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Credit: White Water Magazine https://www.whitewatermag.com/

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Dossier: Aventura e animação prosperam em Portugal

Neste dossier, damos-lhe a conhecer a importância do Turismo de Aventura e da Animação Turística para as diversas regiões de Turismo e apresentamos-lhe alguns operadores, uns já consolidados, outros em fase de abertura. A oferta é extensa, variada e, por vezes, bastante original e inesperada.

Patricia Afonso

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Dossier: Aventura e animação prosperam em Portugal

Neste dossier, damos-lhe a conhecer a importância do Turismo de Aventura e da Animação Turística para as diversas regiões de Turismo e apresentamos-lhe alguns operadores, uns já consolidados, outros em fase de abertura. A oferta é extensa, variada e, por vezes, bastante original e inesperada.

Patricia Afonso
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Neste dossier, damos-lhe a conhecer a importância do Turismo de Aventura e da Animação Turística para as diversas regiões de Turismo e apresentamos-lhe alguns operadores, uns já consolidados, outros em fase de abertura. A oferta é extensa, variada e, por vezes, bastante original e inesperada.

A Animação Turística é um dos segmentos que mais vantagens pode trazer a um destino. Desde na mobilidade, como os tão polémicos Tuk Tuk, a actividades e entretenimento variado, este negócio é transversal ao País e ajuda, inclusive, ao desenvolvimento das economias locais. Trata-se de um segmento que ocupa de forma inequívoca um lugar de destaque no Turismo de Aventura, possibilitando desfrutar de forma diferenciada a Natureza.

Algarve

O Turismo de Aventura, enquadrado no Turismo de Natureza, é um “produto em desenvolvimento no Algarve”, enceta Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), para quem “a região reúne as condições geográficas e climáticas ideais para a prática de um vasto leque de actividades aquáticas, terrestres e aéreas, apresentando um grande potencial para a promoção de férias activas”. “O que há alguns anos foi um produto de nicho e domínio de uns poucos especialistas, tornou-se hoje um dos mercados que mais têm crescido, seja enquanto motivação primária da viagem, ou como complemento a outros produtos turísticos.”

Desidério prossegue, afirmando que “há cada vez mais turistas a incluir nas suas viagens actividades de aventura, como o parapente, o mergulho e passeios de BTT, entre outras” e que uma das “grandes potencialidades” deste segmento é poder ajudar a atenuar a sazonalidade. “O Turismo de Aventura é, assim, um produto que permite diversificar a oferta turística do Algarve e valorizar o destino e os seus diversos recursos naturais, contribuindo para a preservação ambiental dos ecossistemas, pois os turistas de aventura são, por norma, viajantes ambientalmente exigentes”, salienta o responsável, acrescentando tratar-se de um produto que “permite ainda dinamizar a economia local, através da implementação e florescimento de empresas familiares e micro-empresas que se dedicam à animação turística”. Desidério Silva adianta que, para dar resposta à procura, “temos assistido a um crescimento exponencial do lado da oferta, quer no número de empresas de animação turística, quer na diversidade de serviços” e salienta que a região “tem vindo a criar condições para o desenvolvimento deste segmento, nomeadamente ao nível da estruturação e capacitação da oferta, bem como no enorme enfoque promocional no produto”.

Alentejo e Ribatejo

No Alentejo e no Ribatejo, o Turismo de Aventura assume uma importância “enorme”, pois consagra um “perfil de turista diferenciador”, que mudou muito nos últimos anos, começa por dizer António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo. “A componente da animação turística mudou radicalmente nos últimos anos”, considera, frisando que o Turismo de Aventura, hoje, tem “um peso claramente mais relevante e de maior intensidade na estrutura do destino”. Sobre o apoio às empresas de animação turística, António Ceia da Silva afirma: “Somos gestores do destino e, portanto, o nosso trabalho, em primeiro lugar, é criar uma plataforma global, abstrata, do ponto de vista de um destino que seja competitivo, de excelência. É através disso, e do trabalho que fazemos todos os dias, de estruturar o produto, de colocar o destino em termos de patamares de exigência e qualidade, que, ao mesmo tempo, estamos a optimizar todo o trabalho das empresas. Obviamente que os empresários só investem numa região que seja apelativa do ponto de vista da dinâmica turística.” “O que fizemos nestes anos foi criar esses patamares para o Turismo do Alentejo e, mais recentemente, do Ribatejo, no sentido de que os empresários sintam – e isto tem sido evidente ao nível do investimento nos últimos anos – que há, de facto, a procura.”


Lisboa

Na Região de Lisboa, Vítor Costa, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT-RL), frisa o “enorme potencial e vocação” da região, que contempla cinco áreas protegidas: Sintra/Cascais, Tejo, Arriba Fóssil da Caparica, Arrábida e Sado, e destaca alguma da oferta existente, “desde o mergulho ao Coasteering, do BTT aos percursos pedestres, do Birdwatching às actividades ligadas ao mar como o surf, ou seja um mundo de experiências muito vasto, impossível de vivenciar em qualquer outro lugar”. Só na Região de Lisboa existem 660 empresas de animação turística, “sendo que não existe nenhum dos 18 municípios da Região de Lisboa que não tenha empresas com actividades, ofertas e serviços directamente ligados ao Turismo de Aventura”, refere Vítor Costa, segundo o qual “o Turismo de Aventura e as ofertas de Natureza são parte importante da comunicação da Região de Lisboa como destino”. “Directamente ligado às empresas, e em particular às empresas da Arrábida e do Arco do Tejo, temos a funcionar um sistema de apoio à comercialização e à venda das ofertas prestadas por estas empresas. Apoio este, totalmente vocacionado para a venda, que complementa outros apoios às empresas, nomeadamente os apoios constantes do Portugal 2020”, esclarece.

ecuador-774618 (600 x 337)Centro

Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal (TCP), começa por dizer que existem, em Portugal, “3315 registos no Registo Nacional de Agentes de Animação Turística”, sendo que na região pela qual responde estão registadas cerca de 507, 15,3% da oferta. “Além da promoção das empresas nos diversos suportes de comunicação da TCP, temos disponível, em permanência, um serviço de apoio aos investidores que, nesta matéria, além da explicação do enquadramento legal para o acesso à actividade e da informação sobre os sistemas de incentivos que podem ser usados pelas empresas para criarem ou desenvolverem os seus negócios, inclui o preenchimento do formulário de registo no RNAAT sempre que solicitado pelos clientes.” Só em 2015, este serviço registou 216 atendimentos neste âmbito.

“Se analisarmos as variáveis estatísticas estudadas pelo INE, neste caso recorrendo a dados de 2015, a região Centro representa 9,3% das dormidas do País; apresenta uma estada média de 1,74 dias (contra 2,81 dias de média nacional); as empresas de hotelaria da região Centro tiveram taxas de ocupação-cama de 32,6% ( face aos 46,1% de média nacional); e exibe um RevPar de 19,5 euros, cerca de metade da média nacional, com cerca de 37,8 euros”, indica Pedro Machado, defendendo que estes números “mostram-nos a importância da animação turística para a região e a urgência na aposta na diversificação de actividades, na sua articulação em rede com os empreendimentos turísticos, como forma de promover o aumento da permanência de turistas no território, no reforço da sua satisfação durante a sua estadia e, consequentemente, na geração de valor acrescentado para as empresas do setor e para as economias locais”.

Porto e Norte de Portugal

“A região Norte tem uma condição ímpar no contexto europeu quanto à oferta de Turismo de Natureza/ Turismo Activo, pela diversidade de paisagens, habitats, fauna e flora. A paisagem muda, a natureza muda, a cultura muda, a gastronomia muda, a tradição muda”, considera Melchior Moreira, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.R., acrescentando que “dificilmente se encontrará um destino com uma oferta tão completa e diversificada, com três qualidades reconhecidas a nível europeu enquanto destinos”: ambiental, “pelos territórios protegidos e/ou classificados (Parque Nacional, Parques Naturais, Paisagens Protegidas, Geoparques, Espaços da Rede NATURA 2000)”; agroalimentar, pela coincidência dos referidos territórios “com áreas de produção de vários produtos agroalimentares de qualidade reconhecida pela União Europeia (DOP, IGP, ETG, etc.)”; e turística, “pelo reconhecimento dessas áreas protegidas e/ou classificadas pelo EUROPARC Federação Europeia de Parques Nacionais e Naturais com a CETS enquanto destinos que estão a trabalhar em prol de um desenvolvimento turístico sustentável baseado no produto estratégico Turismo de Natureza”.

