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“Temos que criar uma APAVT muito forte no próximo mandato”

O sector das agências de viagens está a passar “por alguns problemas”. É esta a análise de Vítor Filipe, presidente da Go4Travel, que em entrevista ao Publituris, considera que as próximas eleições da APAVT devem ter uma única lista candidata. Uma lista de consenso constituída pelas principais empresas do sector para, unidas, lutarem por melhores… Continue reading “Temos que criar uma APAVT muito forte no próximo mandato”

Raquel Relvas Neto
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“Temos que criar uma APAVT muito forte no próximo mandato”

O sector das agências de viagens está a passar “por alguns problemas”. É esta a análise de Vítor Filipe, presidente da Go4Travel, que em entrevista ao Publituris, considera que as próximas eleições da APAVT devem ter uma única lista candidata. Uma lista de consenso constituída pelas principais empresas do sector para, unidas, lutarem por melhores… Continue reading “Temos que criar uma APAVT muito forte no próximo mandato”

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Raquel Relvas Neto
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O sector das agências de viagens está a passar “por alguns problemas”. É esta a análise de Vítor Filipe, presidente da Go4Travel, que em entrevista ao Publituris, considera que as próximas eleições da APAVT devem ter uma única lista candidata. Uma lista de consenso constituída pelas principais empresas do sector para, unidas, lutarem por melhores condições para o sector da distribuição.

vitor filipe

Um ano depois de ter sido eleito presidente da Go4Travel, Vítor Filipe faz uma análise da sociedade composta por 39 accionistas, mas também não deixa de avaliar e sublinhar os principais problemas do sector das agências de viagens em Portugal. As eleições da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) de 2017 são um dos temas inevitáveis.

Um ano depois de ter sido eleito presidente da Go4Travel, que balanço faz?
Este primeiro ano foi de bastante trabalho. Logicamente, que uma nova administração vem com novas ideias, reformulámos algumas coisas dentro da Go4Travel. Houve um período de transição com a anterior administração, as coisas funcionaram bem e podemos dizer que tem sido um ano muito positivo para os objectivos da Go4Travel.

Conseguiram implementar todas as ideias iniciais que tinham para a Go4Travel?
Penso que tudo o que pretendíamos conseguimos, praticamente, realizar. Houve uma excepção, que foi a renovação do pacto social. Queremos introduzir algumas mudanças no pacto social, não foi possível durante este primeiro ano, mas pensamos que provavelmente até ao fim do ano isso se venha a concretizar. Ainda iremos realizar uma assembleia-geral extraordinária em que, entre outros assuntos, esperamos voltar à reformulação do pacto social. Um dos objectivos é condicionar o número de mandatos dos administradores para não se criar alguma habituação ou algum marasmo nas administrações. Queremos evitar isso. O resto foi praticamente concretizado. Houve algumas ideias que pretendíamos pôr em prática e achámos por bem trabalhar com uma consultora que nos tem apoiado e as coisas estão a demorar um pouco mais do que estávamos à espera. De qualquer das formas, ainda temos mais um ano de mandato com esta administração e esperemos que até aoseu final as coisas se concretizem.

Que mais-valias foram criadas para os 39 accionistas da Go4Travel?
O mais importante que foi feito foi a renegociação de praticamente toda a contratação, quer a nível de companhias aéreas, ‘hotel providers’, operadores turísticos. Todos os anos é reformulada essa contratação e estamos certos e convictos que melhorámos muitas das condições que tínhamos com vários fornecedores.

Para tornar a Go4Travel mais competitiva…
A Go4Travel já era competitiva, mas de qualquer forma o mercado está sempre em ebulição, há muitas alterações. Felizmente, conseguimos, até porque com a admissão que fizemos, durante o nosso mandato, de dois novos accionistas, trouxe-nos um peso maior junto dos nossos fornecedores e isso foi benéfico. Ajudou-nos também a criar melhores condições para todos. Isso foi um dos nossos desideratos, que era criar uma Go4Travel com maior peso no mercado e isso foi conseguido. Admitimos dois novos accionistas, que foi o caso da EmViagem e da Globalis, que foi também um dos objectivos que tínhamos em mente quando tomámos posse: tornar a Go4Travel mais forte. Isso foi conseguido e pensamos que não iremos parar. O objectivo tem sido sempre que a sociedade se torne cada vez mais forte. Nós somos muito selectivos em termos de accionistas, porque ao contrário de outros grupos que existem, somos uma sociedade em que todos os membros são accionistas, têm igual peso e o mesmo número de acções. Prevemos, provavelmente, que até ao final do ano possam aderir à nossa sociedade mais um ou dois accionistas, mas também pensamos que durante algum tempo vamos estabilizar. Esta administração tem um objectivo que é o peso da Go4Travel ser cada vez maior no mercado, mas também não vamos crescer à toa.

