como na região dos Açores”.

Com esta expansão da operação para os Açores, a INSIDER irá beneficiar da vasta experiência e recursos do grupo INOVTRAVEL, que irão elevar ainda mais o nível de serviço oferecido aos clientes.

Já Luis Nunes, CEO do grupo INOVTRAVEL, salienta que a aquisição da INSIDER “marca um passo significativo na nossa estratégia de expansão e entrada no segmento de turismo de alto padrão”.

E conclui que a empresa está “comprometida com o crescimento contínuo da oferta de experiências exclusivas na Madeira e agora também nas ilhas dos Açores. Acreditamos que esta parceria fortalecerá a nossa posição como líderes no mercado turístico dos Açores, atendendo à crescente procura dos pedidos “tailor made” por clientes que procuram autenticidade e excelência em cada aspeto da sua viagem”, diz.

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Ricardo Caixinha assume direção da Atlântida WTA para Portugal e Angola

O Grupo Atlântida WTA tem um novo diretor para liderar a estrutura e projetos do grupo em Portugal e Angola.

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Ricardo Caixinha assumiu recentemente a direção da Atlântida WTA liderando a estrutura e os projetos do grupo em Portugal e Angola.

O Grupo Atlântida WTA, com 33 anos de existência e presença em Portugal e Angola, pretende com esta aposta estratégica, afirmar a sua presença nestes dois mercados. Através da sua experiência no setor, Ricardo Caixinha tem como missão, assinalar a longa experiência do grupo no segmento do Business Travel, apresentar ao mercado novos segmentos de negócio, bem como trazer soluções tecnológicas diferenciadoras no segmento B2B e B2C.

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Ryanair com parceria com grupo Viajes El Corte Inglés

A nova parceria entre a Ryanair e o grupo Viajes El Corte Inglés é extensível à Logitravel.

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A Ryanair lançou uma nova parceria com o grupo Viajes El Corte Inglés, através da qual será autorizado a oferecer voos, lugares e malas da Ryanair aos seus clientes.

Todos os pacotes de férias vendidos pelo grupo Viajes El Corte Inglés beneficiarão desta parceria, incluindo a sua empresa OTA, Logitravel.

Através desta parceria com o grupo Viajes El Corte Inglés, a Logitravel torna-se o primeiro parceiro OTA espanhol aprovado pela Ryanair, passando a exibir os preços reais da Ryanair e transmitirá todas as informações de contacto relevantes dos clientes à Ryanair para que esta possa comunicar diretamente com os passageiros, incluindo os T&C e atualizações importantes sobre os voos.

Isto também significa que os clientes do grupo Viajes El Corte Inglés terão acesso direto à sua conta ‘myRyanair’ e não terão de efetuar o processo de verificação de clientes da Ryanair, processo que os clientes OTA não autorizados têm de continuar a efetuar.

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Crescimento da Lusanova em 2023 tem também a ver com investimentos feitos pós-pandemia

A Lusanova operador cresceu, o ano passado, 10% face a 2019, e cerca de 50% em relação a 2022, revelou o diretor operacional da empresa, Tiago Encarnação, que destacou que esse crescimento tem também a ver com os investimentos que foram feitos pós-pandemia, e que estão a dar os seus frutos.

O diretor operacional da Lusanova, Tiago Encarnação, juntamente com o administrador da empresa, Luís Lourenço, revelaram em conferência de imprensa, esta quinta-feira, em Lisboa, no âmbito da apresentação da sua programação 2024, que também decorreu no Porto, que 60% das reservas foram para a Europa e 40% referem-se aos grandes destinos, de longo curso. Os circuitos aumentaram uma média de 25% face a 2019, e houve outros destinos que cresceram, como por exemplo, a China que foi relançada, mas também a Argentina e o Chile, “produto que comercializamos bastante” e o Índia, que “demorou mais tempo a arrancar”, mas que atingiu os valores pré-pandemia, bem como o Japão que “tradicionalmente não tínhamos grande expressão”, mas que em 2023 foi muito bom para o operador turístico.

A Lusanova, que está a assinalar os 65 anos de existência em Portugal, também anunciou que vai fechar o ano próximo dos 30 milhões de faturação só em Portugal, em todas as áreas de negócio, sabendo também que a empresa marca presença no Brasil há 25 anos.

