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Animação de Norte a Sul do País

Parques aquáticos, de diversão, aventura ou museus interactivos. Todos apresentam novidades em 2016, que damos a conhecer neste artigo.

Patricia Afonso
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Parques aquáticos, de diversão, aventura ou museus interactivos. Todos apresentam novidades em 2016, que damos a conhecer neste artigo.

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Parques aquáticos, de diversão, aventura ou museus interactivos. Todos apresentam novidades em 2016, que damos a conhecer neste artigo.

Começando a Norte nesta viagem que percorre alguns parques de animação em Portugal, o Pena Aventura Park é, como o nome indica, um parque de desportos de aventura onde não falta emoção. Abriu as suas portas ao público em 2007 e é considerado um dos principais espaços de animação turística do Norte de Portugal. Localizado em Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, encontra-se a 90 minutos de distância do Porto e 45 minutos de Braga. Desde a sua abertura, que este parque tem como objectivo tentar abrir todos os anos uma novidade/atracção e 2016 não é excepção. “Vamos ter um novo espaço para o entretenimento dos mais pequenos e famílias: o Bosque dos Sentidos. Neste espaço, os participantes poderão visitar animais da região, realizar travessias suspensas sobre um lago, jogos de interpretação ambiental e “perder-se” num dos labirintos criados”, conta Marco Pereira, coordenador do parque.

Actualmente, o Pena Aventura Park recebe cerca de 60 mil visitantes/participantes por ano, sendo o crescimento anual de cerca de 15%, mantendo-se prevista esta tendência para os próximos anos. 50% dos clientes são do mercado nacional e 50% de mercado internacional, dos quais espanhóis (40%); franceses (4%); holandeses (2%), ingleses (2%) e outros (2%). “O nosso Park distingue-se dos outros pelas actividades diferenciadoras”, refere Marco Pereira. A prová-lo estão as atracções Fantasticable, que consiste num cabo com 1538m a uma altura de 150m, que liga os lugares de Lamelas e Bustelo, em que as pessoas podem “voar” a uma velocidade máxima de 130km/h, sendo considerado um dos maiores do mundo; mas também o Alpine Coaster, uma descida de 700 metros da montanha em carros de estilo tobogã com muitas curvas, contra curvas e loopings horizontais. Segundo Marco Pereira, as principais acções para atrair mais visitantes estão relacionadas com “a satisfação do cliente e aumento do índice de fidelização”. “Se o nosso cliente actual recomenda os nossos serviços, entendemos estar no bom caminho para de forma sustentada atrair mais clientes, nesta fase é essa a nossa principal preocupação e estratégia”, conclui.

Parque Aquático AmaranteParque Aquático de Amarante

No Parque Aquático de Amarante também existem novidades. Este ano será a primeira temporada em que o novo mega escorrega ‘Fast Mountain’ vai funcionar em pleno. Trata-se de um escorrega com 180 metros de comprimento, sendo um dos maiores da Europa. Segundo João Almeida, director do Parque Aquático de Amarante, esta aposta arrancou ainda no ano passado, mas só agora vai estar em total funcionamento. “É um escorrega aquático tubular, com um percurso sinuoso, pelo qual se desliza através de bóias insufláveis. Esta nova atracção do Parque Aquático de Amarante promete muita adrenalina e diversão, são 22 metros de altura e permite estabelecer uma ligação perfeita com a Piscina de Ondas, bem como com os diferentes desníveis de circulação”. Além do ‘Fast Mountain’, o Parque Aquático de Amarante conta ainda com seis pistas múltiplas, quatro pistas rápidas, um caracol, dois tobogans e dois parques aquáticos infantis. Segundo o responsável, o parque tem registado uma evolução ‘bastante positiva’, com o número de visitantes “a crescer consistentemente”.

“Verificamos igualmente, com imensa satisfação, o aumento do envolvimento e articulação com os grupos escolares, transmitindo-nos uma mensagem clara de agrado para os programas de Verão. As visitas dos nossos vizinhos da Galiza têm igualmente aumentado consideravelmente, quer do público em geral, quer os grupos escolares.” O Parque Aquático de Amarante tem também oferta de alojamentos, com diferentes tipologias, e equipamentos complementares, como um espaço modular de três pisos preparado para a realização de eventos corporativos, bem como eventos sociais e com uma capacidade máxima de 600 pessoas. De forma a captar mais visitantes o Parque Aquático de Amarante tem vindo a apostar em equipamentos que “permitam garantir momentos de diversão e atrair os visitantes como o escorrega ‘Fast Mountain’”. “Todos os anos são igualmente propostas actividades de animação de forma a tornar os dias ainda mais animados, por exemplo organizamos sessões de aquazumba que têm tido uma grande participação. Por outro lado e não menos importante, investimos muito na manutenção de todos os equipamentos para garantir condições perfeitas de lazer e divertimento e em segurança a todos os que frequentam o nosso parque aquático”, conclui Marco Pereira.

AquakidsAquashow Park Hotel

Do Norte rumo ao Sul, para falar do Aquashow Park Hotel, o parque aquático de Quarteira, que já reabriu para mais uma temporada. Depois do Free Fall em 2015, este ano o Aquashow vai estrear uma nova atracção: o ‘Twin Space Shuttle’. Trata-se de um escorrega duplo, com 17 metros de altura e 178m de cumprimento, que possui duas cápsulas gigantes e efeitos especiais no interior proporcionados pela aplicação de filtros de cor. Para as crianças, o parque tem agora um espaço Aquakids que é composto por diversos escorregas infantis e ainda dois novos escorregas: o Shark e o Pink Slide. Além destas novidades, o Aquashow continua a manter todas as atracções que já disponibilizava e que tem vindo a requalificar todos os anos. Anualmente, o Aquashow tem tido um crescimento de 10 a 15% face ao ano.

Quanto aos principais países de origem dos nossos clientes continuam a ser, além de Portugal, o Reino Unido e Espanha. A enorme diversidade de atracções para toda a família, entre aquáticas e temáticas, nas quais se incluem também espectáculos com interacção animal: shows de araras, aves de rapina, répteis e leões-marinhos são os factores diferenciadores deste parque. “Outro ponto que nos distingue é o facto de apresentarmos novas atracções todos os anos. Os nossos clientes regressam anualmente e sabem que vão encontrar muitas novidades”, refere fonte do parque. O investimento anual na oferta, quer em novas atracções, quer no melhoramento do parque (mais áreas verdes, mais zonas de sombra, mais áreas de restauração) é o “principal plano para atrair novos visitantes”. Paralelamente, o plano estratégico do Aquashow passa ainda pela realização de promoções, de parcerias empresariais e “pela questão da garantia de segurança que é absolutamente fundamental”.