Na região, existem seis territórios com CETS [diploma atribuído pela EUROPARC aos espaços protegidos e/ou classificados que implementam a metodologia CETS, que trabalhem com as entidades, os empresários e a população local na construção de uma estratégia de desenvolvimento turístico sustentável a cinco anos e respectivo plano de acção com vista a promover o desenvolvimento do turismo de uma forma sustentável]: o Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Parque Natural do Alvão, o Parque Natural de Montesinho, o Parque Natural do Douro Internacional, as Montanhas Mágicas e o Alto Minho. Segundo Melchior Moreira, “explorar de forma sustentável esta abundância de recursos naturais representa um grande desafio para a Região como um todo e para as empresas de Turismo Activo/ Aventura em particular”, sendo que este “é diferenciador, num mercado global cada vez mais competitivo, em que a autenticidade e força das experiências é determinante na escolha dos potenciais clientes”.

“Há, hoje, uma perspectiva mais clara de todas as entidades envolvidas no sector turístico no que respeita à importância e ao papel que cabe às empresas de animação turística em geral e, assim, também às de Turismo Activo/ Aventura, no grande desafio da Região Norte que é aumentar a estada média dos Turistas na Região”, afirma e acrescenta que este sector das empresas de animação turística “tem acompanhado o crescimento da procura de Turismo em geral na Região Norte e tem vindo a consolidar a sua oferta com a estruturação de oferta turística cada vez mais especializada”. Estas empresas “estão a dar um contributo importante para ajudar a aumentar a estada média dos turistas na Região através da criação de actividades que transformem a estada em experiências memoráveis”. Além do apoio individual que a entidade presta a cada profissional, o Porto e Norte de Portugal desenvolveu “com os seus parceiros uma Estratégia Regional ambiciosa para o Turismo Natureza da Região Norte – O Norte Natural”, sendo que a “estratégia de cada CETS contém uma componente regional comum aos territórios e uma componente territorial específica a cada um deles, priorizando a acção a nível de cada destino, sem nunca perder de vista o objectivo final: uma oferta única e articulada do Turismo de Natureza na região Norte”. Por fim, o responsável indica que a estratégia “representa verdadeiramente um desafio, um compromisso colectivo e um investimento a curto/ médio e longo prazo de todas as partes envolvidas, inclusive das empresas de animação turística/ Turismo Activo que se agruparam através da figura de uma cooperativa de empresas do sector do Turismo Activo/ Natureza, a TNCOOP – Norte Natural” e que todas as partes envolvidas “acreditam que a aposta deve ser no sentido de construir uma oferta cada vez mais diferenciadora e com escala para poder ser promovida nos mercados internacionais e cada vez com mais eficácia”.


travel-1233762 (1440 x 960)Açores

Nos Açores, Vítor Fraga, secretário Regional do Turismo e Transportes, conta que “a diversidade e versatilidade das paisagens do arquipélago, que, no conjunto de mar e terra, resultam em cenários naturais únicos, com um enorme potencial turístico, levaram a que o desenvolvimento do turismo se orientasse e se identificasse prioritariamente como um destino de Turismo de Natureza, que, por sua vez, incentivou a criação de produtos de cariz ambiental que tiram partido da excelência dos nossos recursos naturais”. Porém, afirma que, “em termos de imagem, ambicionamos posicionarmo-nos como um destino onde se podem viver grandes experiências e grandes aventuras, pelo que o Turismo de Natureza/Aventura é, sem dúvida, o produto central e o mais bem consolidado dos Açores actualmente, com uma oferta diversificada de produtos que podem ser praticados durante todo o ano, desde os passeios a pé, Geoturismo, Whale Watching, Canyoning, entre muitos outros, que, gradualmente, têm vindo a aumentar a sua atractividade perante os mercados emissores e, dentro destes, perante nichos de mercado especialmente interessados neste tipo de turismo”.

Para este crescimento têm contribuído, também, a organização de “grandes eventos”, como, por exemplo, o Azores Ultra Trail Run, o Red Bull Cliff Diving, o Encontro Internacional de Canyoning, o Formula Windsurfing World Championship, o Azores Airlines PRO em Surf, o VISSLA ISA World Junior Surfing Championship, o Azores MTB World Marathon Series, entre outros. O governante refere que, fruto do investimento público ao nível da estruturação e diversificação da oferta de animação turística e da criação de produtos que tornam o os Açores mais “apetecíveis”, o número de empresas de animação turística terrestre e marítima tem vindo a aumentar, existindo, actualmente, um total 273”, o que significa que a oferta mais que triplicou em seis anos. Vítor Fraga estima “que o aumento dos fluxos turísticos que tem vindo a verificar-se tenha um impacto bastante significativo no negócio, tendo em conta as novas oportunidades decorrentes, acima de tudo, do novo modelo de acessibilidades aéreas”.

A Região tem em vigor o Sistema de Incentivos para a Competitividade Empresarial (COMPETIR+), que dispõe de sete sub-sistemas, dos quais o Subsistema de Incentivos para o Fomento da Base Económica de Exportação, que constitui uma das medidas de incentivos financeiros dirigidos ao sector do Turismo, para o período 2014-2020, “com o objectivo de reforçar a competitividade deste sector, capacidade de penetração em novos mercados e a internacionalização das empresas Regionais”. Este subsistema pressupõe o apoio a projectos de investimento superiores a 15 mil euros “que visem actividades de animação turística, (…) e sejam reconhecidas de interesse para o desenvolvimento e consolidação da oferta turística Regional”; e “despesas com acções e eventos de promoção turística a desenvolver por empresas do sector do turismo desde que superiores ou iguais a cinco mil euros”. Vítor Fraga conclui que as “empresas de Turismo de Aventura, desde que sejam detidas maioritariamente por jovens empreendedores, (…) e sejam reconhecidas de interesse para o desenvolvimento e consolidação da oferta turística regional, poderão ainda ser apoiadas através do Subsistema de Incentivos para o Empreendedorismo Qualificado e Criativo”.

2 (1)PORTO BRIDGE CLIMB ABRE PONTE DA ARRÁBIDA AO PÚBLICO
Escalar e andar a pé numa ponte pode parecer cena de um filme. Mas não é. Pelo contrário, é uma realidade no Porto, mais concretamente na Ponte da Arrábida, que liga a cidade Invicta e Vila Nova de Gaia, onde a recém-criada Porto Bridge Climb deu início, no dia 24 de Junho, a visitas guiadas ao arco, “um local icónico com vistas surpreendentes sobre o Porto”, que abre ao público pela primeira vez desde 1963. O dia para começar estas visitas foi escolhido a rigor: o dia de São João e “da habitual regata que passa sob a Ponte da Arrábida”, explica ao Publituris Pedro Pardinhas, responsável e guia da Porto Bridge Climb, contando que “a ideia original era reactivar os elevadores da Ponte da Arrábida, mas os enormes custos envolvidos levaram-nos a pensar numa alternativa mais simples, saudável e inovadora”. Surgiram, assim, as visitas guiadas a pé em grupos de até 14 visitantes.

