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Reportagem: Uma outra face de Cabo Verde

Santo Antão, uma ilha cabo-verdiana desconhecida por muitos, mas com tanto para oferecer, não como um destino de praia, mas como um local onde reina a natureza e os sorrisos de quem lá vive. Desperte os seus cinco sentidos neste destino de sonho. Santo Antão. Uma ilha cabo-verdiana que, definitivamente, oferece um outro lado, para… Continue reading Reportagem: Uma outra face de Cabo Verde

Marta Barradas
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Reportagem: Uma outra face de Cabo Verde

Santo Antão, uma ilha cabo-verdiana desconhecida por muitos, mas com tanto para oferecer, não como um destino de praia, mas como um local onde reina a natureza e os sorrisos de quem lá vive. Desperte os seus cinco sentidos neste destino de sonho. Santo Antão. Uma ilha cabo-verdiana que, definitivamente, oferece um outro lado, para… Continue reading Reportagem: Uma outra face de Cabo Verde

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Santo Antão, uma ilha cabo-verdiana desconhecida por muitos, mas com tanto para oferecer, não como um destino de praia, mas como um local onde reina a natureza e os sorrisos de quem lá vive. Desperte os seus cinco sentidos neste destino de sonho.

DSC_0173Santo Antão. Uma ilha cabo-verdiana que, definitivamente, oferece um outro lado, para muitos desconhecido, daquilo que o país tem para oferecer ao nível de Turismo. Se pensa que, à margem do que existe em outras ilhas de Cabo Verde, aqui vai encontrar um destino de praia, desengane-se. Santo Antão é muito mais do que isso. Praias, não existem quase nenhuma, mas prepare-se, porque este é um destino que, decerto, o irá surpreender e suscitar uma experiência inesquecível. Saiba porquê.

É uma viagem de cerca de 45 minutos de ferry que separa a Ilha de São Vicente da Ilha de Santo Antão. Na verdade, esta é a única ligação existente para poder visitar esta ilha cabo-verdiana, uma viagem que apesar de atribulada, pelos ventos fortes e cruzados que se fazem sentir em alto mar, vale tanto a pena fazer. Aquando a chegada à Ribeira Grande, Porto Novo, a porta de entrada para a ilha, tanto de pessoas como de mercadorias, é perceptível a simpatia com que os visitantes são recebidos em Santo Antão, algo que também se assemelha às outras ilhas do país.

Ainda em relação às restantes ilhas cabo-verdianas, já reconhecidas no mercado e por tantos turistas pelo mundo fora, a diferença é, contudo, enorme, no que ao clima e à diversidade de paisagens concerne. Em termos de Turismo, por exemplo, a ilha cabo-verdiana difere de todas as outras, uma vez que pelas suas gigantes montanhas, torna-se mais propícia ao Turismo de Natureza e ao Turismo Ecológico. São diversas as actividades que este destino oferece aos praticantes de desporto, tanto em actividades aquáticas, com as práticas desportivas de diving e surf; como a nível terrestre, sendo ideal para amantes de caminhada e ‘trekking’.

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Ribeira Grande, Porto Novo, é a porta de entrada de visitantes e mercadorias neste destino.

No passado ano de 2009, foi inaugurada a nova estrada litoral Porto Novo-Janela, uma estrada asfaltada que dá acesso ao Paul e à Ribeira Grande, na costa nordeste da ilha. No entanto, é a Estrada da Corda a via mais procurada para quem pretende realizar actividades e caminhadas, por ser empedrada, pelo seu comprimento e pelo grau de dificuldade que oferece, tendo uma inclinação bastante elevada, o que motiva também os amantes de ‘hiking’, uma actividade que nada mais é do que ‘trekking’, diferenciando apenas o nível de dificuldade.