DSC_0852World of Discoveries ultrapassa os 300 mil visitantes

Desde que abriu em 2014, o World of Discoveries, em Miragaia, no Porto, tem registado um crescimento significativo em todos os segmentos de público, sobretudo em visitantes estrangeiros e grupos empresariais, tendo já ultrapassado os 300 mil visitantes. O Museu Interactivo e Temático alusivo aos Descobrimentos Portugueses lançou, recentemente, o Programa “Descubra Miragaia”, um complemento cultural e patrimonial à visita ao Museu que permite aos visitantes explorar um dos bairros mais pitorescos da cidade do Porto. “Esta é, simultaneamente, uma iniciativa de valorização territorial e, ao mesmo tempo, um reforço daquilo que tem vindo a distinguir o nosso espaço: a criatividade e diferenciação dos seus conteúdos e programação”, explica o Museu.

Sobre os factores que diferenciam o World of Discoveries da restante oferta, a resposta é a “humanização da experiência”, isto é “as visitas são interpretadas por personagens vestidos à época, cada um dos quais com a sua versão particular da história e integramos dinâmicas de dramatização e teatralização regulares”. Este não é apenas o único factor que diferencia o World of Discoveries: “O facto de ser o primeiro espaço em Portugal a integrar, na sua génese, um painel de embaixadores das mais variadas áreas, da educação à cultura, passando pelas artes, património, teatro, etc., que chamamos com frequência a dar o seu contributo para o alinhamento das nossas actividades e programação, adaptando-os às necessidades e expectativas dos públicos”. O factor-chave para atrair visitantes é segundo o Museu Interactivo, “a forma como sabemos transformar a história em algo que é vivo, acessível, divertido, entusiasmante. Adoramos o que fazemos e isso passa naturalmente, contagiando, os demais”.

SEA LIFE Porto (1)CONHECER A BIODIVERSIDADE

O SEA LIFE, no Porto, celebra em Junho o seu 7º aniversário. Membro da cadeia Merlin Entertainments, o espaço alberga 400 espécies diferentes, marinhas e de água doce, que vivem em 31 aquários. Este ano, o SEA LIFE Porto tem uma nova exposição temporária. Chama-se “Garras Armadas” e é dedicada às garras do fundo dos mares. “A grande atracção é o Caranguejo-Aranha-Gigante, mas existem outras oito criaturas em exposição. Todas elas têm elementos em comum, como o facto de todas possuírem exosqueletos e crescerem por muda de esqueleto”, começa por referir Rui Ferreira, director do Sea Life Porto.

Mas o SEA LIFE tem constantes atracções que acabam por resultar em novos motivos de visita. Exemplo disso é a chegada de novos animais e novas espécies. “Este ano, o SEA LIFE Porto já recebeu uma nova comunidade de Medusas e um exemplar de Peixe Leão Anão”, conta. Os ateliers temáticos são outras das formas de usufruir do SEA LIFE Porto. A programação é adaptada às ocasiões especiais, como o Carnaval ou a Páscoa. No Dia dos Namorados, o SEA LIFE recebeu uma programação diferente, tendo sido palco de um jantar especial junto aos aquários. Em 2015, este aquário recebeu mais 30% de visitantes face ao ano anterior. “Denota-se um aumento do mercado nacional, graças a uma forte dinâmica promocional. Mas ainda assim, o segmento que mais cresceu foi o turístico, representando 40% do total de visitantes de 2015” refere o responsável. Destes, a maioria dos visitantes é proveniente de Espanha. “Este é, com certeza, um reflexo do aumento do fluxo turístico na cidade do Porto, mas também uma consequência da forte parceria do SEA LIFE Porto na promoção do turismo da cidade e da região, em colaboração com os principais operadores”, defende.

Para atrair mais visitantes, o SEA LIFE Porto mantém uma parceria activa com os vários agentes e operadores turísticos do Porto. Além disso, explica Rui Ferreira, aposta “em comunicação e proporciona, com regularidade, novas actividades, de forma a captar novas novos visitantes, mas também a motivar o regresso dos visitantes habituais. Bons exemplos são, por exemplo, as festas de aniversário promovidas no SEA LIFE Porto ou as dormidas com os tubarões, em que grupos de crianças fazem uma visita guiada, acompanham a alimentação dos tubarões e ainda dormem junto aos aquários”.

Fluviário de MoraFluviário de Mora

O Fluviário de Mora, no Alentejo, foi inaugurado em 2007. Este espaço que procura recrear o percurso de um rio sofreu este ano “grandes melhorias” no grande aquário de água doce. Segundo o fluviário, o habitat das lontras tem uma nova “cara”. Esta nova decoração simula uma escarpa de rio mediterrâneo de modo a que os animais que lá vivem se sintam como se estivessem no seu ambiente natural. O investimento na obra contou com a comparticipação da Câmara Municipal de Mora. Este ano, o Fluviário apresenta-se com várias melhorias em vários aquários, que passaram por pinturas e nova decoração “de modo a satisfazer os visitantes, no intuito de que voltem sempre”. Paralelamente, o Fluviário de Mora recebeu, este ano, novos animais, como a raia ondulata, pargos, corvinas, axolots, entre outros animais.

Situado em pleno Parque Ecológico do Gameiro, os visitantes que queiram visitar o Fluviário tem uma zona envolvente com outras ofertas: Centro de Interpretação Ambiental (CIAmb), praia fluvial com campo de futebol de areia, Eco-Campismo, parque de merendas, bar/cafetaria com parque infantil, passeio no passadiço em madeira (1500 metros) ao longo da ribeira da Raia, percursos pedestres, Posto de Observação de Aves e um parque de aventura. “Com todas estas ofertas é possível passar um excelente dia no Fluviário de Mora”, refere fonte do espaço. Na sua maioria, são os portugueses os visitantes do fluviário. De forma a captar mais público, o espaço recorre a estratégias de divulgação de carácter multifuncional, sob uma abordagem técnica e lúdico-pedagógica que visam fidelizar, cativar e alargar o público. “O site está sempre actualizado e o Facebook com mensagem diárias que cativam as pessoas e o convite a gostar da nossa página; Nas estradas portuguesas temos vários outdoors com a indicação do fluviário. Nos dias festivos fazemos diversas actividades no interior do fluviário de modo a interagir com o público e cativá-lo para que volte para nova visita ou que passem palavra a amigos, familiares e conhecidos para que nos venham visitar”.