No mercado ainda existem potenciais futuros accionistas da Go4Travel?
Não existem muitos. Dentro das nossas características existem muito poucos. Há realmente algumas organizações que pensamos que está na hora delas também se juntarem a nós, mas há muito poucas. Para serem admitidos novos accionistas têm de ser levados a assembleia-geral, que vai decorrer ainda até ao final do ano. Tem que haver uma maioria de dois terços para serem admitidos e, às vezes, isso não é fácil. Às vezes podem haver conflitos de interesse entre accionistas actuais e candidatos a accionistas, portanto, temos sempre muito cuidado em não ferir susceptibilidades dos nossos accionistas.

Que mais-valias é que ainda vão ser criadas dentro da Go4travel?
Neste momento, não estamos a pensar envolver-nos noutras aéreas, a não ser naquilo que hoje já fazemos, que é a contratação global de todos os accionistas em todas as áreas. Agora, para termos peso temos de ter dentro dos nossos accionistas empresas fortes e credíveis. É isso que tentamos desde o início conseguir e temos conseguido.

Como correu o negócio da Go4Travel este ano?
Tem sido um ano difícil, principalmente com a quebra do negócio com Angola, em que alguns dos nossos accionistas estão mais expostos a esse mercado tiveram quebras de alguma importância. De qualquer forma, o objectivo da entrada de novos accionistas é também estancar quebras e podemos dizer que estes últimos accionistas que entraram, têm-nos ajudado bastante. São duas empresas com uma dinâmica grande, com pessoas conhecedoras do mercado, e composta por bons profissionais. Alguns dos nossos accionistas tiveram quebras, enquanto esses dois novos accionistas têm crescido. Mas fazendo uma análise, penso que poderemos, praticamente, fazer números idênticos ao do ano anterior, até porque as empresas têm estado a recuperar no último semestre. Isso já será uma grande vitória.

Esperam que 2017 seja melhor?
Esperamos que sim. Muitos dos nossos accionistas também são empresas com bastante visibilidade no incoming, mas o ‘core business’ da Go4Travel é o outgoing e, felizmente, os números dos últimos dois, três meses tem-se notado uma recuperação. A quebra que notámos nas nossas vendas, tanto de BSP, como nas vendas globais, tem muito a ver com a quebra do mercado angolano. Tivemos todos que reformular a estratégia. O que se verifica no sector das agências de viagens, as quebras que houve nas principais agências foi praticamente no mercado angolano. Além de ter muito peso em volume de vendas, ainda tinha peso em rentabilidade, era um mercado bastante rentável. Hoje em dia, a concorrência é grande e todos estamos a tentar, ao máximo, melhorar as nossas performances. Relativamente ao mercado de ‘outgoing’, considero que se está a atravessar uma fase de estagnação.

As empresas portuguesas estão mais comedidas?
Julgo que, quando aparece a crise, felizmente, em Portugal, as empresas tiveram que criar uma dinâmica para exportar e quando exportam, as agências que trabalham no corporate vão ter mais clientes e mais gente a viajar e isso aconteceu durante vários anos. Com a baixa do preço do petróleo, houve alguns mercados que caíram bastante, como o angolano e o brasileiro. As nossas exportações tiveram alguma queda, porque não são só bens materiais, também se exporta muitos serviços. O que notamos na Go4Travel é que tende a haver alguma estagnação no mercado, vamos ver se em 2017 as coisas melhoram. Temos esperanças que isso venha a acontecer.