É do ponto mais alto da ilha, o Topo da Coroa, um vulcão inactivo, que é possível observar a grandeza do que a Mãe Natureza fez por esta ilha, uma paisagem digna de cortar a respiração a qualquer um. Mas a natureza não ficou por aqui, pela paisagem, foi muito mais além. Nesta ilha é possível encontrar dois ambientes e temperaturas diferentes. Sim, dois. A parte da ilha voltada a sudeste é árida, enquanto a zona nordeste recebe chuvas relativamente regulares e apresenta uma grande parte verdejante, onde se pode encontrar o maior número de população, que vivem sobretudo da prática da agricultura. A razão? O facto de Santo Antão ser dotado de montanhas tão elevadas que o vento e as chuvas são impedidos de passar para o outro lado, levando a que um lado apresente, também, um clima mais quente e seco, durante todo o ano.

A população de Santo Antão, como já referido anteriormente, vive sobretudo da agricultura. Aqui encontra-se facilmente plantações de batata doce, inhame, milho, mandioca ou cana de açúcar, produto essencial para a produção do grogue, a bebida tradicional deste destino, que também aqui é produzida. Esta aguardente típica é ainda, nos dias que correm, desenvolvida através dos métodos tradicionais, o que lhe confere um sabor forte, mas único.

Olhando para o mapa da Ilha de Santo Antão, são várias as referências que nos remetem para a influência portuguesa. Alguns dos nomes dos locais da ilha que nos lembram as ilhas portuguesas são diversos, tais como, Ribeira Grande, Ponta do Sol ou Paúl. Mas não são estas referências que fazem da ilha um local a não perder. Santo Antão é a terceira ilha mais habitada [das nove que são habitadas] de Cabo Verde e os principais locais com um maior número de população são a vila da Ribeira Grande, Porto Novo, que é a porta de entrada para quem vêm de barco através de São Vicente; e a Ponta do Sol, onde se localiza o aeródromo da ilha, mas que actualmente não está em funcionamento.

A época do ano que decorre entre o mês de Novembro ao de Abril é a mais forte a nível de taxa ocupação na hotelaria e no número de visitantes na ilha de Santo Antão. Neste destino, as unidades hoteleiras têm uma dimensão pequena, sendo na sua maioria hotéis boutique, de charme e de Turismo Rural, que se integram tão naturalmente na paisagem onde estão inseridas, tanto de montanha, como de mar, mas onde a paz e a serenidade se destacam em todas elas. Apesar de não ser um destino de praia, em Santo Antão o mar está sempre por perto, trazendo a quem por cá fica um estado de espírito comum a todas as ilhas do país: “Cabo Verde, No Stress”.

Se no início deste texto foi referido que este destino despertava todos os seus sentidos, explicamos agora porquê. Santo Antão desperta a visão, pelas paisagens naturais exuberantes rodeadas do mar que ostenta ao seu redor; o olfacto e o paladar, pelos aromas que a gastronomia típica, como é o caso do caldo de peixe, os legumes frescos e o grogue que aqui pode encontrar e experimentar; a audição, pela música cabo-verdiana, claro, mas também pelo som das ondas que rebentam na costa e que transmite uma sensação de tranquilidade; e o tacto, porque pode tocar e sentir aquilo que a Mãe Natureza de melhor pode fazer.

A AGITAÇÃO DE SÃO VICENTE

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São Vicente, uma ilha repleta de actividades culturais e musicais, onde reina uma agitação diária.

Aquando a chegada a São Vicente, a primeira característica do destino que é visível a qualquer um é a agitação que se faz sentir, ou não fosse ela a segunda ilha mais populosa de Cabo Verde. Só a cidade do Mindelo, o principal centro urbano desta ilha, conta com mais de 62 mil habitantes. Aqui, a população é caracteristicamente mais citadina, habituada a uma “confusão” que não se vê noutros destinos de praia deste país, como a Ilha do Sal e da Boavista, ou de Turismo da Natureza, como Santo Antão. Se em Santo Antão a principal actividade é a agricultura, pelas características naturais, São Vicente tem na pesca, no Turismo e no seu porto de mar ― o Porto Grande ― as suas principais fontes de receita.

Pelos mercados da cidade do Mindelo poderá encontrar vários produtos típicos locais, dos quais, de realçar, o peixe. É aqui também que pode descobrir um grande número de habitantes locais, ou não fosse a pesca e a venda do peixe o meio de sobrevivência de um grande número de pessoas.