Zoo de LagosZoo de Lagos

Iniciado nos finais de 1997, o Parque Zoológico de Lagos foi inaugurado em Novembro do ano 2000, com o apadrinhamento dos actores Maria João Abreu e José Raposo. Para este ano, a novidade é o lago com flamingos cubanos. Sobre o número de visitantes do parque, este tem aumento, fixando-se actualmente nos 80 mil por ano. As nacionalidades são maioritariamente holandeses, alemães e Ingleses, tendo-se notado um aumento significativo nos últimos tempos de franceses e de Leste, nomeadamente da Rússia. O Parque Zoológico de Lagos afirma-se como “um espaço de lazer por excelência, onde é valorizado o aspecto estético, de conservação e bem-estar animal. De construção natural, sem barreiras e visuais e numa quase interacção com as espécies residentes, o Zoo tem cativado os visitantes pelo seu aspecto harmonioso, de entretenimento e simultaneamente de respeito pelo meio ambiente”.

ZM_06ZOOMARINE COMEMORA 25 ANOS COM NOVIDADES

No ano em que celebra 25 anos, o Zoomarine, na Guia, Algarve, preparou diversas novidades, sendo a ”jóia da coroa” a grande renovação do estádio dos golfinhos. “O local mais visitado do Zoomarine – o Estádio do Sam – foi totalmente modernizado e apresenta agora uma capacidade redobrada, acessos mais cómodos e uma nova e deslumbrante vista subaquática (…) O espelho de água é agora mais prolongado e, também, com maior volume de água. O exterior do estádio também foi alvo de uma completa reconstrução, estando agora mais bonito e ecológico, apresentando como principal novidade um jardim vertical, que se estende ao longo de toda a sua fachada”, explica Diogo Rojão, chefe do gabinete de Comunicação do Zoomarine.

Mas as novidades não se ficam por aqui. O Zoomarine vai estrear esta temporada o novo filme a 4D – Little Dolphin – e uma nova apresentação de focas e leões-marinhos – Wonderland. “A nova cobertura gigante do estádio das aves de rapina, bem como as muitas melhorias realizadas nos espaços de lazer, agora com mais áreas de sombra, novos arruamentos, parqueamentos e acessibilidades, prometem tornar a visita ao Zoomarine ainda mais especial e inesquecível em 2016”, completa o responsável. A partir do dia 1 de Junho, voltará a estar em cartaz a Baía dos Piratas, com um novo espectáculo. Além disto, o Zoomarine vai inaugurar um novo playground aquático para os mais pequeninos. Quanto ao número de visitantes, este tem sido Rojão afirma que a evolução tem sido “favorável” nos últimos anos, acompanhando, por um lado, o crescimento do turismo internacional em Portugal, mas também “a maior notoriedade e versatilidade do Zoomarine, como atracção primeira do Verão Algarvio”.

Já no que toca às origens geográficas das famílias que visitam o parque, estas repartem-se equitativamente entre nacionais e estrangeiros. Entre as nacionalidades europeias, há uma maior predominância de turistas oriundos das ilhas britânicas (80%), algo que se desde a abertura do Zoomarine há 25 anos. Observa-se ainda uma maior afluência de turistas espanhóis e franceses nos últimos anos. Sem estar focado no que os outros parques fazem, mas seguindo a orientação dos valores fundamentais que estão na sua origem: ciência, educação, conservação e entretenimento, o Zoomarine acredita que “as inovações realizadas no parque temático nos últimos anos têm ido ao encontro das melhores expectativas do nosso público-alvo”. “Quando criámos a Zoomarine Beach, por exemplo, tivemos como objectivo criar uma nova diversão aquática, ideal para as famílias, com uma forte componente de segurança e comodidade, uma vegetação exótica envolvente e uma panorâmica tropical esplendorosa. A nossa única referência neste âmbito foram os parques que já haviam desenvolvido uma atracção semelhante, tanto na Europa e nos EUA, com os quais pudemos aprender um pouco, antes de criar e desenvolver o nosso próprio projecto”. Quanto a este ano, o responsável afirma que “temos muitos indicadores de que o Verão irá trazer muitos turistas estrangeiros ao Algarve”. “Neste sentido, mantendo sempre uma forte disciplina orçamental, procurámos criar o máximo de interações positivas com as famílias, aumentando assim a propensão de visitarem o Zoomarine durante a sua estadia de férias no Algarve”, conclui.

Jardim ZoológicoZOOLÓGICO DE LISBOA ESTÁ A FICAR MAIS VERDE

Em 2016, o Jardim Zoológico está a “ficar mais verde”. Além de “Zoológico” é também um “Jardim” e, por isso, uma das novidades para este ano é o aumento e melhoria dos espaços verdes. “Tudo começou em 2015 com a colocação de palmeiras na avenida principal do parque seguidas pela plantação de alguns Ciprestes na periferia dos espaços para que o visitante se consiga abstrair da cidade que o rodeia”, conta Inês Carvalho, Directora de Marketing do Jardim Zoológico . Salientando a importância da preservação habitat para a conservação dos animais, foram remodeladas algumas instalações de felinos. “Destacamos a instalação dos Leopardos-da-Pérsia que contou com o apoio de uma especialista em comportamento felino. Após a remodelação a instalação foi reconhecida como modelo para os zoos de todo o mundo”, esclarece a responsável.

O ano de 2015 fechou com um aumento no número de visitantes, com cerca de 820.000 entradas. Com vista ao aumento do número de visitantes, o Zoológico de Lisboa leva a cabo diversas acções: “Todos os meses o Jardim Zoológico comemora diferentes efemérides criando para essas datas actividades especiais que vão marcar a visita, desde encontros com tratadores, oportunidade de preparar o enriquecimento de diferentes espécies ou visitas guiadas”. Além das acções internas, têm sido desenvolvidas algumas campanhas, acções de exterior e parcerias. “Enquanto entidade privada sem subsídios estatais, a estratégia do parque passa, obrigatoriamente, pelo aumento das receitas que permitem sustentar os cerca de 2000 animais de 300 espécies distintas que aqui habitam”, explica Inês Carvalho. “Em paralelo, trabalhamos para reforçar a posição do Jardim Zoológico enquanto ponto de referência na rota dos estrangeiros em Lisboa. A maioria dos nossos visitantes são portugueses, mas a qualidade do nosso Jardim Zoológico atrai cada vez mais turistas de viagem em Lisboa. Esta é uma oportunidade que queremos capitalizar, sempre a par do aumento das visitantes nacionais”.