A Porto Bridge Climb quer expandir o portfólio e está a analisar ter “pacotes para pedidos de casamento, fazer visitas dedicadas a engenheiros, realizar eventos de team-building… e até lançar discos; e estamos abertos às ideias dos clientes, pois um local assim vai de certeza inspirar propostas engraçadas”, afirma o responsável, que espera ter 10 mil visitantes no ano de arranque. Em termos de clientes, Pedro Pardinhas aponta como primeiro segmento “as pessoas da região do Porto, que têm uma ligação afectiva com a ponte”. Na época-alta, são esperados turistas nacionais e estrangeiros; e, no resto do ano, “esperamos também receber grupos de empresas e universidades”. Em termos de emissores, “esperamos uma distribuição parecida com a do turismo que chega ao Porto, com predomínio de Espanha, França e Alemanha”. O preço desta pequena aventura é de oito euros no período de pré-abertura, entre 24 de Junho e 8 de Julho. Sobre o apoio de entidades públicas, Pedro Pardinhas indica que “todas as entidades com quem temos contactado (Infra-estruturas de Portugal, Municípios do Porto e V.N.Gaia, Turismo de Portugal) têm contribuído para concretizar uma ideia que, à partida, parecia uma quimera. Estamos gratos a todas”.

22BCICLISTAS PREFEREM ALENTEJO
A Bike Tours Portugal tem como core business viagens de bicicleta, “percorrer o País ou uma região de bicicleta”, conta ao Publituris Ricardo González, tour manager, revelando que o Alentejo é a região mais escolhidas pelos clientes desta empresa de animação turística. Em actividade desde 2010, a Bike Tours Portugal trabalha, essencialmente, um segmento alto de clientes. Este ano, a empresa quer “reestruturar a oferta e criar programas para diferentes tipos de clientes”, conta Ricardo González. Questionado sobre os pontos positivos deste sector, o tour manager da Bike Tours Portugal afirma: “Tudo o que possa imaginar: gastronomia, clima, segurança, paisagens, diversidade, estradas e caminhos, as pessoas, entre outros”. No outro lado da balança, Ricardo González aponta que “ainda há muitas pessoas que preferem França ou Itália”. Já sobre o apoio por parte das entidades publicas, o responsável considera que “há bastantes apoios”. “Dão trabalho, mas se as empresas andarem atentas conseguem ter apoios”, ressalva tour manager da Bike Tours Portugal.

22CALENTEJOBREAK QUER CONSOLIDAR ACTIVIDADES
A Alentejobreak começou a sua actividade em 2008 e, actualmente, são diversos os programas da empresa. A saber: canoagem, SUP, actividades aquáticas – manhãs de barco no Alqueva com pic nic e visita às aldeias ribeirinhas -, Waterski, Wakeboard, canoagem noturna (reserva Dark Sky Alqueva), acções de team building e animação infantil. Embora a oferta seja vasta, a canoagem nocturna e o SUP – Stand Up Paddle são as actividades mais escolhidas pelos clientes que recorrem à Alentejobreak. Sobre o perfil de clientes, a empresa de animação turística refere que a idade situa-se entre os 20 e 50 anos, de ambos os géneros, e que 80% são portugueses e os restantes 20% estrangeiros. Em 2016, a Alentejobreak tem como objectivos consolidar as actividades de SUP e actividades aquáticas.

MISSION IMPOSSIBLE (1)EQUINÓCIO ASSENTA NEGÓCIO NO CORPORATE
Desde 2002 que a Equinócio, Actividade de Tempos Livres, Lda. se foca na organização de Eventos Corporativos, como o Team building, Incentivos Outdoor, Formação Experiencial e outros eventos comemorativos, como sejam, por exemplo, eventos empresariais familiares ou dedicados aos mais novos. Cláudia Caetano, da direcção de comunicação, explica que as actividades mais escolhidas pelos clientes são as que “integram as acções que desenvolvemos no âmbito dos eventos de teambuilding, sendo que uma boa parte é personalizada”. Porém, “se em vez de actividades falarmos dos nossos programas mais vendidos, diria que temos três ‘best sellers’: “Movie Making”, “Mission Impossible” e os “Jogos sem Fronteiras”. Existe, obviamente, a sazonalidade que nos meses de Inverno nos faz vender mais programas ‘indoor’ e no Verão mais programas que incluam água”.
A carteira de clientes da Equinócio é “quase exclusivamente o segmento corporativo, composto por empresas de vários sectores: farmacêutica, banca, seguros, novas tecnologias, alimentar, metalúrgica, editoras, formação”, entre outras. Cláudia Caetano fala sobre a visão da empresa e conta: “Pretendemos ser uma empresa de referência no mercado da Animação Turística, sinónimo de qualidade, flexibilidade e capacidade de resposta personalizada, destacando‐se pela responsabilidade e sentido ético com que conduz os seus negócios junto do mercado, sociedade e colaboradores.” Quanto aos objectivos para 2016, a responsável refere que um deles já foi alcançado, “a certificação”. “Obtivemos o primeiro selo de qualidade emitido pela APECATE (a certificação ficou a cargo da SGS). Este era um objectivo importante para nós, pois temos como base de actuação a qualidade do serviço que prestamos. A certificação veio reforçar que o fazemos e o selo de Qualidade da APECATE é uma forma de melhor o comunicarmos.” Segue-se o objectivo de “reforçar o relacionamento com os nossos parceiros e clientes. E isso é um trabalho contínuo que exige uma capacidade de rápida resposta, flexibilidade, inovação contínua e de seriedade no relacionamento com o cliente” e a “maior captação de clientes internacionais e, nesse sentido, estamos a investir na nossa comunicação com o mercado europeu”. Por fim, “mas, obviamente, não menos importante, aumentar o volume de vendas em cerca de 10% face ao ano anterior. E suspeito que vamos no bom caminho para o conseguirmos”.

LisboaTUK TUK ME AWAY QUER AUMENTAR FACTURAÇÃO EM 25%
Com 90% dos clientes estrangeiros e 10% oriundos do mercado nacionais, os programas mais escolhidos são a Lisboa Tour, que é um circuito pela Lisboa Antiga – monumentos e miradouros; seguindo-se Oeiras, com um passeio pelo Parque dos Poetas, Palácio Marquês de Pombal, Fábrica da Pólvora e Jardim da Cascata (Caxias); o Cristo- Rei; Cascais; Cabo da Roca; Parque das Nações (Oceanário); e Sintra. Sobre os pontos positivos do sector em Portugal, João Costa fala no “aumento do Turismo em Portugal, e, em Lisboa, com crescimentos muito bons”; da “criação pela Câmara de espaços de estacionamento (116 lugares), que, ainda que insuficientes, são já um sinal de apoio e reconhecimento”; que a PSP e a Polícia Municipal “estão mais tolerantes, depois dos lugares de estacionamento criados”; e que os táxis “reconhecerem que não somos uma ameaça, pois praticamos preços acima do que eles apresentam para os mesmos sítios turísticos, pois temos uma animador turístico como condutor”.
No lado negativo, o responsável aponta a “demasiada regulação para esta actividade, com limitações de locais, horários e limitação do exercício de actividade (Ex: Cascais – proibido apanhar qualquer turista na rua. Não autorizaram a nossa empresa a poder ter estacionamentos definidos em Cascais); a fiscalização excessiva (PSP-Divisão Transito e Policia Municipal – Lisboa e Cascais) ; e outras empresas que não Tuk Tuks que tem acesso a horários mais alargados e facilidades de estacionamento e circulação durante todo o dia e noite (Não podemos estar em Lisboa em certos bairros depois das 21 horas – Edital da CML)”. João Costa refere, ainda, que “os táxis podem ir a qualquer lado, sejam a gasóleo ou gasolina ou gás e os autocarros de empresas também”. Questionado sobre se há apoio por parte das entidades públicas, o responsável afirma: “Não há apoio por parte das entidades publicas para pequenas empresas de turismo. Somente as grandes empresas candidatam-se a subsídios estatais e internacionais.”