Se pretende usufruir de um destino com praia, onde a animação e o contacto com a cultura local seja garantida, este é o sítio certo. Este é um destino com uma grande diversidade de actividades de diversão culturais, com música ao vivo um pouco por todo o lado e para todos os gostos. Mas a música, essa não muda, a morna faz parte da identidade cultural de São Vicente, um estilo musical que marcou a carreira de Cesária Évora. Durante o ano, poderá ainda encontrar períodos festivos que, decerto, não o irão defraudar. De destacar, o Carnaval, o Mindelact (Festival Internacional de Teatro) e o Fim de Ano.

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A Praia da Laginha, em São Vicente, apresenta águas azul turquesa de perder de vista.

Já no que diz respeito a praia, não pode perder a da Laginha. Imagine um mar com um azul tão intenso e uma areia tão branca e fina que parece uma imagem vindo directamente de um postal. É assim que defino a Praia da Laginha. Resta apenas ter sorte com a temperatura, pois Cabo Verde é, de natureza, um destino um pouco ventoso. Além deste local poderá ainda visitar a Baía das Gatas, uma piscina natural muito apreciada pelos visitantes deste destino, onde também decorre o Festival Internacional de Música da Baía das Gatas. Mas se for adepto de desportos aquáticos, então opte por São Pedro, perfeito para a prática de windsurf pelo vento que aqui se sente. Para terminar, escolha os caminhos que, de São Pedro, o levam ao farol e aqui desfrute de uma vista única.

Se por aqui passar, não deixe São Vicente sem visitar as diversas lojas e bancas de rua com artesanato local e para aconchegar o estômago, delicie-se com a tradicional cachupa. Quando se for despedir de São Vicente, então aí o conselho é outro, passe pelo Fortim do Rei, que oferece uma vista panorâmica da cidade e oiça ‘Sodade’ de Cesária Évora, porque vai, realmente, deixar saudades.

ANIMAÇÃO É NO SAL

O Sal é talvez uma das ilhas mais conhecidas e escolhidas pelos turistas que querem visitar o destino Cabo Verde, sendo também responsável pelo maior número de dormidas em todo o país. As principais razões para que assim seja são o clima ameno durante todo o ano que aqui se faz sentir, as suas praias paradisíacas, a possibilidade de actividades como a observação de animais marinhos e, acima de tudo, a simpatia dos que aqui vivem, fazendo deste um destino turístico ímpar. Apesar da sua população viver, na sua grande maioria, do sector do Turismo, esta é uma das menores ilhas habitadas de Cabo Verde, o que torna as visitas às principais atracções do destino muito simples e rápidas de fazer.

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As salinas permitem uma experiência memorável a quem entra nas águas deste local.

Um dos principais pontos turísticos deste destino são as suas salinas naturais, ou não fosse a sua designação Ilha do Sal. Esta é uma experiência que, com certeza, não vai querer perder. O grande teor de sal das águas permite que quem lá entre não consiga ir ao fundo, mas sim, boiar ao cimo da água. Deste local não parta também sem levar uma recordação, feita através do próprio sal marinho.

Para repousar, naturalmente, é na Praia de Santa Maria, que fica a poucos quilómetros do aeroporto. Além da maravilhosa praia já tão reconhecida, com as suas águas cristalinas e areal infindável, é aqui que se concentra a maior parte dos hotéis desta ilha, com uma inúmera oferta de grandes resorts, na sua maior com regime ‘all inclusive’. Por aqui pode optar por realizar diversas actividades ligadas ao mundo aquático, não ficando a viagem resumida a uma estadia de hotel. Poderá optar por um passeio de catamarã e, se tiver sorte, observar baleias ou golfinhos a bordo de um animado passeio. Nesta viagem há ainda a possibilidade da prática de ‘snorkling’ e encontrar a submersa estátua do Cristo Rei, que lá se encontra, dizem os locais, para protecção dos pescadores. Além desta opção, existe ainda o já conhecido Neptunus, uma embarcação que permite através do seu fundo panorâmico observar a vida marinha ao largo da praia, podendo encontrar várias espécies de peixes coloridos e outros animais marinhos. Entre os passeios deste barco é possível ainda observar dois navios náufragos, que pelos anos que lá se encontram agora usufruem de uma fauna inigualável.

