Turismo e Saúde apostam nas termas
As secretarias de Estado da Saúde, Turismo, Comércio, e Energia criaram um grupo de trabalho interministerial para avaliar o sector das termas em Portugal.
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As secretarias de Estado da Saúde, Turismo – no qual se inclui o Turismo de Portugal -, Comércio e Energia criaram um grupo de trabalho interministerial para avaliar o impacto económico-financeiro desta actividade.
Esta iniciativa pretende ainda identificar os constrangimentos e instrumentos necessários para dinamizar a actividade termal e estudar a despesa dos utentes que utilizam as termas para cuidados de saúde.
As termas existentes no país “apresentam uma oferta requalificada e alinhada com as tendências europeias, tanto ao nível de infra-estruturas e equipamentos, seja ao nível da qualidade dos serviços prestados. Existem actualmente em Portugal 40 termas em funcionamento, que empregam directa e indirectamente cerca de 3.500 pessoas, e que disponibilizaram ao longo do ano passado cerca de 420 mil dias de tratamentos termais”, diz, em nota publicada, o gabinete da secretaria de Estado do Turismo”
Ainda na mesma nota, o gabinete acrescenta que “a oferta vai hoje muito além dos tratamentos tradicionais. As unidades de termalismo portuguesas têm vindo a inovar em termos de oferta, estando hoje preparadas para responder à crescente procura pelo segmento de Bem-Estar e Lazer, que atrai cada vez mais pessoas em busca de estilos de vida saudáveis”.
Em Portugal, apesar da ligeira melhoria nos resultados de 2015, o Turismo Termal tem registado indicadores decrescentes desde 2011. O sector das termas representa, de acordo com dados da Associação Termas de Portugal (ATP), um volume de negócios na ordem dos 33 milhões de euros, tendo registado em 2015 um crescimento na ordem dos 40%. Ainda assim, o sector continua abaixo dos valores registados em 2011, existindo por isso espaço para crescer ao nível da procura.
Ao nível do Turismo, é essencial apostar em produtos que permitam a combater a sazonalidade e desconcentrar a oferta contribuindo para a coesão social e territorial. É reconhecido o efeito que a actividade das termas tem ao nível local, pelo consumo de bens e serviços diversos como a hotelaria, restauração, comércio e serviços de lazer.