Estas não são as únicas iniciativas do Zoológico de Lisboa, já que no inicio de 2016 foram decoradas quaro carruagens de um comboio da Fertagus. Golfinho, Lince-ibérico, Tigre-de-sumatra, Okapi e Orangotango são alguns dos animais que têm lugar nesta decoração representando os respectivos habitats e a necessidade da sua preservação. Mais recentemente, em Maio, foi decorado o Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia e do Jardim do Tabaco, convidando os turistas que chegam a Lisboa de barco a entrar no mundo dos animais selvagens para uma agradável mudança de cenário – “Care for a change of scenery? Come and visit the Lisbon Zoo.” “Os turistas que nos chegam por via aérea também não foram esquecidos e por isso, as colunas da zona das Chegadas do Aeroporto de Lisboa ganharam um ar selvagem ao serem revestidas por imagens de pêlos, penas e escamas. Nesta campanha o turista é ainda desafiado a um rápido jogo – “Sabe que animal é este?” – Se foram necessários mais de 3 segundos para responder a esta questão aconselhamos uma visita ao Jardim Zoológico para relembrar os animais e as suas características”.

DSC_1578DIVERSÃO LÁ FORA

Falar de diversão lá fora é referir, em primeiro lugar, a Disneyland Paris, ou não fosse este o destino turístico europeu número um. Os dois parques temáticos que compõem o resort, mais as suas 59 atracções, atraem 14,8 milhões de visitantes, a maioria franceses (46%), seguidos de ingleses (16%) e espanhóis (9%). O parque investiu 577 milhões de euros em melhorias e renovações entre 2012 e 2015 e o reconhecimento está à vista já que, segundo dados da Disneyland Paris, 89% dos visitantes afirma querer voltar e quase a totalidade (93%) não tem dúvidas em recomendar o parque temático. Do investimento realizado, contam-se as renovações dos hotéis do complexo. O último a ser renovado foi Hotel Newport Bay Club e, actualmente, está em curso a remodelação do Disney´s Hotel Cheyenne, que também visa melhorar a experiência dos clientes alojados neste hotel.

Até ao momento, e dentro do programa de renovações do resort, já foram renovados o Disney´s Hotel Santa Fé, o Disney´s Sequoia Lodge e o Disney´s Newport Bay. Além das infraestruturas, a Disneyland Paris mantém-se muito activa na apresentação de nova programação. Muitos dos espectáculos apresentados são verdadeiros êxitos, como é o caso do Verão Frozen. Um milhão de espectadores já viram o espectáculo interactivo ‘Frozen Sing-Along’ e 260 mil participaram na Jedi Traning Academy e, em apenas três meses, foram formados 13 mil e 500 jovens Padawans. O ‘Disney Dreams’, espectáculo nocturno que combina cores, luzes e fogo-de-artifício no Castelo da Bela Adormecida, criado em Novembro de 2012, ganhou o prémio IAAPA Brass Ring para a melhor produção global com um orçamento de 1.000.001 de dólares ou mais. O parque continua a apostar nestes e em novos espectáculos, como é o caso do ‘Mickey and the Magician’, que estará em cena no palco do Teatro Animagique, no Parque Walt Disney Studios®, entre 2 de Julho de 2016 e 8 de Janeiro de 2017.

O ‘Verão Frozen’ está de regresso de 4 de Junho a 18 de Setembro de 2016. As princesas Elsa e Anna percorrem o Parque Disneyland® na sua resplandecente carroça e convidam os visitantes a cantar com elas e com o Olaf as músicas mais famosas do filme no espectáculo ‘Frozen Sing-Along’. Há ainda outras novidades. Depois do Verão, o Parque celebra o Halloween 2016, de 1 de Outubro a 2 de Novembro 2016, com decorações e uma atmosfera apropriada ao momento, uma mini parada e personagens alusivas ao Halloween. Na Disneyland Paris também se comemora o Natal de 11 Novembro 2016 a 8 de Janeiro 2017. Há decorações para ver, uma parada alusiva à época, o espectáculo nocturno ‘Disney Dreams’ ganha um espírito natalício e muito mais.

A Disneyland Paris continua a sua aposta nos canais de distribuição. Os agentes de viagens contam como uma ferramenta criada para si. A plataforma Disneystars dispõe de informação exclusiva para agentes de viagens, onde é apresentada toda a informação sobre os hotéis e parques, todo o produto, todas as novidades, dicas, ferramentas de vendas, ofertas exclusivas para agentes de viagens, formação interactiva, entre outros. Segundo fonte da Disneyland, o resort está a trabalhar num programa de renovação, onde é salientado que a magia está em construção. “Este é um programa que visa dar mais brilho e magia à Disneyland Paris, para que os nossos clientes beneficiem de uma experiência ainda mais mágica. Este programa visa renovar e melhorar grande parte das atrações, o que nos leva a encerrar temporariamente certas atracções”.

futuroscope_ve16num_018Futuroscope

Em França, há mais parques temáticos além da Disneyland Paris. O Futuroscope está aberto há 29 anos e, desde então, tem sofrido muitas mudanças. Começou por ser um parque para visitar em meio-dia e, actualmente, são precisos dois dias para visitá-lo por completo. O principal mercado é o francês, seguido do mercado ibérico, britânico e belga. Embora o Futuroscope não possa divulgar o número exacto de portugueses que visita o parque, fonte do Futuroscope diz que 75% do mercado português corresponde a escolas e 25% a clientes individuais. O parque afirma ser “único”, uma vez que “não existe nenhum outro na Europa que se pareça” com o Futuroscope.

No “Futuroscope queremos que que as pessoas vivam diferentes experiências através da tecnologia, da imagem e da diversão”. Este ano, o Futuroscope desenvolveu “uma grande colaboração com a Abreu”, que resultou numa fam trip para 30 agências de viagens e também formações em Lisboa e no Porto para os agentes de viagens. O parque fez ainda uma parceria com um portal de lifestyle em Portugal com vista à realização de concursos que tiveram “muito êxito”. Este ano, o Futuroscope apresenta algumas novidades, entre elas a atracção ‘Ice Age Despertar dos Dinossauros’; ‘La Forge Aux Etoiles’, um novo espectáculo criado por Cirque du Soleil; ‘O Mundo Do Invisível’, produzido pela National Geographic Entertainment; ‘A Lei do mais forte’, produzido pela BBC Earth; e o espectáculo 3D ‘L’Explorarium’.