Tiago Encarnação disse ainda que “este crescimento da empresa tem a ver também com os investimentos que fizemos pós pandemia, dos quais destaco cinco áreas: A diversidade crescente do produto, e temos vindo progressivamente a diversificar mais; a tecnologia, permitindo que hoje em dia o nosso sistema de reservas esteja mais robusto, mais freandly, permite mais reservas online para a maioria dos nossos destinos; os recursos humanos em que começámos primeiro na área comercial, o ano passado com o reforço do Porto, mas também reforçámos as equipas do produto, para dar maior atendimento principalmente aos orçamentos à medida que, hoje em dia, cada vez mais as agências de viagens nos pedem, também porque o cliente procura, hoje em dia, procura a personalização da viagem, ou seja, há muitos clientes que já fogem do pacote pré definido, e nós temos essa capacidade de o adaptar às suas necessidades”.

O diretor operacional do operador turístico avançou ainda que a empresa apostou muito na formação, não só durante a pandemia, com webinares, “este ano fizemos ações presenciais em várias cidades do país, não virado para a parte comercial, mas de consulta do nosso site e das normas de viagens dos nossos circuitos e destinos, para além das famtrips, que realizámos cinco o ano passado, e que vamos organizar outras, porque são importantes para a formação dos agentes de viagens”. Por último, “é a sustentabilidade, pois somos o primeiro operador com certificado, é um princípio, estamos no início, temos muito a trabalhar, mas estamos empenhados em cada vez mais evoluir nesta área”.

A missão da Lusanova, segundo Tiago Encarnação é “estar próximo do agente de viagens”, e o compromisso é, ao longo destes 65 anos, “entregar uma programação diversificada, mas segura, com destinos que achamos que são competitivos, e onde damos a segurança que é exigida à nossa marca, e na melhor qualidade relação/preço. É esse o nosso ADN e é assim que vamos continuar nos próximos anos”, ressalvou.

Novidades da programação 2024

Nos circuitos regulares, tanto ibéricos como na Europa a Lusanova oferece mais de 100, com mais de 40 com guia em língua portuguesa, com partidas garantidas (os regulares), muitos deles com reforço de contratação hoteleira, nos clássicos, com uma média de três a quarto partidas por mês ao longo do ano. Nos circuitos ibéricos há mais partidas do Porto, para além de Lisboa.

Tiago Encarnação avançou que “para Itália, o nosso principal destino na Europa, temos um catálogo online que, para além do reforço da contração, é a partida de Roma com a Costa Amalfitana. A nível de circuitos, temos também o reforço para a Alemanha com mais um circuito “O melhor da Alemanha”, mais dois novos circuitos da Suíça e Áustria, com guia em português, em França temos o circuito que é no coração de Loire que permite também fazer o combinado com Paris, e na Escandinávia reforçámos um circuito com cruzeiro, isto a nível dos regulares”.

Ainda no que diz respeito às novidades para 2024, há ainda os da Lusanova Plus “produto que readaptámos este ano, que são circuitos para um segmento medio, médio/alto, para pessoas que gostam de viajar em grupo, mas com maior acompanhamento, em pensão completa ou meia pensão, para vários destinos do mundo, temáticos e com preço fixo”.

Outro produto que, segundo Tiago Encarnação, lançámos este ano, são escapadas, “no fundo city breaks, que são 12 no total, na Europa e não só, que incluem transferes e visitas, e que permitem às pessoas visitar as cidades com maior acompanhamento, bem como opção de tempo livre que permite à pessoa personalizar a viagem e descobrir o destino”.

Nos grandes destinos, com cada vez mais possibilidade de reservas online e, por isso, de fazer orçamentos à medida, de acordo com Tiago Encarnação, este bloco divide-se em três grandes regiões: África, Médio Oriente e Índico, Ásia e Américas.

Na África e Médio Oriente “mantemos o Egito e vamos fazer uma programação de venda antecipada, para Marrocos reforçámos a operação com mais um circuito “O Melhor de Marrocos”, e mantemos as praias do Índico com combinados com Dubai, Istambul e safaris”.