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Buracona na Ilha do Sal

Outro dos pontos turísticos a não perder na Ilha do Sal é a Buracona, um conjunto de piscinas naturais envoltas em rochedo. Tal como o nome indica, aqui é possível observar um buraco na rocha que, no seu fundo, com águas azul turquesa e cristalinas naturais deste destino, dão origem ao chamado ‘olho azul’. Para os mais audazes e corajosos, poderá saltar das rochas para o mar, embora não o seja aconselhado fazer a quem não conhece bem este local.

Mas não ficamos por aqui. A ilha do Sal é também conhecida pela sua vida nocturna. Sendo um país bastante pacífico e seguro, bastante habituado aos turistas, no centro da Vila de Santa Maria poderá encontrar uma grande diversidade de animação, de onde se destacam os clubes de dança ao som do funaná, mas também de kizomba, que apesar de não ser tipicamente cabo-verdiano, é um estilo muito apreciado pelos locais e pelos visitantes. Por aqui, pode optar por um bar com música ao vivo, ou dançar pela noite dentro numa das discotecas da vila. No entanto, também os hotéis dispõem de variados programas de diversão, desde os mais novos até ao mais velhos. O ritmo emana por todo o lado na noite cabo-verdiana, não vá embora sem usufruir dele.

INFORMAÇÃO ÚTIL
Hotelaria de Santo Antão
Pode se encontrar uma diversificada oferta hoteleira na Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde, não pelo grande número de hotéis que existem, mas pelos seus diferenciadores conceitos. As unidades, na sua larga maioria, tratam-se de hotéis pequenos, de charme, inseridos tanto num ambiente de montanha, como voltados para o mar. No entanto, a tranquilidade é semelhante em todos eles. Conheça três das ofertas hoteleiras existentes neste destino: O Santantao Art Resort, localizado em Porto Novo, o hotel dispões de 55 quartos standards (quartos twin/quartos de casal) 15 quartos superiores e três suites, na sua maioria com vista sobre o mar, uma piscina, restaurante e bar. Inserido numa paisagem de montanha, o Hotel Pedracin Village apresenta-se como um hotel de turismo rural. Com um total de 30 quartos e duas suites, todos com água aquecida por energia solar, piscina, bar e restaurante. O Hotel Paúl Mar é uma unidade situada frente ao mar, com um total de 19 quartos, todos eles com varanda com vista sobre o mar ou sobre o vale do Paúl.

Remodelações de hotéis
Sendo a Ilha do Sal a principal fonte de dormidas do destino Cabo Verde, as unidades hoteleiras sentem necessidade de melhorar as suas condições, de forma a corresponder às necessidades dos seus hóspedes. Fique a saber de alguns dos hotéis que vão apostar na sua remodelação este ano. O Hotel Oasis Belorizonte vai apostar na renovação dos espaços comuns como a piscina de água salgada, bar da piscina e recepção. Alguns dos bungalows do hotel foram já remodelados em 2014 mas, este ano, a unidade irá melhorar alguns dos seus quartos, dos quais 60 superiores e 10 comunicantes. Também o Crioula Club Hotel & Resort irá investir mais de um milhão de euros num projecto de remodelação. Há cerca de um ano e meio a unidade melhorou a totalidade de quartos ao nível da decoração e foram construídos um anfiteatro, bar e restaurante de raiz. Até ao final do mês de Maio, está prevista a inclusão de 20 novos quartos. Além disso, será ainda criado um novo espaço de spa com vista para o mar e com um espaço ‘lounge’, que deverá estar pronto até ao final de Julho/princípio de Agosto. Por fim, o ClubHotel Riu Funana e o ClubHotel Riu Garopa formam um resort que partilha instalações e actividades. Este ano, o Riu Garopa passará a chamar-se Riu Funana, enquanto o Riu Funana passará a designar-se Riu Palace. As remodelações da unidade passarão, essencialmente, pela decoração e pelos espaços de restauração.