O corporate representa uma grande fatia do negócio da Go4Travel?
Sim. Direi que entre 70 a 80% do negócio das agências da Go4Travel são as viagens das empresas. Temos também operadores turísticos que são nossos accionistas e de bastante peso: Nortravel, Viajar Tours, Lusanova. Depois temos agências com bastante facturação na área do incoming, mas essas também trabalham muito com o negócio de empresas. Há aqui um mix do negócio de agências, também temos algumas pequenas agências, algumas até situadas na província. Na parte do lazer, também se assiste a alguma estagnação. Se compararmos o que era há uns anos, não tem nada a ver. Hoje em dia, há um bom negócio que não se faz nas agências, muita gente hoje faz as suas reservas directamente nas companhias aéreas e nos hotéis na Internet.
Felizmente para nós, é que o tipo de apoio e assistência é diferente de quem trabalha com uma agência de viagens. Há muitos mais clientes a viajar do que havia há 20/30 anos, também são pessoas mais conhecedoras e hoje a concorrência é muito mais feroz. Cada um vai olhando por si. E as margens não têm nada a ver. Hoje são margens muito mais esmagadas e é um negócio muito complicado. Até a própria estrutura do que são as agências de viagens de hoje, hoje praticamente não há médias agências. Existem grandes organizações, existem empresas como a Go4Travel e outras que se juntaram para argumentar, lutarem e para terem armas semelhantes aos grandes, e depois as agências com pequenas estruturas, muitas delas que não são IATA, que são compostas com poucas pessoas. Uma das coisas que realmente me preocupa foi a desregulamentação que houve no sector. De vez em quando assistimos que houve um problema com uma agência de viagens, que houve uns passageiros que não viajaram ou porque a agência fechou ou que houve fraudes. E isso tem que ver com a desregulamentação que houve. Não sei se vale a pena.
vitor filipe 2

Desafios
Quais são os desafios que se colocam à Go4Travel e ao sector?
Os desafios da Go4Travel são tentar melhorar a contratação junto dos nossos fornecedores. São os nossos objectivos, mas logicamente para melhorarmos as condições junto deles temos também de lhes dar contrapartidas e volume de negócios. Temos de, cada vez mais, ser selectivos com quem trabalhamos. Basicamente as agências de viagens estão ao serviço dos seus clientes. Somos consultores de viagens e temos de ter junto de nós as empresas e o cliente de lazer. Temos de olhar pelos interesses deles e negociar o melhor possível para lhes oferecer as melhores condições. Não é fácil, hoje em dia, negociarmos com os nossos parceiros. Os nossos parceiros também têm os seus problemas, no caso das companhias aéreas, que com o advento das ‘low cost’ também se viram pressionadas a cortar custos. O que acontece, e já cá ando há alguns anos, é que nas horas de aperto eles vêm ter connosco, mas aí temos de ver quem esteve sempre do nosso lado e quem não esteve. Por exemplo, falo dos hoteleiros, que nesta altura está tudo de barriga cheia, as coisas estão a correr bem, mas isto também são ciclos.

Como está a vossa relação com a TAP?
A Go4Travel tem tido um relacionamento bom com a TAP, temos exposto os nossos problemas à TAP, também entendemos os seus problemas. Falo como Go4Travel, se falar a nível das agências de viagens se calhar a TAP tem-se portado muito mal com os agentes de viagens. Já falei que não estou de acordo com algumas posições que a TAP teve com as agências há alguns anos, não muitos, se calhar, será bom para a TAP ter uma melhor proximidade com os agentes de viagens ou, então ter um distanciamento. Assistimos a algumas situações que se calhar as agências de viagens não são tratadas como devem ser. Normalmente, com a TAP reunimos duas vezes por ano por causa da contratação. Temos os nossos interesses e a TAP os dela, chegámos a um acordo que tem sido benéfico para ambas as partes, logicamente que pretendíamos um acordo melhor e se calhar a TAP também. Tem havido algum equilíbrio. Com a nova reformulação da TAP, vamos reunir em Janeiro para negociar 2017 e vamos ver.se vai manter o clima de entendimento que tem havido ao longo dos anos.

APAVT
A nível do associativismo prevê-se uma maior intervenção da Go4Travel?
Prevê-se. Quando falo em Go4Travel, falo dos seus antecessores – Eloair e HCT – que sempre tiveram uma intervenção muito forte junto da APAVT. O que temos discutido neste momento, dentro do Go4Travel, é que consideramos que está na altura – até porque o negócio das agências de viagens não está nada fácil -, de haver uma união muito grande entre todos os principais players de forma a criar uma APAVT mais interventiva e com uma maior proximidade aos seus associados e também ter, cada vez mais, uma APAVT com mais associados. O Pedro Costa Ferreira termina no próximo ano o seu mandato… Tem havido conversas entre as pessoas para ver o que se vai fazer em termos da APAVT e o seu futuro, o que é que uma série de empresas pensa sobre qual o melhor caminho que a APAVT deve ter.