AçoresPICOS DE AVENTURA VOLTA A APOSTAR NO NORTE DE S.MIGUEL
Os programas da Picos de Aventura dividem-se em duas áreas: mar e terra, sendo que ambos “permitem conhecer os recantos da ilha de São Miguel, envolvendo o cliente numa interacção constante com a natureza, e tudo o que esta representa, bem como a cultura e gastronomia locais”, diz João Rodrigues, presidente do conselho de administração, acrescentando que a empresa caracteriza-se “pela prática de actividades recreativas em espaços naturais com o intuito de promover o lazer e o desporto, numa lógica de respeito e preservação da natureza”.
No mar, a Picos de Aventura destaca-se pelo Whale Watching e Natação com Golfinhos, as actividades que são igualmente mais apreciadas pelos clientes. Em terra, o destaque vai para o Canyoning, Passeios Pedestres, BTT, Canoagem – os três produtos mais escolhidos – , Escalada e Jeep Tours. Criada em 2003, os clientes desta empresa açoriana “são maioritariamente portugueses, alemães, franceses, britânicos, espanhóis e nórdicos. Trabalhamos com todos os perfis de clientes, desde jovens, famílias, ‘backpackers’, amantes dos desportos da aventura, seniores. Essencialmente todos aqueles que gostam de estar em contacto com a Natureza, que é única em São Miguel, sejam estes portugueses ou do mercado internacional”. Este ano, a Picos de Aventura vai “continuar o investimento para aumentar a capacidade e qualidade do serviço nas actividades em que somos referência, nomeadamente o Whale Watching, Natação com Golfinhos e Canyoning”.
“No ano de 2015 iniciámos a operação de actividades de mar na costa norte da ilha de São Miguel, sendo até à data a única empresa de animação turística a operar naquela zona no segmento de Observação de Cetáceos e Natação com Golfinhos. Para 2016, iremos dar continuidade a esta operação e estamos também a trabalhar em produto especializado para o segmento do Grupos e Incentivos”, diz João Rodrigues.

IMG_4143SUP IN RIVER PROMOVE STAND UP PADLE
O Stand Up Paddle é uma actividade recente em Portugal, no entanto, é cada vez mais comum vermos, nos nossos mares e rios, figuras em cima de uma prancha idêntica à do Surf com um remo na mão. Pois é neste conceito que assenta a Sup in River, uma empresa de turismo activo especializada em Stand Up Paddle (SUP), que quis levar a actividade até rios e lagoas do interior do País e que, “tem como principais actividades os passeios de rio ou lagoa, SUP Yoga e SUP Fitness, ATL´s, Team Buildings, despedida de solteira(o)s, eventos, organização de programas turísticos e comercialização de equipamento”.
“Sendo o Stand Up Paddle (SUP) um actividade recente em Portugal, o maior atractivo tem sido os passeios de rio ou lagoa que podem ter uma duração de duas ou três horas e que podem ser feitos por qualquer pessoa e sem experiência anterior, uma vez que a primeira meia hora é focada nos três pontos chave desta actividade – equilíbrio, técnica e concentração”, explica a empresa, indicando que seguem-se os Team buildings, ATL´s e Despedidas de Solteira, “uma vez que conseguimos criar uma dinâmica nova e criativa através do Stand Up Paddle”. “Recentemente, começámos a ter alguma procura pelo SUP Yoga, embora esta mais procurada pelo público feminino, uma vez que está muito na moda a nível internacional e, principalmente, porque ajuda a relaxar e manter a boa forma física, podendo ser praticado ao ar livre ou em piscinas”.
Esta empresa, ao contrário de outras que também oferecem Stand Up Paddle, “especializou-se unicamente nesta actividade e, como tal, está aberta 365 dias por ano, o que levou a uma estratégia assente em dois pilares”: por um lado “trabalhamos o Turismo na chamada época alta, que normalmente se situa entre Julho e meados de Setembro e onde podemos apontar 70% de turistas nacionais e os restantes 30% estrangeiros”. Nos restantes meses do ano, “o nosso foco incide unicamente no cliente corporate e institucional como é o caso das câmaras municipais e ou associações que vêm no Stand Up Paddle uma alternativa aos habituais jogos tradicionais ou um sério complemento com outras actividades”. Formada em Março de 2014, a Sup in River quer, este ano, manter a sustentabilidade financeira da empresa, contratar a tempo inteiro um novo funcionário, crescer no segmento de venda de equipamento, fomentar os programas turísticos a nível internacional e angariar novos clientes corporate.

26BTRIPIX AZORES  FOCADA NA PERSONALIZAÇÃO
A Tripix Azores foca a sua oferta na “na personalização de serviços e organização de pacotes de atividades em grupos reduzidos”, nomeadamente “a subida à montanha / vulcão do Pico – com as opções diurna, noturna e pernoita; tours nas ilhas do Pico, Faial e São Jorge; tours temáticos na Ilha do Pico como o Wine Tour e o tour das Lagoas Secretas & Tubo de Lava; e trekking nas ilhas do Pico, Faial e São Jorge”, começa por dizer Matteo Carosi Cordeiro.
O responsável indica que o principal mercado desta empresa é o norte-americano, turistas entre os “30 a 60 anos de idade, que normalmente viaja em casal”. As principais actividades escolhidas pelos clientes da Tripix Azores são as subidas à Montanha do Pico, a Wine Tour e Pico Day Tour eo tour das Lagoas Secretas & Tubo de Lava. “A abertura de actividade foi em Janeiro 2015, mas o início operativo somente em Junho desse mesmo ano. Durante este período, passámos pelo normal processo burocrático de registo enquanto empresa de Animação Turística”, explica Matteo Carosi Cordeiro, revelando que os objectivos para este ano passam pelo “crescimento da Tripix Azores com um forte posicionamento no mercado local e foco no serviço diferenciado pela personalização, autenticidade e qualidade, sempre estando engajados nas causas ambientais visando promover uma maior consciência das comunidades locais e visitantes para a preservação e respeito do meio ambiente dos Açores”.

26CVERTENTE NATURAL QUER CRESCER NO MERCADO EXTERNO
A Vertente Natural está no mercado desde 2004 e incorpora diversas actividade nos eu portfólio, como sejam a canoagem, Coasteering, observação de golfinhos, caminhadas, espeleologia e team building, sendo as duas primeiras as preferidas entre os clientes. Os principais segmentos de trabalho de clientes com que a Vertente Natural trabalha são os praticantes de Turismo Ativo/ Turismo de Natureza e o Empresarial/Team Building, revela José Saleiro, indicando que, em 2016, esta empresa de animação turística quer “consolidar, crescer no mercado externo e aumentar os níveis de qualidade dos serviços prestado quer no campo quer no apoio ao cliente/operador”. Sobre o sector e o País, João Saleiro considera que “os pequenos poderes, em vez de ajudarem a desenvolver investidores e investimentos, complicam e tornam muitas vezes desesperante e desmotivador querer andar para a frente”. Sobre o apoio de entidades publica, os responsávei diz que estes existem, “no que toca às suas administrações e poder políticos”. “Quando se chega aos serviços muitas vezes esses apoios diluem-se em dificuldades e contrariedades. Existe muito pouco espirito de entreajuda em Portugal, metade quer andar para a frente e outra metade prega rasteiras e emperra”, defende.

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Comissão oferece aos jovens 35,500 passes de viagem gratuitos “DiscoverEU”

Este verão, milhares de jovens voltarão a viajar gratuitamente por toda a Europa, graças ao programa DiscoverEU.

Publituris

No total, foram disponibilizados 35.500 passes de viagem. Para o fazer, os jovens nascidos entre 1 de julho de 2005 e 30 de junho de 2006 tiveram de preencher um questionário com cinco perguntas sobre a UE e uma pergunta adicional no Portal Europeu da Juventude. Os candidatos selecionados receberão um passe de comboio gratuito para viajar na Europa por um período máximo de 30 dias entre 1 de julho de 2024 e 30 de setembro de 2025.

O convite esteve aberto a candidatos da União Europeia e de países associados ao programa Erasmus +, incluindo a Islândia, o Listenstaine, a Macedónia do Norte, a Noruega, a Sérvia e a Turquia. Os titulares de bilhetes podem planear os seus próprios itinerários ou inspirar-se nos itinerários existentes. Por exemplo, podem descobrir uma rota lançada no ano passado, centrada nas cidades e nos locais, tornando a União Europeia “bela, sustentável e inclusiva”, em consonância com os princípios do Novo Bauhaus Europeu.