Cesária Évora
Cesária Évora faleceu em 2011, mas por esta ilha permanece a sua memória, um pouco por toda a parte. A sua casa e a sua sepultura permanecem cuidadosamente mantidas, para que possam ser visitadas, conservando sempre a simplicidade que caracterizava a cantora cabo-verdiana. O seu nome é ainda relembrado no aeroporto desta ilha, que desde 2011, passou a designar-se Aeroporto Internacional Cesária Évora e a sua música ecoa um pouco por todo o lado nesta ilha. Mas esta é também “a casa” de vários outros artistas cabo-verdianos, como é o exemplo do Tito Paris, também cantor, e Jorge Barbosa, escritor.

* A jornalista viajou a convite da Solférias com o apoio da TAP

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10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo

A realizar de 3 a 5 de junho, em Torres Vedras, a 10.ª edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno, centrará os temas à volta dos desafios futuros das ERT, mas também no papel da segurança e da paz para captar turismo e desenvolver territórios. No fundo, como espelha o tema do fórum, será um evento para “gerar entendimentos”.

Victor Jorge

A 10.º edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno pretende debater “pontes para gerar entendimentos”. Assim, de 3 a 5 de junho, o evento da Turismo do Centro (TdC) ruma a Torres Vedras onde, segundo Jorge Sampaio, membro da Comissão Executiva da TdC, “o objetivo da 10.ª edição do evento é a mesma da 1.ª edição: discutir o turismo interno nas suas mais diversas vertentes”.

Segundo o mesmo, “não queremos discutir o presente, mas sim o futuro” e “o Centro quer estar sempre na frente da inovação quando se fala de turismo”. De resto, Jorge Sampaio não deixou de notar que “ainda falamos de pandemia, mas esta já acabou, alterando o paradigma de como o turismo é visto pela procura e pela oferta”.

O responsável na Comissão Executivo deixou, aliás, claro que “não há outra forma de inovar sem discutir o turismo, já que se trata de uma atividade responsável por cerca de 20% do nosso Produto Interno Bruto (PIB)”, admitindo mesmo que se trata das atividades que mais evoluiu e mais inovação trouxe à economia”.

No que diz respeito ao programa do “Vê Portugal” de 2024, Sílvia Ribau, chefe de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, frisou que o evento tem como objetivo “trabalhar mais a aproximação aos agentes profissionais”. Daí a 10.ª edição do evento da Turismo do Centro arranque com reuniões B2B, no dia 3 de junho, onde os operadores turísticos e as agências de viagens nacionais ficarão a conhecer a oferta turística da região Centro de Portugal, com especial incidência na sub-região do Oeste, e poderão assim estabelecer oportunidades de negócio para o futuro.

“Queremos contribuir para a facilitação da venda dos produtos e serviços que a região oferece”. Assim, a aposta passa por “valorizar, inovar, qualificar o produto, perspectivar caminhos para essa qualificação e determinar a procura.

Jorge Sampaio admitiu mesmo que, “durante anos, o turismo foi visto pela procura. Agora será mais pelo lado da oferta”, considerando que, por isso, “há que estruturar a oferta, qualificá-la, de forma a podermos oferecer mais por mais valor e transformar território em destinos turísticos”.

Também Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, anfitriã do evento, considera que “é importante a escolha de cidades intermédias e não só as grandes cidades para a realização deste tipo de eventos”.

“Nesta região e, mais especificamente, nesta sub-região, há facilidade em atrair pessoas residentes como não residentes”, disse Laura Rodrigues, fazendo referência aos 20 quilómetros de costa, qualificada como “Quality Coast”.

Quanto ao debate que deverá levantar algumas questões referentes ao futuro funcionamento das Entidades Regionais de Turismo, Jorge Sampaio deixou o recado: “gostava que o país tivesse juízo”, considerando que “não podemos ter o turismo, que representa 20% do nosso PIB a mudar de estratégia de quatro em quatro anos”, mostrando-se “confiante “ que o novo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado [antigo presidente da ERT do Centro de Portugal] “vai ter essa estratégia para os próximos 10 ou 15 anos”.

No final ficou a indicação de que o “Vê Portugal” de 2024 terá na paz e na segurança uma das mensagens principais, até porque, segundo Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo do Centro, “o turismo é um fator para se aumentar pontes de entendimento. E a paz é fundamental para o conseguir”.