Astérix seul 210x148,5 (600 x 424)Parque Astérix

Ainda em França, a 30 quilómetros de Paris, encontra-se o Parque Astérix. O parque dedicado ao universo das personagens de banda-desenhada de Astérix e Obelix dispõe de 39 atracções e cinco espectáculos, entre eles, um espectáculo com golfinhos O parque é maioritariamente visitado pelo mercado francês (85%), sendo o restante internacional, incluindo o mercado português. O parque garante, no entanto, que está a tentar “desenvolver mais intensamente” o mercado português desde há dois, três anos. Este ano, o Parque Astérix desenvolveu uma campanha com a Abreu, com uma oferta especial de “crianças grátis”. Fez igualmente uma famtrip e formação para os agentes de viagens de Lisboa e do Porto. Este ano, o parque apresenta uma nova atracção. O Discobélix, como se chama, é inspirada na modalidade dos Jogos Olímpicos do lançamento do disco, só que, imagine-se, o disco é lançado por Obelix e o resultado o leitor já pode imaginar: no mínimo muitas voltas.

visual.pt.sin.altaIsla Mágica

De França para Espanha. Este ano, a Isla Mágica, em Sevilha, apresenta novidades na sua área infantil com uma renovação total da “Fonte da Juventude”, um espaço para as crianças com escorregas e também um novo espaço mais resfrescante denominado “Capitan Morgan” com canhões de água. O parque apresenta igualmente o novo filme 4D ‘Robinson Crusoe’ e a renovação de espectáculos do parque.

Os principais visitantes da Isla Mágica são os turistas que estão em destinos de praia espanhóis ou portugueses, já que o parque fica só a uma hora e meia do Algarve por autoestrada, ainda que também receba turistas da cidade como franceses e italianos. Mais de 100 mil portugueses visitam a Isla Mágica dos aproximadamente 700 mil que recebe a comunidade de Andaluzia durante todo o ano. No entanto, o parque destaca que um importante factor desde resultado: “A Isla Mágica concentra estes 100 mil portugueses num mês e meio na época de Verão apenas, pelo que a atracção pelo produto é incrível”. Para os portugueses, “a Isla Mágica é um parque de destino, uma vez que consideram vir expressamente à Isla Mágica e a seguir visitar a cidade”. A Isla Mágica tem é parceira de vários operadores turísticos e agências de viagens espanhóis e portugueses, alguns deles são: Viagens Abreu, Solferias, Marsol, Logitravel, Top Atlântico, Geostar, entre outros.

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Foto: Depositphotos.com

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Hóspedes e dormidas continuam a subir em fevereiro

O número de hóspedes e dormidas registadas no mês de fevereiro recuperaram a trajetória de subida, registando 1,8 milhões e 4,3 milhões respetivamente. O crescimento nos não residentes foi maior que nos residentes.

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O setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas em fevereiro de 2024, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente (+1,9% e -0,3% em janeiro de 2024, pela mesma ordem) face ao mesmo período de 2023, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes totalizaram 1,4 milhões (+3,1%), invertendo a trajetória de decréscimo do mês anterior (-3% em janeiro). Os mercados externos registaram um crescimento de 8,1% (após +1,1% em janeiro), contrariando a trajetória de abrandamento dos últimos três meses, registando 2,9 milhões de dormidas.

Polónia, Canadá e EUA crescem a duplo dígito
Os 10 principais mercados emissores em fevereiro representaram 73,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (17% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com um aumento de 9,4%.

As dormidas de hóspedes alemães (11,4% do total), o segundo principal mercado, cresceram 8,5% em fevereiro. Seguiu-se o mercado espanhol, que originou 8,7% das dormidas de não residentes, continuando a registar um decréscimo (-6,8%).

O mercado francês (quota de 7,5%) registou o maior decréscimo (-13,3%) entre os 10 principais mercados em fevereiro.

No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados polaco, canadiano e americano (quotas de 3,3%, 3,8% e 6,6%, respetivamente) pelos crescimentos mais expressivos, +25,6%, +23,2% e +19,1%, pela mesma ordem, face ao mesmo mês do ano anterior.

Regiões em alta
Em fevereiro, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas. Os aumentos mais expressivos verificaram-se no Oeste e Vale do Tejo (+17,2%), nos Açores (+14,0%) e na Península de Setúbal (+9,1%), tendo sido mais modestos no Alentejo (+1,5%) e no Centro (+1,7%). As regiões que concentraram maior número de dormidas foram a Grande Lisboa (29%), seguindo-se o Algarve (19,1%) e o Norte (17,6%).

As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Madeira (-9,8%). O Oeste e Vale do Tejo destacou-se com o maior crescimento (+11,1%), seguindo-se os Açores (+8%). As regiões da Grande Lisboa e do Centro foram as que menos cresceram (+0,1% e +0,2%, respetivamente).

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,43 noites), esta diminuiu 0,6% em fevereiro (-2,1% em janeiro). Este indicador registou crescimentos nos Açores, na Madeira e no Oeste e Vale do Tejo (+5,6%, +5,3% e +1,7% respetivamente), enquanto nas restantes regiões se verificaram decréscimos, sendo o mais expressivo no Alentejo (-5,3%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,93 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,64 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

As dormidas de não residentes cresceram também de forma mais expressiva no Oeste e Vale do Tejo (+26,5%) e nos Açores (+25,2%), tendo o único decréscimo ocorrido no Alentejo (-8,9%).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,74 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (3,0 noites) decresceu 2%. A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Madeira registado as estadias médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,78 noites) quer dos não residentes (5,30 noites). Para além da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,49 noites dos residentes e 4,56 noites dos não residentes) e nos Açores (2,36 noites e 3,46 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.

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Empresários açorianos unem-se contra a sazonalidade e pedem “plano efetivo e adequado aos desafios”

Segundo a Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, o encerramento da base da Ryanair contribuiu para agravar a sazonalidade e provocou “uma redução da procura pelo destino”.

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A Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria quer que o Governo Regional dos Açores elabore um plano de ação imediato para combater a sazonalidade no destino, que se agravou com o encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada.

De acordo com o jornal Açoriano Oriental, a posição da Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada surgiu depois de uma reunião na passada terça-feira, em que foi analisada e discutida a situação atual do setor.

Numa nota divulgada após a reunião, esta associação empresarial açoriana começa por considerar que o encerramento da base da Ryanair e a consequente redução de voos que o seu encerramento provocou “é um retrocesso” no modelo de acessibilidade à Região Autónoma dos Açores.

O encerramento da base da companhia aérea low cost contribuiu para agravar a sazonalidade e provocou “uma redução da procura pelo destino”, o que foi visível pelos dados da janeiro de 2024, que confirmaram uma descida de 6,7% na taxa de ocupação dos Açores no primeiro mês do ano, que foi acompanhada também pela queda do RevPAR, que decresceu 6,3%, tendo sido a quebra mais elevada do país e contribuiu para que os Açores sejam atualmente a terceira região portuguesa com menor RevPar.

No entanto, segundo a Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, a maior quebra nem foi sentida ao nível da hotelaria, uma vez que o alojamento local, a restauração, o rent-a-car, a animação e outras atividades turísticas houve “decréscimos” que em alguns casos “ultrapassaram os 40%”.