Os participantes podem também beneficiar da Rota Cultural DiscoverEU, uma iniciativa do Ano Europeu da Juventude 2022 que combina vários destinos culturais, incluindo arquitetura, música, arte, teatro, moda e design. Os participantes podem visitar as Capitais Europeias da Cultura que figuram na Lista do Património Mundial da UNESCO, sítios da Marca do Património Europeu ou localizações do Prémio Cidade Acessível, que são cidades que ultrapassaram e não só para se tornarem mais acessíveis a todos.

“A iniciativa DiscoverEU é muito mais do que apenas um bilhete”, refere a Comissão Europeia. Os participantes receberão igualmente um cartão de desconto com mais de 40.000 possibilidades de desconto em transportes públicos, cultura, alojamento, alimentação, desporto e outros serviços nos países elegíveis. Além disso, as agências nacionais Erasmus + organizam reuniões de informação antes da partida e as agências nacionais de todos os países Erasmus + preparam as reuniões DiscoverEU, com programas de aprendizagem com a duração de um a três dias.

A inclusão social é uma das principais prioridades do programa Erasmus +, pelo que os participantes com deficiência ou problemas de saúde recebem apoio nas suas viagens. Desde outubro de 2022, as agências nacionais Erasmus + implementaram a Ação de Inclusão DiscoverEU, permitindo que as organizações que trabalham com jovens com menos oportunidades se candidatem a uma subvenção. Esta ação presta apoio adicional aos participantes, como financiamento adicional e a possibilidade de viajar com acompanhantes. Mais de 250 projetos foram adjudicados pelas agências nacionais Erasmus + desde o primeiro convite à apresentação de propostas, em outubro de 2022, estando a decorrer dois convites à apresentação de propostas da ação de inclusão neste ano.

Embora a iniciativa DiscoverEU incentive viagens sustentáveis por caminho de ferro, estão disponíveis disposições especiais para os jovens das regiões ultraperiféricas, dos condados e territórios ultramarinos, das zonas remotas e das ilhas.

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Lisboa é a segunda cidade europeia com mais congressos em 2023

De acordo com o ranking ICCA – International Congress and Convention Association, Lisboa foi a segunda cidade europeia com mais congressos, em 2023. Nos países analisados, Portugal surge em 9.º lugar.

Victor Jorge

A cidade de Lisboa surge em segundo lugar no ranking ICCA – International Congress and Convention Association, relativamente às cidades europeias que mais congressos realizaram, em 2023, ficando atrás somente de Paris.

Segundo os números avançados pelo ranking ICCA, Lisboa foi palco de 151 congressos, sendo que a nível europeu, Paris recebeu 156 eventos.

A nível mundial, somente Singapura se intrometeu entre Paris e Lisboa, tendo recebido 152 eventos ao longo do ano 2023.

Quando comparados todos os países do mundo analisados pelo ranking ICCA, Portugal aparece em 9.º lugar, com 303 congressos realizados durante o ano 2023, ficando atrás de EUA (690), Itália (553), Espanha (505), França (472), Alemanha (463), Reino Unido (425), Japão (363) e Países Baixos (304).

Na listagem da ICCA existem, no entanto, mais cidades portuguesas, com o Porto a surgir na 23.ª posição, com 68 eventos; Coimbra, na 143.ª posição, com 16 eventos; Cascais no 161.º lugar, com 14 eventos; Aveiro no 248.º lugar, com 8 eventos; Braga, na 270.ª posição, com 7 eventos; e Faro na 332.ª posição, com 5 eventos.

Para a diretora-executiva do Turismo de Lisboa, Paula Oliveira, “este ranking fornece informações valiosas sobre as tendências emergentes e os destinos mais procurados pelos organizadores de congressos em todo o mundo, pelo que estamos muito otimistas com a procura durante este ano. Lisboa tem uma localização privilegiada, boas acessibilidades e infraestruturas, bem como profissionais de excelente qualidade, pelo que acreditamos que iremos continuar a ser uma referência mundial para a organização de congressos associativos.”

O ranking mundial ICCA 2023 considera os congressos em destinos que demonstram excelência em infraestruturas, serviços de apoio, acessibilidade e capacidade de sediar eventos de escala internacional.

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“Não podemos ir atrás do preço, mas sim da qualidade”

O almoço com o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, decorreu no Hotel NH Sintra Centro. A finalizar o segundo e último mandato, o presidente da vila histórica admite que “o turismo tem duas vertentes indissociáveis: a económica e a cultural”. Em qualquer uma, segundo Basílio Horta, “só poderá haver um vencedor: Portugal”.

Victor Jorge

A história política de Basílio Horta começa bem antes de ter dado entrada no Largo Dr. Virgílio Horta, morada oficial da Câmara Municipal de Sintra. Nestas “Conversas com o Presidente” do jornal Publituris, o objetivo não era, contudo, recuar tanto no tempo, mas focar a conversa agradável durante o almoço no tema do Turismo e como este é visto por quem lidera os destinos da Câmara Municipal de Sintra, vila que, com os seus quase 400.000 habitantes, segundo o últimos Censos (2022), representando 13,37% do total metropolitano e 19,82% do total da Grande Lisboa, se espalha por perto de 320 quilómetros quadrados, e é um dos pontos obrigatórios de visita a residentes e não residentes de e em Portugal.

E o tema Turismo começou por ser, desde logo, visto por dois prismas – o económico e o cultural – ambos considerados de “vital importância”, mas que terão de ter um denominador comum: Portugal.

“O turismo é, desde sempre, caracterizado por um enorme dinamismo e força agregadora”, refere Basílio Horta, salientando que “são várias as atividades económicas que estão associadas ao turismo”. Por isso, frisa, “só por este lado, o setor do turismo tem um papel importantíssimo no desenvolvimento económico da localidade, da região e do país”.

Mas, ao mesmo tempo, em concelhos como o de Sintra, e em outros também, a dimensão cultural é “enorme”. “Sintra tem uma oferta cultural muito grande e de altíssima qualidade histórica. Basta a sua serra, que é realmente um património da humanidade, à qual juntamos a tradição, a história, os palácios, os monumentos, as quintas, as praias maravilhosas, para Sintra ter uma oferta muito diversificada e de alta qualidade”. No fundo, segundo Basílio Horta, “uma oferta turística que interessa ao país e que responde, cada vez mais, ao objetivo de captar o turismo de valor acrescentado”.

O turismo é, desde sempre, caracterizado por um enorme dinamismo e força agregadora

E quem passa por Sintra, admite, “é um turista muito desenvolvido culturalmente e isso, por norma, significa visitantes com rendimento mais elevado e com maior capacidade para gastar no local, que sabe muito bem o que quer e gosta. E aqui em Sintra encontra, de facto, algo que não encontra noutros sítios”.

Um problema chamado mobilidade
Para o presidente da Câmara, além das praias, onde apesar da água mais fria, “o turista gosta de estar em contacto com o Atlântico, de estar à vontade na praia, mas ao mesmo tempo gosta de visitar museus e palácios únicos como o Palácio da Pena ou a Regaleira. Ou seja, é um turismo que não é de massas”.

Apesar de caracterizar o turismo em Sintra como não sendo de massas, há, no entanto, a questão de saber como é que os próprios locais encaram este fenómeno. Aí Basílio Horta divide a população de Sintra entre a que vive nas zonas históricas e a restantes, já que se trata, efetivamente, de um concelho enorme. Nas zonas históricas, admite que o turismo é acolhido com “alguma preocupação óbvia”, uma vez que, quem mora em Sintra, escolheu Sintra “por razões específicas de alguma intimidade, de alguma qualidade”, fazendo referência, por exemplo à Regaleira que, em 2023, teve mais de um milhão de visitantes.

Mas Sintra foi visitada por mais de cinco milhões de pessoas no ano passado, o que é “um número considerável”, embora saliente que os números pré-Covid ainda não foram atingidos.

Neste aspeto, a mobilidade, principalmente, na vila histórica é “um dos problemas a considerar e que dificulta demasiado a vida a quem vive e quem quer visitar Sintra. É uma questão, por mais que queremos resolver, não é fácil e terá sempre impactos indesejáveis, dependente de quem analisa a situação”. Contudo, sabendo que não será no mandato que termina em 2025 que esta situação se resolverá, Basílio Horta considera que este “este ordenamento terá de ser feito, mas de forma planeada, uma vez que poder-se-á tomar decisões irreversíveis e que prejudicarão todos”.