As inscrições na 10.ª edição do Fórum “Vê Portugal” são gratuitas e o programa já está disponível e pode ser consultado aqui.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Macau facilita entrada de portugueses com passagem automática na fronteira

Macau vai facilitar, a partir de sexta-feira, 19 de abril, a entrada de visitantes portugueses no território, com o alargamento da passagem automática fronteiriça a quem for titular de um passaporte de Portugal, anunciaram as autoridades.

Victor Jorge

Com o objetivo de “elevar a experiência de passagem fronteiriça dos visitantes estrangeiros” e torná-la “mais conveniente e eficiente”, a PSP vai permitir que “visitantes estrangeiros titulares de passaporte português e de passaporte de Singapura entrem ou saiam de Macau através dos canais de passagem automática”, lê-se num comunicado da corporação.

Nacionais portugueses, com idade igual ou superior a 11 anos de idade, devem efetuar o registo para poderem utilizar os canais nos postos fronteiriços, acrescenta-se na nota da PSP.

As pessoas que efetuam o registo devem ter o passaporte com pelo menos 90 dias de validade, e quem tiver menos de 17 anos deve fazer-se acompanhar pelos pais ou tutor.

Após a inclusão de portugueses e singapurianos na lista de destinatários, o Governo “continuará a alargar” a lista, para “promover ativamente a facilitação da circulação de pessoas” e “contribuir para o novo desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, referiram as autoridades.

Este ano assinala-se o quinto aniversário da Área da Grande Baía, uma das três principais estratégias do líder chinês, Xi Jinping, para a integração regional.

O projeto abrange as regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong e nove cidades da província de Guangdong, através da criação de um mercado único e da crescente conectividade.

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Quinta de S. Sebastião abre portas ao Enoturismo

Localizada a apenas 20 minutos de Lisboa e com uma história secular, datada de 1755, a Quinta de S. Sebastião acaba de abrir as portas ao Enoturismo.

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A Quinta de S. Sebastião, nome conhecido no mundo dos vinhos e reconhecido em mais de 50 países, acaba de abrir as suas portas ao Enoturismo. Situada nas paisagens da Arruda dos Vinhos, a apenas 20 minutos de Lisboa, a Quinta de S. Sebastião passa a oferecer experiências no coração da região vitivinícola de Lisboa, com os visitantes a terem a oportunidade de mergulhar na tradição vitivinícola portuguesa, explorando os vinhedos pitorescos através de passeios de jipe, a pé ou a cavalo, podendo degustar uma seleção de vinhos.

Além das visitas guiadas, os visitantes poderão desfrutar de experiências personalizadas de degustação, harmonizações de vinhos e petiscos regionais, proporcionando uma imersão completa na cultura local.

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Solférias esclarece desaconselhamento de viagens para o Egito

À luz da conjuntura geopolítica do Médio Oriente, a Solférias esclareceu em nota de imprensa que apenas a Península do Sinai, na zona norte do Egito, mostra fortes condicionantes de circulação por questões de segurança, algo que garante não ocorrer nas zonas balneares.

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A Solférias esclareceu esta quarta-feira, através de comunicado enviado para as redações, que de acordo com a informação atualizada no Portal das Comunidades Portuguesas a 14 de abril as viagens para o Egito não são desaconselhadas, dependendo das regiões.

Como refere em nota de imprensa, “as recomendações relativamente ao Egito prendem-se essencialmente com a circulação na Península do Sinai, zona norte do país, em particular na zona fronteiriça com Israel e a Faixa de Gaza”.

Aponta ainda que a “península mencionada é muitíssimo distante das zonas balneares, ficando a cerca de 900 quilómetros de Hurghada, por exemplo”.

Numa nota final, a Solférias indica que as “recomendações do Governo português são já prévias ao conflito existente agora na região de Israel”.

“Não podemos deixar de relembrar que estamos, como sempre, atentos e a acompanhar o desenrolar da situação e de salientar que há, aliás, um conselho específico no Portal das Comunidades para que as viagens turísticas sejam efetuadas através de operadores turísticos credíveis”, afirma o operador turístico.