Estas descidas, acrescenta a associação empresarial, mostram o “retrocesso que o turismo está a ter no Inverno IATA 2023/24”, muito por culpa da redução de lugares aéreos devido ao encerramento da base da Ryanair.

“Nas ligações para o continente português houve neste inverno um decréscimo de cerca de 11% de lugares o que corresponde a cerca de 50.000 lugares que podiam potenciar 150.000 dormidas”, assinala a associação.

A Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada diz que a “redução drástica das ligações operadas pela Ryanair no inverno IATA teve um impacto efetivo na procura pelo destino e, ao contrário do que se exigia, os voos não estão a acompanhar a disponibilidade que existe ao nível da oferta turística”.

Por isso, a associação empresarial açoriana considera que “a escassez de voos está a bloquear o setor do turismo” e lembra que, no caso dos Açores, “sem voos não há turismo”.

O problema é ainda mais agravado porque, nos Açores, “a promoção turística é débil”, sendo, por isso, necessário criar um “plano efetivo e adequado aos desafios” do setor turístico açoriano, que já gera cerca de 600 milhões de euros de PIB nos Açores mas que recebe “menos do que 1% de reinvestimento do governo em promoção”.

Apesar de tudo, a associação diz que existem boas perspetivas para o verão, esperando-se um aumento de 18% face ao período homólogo na capacidade aérea, ainda que, a nível doméstico, o crescimento previsto seja de apenas 4%, o que o que “evidencia uma perspetiva pouco animadora tendo em conta o peso e o potencial” do mercado nacional.

Recorde-se que, atualmente, o setor do turismo tem um peso determinante na economia regional dos Açores, representando cerca de 25 mil postos de trabalho diretos e indiretos, bem como cerca de 12% do PIB açoriano, além de ser um forte contributo para a fixação de população nas ilhas.

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MotoGP aumenta compras no Algarve com destaque para o consumo estrangeiro

De acordo com o relatório REDUNIQ Insights, a faturação dos negócios no Algarve cresceu 13% durante o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, tendo esta subida sido mais expressiva na faturação estrangeira (+ 16%), do que na faturação nacional (+ 11%).

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O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que decorreu no Autódromo Nacional do Algarve no último fim de semana, provocou um aumento de 13% das compras na região, numa subida que foi mais expressiva entre os estrangeiros, segundo o relatório REDUNIQ Insights.

O relatório, acrescenta a REDUNIQ, a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da UNICRE, concluiu que “entre 22 e 24 de março de 2024, e face ao período do evento do ano passado (de 24 a 26 de março de 2023), a faturação dos negócios no Algarve cresceu, tendo esta subida sido mais expressiva na faturação estrangeira (+ 16%), do que na faturação nacional (+ 11%)”.

No domingo, dia 24 de março, data em que decorreu a corrida principal do Grande Prémio, registou-se um aumento da faturação e do número de transações de 22% e 21%, respetivamente, face ao dia 26 de março de 2023, quando decorreu a corrida principal da prova do ano passado.

“Esta performance positiva vem corroborar as estimativas de impacto económico de cerca de 80 milhões de euros e perto de 200 mil pessoas na assistência partilhadas pelo Turismo do Algarve e pelo Autódromo Internacional do Algarve (AIA) aquando da realização desta que é a segunda etapa do Campeonato do Mundo de Moto GP”, afirma Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights.

No que diz respeito à faturação estrangeira, indica o relatório, o maior contributo veio do Reino Unido, que representou 11% do total de faturação em Faro no fim de semana da competição, seguindo-se a Irlanda e a Alemanha com 8% e 5%, respetivamente, e que “revalidam o top de nacionalidades registado também no evento do ano passado”.

Já no que diz respeito ao valor da compra média, o destaque foi para a Irlanda, que registou um valor de aproximadamente 102 euros por compra durante o fim de semana do Grande Prémio de Portugal de MotoGP.

“A realização deste género de eventos, e particularmente uma semana antes da Páscoa, acaba por atrair muitos consumidores estrangeiros para a região do Algarve, mas também uma elevada afluência, tanto nacional, como internacional, de interessados por esta competição, que é tão reconhecida a nível mundial”, acrescenta Tiago Oom.

A restauração (+17%), o retalho alimentar tradicional (+17%) e a hotelaria e atividades turísticas (+12) foram os setores de atividade que maior aumento de faturação registaram durante a realização da prova, com o relatório a especificar que a faturação estrangeira a aumentou 19%, 18% e 14% nestas categorias, respetivamente.

 

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ONU Turismo atenta aos desafios do turismo nas cidades e territórios

O Turismo da ONU e o Programa ONU-Habitat formaram uma parceria para discutir o papel e os desafios do turismo nas cidades e territórios.

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O encontro sob o tema “Avançar o Turismo Urbano Sustentável: desenvolvendo ferramentas para promover boas práticas nas cidades”, reuniu, no País Basco, especialistas de agências da ONU, organizações internacionais, representantes de governos nacionais, regionais e governos locais, academia e setor privado.

O grupo de peritos explorou como o setor pode contribuir para a criação de cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, bem como para enfrentar os desafios do turismo urbano.

Representantes de Amesterdão, Barcelona, ​​Bilbau, Génova, Medellín, Porto, Valência, Veneza, bem como do País Basco, partilharam as suas políticas e práticas promovendo o intercâmbio de conhecimentos e oportunidades de colaboração mútua.

As conclusões da reunião do grupo de especialistas aprofundarão o trabalho de ambas as agências da ONU no avanço de cidades e territórios sustentáveis ​​e resilientes e servirão para orientar os governos regionais e locais e outras partes interessadas na identificação dos principais desafios enfrentados pelo turismo urbano, a fim de avançar em direção à sustentabilidade, fornecendo-lhes ferramentas e propostas para enfrentá-los.

As conclusões da reunião servirão também para preparar as discussões e eventos sobre turismo urbano sustentável no 12º Fórum Urbano Mundial (WUF 12) em novembro de 2024 no Cairo, Egito e no Fórum de Câmaras Municipais para o Turismo Urbano Sustentável, liderado pelo Turismo da ONU.

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EUA e Reino Unido destacam-se nas viagens ‘outbound’ nesta Páscoa

Embora os números mostrem que estes 10 mercados ainda estão distantes de 2019, face a 2023 a recuperação é visível com um crescimento de 12%.

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Com a Páscoa a chegar, os viajantes internacionais estão ansiosos por desfrutar de um fim de semana prolongado ou de umas férias, revela uma análise da ForwardKeys, salientando que as tendências das viagens de Páscoa para 2024 aproximam-se dos níveis de 2019, impulsionadas pela procura dos principais mercados e dos grupos de dimensão familiar.