No que diz respeito à Ásia, o responsável deu conta do lançamento, novamente, do catálogo da Índia com Sri Lanka e Nepal, que permite combinados com as Maldivas. “A Índia é um mercado muito importante para nós, como é o Argentina-Chile, também com catálogo próprio. A novidade este ano também é a China que relançamos este ano depois da pandemia, com cinco novos circuitos, e o Japão que tem um novo circuito “O passado e o presente”, com guia em português em algumas partidas”.

No Sudeste Asiático, o operador turístico mantém a programação com mais dois itinerários e outro que será lançado em novembro, enquanto para as Américas, há programação para o Canadá e Estados Unidos , e Argentina e Chile, o catálogo é lançado a meio do ano, em agosto, o Peru, Costa Rica e Brasil com três itinerários: um da Lusanova Plus, em pensão completa, e dois dedicados às luas de mel, com praia e circuito.

“As vendas este ano, até agora estão a correr bem. Tivemos na BTL uma boa procura, numa campanha que vai decorrer até ao final de março, à semelhança do ano passado”, avançou o diretor operacional da Lusanova, indicando, ao nível dos grandes destinos a Índia está a ter bastante procura bem como o Japão, a Argentina e o Chile, mas também contam-se Marrocos. “Estamos, em março, melhor que o ano passado, em termos de valores”, assegurou, mas “não faço perspectivas”.

Já Luís Lourenço indicou que “as vendas até a passada sexta-feira, quando comparadas com o 2019, o melhor ano que tivemos, estamos com 15% acima no global. Os circuitos europeus estão com vendas extraordinárias e, durante a BTL, terá sido o produto que se vendeu mais, pois temos lugares garantidos e preços competitivos. Fazemos isso com companhias de bandeira e não com fretamentos, portanto, as coisas estão bem encaminhadas principalmente pelas campanhas de vendas antecipadas. Estamos satisfeitos e esperamos que assim continue e que os números no final do ano sejam bastante significativos”.

A Lusanova dirige-se aos seus agentes de viagens na Madeira e nos Açores revelando que, estão a habilitar os seus circuitos europeus em reservas online para os seus clientes de Ponta Delgada e Funchal, que permitem uma escala em Lisboa, até porque já havia em relação a Faro.

 

 

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Mundo Abreu regressa a 16 e 17 de março

A feira de viagens Mundo Abreu volta a decorrer entre 16 e 17 de março, nos centros comerciais, lojas de rede de todo o país e online.

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A feira de viagens Mundo Abreu volta a decorrer entre 16 e 17 de março, nos centros comerciais, lojas de rede de todo o país e online, informou a Agência Abreu, em comunicado.

“Mais uma vez, o principal evento dedicado às viagens das famílias portuguesas, vai acontecer em todas as lojas da rede, espaços temáticos presentes em alguns dos principais centros comerciais do país e online”, lê-se na informação divulgada esta quinta-feira, 7 de março.

Esta vai ser a 21.ª edição do Mundo Abreu, iniciativa que conta com Marrocos como destino em destaque mas que disponibiliza opções de viagem para todo o mundo, com destaque para as ofertas em Portugal, Ilhas dos Açores e Madeira; Circuitos, mini-Circuitos e estadias na Europa, em especial Espanha e suas Ilhas; África, Américas, Caraíbas, Praias Exóticas e Cruzeiros.

“Esta edição prevê ainda um especial Grandes Viagens, com uma oferta variada onde se incluem as modalidades Slow, Vamos e (im)Prováveis, produtos exclusivos da Agência Abreu”, acrescenta a informação divulgada.

As sugestões para o Mundo Abreu são mais de mil e já podem ser consultadas online ou no jornal físico que está a chegar aos mais de 110 balcões da Agência Abreu.

“É com enorme expetativa e entusiasmo que estamos a viver, de novo, este momento. O Mundo Abreu é uma referência para muitos dos nossos clientes e a nossa ambição passa por conseguir surpreender, ano após ano. É com esse espírito que entramos nesta 21ª edição”, afirma o diretor-geral de Vendas e Marketing da Agência Abreu, Pedro Quintela.

Este ano, o Mundo Abreu retoma a temática de “O Prazer de Viajar” e apresenta oferta ‘para todos os gostos e bolsas’, com descontos que podem chegar aos 60%.

