That’s democracy
Yes, that’s right. It happened again. 2016 fica para a história pela vitória do Brexit-que-ninguém-julgava-que pudesse-vencer e pela vitória de Trump-o-candidato-que-ninguém-julgava-sequer-que-pudesse-ser-candidato-quanto-mais-ganhar. Vamos começar pelas boas notícias.
Carina Monteiro
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Yes, that’s right. It happened again. 2016 fica para a história pela vitória do Brexit-que-ninguém-julgava-que pudesse-vencer e pela vitória de Trump-o-candidato-que-ninguém-julgava-sequer-que-pudesse-ser-candidato-quanto-mais-ganhar. Vamos começar pelas boas notícias.
Para já, a única boa notícia disto tudo é que a democracia deu sinais de que funciona. Como disse Churchill: “A democracia é o pior regime, com excepção de todos os outros”. Com todos os riscos que corremos, continuo a preferir a democracia a todos os outros regimes. Foi a democracia que permitiu que Barack Obama fosse o primeiro afro-americano a ser eleito presidente do EUA e foi a democracia que permitiu eleger agora Donald Trump. That’s Democracy. As más notícias disto tudo e não me vou referir ao programa eleitoral de Trump (qual programa?), à sua impreparação para o cargo, ao seu carácter imprevisível e tempestuoso, à sua opinião sobre temas como a imigração, a posse de armas e política externa, não são essas as más notícias de que quero falar.
Quero falar desta circunstância onde nos encontramos agora, a de julgarmos que sabemos o que vai acontecer, quando não sabemos rigorosamente nada. É de certa forma perturbante perceber que estamos, ao mesmo tempo, a viver na era onde o acesso à informação é o mais rápido e abrangente de sempre, mas também o mais falacioso.