O Pedro Costa Ferreira termina no próximo ano o seu mandato… Tem havido conversas entre as pessoas para ver o que se vai fazer em termos da APAVT e o seu futuro, o que é que uma série de empresas pensa sobre qual o melhor caminho que a APAVT deve ter.

Actualmente, e poderei falar pela administração da Go4Travel, queremos uma APAVT mais forte e representativa. Não estou a criticar quem lá está, até porque considero que o Pedro Costa Ferreira tem feito um bom trabalho. Há muita coisa que não faria como ele fez, mas disse-lhe, agora o Pedro teve um trabalho enorme em recuperar a APAVT que foi deixada pelo anterior presidente numa situação complicada. Pretendemos que, em termos futuro, a própria direcção da APAVT e órgãos sociais sejam compostos por empresas que tenham um peso maior no sector. É a altura, de toda a gente se juntar e criar uma nova dinâmica e voltarmos a apresentar uma APAVT muito, muito forte, para as pessoas perceberem que os agentes de viagens têm importância. Quando falo de pessoas falo de clientes e fornecedores. O sub-sector dos agentes de viagens precisa de ter mais peso no sector do turismo.

O próprio actual presidente da Confederação de Turismo Português vem do sector das agências de viagens…
Se analisarmos isto, a CTP é o que é devido aos agentes de viagens. As pessoas não podem esquecer disto. Quem começou a CTP foram os agentes de viagens. Foi com a presidência de Atílio Forte que a CTP passou a ser uma organização reconhecida. Inclusivamente, quando entra para a concertação social, foi um trabalho feito na época. Logicamente, que não foram só as agências de viagens, mas foram as agências de viagens que lideraram. Depois da saída de Atílio Forte, pessoalmente, penso que houve uma quebra de importância da CTP. (…) Economicamente, os hoteleiros têm mais peso do que têm os agentes, mas se calhar os agentes são muito mais abrangentes. Nós conhecemos globalmente melhor o sector, trabalhamos com todos: rent-a-car, autocarristas, hotéis, companhias aéreas. Nós somos muito mais abrangentes, sinal disso é o trabalho que tem sido feito pelo Francisco Calheiros, que deu novamente uma dinâmica muito importante à CTP.
Em termos da APAVT, o objectivo principal da Go4Travel é que haja uma lista de consenso, entre os players do sector e que, logicamente, para a associação do sector ter peso especifico tem que ter os principais grupos e as principais agências representadas nos corpos sociais. Tudo numa única lista. Podem dizer que é bom que haja uma outra lista. Mas isto não são partidos políticos, mas eleições num sector que passa por alguns problemas e que precisa de estar cada vez mais unido para lutar pelo futuro para podermos realmente ter sucesso. Noto que tem havido algum afastamento, em termos de direcções e corpos sociais… as pessoas abandonaram um bocado o espírito da associação. Temos que criar uma APAVT muito forte para o próximo mandato.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Hóspedes e dormidas continuam a subir em fevereiro

O número de hóspedes e dormidas registadas no mês de fevereiro recuperaram a trajetória de subida, registando 1,8 milhões e 4,3 milhões respetivamente. O crescimento nos não residentes foi maior que nos residentes.

Publituris

O setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas em fevereiro de 2024, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente (+1,9% e -0,3% em janeiro de 2024, pela mesma ordem) face ao mesmo período de 2023, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes totalizaram 1,4 milhões (+3,1%), invertendo a trajetória de decréscimo do mês anterior (-3% em janeiro). Os mercados externos registaram um crescimento de 8,1% (após +1,1% em janeiro), contrariando a trajetória de abrandamento dos últimos três meses, registando 2,9 milhões de dormidas.

Polónia, Canadá e EUA crescem a duplo dígito
Os 10 principais mercados emissores em fevereiro representaram 73,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (17% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com um aumento de 9,4%.

As dormidas de hóspedes alemães (11,4% do total), o segundo principal mercado, cresceram 8,5% em fevereiro. Seguiu-se o mercado espanhol, que originou 8,7% das dormidas de não residentes, continuando a registar um decréscimo (-6,8%).

O mercado francês (quota de 7,5%) registou o maior decréscimo (-13,3%) entre os 10 principais mercados em fevereiro.

No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados polaco, canadiano e americano (quotas de 3,3%, 3,8% e 6,6%, respetivamente) pelos crescimentos mais expressivos, +25,6%, +23,2% e +19,1%, pela mesma ordem, face ao mesmo mês do ano anterior.