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Real Madrid World abre portas no Dubai

O parque temático inserido no Dubai Parks™ and Resorts conta com mais de 40 experiências e atrações, entre elas a primeira montanha-russa de madeira da região e a montanha-russa mais alta do mundo.

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O Real Madrid World abriu portas no Dubai a 9 de abril, naquele que é o primeiro parque temático dedicado ao clube madrileno.

Instalado no Dubai Parks™ and Resorts, o novo parque celebra o futebol e o basquetebol do Real Madrid, com mais de 40 experiências e atrações. Aqui é possível visitar os balneários dos jogadores do Real Madrid e explorar o santuário que guarda os troféus vencedores do clube, além de várias atrações e espetáculos de entretenimento.

Este parque temático inclui também a primeira montanha-russa de madeira da região, a “Hala Madrid Coaster”, que encapsula as emoções da jornada do Real Madrid com as Taças Europeias. De destacar também a Stars Flyer, que com 460 pés de altura, é considerada “a montanha-russa mais alta do mundo”, como referido em nota de imprensa.

Os adeptos podem ainda explorar uma coleção de produtos oficiais e de merchandising do clube no Real Madrid World, onde são convidados a personalizar as camisolas do clube e outros objetos colecionáveis.

Composto por três zonas principais – Avenida dos Campeões, Praça da Celebração e Avenida das Estrelas – o Real Madrid World está aberto de domingo a quinta-feira, das 12h00 às 21h00. De sexta-feira a sábado, o parque abre às 12h00 e encerra às 22h00.

As atrações do Real Madrid World

As 40 atrações do parque incluem a White Hearts, uma exposição que celebra o passado, presente e futuro do clube, bem como a Bernabéu Experience, uma “interpretação teatral que oferece aos adeptos acesso exclusivo ao balneário, ao centro do campo e a um santuário que guarda as 14 Taças Europeias de futebol e as 11 Taças Europeias de basquetebol”.

A pensar nas famílias, o parque conta com a montanha-russa familiar Wave – La Ola e com o Campo de Treino La Fábrica, constituído por um parque infantil para visitantes de todas as idades, com bolas de futebol e equipamento de treino miniatura para as crianças praticarem a modalidade.

O Real Madrid World conta ainda com a atração “Mãos ao Alto!”, uma torre que convida os hóspedes a erguer a Taça da Vitória junto com a equipa.

Créditos: Real Madrid World

O parque disponibiliza também campos de treino e programas de futebol, onde os hóspedes com idade igual ou superior a seis anos são convidados a participar numa experiência que combina aprendizagem, trabalho de equipa e diversão, começando com uma sessão de aquecimento, seguida pela aprendizagem de alguns truques básicos, terminando com a participação num pequeno jogo baseado em equipas para mostrar as suas habilidades.

Além de espaços de alimentação, como o Hala Madrid Restaurant, o Real Madrid World oferece ainda mais de 15 conjuntos diários de espetáculos.

O passe diário para visitar o Real Madrid World está disponível online ou na entrada por 295 dirhams (AED), ou seja, cerca de 75 euros.

Leia também: Turismo do Dubai aposta no crescimento do mercado português

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Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA

Antes da EuroPride rumar a Lisboa, a cidade do Porto será palco da Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), em novembro.

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O Porto foi escolhido, em outubro passado, para sediar a Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), que ocorrerá de 1 a 3 de novembro deste ano. Este evento reúne organizadores de eventos Pride de toda a Europa e é uma plataforma essencial para o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas no âmbito da celebração e defesa dos direitos LGBTI+.

O evento de três dias incluirá plenárias, workshops, networking, relatórios de membros e apresentação de propostas para o EuroPride 2027 de membros em Itália, Lituânia, Espanha e Reino Unido. Os membros da EPOA votarão nestas propostas e o vencedor será anunciado durante o evento.

Recorde-se que Lisboa será a anfitriã do EuroPride no próximo ano, tendo sido selecionada na Assembleia Geral Anual de 2022. Segundo a EPOA “A Assembleia Geral Anual no Porto proporcionará uma oportunidade para os membros da EPOA aprenderem mais sobre os ambiciosos planos da capital portuguesa para o EuroPride 2025.”