Embora, face a 2019, os números indicam ainda uma distância de 16% nestes 10 mercados emissores, já relativamente a 2023, a ForwardKeys mostra um crescimento de 12%.

Os EUA e o Reino Unido estão no topo da classificação dos mercados emissores com melhor desempenho, prevendo-se um aumento de 17% em relação a 2019, encontrando-se destinos como a Costa Rica e o Japão no topo da lista dos viajantes americanos.

As famílias estão a alimentar a procura de viagens, em especial nos EUA, onde os grupos de 3 a 5 pessoas registam um aumento de 57%, com vista a destinos exóticos como a Índia e as praias do México.

Os grupos maiores não ficam muito atrás, registando um aumento de 23%, enquanto os casais estão a manter um ritmo modesto de 7%, mas o desejo de viajar a solo continua, ainda 11% abaixo de 2019.

Contudo, face a 2023, os mercados com melhores performances estão a Oriente, com destaque para o Japão (+169%), Coreia do Sul (+48%) e Taiwan (+40%).

Do Reino Unido, a Suíça é um destino de Páscoa popular, bem como a Índia e o Japão. Os grupos de dimensão familiar são também a dimensão de grupo com melhor desempenho, registando um aumento de 60% nas reservas.

Já o mercado emissor que não descola de números negativos é a Suíça que face a 2019 apresenta um decréscimo de 35%, enquanto relativamente a 2023 a quebra é de 8%.

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ERT do Alentejo e Ribatejo aprova contas de 2023

Findo o exercício de 2023, a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou o relatório de atividades do ano por unanimidade.

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Os associados públicos e privados da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo apreciaram, recentemente, a conta de gerência e o relatório de atividades respeitantes ao ano transato, tendo os documentos sido aprovados por unanimidade.

Como grande marca da gestão de 2023, os responsáveis da ERT apontam a abertura de um novo ciclo de planeamento, do qual se salienta a estratégia PROVERE para a valorização, promoção e internacionalização do Enoturismo e a preparação de uma grande campanha de promoção no mercado transfronteiriço com Espanha.

No plano das atividades, foram evidenciadas as campanhas promocionais realizadas no mercado interno, a dinamização de diversas ações especiais, como o apoio à Capital do Vinho no Ribatejo e a outros eventos de referência nos dois destinos.

Já no que toca à qualificação dos recursos, continuou o trabalho de consolidação dos Caminhos de Santiago, com a estruturação do Caminho da Raia e a abertura da Via Atlântico. Foi igualmente prosseguida a linha de ação respeitante à valorização do Cycling, com o desenvolvimento de um novo portal temático e a realização de diversas ações de ativação. Igualmente no turismo de caminhadas e industrial se registou grande dinâmica, com várias atividades realizadas.

“Também no plano da gestão criámos valor para a organização”, afirmou José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, ao referir-se ao resultado líquido do exercício, positivo em mais de quinhentos mil euros, e ainda à diminuição do passivo da instituição.

O responsável da região de turismo enfatizou ainda a taxa de execução da gerência, a qual foi de 81%, tendo disparado nos últimos cinco meses do ano.

“Não obstante as dificuldades que nos têm sido colocadas, como as cativações decretadas este ano às verbas de investimento do nosso orçamento, situação que não posso aceitar, continuamos firmes e empenhados no cumprimento da nossa missão e programa de ação”, finalizou o José Santos.

Recorde-se que o Alentejo foi a região do país que em 2023 mais cresceu na procura interna, no caso em 7,8%, enquanto a média nacional se quedou pelos 2,1%.

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San Sebastián limita grupos de visitantes organizados ao centro da cidade

A Câmara Municipal de San Sebastián, através do Turismo de Donostia, decidiu que, a partir do dia 10 de abril, entra em vigor a medida que visa limitar para o máximo de 25 pessoas o número de participantes nas visitas guiadas no centro da cidade.

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A medida foi acordada com empresas de guias locais, que assumiram o compromisso de respeitar a referida limitação. Está também definido um limite horário para a prestação destes serviços de guia, entre as 8h00 e as 23h00.

O Turismo de San Sebastián coloca a qualidade de vida dos seus cidadãos no centro da sua estratégia. Por isso, foi a primeira cidade basca a regular a poluição sonora na atividade turística, proibindo há alguns meses a utilização de sistemas de sonorização, e publicou uma longa lista de recomendações para visitas guiadas, contemplando inclusive sanções em caso de incumprimento da portaria.

Esta lista incluiu ainda outras recomendações importantes como: utilização de sistemas de áudio individualizados; evitar a ocupação de locais públicos de passagem; evitar as áreas mais saturadas no verão e nos horários de pico; destacar o património, a cultura e a atratividade local da cidade e do território; ter conhecimento pelo menos das duas línguas oficiais (basco e espanhol) ou incentivar a visita à cidade de forma sustentável e responsável.

Em linha com o aumento do fluxo de visitantes, turistas e caminhantes de todo o mundo, o número de grupos de visitas guiadas em San Sebastián aumentou nos últimos anos. A presença destes grupos tem impacto, como explica a autarquia em comunicado, no quotidiano da cidade e dos seus habitantes, sobretudo nas zonas mais movimentadas, onde pode condicionar a convivência e a mobilidade. Por este motivo, a Câmara Municipal e o Turismo de Donostia pretendem limitar a presença dos grupos e promover uma situação que harmonize esta presença e atividade turística com a convivência com a população local.

Qualquer empresa de guias turísticos que queira realizar visitas guiadas nas vias públicas da cidade terá que preencher uma ‘Declaração Responsável’ que pode ser feita de forma simples online, através de um certificado digital, no qual o a empresa ou o guia compromete-se a cumprir uma série de condições para a realização da atividade, que inclui o compromisso de não guiar grupos superiores a 25 pessoas.

Ao realizar o procedimento de ‘Declaração Responsável’, a empresa de serviços guiados ou o guia obtém um documento com número de registo que deverá levar consigo, em formato físico ou digital, durante a realização da atividade guiada. Os agentes da guarda municipal poderão solicitar esta declaração de responsabilidade ao profissional que estiver a realizar a visita guiada e, caso não a possuam, poderão ser sancionados com multas que variam entre os 750 euros e os 1.500 euros.

Também em Barcelona há uma rejeição crescente ao turismo de massa. 61,5% dos seus habitantes acreditam que estão cada vez mais próximos do limite. Devido a esta situação, a cidade limitou o número máximo de turistas em grupos com guia a 20 pessoas.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Sevilha colocou em cima da mesa a proposta de encerrar neste verão e cobrar entrada aos turistas na lendária Plaza de España, considerada um bem de interesse cultural.