Regiões em alta
Em fevereiro, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas. Os aumentos mais expressivos verificaram-se no Oeste e Vale do Tejo (+17,2%), nos Açores (+14,0%) e na Península de Setúbal (+9,1%), tendo sido mais modestos no Alentejo (+1,5%) e no Centro (+1,7%). As regiões que concentraram maior número de dormidas foram a Grande Lisboa (29%), seguindo-se o Algarve (19,1%) e o Norte (17,6%).

As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Madeira (-9,8%). O Oeste e Vale do Tejo destacou-se com o maior crescimento (+11,1%), seguindo-se os Açores (+8%). As regiões da Grande Lisboa e do Centro foram as que menos cresceram (+0,1% e +0,2%, respetivamente).

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,43 noites), esta diminuiu 0,6% em fevereiro (-2,1% em janeiro). Este indicador registou crescimentos nos Açores, na Madeira e no Oeste e Vale do Tejo (+5,6%, +5,3% e +1,7% respetivamente), enquanto nas restantes regiões se verificaram decréscimos, sendo o mais expressivo no Alentejo (-5,3%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,93 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,64 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

As dormidas de não residentes cresceram também de forma mais expressiva no Oeste e Vale do Tejo (+26,5%) e nos Açores (+25,2%), tendo o único decréscimo ocorrido no Alentejo (-8,9%).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,74 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (3,0 noites) decresceu 2%. A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Madeira registado as estadias médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,78 noites) quer dos não residentes (5,30 noites). Para além da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,49 noites dos residentes e 4,56 noites dos não residentes) e nos Açores (2,36 noites e 3,46 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.

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Nos “Transportes”, entrevistámos Teresa Gonçalves, presidente do Grupo SATA. Há um ano à frente dos destinos do grupo de aviação açoriano, a responsável falou com o Publituris sobre a mudança de estratégia, que já está a permitir resultados históricos, nomeadamente nos mercados da América do Norte. As novas rotas, os processos de reestruturação e a privatização também foram temas nesta conversa.

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O “Dossier” desta edição é dedicado à Animação Turística. A pandemia já ficou definitivamente para trás e, neste mercado, vive-se um período de crescimento, com a introdução de novas tecnologias e a procura por experiências a trazerem novos públicos a Portugal e às empresas que se dedicam a esta atividade.

Além do “Check-in”, no qual o Conselho Editorial do Publituris dá as suas opiniões relativamente a várias questões, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Amaro F. Correia (docente), Pedro Tiago Mendes (Expertree), e Carlos Torres (jurista).

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Ryanair compra mil toneladas de SAF à Shell

As mil toneladas de SAF compradas pela Ryanair à Shell representam 200 voos de Stansted até Madrid.

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A Ryanair anunciou a compra de mil toneladas de SAF (Sustainable Aviation Fuel) ao grupo Shell para abastecimento das suas aeronaves no aeroporto de Stansted.

De resto, esta compra dará para abastecer aviões para a realização de 200 voos entre Stansted e Madrid, informa a companhia aérea em comunicado.

O Memorando de Entendimento assinado entre a Ryanair e a Shell, em 2022, faz com que a companhia aérea lowcost tenha acesso a 360.000 toneladas de SAF entre 2025 e 2030, representando uma poupança de 900.000 toneladas em emissões CO2 e mostra as ferramentas que a Ryanair está a utilizar para descarbonizar, além de demonstrar o compromisso contínuo da Ryanair em atingir o net zero até 2050.

A Ryanair já avançou com os seus compromissos de descarbonização através do seu trabalho com o Trinity College Dublin no Centro de Investigação de Aviação Sustentável da Ryanair, e investindo fortemente em aeronaves de nova tecnologia, incluindo um investimento de 22 mil milhões de dólares na sua frota “Gamechanger”, que reduz as emissões de CO2 em 16%, e um investimento adicional de 40 mil milhões de dólares em 300 aeronaves Boeing 737 MAX-10 que reduzem as emissões de CO2 em 20% e o ruído em 50%, enquanto transportam 21% mais passageiros.

Thomas Fowler, diretor de Sustentabilidade e Finanças da Ryanair, avançou, durante a apresentação deste acordo que a Ryanair “continua a liderar o caminho da aviação sustentável. Ao utilizar SAF, as mais recentes tecnologias de motores e equipamento elétrico de assistência em terra, estamos a fazer investimentos significativos para descarbonizar as nossas operações e atingir os nossos compromissos de emissões líquidas zero de carbono até 2050 e 25% menos emissões de CO2 por passageiro/km até 2031”.