 

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RateHawk regista desempenho recorde em 2023

RateHawk, sistema online de reserva de hotéis, bilhetes de avião e transferes para profissionais de viagens, registou um desempenho recorde para o ano de 2023. O valor líquido de reservas da empresa duplicou face ao ano anterior, enquanto o número de reservas registou um crescimento de 85%.

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A RateHawk, juntamente com a sua empresa-mãe, Emerging Travel Group, alcançou um valor bruto de transações de 2,6 mil milhões de dólares em 2023.

A procura pelos serviços adicionais da RateHawk, incluindo reservas de bilhetes de avião e transferes, revelou também um crescimento constante ao longo de 2023. Os voos reservados duplicaram em número, enquanto, as reservas de transferes a registaram um aumento de 67% comparativamente ao ano anterior.

Refira-se que, atualmente, a RateHawk conta com um número de parceiros superior a 62 mil profissionais de viagens em todo o mundo, que aumentou relativamente ao anterior. Destes profissionais, mais de seis mil são agentes de viagens da Península Ibérica, representando uma subida de 80% em relação ao ano passado.

Em 2023, assistiu-se a um crescimento significativo do inventário da RateHawk, refere a empresa, que agregou mais de 60 novos distribuidores globais e assinou contratos diretos com mais de 20 mil alojamentos. Esta expansão resultou num total de 2,5 milhões de opções de alojamento, assinalando um aumento substancial de 40% em cada ano.

“No seu oitavo ano, a RateHawk continua a apresentar um crescimento sólido de dois dígitos, atingindo máximos históricos em reservas e receitas, destacou Felix Shpilman, CEO do Grupo Emerging Travel.

Olhando para 2024, “estamos otimistas e alinhados com as previsões da OMT de que o turismo internacional irá recuperar na íntegra os níveis pré-pandemia”. Isso, disse, “significa que os agentes irão enfrentar uma procura de viagens ainda maior”.

Assegurou, por outro lado que “a nossa plataforma dota os profissionais de viagens de todos os meios necessários para corresponder a esta procura crescente – desde uma oferta ampla com tarifas competitivas de mais de 230 fornecedores, até um kit de ferramentas abrangentes de serviços de viagem numa única plataforma de fácil utilização, complementada por um serviço ao cliente de topo.”

Em 2023, a RateHawk introduziu uma ferramenta inovadora de seleção de hotéis, destinada a apoiar agências de viagens na otimização dos fluxos de trabalho e das interações com o cliente. Cerca de 40% dos parceiros de viagens já começaram a utilizar a ferramenta de seleção e já usufruem dos seus benefícios.

De acordo com a empresa, os destinos de saída mais populares reservados por agentes de viagens da Península Ibérica em 2023 foram os Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Japão, Turquia, Grécia e Marrocos.

“Na Península Ibérica tivemos um ano forte: a nossa equipa comercial local cresceu significativamente em tamanho, integrando hoje mais de 30 profissionais e com perspetivas de expansão em 2024. O valor líquido de reservas da RateHawk cresceu praticamente para o dobro em 2023, face ao ano passado. Tendo em conta a dinâmica atual do primeiro trimestre de 2024, estamos no bom caminho para bater os recordes de 2023”, afirmou Samia Lahlou, chefe de Desenvolvimento do Negócio para a Península Ibérica. “A nossa ambição para 2024 é tornar a RateHawk a ferramenta preferencial da maioria dos profissionais de viagens. E estamos bem posicionados para o alcançar”, enalteceu.

A RateHawk possui escritórios em Londres, Berlim, Milão, Lisboa, Varsóvia, Dubai, Limassol e Wilmington, e emprega mais de 500 profissionais em funções comerciais a nível global.

A plataforma de reservas B2B desenvolvida pela Emerging Travel Group, empresa sediada no Dubai, disponibiliza serviços de hotelaria, bilhetes de avião, transferes, alugueres de automóveis e outros serviços relacionados com viagens.

A RateHawk disponibiliza aos seus clientes 2.5 milhões de hotéis e outros tipos de alojamento de mais de 86 mil propriedades contratadas diretamente, 230 distribuidores, bilhetes de avião de mais de 400 companhias aéreas e transferes em mais de 150 países.

 

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