Rent-a-car com quebra na facturação
Sector revela dados relativos ao primeiro semestre do ano, com a facturação a descer ligeiramente face a 2015. Porém a indústria espera recuperar na época alta.
Patricia Afonso
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O rent-a-car em Portugal facturou, nos primeiros seis meses do ano, 183.815,509 euros (dados ainda provisórios), uma quebra de 1,93% face ao mesmo período de 2015, quando a facturação atingiu os 187.439,620 euros (dados definitivos). Não obstante esta variação negativa, o secretário-geral da ARAC – Associação Dos Industriais De Aluguer De Automóveis Sem Condutor, Joaquim Robalo de Almeida, revela que a indústria poderá recuperar agora, no decorrer da época alta.
Segundo os números revelados ao Publituris por Joaquim Robalo de Almeida, relativos ao primeiro semestre do ano, foram efectuados 907.986 contratos (contra os 861.221 nos primeiros seis meses do ano); o número de dias alugados subiu para os 7.977.973 (7.516578 em 2015); e o período médio de aluguer manteve-se inalterado nos 8,6 dias.
No período em análise, o investimento do sector atingiu os 502.151.000 euros, contra os 463.410.000 contabilizados no primeiro semestre de 2015; e a frota média do sector os 56.313 veículos (51.425 em 2015). Em Junho de 2016, a frota média do rent-a-car era de 70.830 viaturas, enquanto que no mesmo mês do ano passado foi de 58.340.
“O rent-a-car em 2016 não está a correr como era esperado, nomeadamente em comparação com o ano passado e com o que se lê sobre outros sectores, como a hotelaria. Os números deste ano estão ligeiramente abaixo dos de 2015”, frisou Joaquim Robalo de Almeida, explicando que “nada faria esperar isto” e que “há preços mais baixos” que os praticados no ano passado. “Esperemos que esta situação se inverta nos próximos dias, também temos consciência que as pessoas estão a fazer as reservas cada vez mais tarde. Penso que as pessoas adiam a decisão durante muito tempo, não só em relação ao rent-a-car, mas à escolha do destino”, considera o responsável da ARAC.
A procura regista, igualmente, uma ligeira quebra, que deverá ser recuperada nesta época alta; e “em termos da oferta, esta vai crescer, pelos nossos indicadores, cerca de 5% em termos de número de viaturas no Verão”.
No que respeita a oferta, o secretário-geral da associação destacou, também, a existência de novos players no mercado, “nomeadamente duas empresas espanholas que chegaram ao mercado em Abril. A Sital, uma empresa com dimensão sobretudo no Sul de Espanha, e uma outra que também chegou, a auto click. São todos sócios da ARAC e são empresas que se dedicam somente ao aluguer turístico”.
A ARAC disponibilizou, ainda, estatísticas relativas aos principais mercados emissores de turistas na indústria, sendo o Reino Unido o principal em todos os meses até Junho (sempre acima dos 35%), inclusive, seguindo-se a Alemanha (entre os 11% e os 13%) e a França (variando entre os 9% e os 10%).