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Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos

Francisco Calheiros foi reeleito presidente da Confederação do Turismo de Portugal para o período 2024-2027, em representação da AHRESP.

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A lista encabeçada por Francisco Calheiros para liderar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), foi eleita para o próximo mandato de 2024 a 2027.

A eleição decorreu no dia 27 de março de 2024, em Assembleia Geral Eleitoral, tendo a lista única que se apresentou ao ato eleitoral recebido 94,9% do número total de votos expressos.

O presidente da CTP reeleito, Francisco Calheiros, “regista com satisfação a votação expressiva neste ato eleitoral, o que significa um voto de confiança dos associados da CTP nesta lista constituída pelos representantes do turismo nacional”.

Neste novo mandato, o presidente da CTP reeleito salienta pretender dar “continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver em prol do setor do turismo e em defesa dos interesses dos nossos associados”.

“Neste próximo triénio temos muitos desafios pela frente e são várias as prioridades estratégicas que definimos, sabendo bem as dificuldades que enfrentamos, numa conjuntura nacional e internacional de grande incerteza. Mas sou um otimista e sei bem que saberemos ultrapassar todos os obstáculos e continuar a fazer do turismo o motor da economia portuguesa”, frisa Francisco Calheiros.

Os novos órgãos sociais para o próximo mandato têm como presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Sociedade Grupo Pestana, SGPS, S. A., representada por José Theotónio e como presidente do Conselho Fiscal a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A., representada por Jorge Rebelo de Almeida.

Para o triénio 2024-2027, a direção da Confederação do Turismo destaca como principais eixos estratégicos do novo mandato, num âmbito geral, a reforma do Estado; a execução do PRR; o PT2030; a fiscalidade e os custos de contexto e as questões da demografia.

Especificamente para o turismo, os temas prioritários da direção da CTP até 2027 são os apoios à consolidação e internacionalização das empresas; a transformação digital, a privatização da TAP e obviamente a decisão sobre o novo aeroporto.

Os órgãos sociais da CTP para o triénio 2024-2027 são:

Conselho Diretivo
Presidente: Francisco Calheiros (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Bernardo Trindade (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal)
Vice-presidente: Carlos Moura (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo)
Vice-presidente: Jorge Armindo Teixeira (APC – Associação Portuguesa de Casinos)
Vice-presidente: Rodrigo Pinto de Barros (APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo)
Vice-presidente: Vítor Costa (ATL – Associação Turismo de Lisboa – Convention and Visitors Bureau)
Vogal: Hélder Martins (AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve)
Vogal: Joaquim Robalo de Almeia (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos)
Vogal: Luís Eduardo Miranda (ALEP – Associação de Alojamento Local em Portugal)
Vogal: José Luís Arnaut (ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.)
Vogal: Manuel Proença (Hoti Hotéis, SGPS, S. A.)
Vogal: Luís Rodrigues (TAP, Transportes Aéreos Portugueses, S. A)

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: José Theotónio (Grupo Pestana, SGPS, S. A)
Vice-presidente: António Moura Portugal (RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal)
Secretária: Rosa Maria Costa (Associação Visit Azores)

Conselho Fiscal
Presidente: Jorge Rebelo de Almeida (Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A.)
Vice-presidente: António Jardim Fernandes (ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira)
Vogal: Frederico Sanches (CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe)

A tomada de posse dos novos órgãos sociais realizar-se-á no dia 11 de abril, às 15h00, no Ritz Four Seasons Hotel Lisboa

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Aviação

Delta considerada companhia aérea mais valiosa do mundo

A Delta foi considerada, pela análise da Brand Finance, como a companhia aérea mais valiosa do mundo. De resto, os três primeiros lugares são liderados por companhias aéreas dos EUA.

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Segundo a análise anual da Brande Finance, a Delta é a companhia aéreas mais valiosas do mundo, com um valor de 10,8 mil milhões de dólares (cerca de 9,96 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 21% face ao ranking anterior.

O ranking coloca, de resto, três companhias aéreas norte-americanas nos três primeiros lugares, sendo o segundo lugar ocupado pela American Airlines, com um valor de 10,2 mil milhões de dólares (cerca de 9,4 mil milhões de euros) e uma subida de 21% face a 2023, e a terceira posição pela United Airlines, atribuindo-lhe um valor de 8,7 mil milhões de dólares (cerca de 8 mil milhões de euros), uma evolução de 11% relativamente ao ranking do ano passado.