 

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Docente da UC nomeada para o Urban Tourism Research Hall of Fame

A docente da Universidade de Coimbra (UC), Cláudia Seabra, foi nomeada para o Urban Tourism Research Hall of Fame pela investigação desenvolvida na área do turismo urbano.

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Esta distinção, segundo a UC, destaca o trabalho de investigação excecional que a investigadora tem vindo a desenvolver na área do turismo urbano. É atribuída pela International Tourism Studies Association (ITSA) e pelos editores do International Journal of Tourism Cities (IJTC).

A mesma fonte realça que os investigadores a quem é atribuída esta distinção são nomeados por um júri composto por membros da ITSA e do IJTC tendo por base o número de citações de artigos científicos e livros na Web of Science, Scopus e Google Scholar, o impacto das investigações e ainda o tempo de investigação nas suas áreas de atuação.

Cláudia Seabra, citada na página oficial da Universidade de Coimbra, acentua que um prémio destes “leva-nos a pensar que mais importante do que o que já fizemos, é o que ainda podemos e devemos fazer”, para sublinhar que “os desafios da indústria turística nos destinos urbanos são, de facto, muitos. Estes destinos são cada vez mais pressionados pela procura turística. Por isso, são muitas as problemáticas, especialmente no que toca à sustentabilidade social, cultural, económica e ambiental”.

A docente e investigadora refere ainda que “os crescentes riscos que estes territórios enfrentam são uma área complexa e premente que merece um grande investimento no seu estudo”.

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Turismo da ONU destaca a nova marca Mondego-Bussaco como inovadora e estratégica

O projeto Mondego-Bussaco foi destacado em newsletter do Turismo das Nações Unidas como uma das mais recentes e inovadoras estratégias de branding desenvolvidas, em Portugal.

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A publicação mensal dedicou um dos seus artigos à criação da marca, desenvolvida pelo IPDT e que congrega os municípios de Mealhada, Mortágua e Penacova, explicando a sua génese, os objetivos definidos e valores associados – união, qualidade, autenticidade e sustentabilidade.

A marca Mondego-Bussaco é apresentada como o resultado da combinação de esforços e sinergias entre os municípios de Mealhada, Mortágua e Penacova que procuram unir-se como um só destino turístico para “valorizar a oferta de forma integrada e sustentada”.

A Câmara Municipal da Mealhada avança na sua página oficial que, com base na estratégia de branding desenvolvida foi associado à marca um logotipo e posicionamento que, em conjunto, representam um convite a quem visita o destino. “Onde o tempo leva tempo” simboliza o ritmo lento da natureza envolvente do território e um convite a abrandar, viver a vida sem pressas e fazer o tempo bem vivido.

Filomena Pinheiro, vice-presidente da autarquia refere que trata-se de um sinal de reconhecimento da valia da estratégia desenvolvida e do alinhamento com os valores defendidos pela Turismo das Nações Unidas, reforçando que “saberemos levar a bom porto esta ambição e, em conjunto, de forma concertada e sustentada, vamos construir um destino atrativo e coeso com base na valorização da oferta existente no território”.

A autarca acredita, citada pela mesma nota, que as sinergias alavancadas pela marca serão geradoras de novas oportunidades para os diferentes agentes, nomeadamente para os operadores turísticos, que podem vender os seus produtos e ter novas oportunidade de mercado alicerçados no selo Mondego-Bussaco”.

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Gastos com viagens e férias somam 3,7 biliões de euros nos últimos cinco anos

Depois de em 2020 e 2021 os gastos em viagens e férias terem somado, acumulado, perto de 780 mil milhões de euros, os mais baixos de sempre, uma análise recente dá conta que nos últimos cinco anos, os gastos somaram quase 4 biliões de euros.

Victor Jorge

Antes da pandemia da COVID-19, o setor do turismo global tinha registado um crescimento quase ininterrupto durante décadas, com centenas de milhares de milhões de dólares gastos em hotéis, cruzeiros, alugueres de férias e pacotes de férias. Isso mudou em 2020 e 2021, os anos que trouxeram a maior queda de receitas que este mercado já tinha visto.

De acordo com o Statista Market Insights, entre 2018 e 2023, as pessoas em todo o mundo gastaram 3,95 biliões de dólares (cerca de 3,7 biliões de euros) em férias e viagens. Esse número é ainda mais interessante considerando que mais de 840 mil milhões de dólares (perto de 780 mil milhões de euros) foram gastos em 2020 e 2021, quando o mercado estava em baixa.

Em 2024, segundo dados publicados pela Stocklytics, com base em números da Statista, espera-se que as receitas globais das viagens e do turismo aumentem 8,3% e atinjam quase 930 mil milhões de dólares (cerca de 860 mil milhões de euros), o valor mais elevado da história do mercado, indicando os autores desta análise que “os valores acumulados dos últimos cinco anos são ainda mais impressionantes”.

Hotéis representam quase 50% dos gastos
As estatísticas mostram que os hotéis ganharam muito mais dinheiro do que qualquer outro segmento de mercado nos últimos cinco anos. Desde 2018, as pessoas em todo o mundo gastaram mais de 1,85 biliões de dólares (mais de 1,7 biliões de euros) em férias em hotéis, quase 45% mais do que em pacotes de férias e mais do que em campismo, cruzeiros e alugueres de férias combinados.

As férias organizadas foram classificadas como o segundo maior fluxo de receitas, com 1,28 biliões de dólares (perto de 1,2 biliões de euros) em despesas nestes últimos cinco anos. Como terceiro maior fluxo de receitas, o aluguer de férias registou apenas um terço desse valor, ou seja, 448 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) nos últimos cinco anos, seguindo-se o campismo e os cruzeiros, com 240 mil milhões de dólares e 113 mil milhões de dólares de receitas (222 mil milhões de euros e 105 mil milhões de euros), respetivamente.

Europeus mais gastadores
A análise da Statista também mostra que os europeus são de longe os que mais gastam em férias e viagens. Entre 2018 e 2023, os residentes do velho continente gastaram 1,2 biliões de dólares (mais de 1,1 biliões de euros) em férias e viagens, quase 40% mais do que os americanos e duas vezes mais do que os chineses.

Os americanos foram a única nação próxima dos europeus em termos de despesa total, com 917,7 mil milhões de dólares (perto dos 850 mil milhões de euros) gastos em férias e viagens desde 2018. A China, a segunda maior nação do mundo, está muito abaixo destes valores, mostrando as estatísticas que os chineses gastaram 666 mil milhões de dólares (cerca de 615 mil milhões de euros) em viagens e férias nos últimos cinco anos, quase 30% menos do que os americanos e quase duas vezes menos do que os europeus.

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