“Chegar a Sintra é fácil, com as atuais vias de acesso. O problema começa quando nos queremos mover dentro da vila”, frisando o presidente da Câmara que, “para os autocarros turísticos esta é uma grande dor de cabeça”.

Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra
Foto: Frame It

Para alojar os milhões de turistas que passam anualmente por Sintra é preciso, também, existir uma oferta hoteleira que, por altura da tomada de posse de Basílio Horta, em 2013, não era inaugurado um novo hotel há cerca de 30 anos. “Sintra era, de facto, visto como um local de passagem, algo que mudou drasticamente nos últimos tempos. Agora, é um local para se ficar. Há uma maior e melhor oferta hoteleira e com o fenómeno do Alojamento Local verificou-se, de facto, uma maior apetência por parte dos visitantes em ficar em Sintra”, refere Basílio Horta, admitindo que “passou a haver uma forma diferente de fazer oferta turística”.

Sintra tem uma oferta turística que interessa ao país e que responde, cada vez mais, ao objetivo de captar o turismo de valor acrescentado

O presidente da Câmara não se foca, contudo, somente em Sintra, já que “à volta, nas outras freguesias, existe uma oferta muito variada e desconhecida, embora reconheça que existe alguma ‘timidez’ em visitar certos e determinados locais”.

Outro dos pontos destacados por Basílio Horta é o facto do concelho ser um dos maiores em número de licenciamentos de moradias, salientando que “continua a haver um crescimento enorme de licenciamentos, o que demonstra que, quem vem visita Sintra, também pretende morar aqui”, contrariando, um pouco, a história de habitação massiva. “Em 70 quilómetros quadrados, temos 300 mil pessoas. Hoje, não é esse modelo de desenvolvimento que queremos para Sintra”.

Empresas não trazem só negócio
Mas não é somente a parte populacional e habitacional que Basílio Horte destaca. “Há também um grande desenvolvimento empresarial. Nós na Derrama [taxa que incide sobre o lucro tributável das pessoas coletivas, sendo fixada anualmente, pelos municípios, no valor máximo de 1,5%] tivemos um aumento enorme desde 2013. Passámos de pouco mais de três milhões de euros, em 2013, para 14 milhões nos dias de hoje”, revela o presidente da Câmara. “Isto é um reflexo da implantação de muitas empresas no concelho, o que leva a mais alojamento, mais hotelaria, mais serviços”.

Outros dos aspetos no qual Sintra tem registado uma forte evolução é no ensino universitário, com vários pólos a instalarem-se no concelho, casos do ISCTE e da Faculdade de Medicina, bem como a Base Aérea N.º 1, localizada na Granja do Marquês, próximo da Serra de Sintra. “Tudo isto traz valor a Sintra e é visível uma mudança qualitativa muito grande no concelho”, admitindo Basílio Horta que “esta mudança vai aprofundar-se no futuro”.

Qualidade, qualidade, qualidade
Regressando ao turismo, as visitas a Sintra têm no mercado nacional uma forte componente, crescente desde a pandemia, mas é no mercado internacional, com maior poder de compra e gasto, que Basílio Horta incide o destaque. “Cada vez mais espanhóis, brasileiros, árabes, ingleses, bem como norte-americanos, mercado de grande importância, nos visitam, mas também o mercado asiático, embora ainda se mantenha muito fechado, estão a procurar os encantos de Sintra e isso reflete-se na ocupação dos hotéis que tem vindo a crescer”.

Daí coloca-se a questão: e que desafios são colocados ao turismo em Sintra para o futuro? A resposta sai rápida e assertiva: “não só manter, mas aumentar a qualidade da nossa oferta. Não podemos ir atrás do preço, mas sim da qualidade. Só isso nos poderá diferenciar”, frisando que essa qualidade não pode ser limitada à oferta hoteleira, mas, também, “à manutenção dos nossos monumentos”. “E o turismo não pode ser de tal maneira intenso que acabe por deteriorar a oferta turística, porque isso seria gravíssimo e prejudicial a todos”, considera.

Além dos monumentos, Basílio Horta refere, igualmente, a importância da Parques de Sintra que “está sempre entre os melhores do mundo no que diz respeito à conservação”, frisando que a Parques de Sintra – Monte da Lua “é um parceiro indispensável da Câmara”.

Foto: Frame It

O “eu” Basílio
A nível pessoal, se houve algo que nunca passou pela cabeça de Basílio Horta foi ser presidente da Câmara de Sintra. “Fui praticamente tudo o que um político pode ser: deputado, ministro, embaixador, magistrado do Ministério Público, diretor-geral da Confederação da Indústria Portuguesa, presidente da AICEP, professor, mas presidente de Câmara foi algo que nunca me passou pela cabeça vir a ser”, admitindo, contudo, que “não queria acabar a minha carreira política sem ter uma experiência de autarca”.

Sou viajante que gosta de bons hotéis, bons restaurantes e bons museus. Deem-me estas três componente e sou um turista feliz

Passando do autarca para o turista, Basílio Horta identifica-se como um “viajante que gosta de bons hotéis, bons restaurantes e bons museus. Deem-me estas três componente e sou um turista feliz”.

Daí impor-se a pergunta, qual o melhor hotel, restaurante e museu que visitou? Nos hotéis, o destaque vai para o Hotel Hassler, em Roma; nos restaurantes a Casa Nicolasa, em San Sebastian; enquanto nos museus a resposta é tripartida: Hermitage, em São Petersburgo; Louvre, em Paris; e Prado, em Madrid.

Para finalizar a conversa realizada no Hotel NH Sintra Centro, a viagem que falta fazer: Antártida, considerado um “destino ímpar, de difícil realização, mas que poderá ainda acontecer”.

Quanto a conselhos, não o de Sintra, mas ao sucessor que sairá das eleições autárquicas de setembro/outubro de 2025, Basílio Horta é lacónico: “O meu sucessor não precisa dos meus conselhos e, seguramente, fará melhor do que eu”.

Um olhar para Sintra

O almoço com o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, realizou-se no NH Sintra Centro. Localizado no centro de Sintra, o hotel de quatro estrelas NH Sintra Centro, anteriormente Tivoli Sintra, fica a apenas a uma curta distância dos mais famosos monumentos e palácios históricos de Sintra. Situado no centro da vila, junto ao Palácio Nacional de Sintra, e localizado entre a Serra de Sintra e o mar, o hotel não poderia ter uma melhor localização para explorar a cidade considerada património mundial da UNESCO.

Entre as atrações mais próximas, é possível visitar o Palácio da Pena e o Palácio de Monserrate. A partir da varanda do lobby do hotel, é possível avistar o Castelo dos Mouros, a Quinta da Regaleira e, num dia de sol, consegue-se até ver o mar.

Com 77 espaçosos quartos, espalhados por oito andares, todos os quartos foram renovados em 2023, dispondo de varandas ou de terraços com vistas deslumbrantes. Estão disponíveis quartos comunicantes, quartos adaptados e suites.

A ementa do almoço oferecido pelo Hotel NH Sintra Centro:
Entradas: Carro de acepipes
Prato principal: Arroz de peixes da nossa costa
Sobremesa: Pêra bêbeda e Arroz-doce
Vinho: Esporão Reserva Branco 2022

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Transportes

Movimento de passageiros na Europa aproxima-se da pré-pandemia com maior contribuição de voos internacionais

De acordo com dados recentes da ACI Europe, em março de 2024, o número de passageiros na Europa registou uma subida assinalável, fazendo com que a entidade estime que este ano se ultrapasse os níveis pré-pandemia.

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A movimentação de passageiros na Europa registou, em março de 2024, um aumento de 10,2% face a igual mês de 2023, com a ACI Europe a prever que no final deste ano se ultrapasse os níveis de 2019.