As restantes sete posições do ranking das companhias aéreas da Brand Finance pertencem a: 4.ª Emirates (6,6 mil milhões de dólares); 5.ª Southwest (5,4 mil milhões de dólares; 6.ª British Airways (3,2 mil milhões de dólares); 7.ª Qatar Airways (3,1 mil milhões de dólares); 8.ª Air Canada (2,8 mil milhões de dólares); 9.ª China Southern Airlines (2,8 mil milhões de dólares); e 10.ª Ryanair (2,5 mil milhões de dólares).

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Hotelaria

Hotéis de Macau fixam novo recorde de hóspedes pelo segundo mês consecutivo

Os estabelecimentos hoteleiros de Macau acolheram mais de 1,22 milhões de hóspedes em fevereiro, estabelecendo um novo recorde pelo segundo mês consecutivo.

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De acordo com dados oficiais da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o número de hóspedes nos 46 mil quartos em 141 hotéis e pensões da região chinesa subiu 39,6% em comparação com o mesmo mês do ano passado e 14,2% face a 2019.

Foi também o número mais elevado de sempre em fevereiro. O anterior recorde, 1,08 milhões de hóspedes, tinha sido fixado no início de 2019, antes da pandemia de covid-19, numa altura em que Macau tinha apenas 39 mil quartos em 117 estabelecimentos hoteleiros.

Os estabelecimentos hoteleiros do território já tinham fixado um novo recorde ao receberem mais de 1,32 milhões de hóspedes em janeiro, o número mais elevado de sempre para o primeiro mês do ano.

Apesar do aumento do número de quartos e de hotéis e pensões, a ocupação média atingiu 85,6%, mais 9,5 pontos percentuais do que em fevereiro de 2023, mas ainda longe da taxa de 91,9% registada em 2019.

O preço médio dos quartos de hotel em Macau também aumentou em fevereiro, mais 28,4% em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com dados da Associação de Hotéis de Macau, que reúne 43 hotéis locais.

Um relatório, divulgado pela Direção dos Serviços de Turismo, revelou que o preço médio se fixou em 1.545 patacas (177 euros) no mês passado, mais 2% do que em fevereiro de 2019, antes do início da pandemia.

Os números traduzem uma recuperação no setor do turismo de Macau, que começou, a partir de dezembro de 2022, a cancelar a maioria das medidas de prevenção e contenção no território, que, à semelhança da China continental, seguiu a política ‘zero covid’.

No início de janeiro de 2023, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, invertendo uma proibição que durou quase três anos.

Em 2023, os hotéis e pensões de Macau acolheram 13,6 milhões de hóspedes, mais 165,4% do no ano anterior, e com uma ocupação média de 81,5%, mais do dobro do registado em 2022, revelou a DSEC.

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Hotelaria

Hotelaria de Cabo Verde bate recorde de hóspedes em 2023

Os estabelecimentos hoteleiros de Cabo Verde bateram o recorde de hóspedes em 2023, ultrapassando o um milhão, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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O ano fechou com 1.010.739 hóspedes, que proporcionaram 5.150.806 dormidas, ou seja, aumentos de 20,9% e 26,0%, respetivamente, face ao ano de 2022.

Os números superam também os valores pré-pandémicos: “face ao ano de 2019, registou-se um crescimento de 23,4% no número de hóspedes” e “um acréscimo de 0,7%” no número de dormidas.

O Reino Unido manteve-se em 2023 como principal país de proveniência de turistas, “mas os Romenos destacaram-se com a maior permanência em Cabo Verde, com uma estadia média de 6,5 noites”.

A ilha do Sal continua a ser a ilha mais procurada, representando 57,1% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

Os hóspedes permaneceram, em média, cinco noites nos estabelecimentos hoteleiros e a taxa de ocupação por cama, em média, foi de 52%.

Os números da hotelaria estão em linha com os referentes à entrada de turistas, anunciados pelo ministro do turismo em entrevista à Lusa, em fevereiro, quando Carlos Santos anunciou que Cabo Verde bateu um novo recorde de visitantes, com mais de 900 mil turistas, em 2023.

As previsões apontam para um crescimento sustentado do turismo em Cabo Verde, desde que haja investimento em alojamento e outras infraestruturas para responder à procura.

A nível internacional, o objetivo é “consolidar” os mercados europeus, responsáveis por mais de 90% dos turistas que viajam para o arquipélago, mas também captar visitantes de países africanos e americanos, tais como, Brasil e Estados Unidos.

O turismo, setor responsável por cerca de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) de Cabo Verde, centra-se nas ilhas do Sal e da Boavista.

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Destinos

EUA e Reino Unido destacam-se nas viagens ‘outbound’ nesta Páscoa

Embora os números mostrem que estes 10 mercados ainda estão distantes de 2019, face a 2023 a recuperação é visível com um crescimento de 12%.

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Com a Páscoa a chegar, os viajantes internacionais estão ansiosos por desfrutar de um fim de semana prolongado ou de umas férias, revela uma análise da ForwardKeys, salientando que as tendências das viagens de Páscoa para 2024 aproximam-se dos níveis de 2019, impulsionadas pela procura dos principais mercados e dos grupos de dimensão familiar.

Embora, face a 2019, os números indicam ainda uma distância de 16% nestes 10 mercados emissores, já relativamente a 2023, a ForwardKeys mostra um crescimento de 12%.

Os EUA e o Reino Unido estão no topo da classificação dos mercados emissores com melhor desempenho, prevendo-se um aumento de 17% em relação a 2019, encontrando-se destinos como a Costa Rica e o Japão no topo da lista dos viajantes americanos.

As famílias estão a alimentar a procura de viagens, em especial nos EUA, onde os grupos de 3 a 5 pessoas registam um aumento de 57%, com vista a destinos exóticos como a Índia e as praias do México.

Os grupos maiores não ficam muito atrás, registando um aumento de 23%, enquanto os casais estão a manter um ritmo modesto de 7%, mas o desejo de viajar a solo continua, ainda 11% abaixo de 2019.

Contudo, face a 2023, os mercados com melhores performances estão a Oriente, com destaque para o Japão (+169%), Coreia do Sul (+48%) e Taiwan (+40%).

Do Reino Unido, a Suíça é um destino de Páscoa popular, bem como a Índia e o Japão. Os grupos de dimensão familiar são também a dimensão de grupo com melhor desempenho, registando um aumento de 60% nas reservas.

Já o mercado emissor que não descola de números negativos é a Suíça que face a 2019 apresenta um decréscimo de 35%, enquanto relativamente a 2023 a quebra é de 8%.

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Destinos

ERT do Alentejo e Ribatejo aprova contas de 2023

Findo o exercício de 2023, a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou o relatório de atividades do ano por unanimidade.

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Os associados públicos e privados da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo apreciaram, recentemente, a conta de gerência e o relatório de atividades respeitantes ao ano transato, tendo os documentos sido aprovados por unanimidade.

Como grande marca da gestão de 2023, os responsáveis da ERT apontam a abertura de um novo ciclo de planeamento, do qual se salienta a estratégia PROVERE para a valorização, promoção e internacionalização do Enoturismo e a preparação de uma grande campanha de promoção no mercado transfronteiriço com Espanha.

No plano das atividades, foram evidenciadas as campanhas promocionais realizadas no mercado interno, a dinamização de diversas ações especiais, como o apoio à Capital do Vinho no Ribatejo e a outros eventos de referência nos dois destinos.

Já no que toca à qualificação dos recursos, continuou o trabalho de consolidação dos Caminhos de Santiago, com a estruturação do Caminho da Raia e a abertura da Via Atlântico. Foi igualmente prosseguida a linha de ação respeitante à valorização do Cycling, com o desenvolvimento de um novo portal temático e a realização de diversas ações de ativação. Igualmente no turismo de caminhadas e industrial se registou grande dinâmica, com várias atividades realizadas.

“Também no plano da gestão criámos valor para a organização”, afirmou José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, ao referir-se ao resultado líquido do exercício, positivo em mais de quinhentos mil euros, e ainda à diminuição do passivo da instituição.

O responsável da região de turismo enfatizou ainda a taxa de execução da gerência, a qual foi de 81%, tendo disparado nos últimos cinco meses do ano.

“Não obstante as dificuldades que nos têm sido colocadas, como as cativações decretadas este ano às verbas de investimento do nosso orçamento, situação que não posso aceitar, continuamos firmes e empenhados no cumprimento da nossa missão e programa de ação”, finalizou o José Santos.

Recorde-se que o Alentejo foi a região do país que em 2023 mais cresceu na procura interna, no caso em 7,8%, enquanto a média nacional se quedou pelos 2,1%.

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