Os dados revelam que este crescimento foi essencialmente conseguido pelo aumento do número de passageiros internacionais, que cresceu 11,7% no terceiro mês de 2024 face a igual mês do ano passado, enquanto os passageiros domésticos, ou seja, europeus, também registou uma evolução, mas mais pequena (+5,6%).

Face aos números avançados, verifica-se que a movimentação de passageiros na Europa ficou somente 1,5% abaixo dos resultados obtidos em igual mês de 2019, embora se verifique que nos passageiros internacionais o volume já exceda o ano pré-pandémico (+2,7%), enquanto a movimentação de passageiros doméstico ainda esteja 13,2% abaixo do mesmo período de 2019.

Já no que diz respeito aos números referentes ao primeiro trimestre de 2024, estes mostram valor quase idênticos aos de março, com uma subida de 10,2% relativamente ao mesmo período do ano anterior, ficando somente a 1,3% dos resultados de 2019.

Olhando para o futuro, Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe, salienta que “revimos em alta a nossa previsão de tráfego para o ano inteiro e vemos agora os volumes de passageiros em 2024 a exceder os volumes pré-pandémicos (2019) em +3,2% – em vez dos +1,4% anteriormente avançados”.

Para Jankovec, “isto reflete as perspectivas positivas para a época de verão, com a procura a manter-se forte, uma vez que os consumidores continuam a dar prioridade às viagens, apesar das tarifas aéreas muito mais elevadas. Isto também reflete a expansão sustentada, mas seletiva, da capacidade das transportadoras de custo ultra baixo, bem como o facto de as maiores transportadoras de serviço completo estarem finalmente a aproximar-se dos seus níveis de capacidade pré-pandemia.”

O diretor-geral da ACI Europe adverte, contudo, que “o mercado continua muito fragmentado em termos de desempenho do tráfego, com apenas 43% dos aeroportos europeus a recuperarem os volumes de passageiros anteriores à pandemia”.

Os aeroportos da União Europeia lideraram esta dinâmica de crescimento, com uma subida de 11,5% face ao mês de março de 2023, enquanto as restantes infraestruturas registaram uma subida de 2,8% face a igual período de 2023.

Quando comparado com os movimentos de passageiros de 2019, os aeroportos de Portugal aparecem em destaque, com uma subida de 23,1%, só suplantado por Malta (+32,5%), mas á frente de Grécia (+19,6%), Polónia (+19,2%) e Espanha (+14,5%).

Do lado inverso, a Eslováquia é quem regista pior performance (-34,9%), seguida da Eslovénia (-27,8%) e Suécia (-27%).

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Destinos

Digitalização de vistos Schengen facilitará as viagens, admite ETC

Os responsáveis da ETC referem que a digitalização do pedido de visto Schengen facilitará as viagens para o respetivo espaço, admitindo que será um fator de mudança tanto para os viajantes como para os Estados-Membros.

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Com o processo de digitalização dos pedidos de visto Schengen a decorrer, os responsáveis da European Travel Commission (ETC) admitem que o processo tornará mais fácil e conveniente a entrada de estrangeiros no bloco Schengen.

Foi durante o Arabian Travel Market (ATM) 2024, que decorreu no Dubai de 6 a 9 de maio, que Teodora Marinska, Head of Public Affairs da ETC, sublinhou que os estrangeiros que precisam de um visto para entrar no espaço Schengen muitas vezes não conseguem encontrar vagas disponíveis devido à elevada procura, referindo que “há alturas em que os estrangeiros pedem um visto numa embaixada de um país Schengen apenas porque sabem que o procedimento é mais fácil e devido à falta de marcações no país que pretendem visitar”.

Tendo isto em conta, Marinska afirmou que a digitalização do processo será um fator de mudança, uma vez que proporcionará “um procedimento sem descontinuidades para os requerentes de visto e atribuirá automaticamente marcações”. Assim que o pedido de visto Schengen for digitalizado, os requerentes, exceto os que se candidatam pela primeira vez, poderão completar todos os procedimentos online numa única plataforma.

Uma vez que os requerentes já não terão de se deslocar fisicamente a uma embaixada ou consulado, a digitalização reduzirá significativamente os custos, uma vez que apenas terão de pagar os emolumentos do visto.

Além disso, quando o processo de candidatura estiver totalmente online, os requerentes deixarão de ter de recolher e imprimir diversos documentos.

Na plataforma, poderão carregar cópias eletrónicas dos seus documentos de viagem e outros documentos comprovativos e pagar os emolumentos.

Tal como as autoridades da UE explicaram, para além dos requerentes de primeira viagem, as pessoas cujos dados biométricos são inválidos e as que possuem um novo documento de viagem terão de se apresentar fisicamente para apresentar o pedido.

No entanto, uma vez que o processo será efetuado online, as pessoas que precisem de se apresentar no consulado, na embaixada ou no centro de vistos não ficarão sujeitas a longos períodos de espera.

Todos os requerentes de visto terão também a opção de indicar na plataforma se pretendem que o seu pedido de visto seja processado por um determinado Estado-Membro.

Uma vez concluído todo o processo pelos requerentes e pelas autoridades competentes dos Estados-Membros de Schengen, os requerentes serão informados da decisão sobre o seu pedido através da mesma plataforma.

Os vistos serão emitidos em formato digital e sob a forma de um código de barras 2D, e serão assinados criptograficamente.

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ÉvoraWine une vinho, gastronomia e cultura

Maior evento de vinhos da região alentejana ocorre na Praça do Giraldo, em Évora, a 24 e 25 de maio

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Aquele que é considerado o maior evento de vinhos do Alentejo está de regresso com uma programação cheia de novidades. A 9.ª edição do maior evento vínico do Alentejo realiza-se nos dias 24 e 25 de maio, na Praça Giraldo, em Évora, e vai juntar vinhos e sabores alentejanos aliados à cultura e tradições regionais e promete colocar o evento no mapa, estimando receber cerca de 8 mil visitantes nacionais e estrangeiros.

Os amantes da região e de vinho vão contar com mais de 200 vinhos de cerca de 40 produtores de todo o Alentejo. O evento que reúne o Alentejo de norte a sul, no centro de Évora, surgiu pela primeira vez em 2014 e pretende dar a conhecer o melhor da região – desde o vinho ao turismo, passando pela cultura e pela gastronomia.

Este ano, o evento conta com uma melhoria significativa, com o alargamento do espaço do mesmo, ocupando toda a área disponível da Praça do Giraldo, o que vai permitir que visitantes tenham uma melhor experiência e possam, junto dos produtores, partilhar saberes e sabores do Alentejo e degustar os néctares em prova. Nesta 9ª. edição, foram realizadas parcerias que vão permitir aos visitantes fazer as refeições no recinto e degustar os pratos típicos alentejanos.

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XLR8 e Hey!Travel unem esforços

A XLR8 e a Hey!Travel uniram esforços para oferecer uma solução inovadora e eficiente aos hotéis.

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A XLR8 e a Hey!Travel uniram-se numa parceria para oferecer uma solução inovadora e eficiente aos hotéis.

A Hey!Travel, uma solução especialista em distribuição online para hotéis e cadeias hoteleiras, aliada ao reconhecido Revenue Manager System (RMS) da XLR8, promete revolucionar a forma como os hotéis gerem a sua receita e eficiência operacional. Esta integração permitirá aos hoteleiros reduzir significativamente o tempo gasto em análises manuais, enquanto simplifica e agiliza os procedimentos.

“Uma das principais vantagens identificadas nesta integração é a rapidez na implementação das recomendações do RMS”, referem ambas as empresas, em comunicado. Sem necessidade de ação por parte dos gestores hoteleiros, as ações sugeridas pela XLR8 são implementadas automaticamente no Hey!Channel Manager, que comunica essas alterações em tempo real a todos os canais conectados. Isso permite um melhor aproveitamento das funcionalidades de Yield Management da XLR8 e liberta tempo ao revenue manager para se concentrar em atividades estratégicas e de planeamento.

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Aviação

Grupo Emirates com resultados recorde em 2023

O Grupo Emirates anunciou resultados recorde referente ao exercício de 2023, com lucros superiores a 4,7 mil milhões de euros. A companhia aérea, por sua vez, obteve lucros de quase 4,4 mil milhões de euros.

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O Grupo Emirates registou o melhor desempenho financeiro de sempre com um lucro recorde de 18,7 mil milhões de AED (4.734 milhões de euros), mais 71% do que no ano anterior de 2023.

As receitas do grupo aumentaram, por sua vez, 15% para um novo máximo de 137,3 mil milhões de AED (cerca de 34,7 mil milhões de euros), impulsionadas pela forte procura dos clientes em todas as suas atividades.

Já a companhia aérea do grupo apresentou, no ano fiscal terminado em 31 de março de 2024, um novo recorde de lucros de 17,2 mil milhões de AED (4,4 mil milhões de euros), mais 63% do que os 10,6 mil milhões de AED (2,7 mil milhões de euros) do ano passado.

As receitas da Emirates aumentaram 13% para 121,2 mil milhões de AED (30,6 mil milhões de euros), tendo a companhia aérea aumentado a sua capacidade e continuou a reforçar a sua rede global e respetivas parcerias.

Relativamente a estes resultados, o Sheikh Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e diretor-executivo da companhia aérea e do Grupo Emirates, afirma que “ao longo do ano assistimos a uma elevada procura de transporte aéreo e de serviços relacionados com viagens em todo o mundo, e porque fomos capazes de agir rapidamente para oferecer o que os clientes querem, alcançámos resultados tremendos. Estamos a colher os benefícios de anos de investimentos contínuos nos nossos produtos e serviços, na criação de parcerias sólidas e nas capacidades do nosso pessoal talentoso.

Ao longo do exercício que terminou a 31 de março de 2024, a Emirates transportou 51,9 milhões de passageiros, mais 19% que no ano anterior.

No exercício de 2023, a Emirates reiniciou vários serviços e aumentou a capacidade para 29 destinos e lançou novos voos diários. A Emirates também assinou acordos de codeshare e interline com 11 novas companhias aéreas parceiras, alargando ainda mais o alcance da sua rede. Até 31 de março de 2024, a rede da Emirates incluía 151 destinos em seis continentes.

A Emirates levou o seu emblemático A380 e o popular produto Premium Economy a ainda mais cidades este ano, à medida que mais 16 aviões saíram do seu programa de retrofit de cabine de 2 mil milhões de dólares, totalmente remodelados com os mais recentes produtos de assinatura da companhia aérea. Em 31 de março de 2024, o A380 da Emirates servia 49 destinos e os clientes podiam desfrutar da experiência Premium Economy da Emirates de e para 15 cidades em todo o mundo.

A contagem total da frota no final de março de 2024 totalizava 260 unidades, com uma idade média da frota de 10,1 anos.

De referir que a carteira de encomendas da Emirates soma de 310 aeronaves, depois de ter anunciado encomendas no valor combinado de 53,8 mil milhões de euros, para 110 unidades adicionais de Boeing 777, 787 e Airbus A350 no Dubai Airshow de 2023. Estas aeronaves widebody de nova geração substituirão os aviões mais antigos e apoiarão o crescimento da frota, alinhando-se com o compromisso de longa data da companhia aérea de voar em aeronaves modernas que são eficientes de operar e capazes de oferecer aos clientes os mais recentes confortos e experiências a bordo.

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Destinos

Portugal não acompanha 11 Estados-Membros na isenção de vistos para a China

Portugal, ao contrário de outros 11 países da União Europeia, ficou de fora da nova política de vistos da China.

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A China alargou a isenção de visto de entrada para os cidadãos de 11 países da União Europeia, tendo deixado Portugal de fora.

Os nacionais da Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha e Suíça poderão entrar na China com isenção de visto até ao final de 2025.

A entrada com isenção de visto é permitida para estadias até 15 dias para fins de negócios, turismo, visitas a familiares e amigos e trânsito.

Ao anunciar a notícia, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, afirmou que as viagens sem restrições para os titulares de passaportes dos países da UE referidos foram alargadas com o objetivo de promover os intercâmbios,

O mesmo sugeriu que, ao continuar a permitir a entrada sem visto, a China pretende atrair mais visitantes da UE para o país.

No entanto, as autoridades sublinharam que a entrada sem visto só é permitida aos nacionais destes 11 países que entrem na China para efeitos de turismo, negócios, visita a familiares e amigos e trânsito.

Embora a China tenha suprimido a obrigação de visto para os nacionais dos 11 países da UE acima referidos, o mesmo não acontece com Portugal, com as autoridades nacionais a reiteraram o seu apelo à China para que seja incluído no seu regime de isenção de vistos.

O ministro da Economia de Portugal, Pedro Reis, afirmou no mês passado que o país sinalizou à China que pretende ser incluído na lista de países cujos cidadãos estão autorizados a entrar na China sem necessidade de obter um visto.

No entanto, as autoridades chinesas não se pronunciaram sobre o assunto, limitando-se a dizer que estão abertas a negociações sobre as relações bilaterais com Portugal.

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Análise

Turismo mundial deverá valer 11,5 biliões de euros, em 2032

Segundo contas da Custom Market Insights, o valor do turismo a nível global deverá atingir, em 2032, os 11,5 biliões de euros, com uma taxa de crescimento média anual na ordem dos 3,7%.

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Depois do World Travel & Tourism Council (WTTC) ter avançado, no mais recente Economic Impact Research (EIR), que o valor da indústria do turismo a nível global deveria atingir os 14,8 biliões de euros, em 2034, com um peso de 11,4% no Produto Interno Bruto (PIB) mundial, a empresa de estudos de mercado Custom Market Insights (CMI) vem revelar que, em 2032, a indústria do turismo deverá gerar um valor de 11,5 biliões de euros, depois de, em 2023, ter atingido os 8,3 biliões de euros.

Segundo a CMI, “os principais intervenientes, como a Expedia, a Airbnb e as cadeias de hotéis, influenciam o mercado, enquanto tendências como as viagens sustentáveis, a transformação digital e as experiências locais moldam a sua trajetória” para a empresa, o mercado é “sensível às condições económicas, aos acontecimentos geopolíticos e às crises sanitárias.

Considerando que se trata de um setor “dinâmico” que evolui continuamente, impulsionado pelas “preferências dos consumidores, pelos avanços tecnológicos e por considerações ambientais, desempenhando um papel vital nas economias globais e no intercâmbio cultural”, a CMI aponta alguns fatores que irão moldar as oportunidades futuras para e no setor.

Transformação digital: A integração de tecnologias avançadas, incluindo plataformas de reserva online, aplicações móveis e experiências virtuais, melhora a experiência geral do viajante, simplificando e personalizando o processo de reserva e de viagem.

Aumento dos viajantes de classe média: O crescimento da classe média, particularmente nos mercados emergentes, alimenta o aumento da procura turística, uma vez que mais pessoas podem pagar viagens domésticas e internacionais, impulsionando o mercado global.

Turismo sustentável e experimental: A mudança para experiências de viagem sustentáveis e experienciais reflete a alteração das preferências dos consumidores, com os viajantes a procurarem destinos e atividades autênticos, amigos do ambiente e culturalmente imersivos.

Globalização e conetividade: A melhoria das infra-estruturas de transporte e o aumento da conectividade através de companhias aéreas e plataformas digitais contribuem para a globalização do turismo, tornando diversos destinos mais acessíveis a um público mais vasto.

Turismo de saúde e bem-estar: A crescente atenção dada à saúde e ao bem-estar representa uma oportunidade para o mercado do turismo. Os viajantes procuram destinos e experiências que promovam o bem-estar, incluindo retiros de spa, resorts de bem-estar e atividades centradas na natureza.

Turismo gastronómico: O turismo gastronómico oferece uma oportunidade para o setor do turismo capitalizar o interesse crescente pela gastronomia. Os viajantes dão cada vez mais prioridade a destinos conhecidos por experiências culinárias únicas, cozinhas locais e eventos relacionados com a comida, contribuindo para o crescimento deste segmento de mercado de nicho.

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