As inscrições para a AGM já estão abertas e podem ser realizadas através do website do evento, com tarifas especiais disponíveis para os participantes que se inscreverem até 15 de maio. EPOA disponibiliza também a possibilidade de scholarships permitindo assim a participação a ativistas com menos possibilidade financeiras: informações sobre as bolsas de apoio aqui: https://www.epoa.eu/about-us/agm/

Para Diogo Vieira da Silva, Coordenador Geral do Porto Pride e responsável pela candidatura vitoriosa que trouxe a AGM para Portugal, destacou a importância deste evento para a região, “a realização da AGM da EPOA no Porto é uma oportunidade ímpar para que os organizadores de Prides em Portugal e outras organizações relevantes possam se aproximar da comunidade de Prides Europeus. Este encontro permitirá a troca de ideias inovadoras e a partilha das melhores práticas dos outros países, inspirando os nossos esforços locais para avançar na luta pela igualdade e inclusão.”

Este ano, a AGM pretende não só reforçar as redes existentes entre os organizadores de Prides, mas também inspirar uma nova onda de ativismo e celebração que ressoe por toda a Europa. O Porto, conhecido pela sua rica história cultural e forte apoio à diversidade, proporcionará o cenário perfeito para que líderes e ativistas possam planejar o futuro dos eventos Pride, garantindo que continuem a ser um espaço seguro e inclusivo para todos.

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Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro

No segundo mês de 2024, os proveitos do setor do alojamento turístico mantiveram-se na senda do crescimento, com os proveitos totais e de aposento a subirem 13% e 13,1%, respetivamente, face a igual período de 2023. Nos dois meses de 2024, os proveitos totais já ultrapassam os 500 milhões de euros.

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Em fevereiro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente, indicando, agora, o Instituto Nacional de Estatística (INE) que, feitas as contas, esta performance permitiu gerar 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13%; +9,1% em janeiro), e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%; +8,1% em janeiro).

No período acumulado dos dois primeiros meses de 2024 (janeiro e fevereiro), as dormidas atingiram 7,7 milhões e registaram um crescimento de 3,3% (+0,3% nos residentes e +4,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,2% nos proveitos totais e de 10,8% nos de aposento.

Neste período acumulado de janeiro a fevereiro, os proveitos totais cresceram 11,2% e os relativos a aposento aumentaram 10,8%, com os proveitos totais a atingirem 506,7 milhões de euros e os relativos a aposento a ascenderem a 367,5 milhões de euros, avança o INE.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,1% dos proveitos totais e 37,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,1% e 16,4%, respetivamente), do Algarve e da Madeira (15,2% e 14,4%, pela mesma ordem, em ambas).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste e Vale do Tejo (+26,8% nos proveitos totais e +23,8% nos de aposento) e na Grande Lisboa (+16,0% e +14,8%, respetivamente).

Em fevereiro, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,5% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 12,9% e 13%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 10,7% nos proveitos totais e 11,7% nos proveitos de aposento (quotas de 9% e 11%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% nos proveitos totais e de 3,6% nos de aposento), os aumentos foram de 22,4% e 19,7%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 37,8 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro).

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9 euros) e na RA Madeira (58,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (+12,0%), no Algarve (+7,1%) e na Grande Lisboa (+6,1%). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).

De acordo com a análise do INE, em fevereiro, este indicador cresceu 5,5% na hotelaria (+5% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). No alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6%), abrandando o crescimento (+6,9% em janeiro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (107,8 euros), seguida pela Madeira (85,6 euros). Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem no Algarve (+10%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%).

Em fevereiro, o ADR cresceu 6,4% na hotelaria (+7,4% em janeiro), 2,6% no alojamento local (+3,1% em janeiro) e 9,4% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,1% em janeiro).

Lisboa, Funchal e Porto em destaque
Do total de 4,3 milhões de dormidas (+6,4%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 61,4% concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro.

O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo um milhão e voltou a crescer (+8,3%, após -3,1% em janeiro), com o contributo das dormidas de não residentes (+10%), dado que as dormidas de residentes apresentaram uma variação nula. Este município concentrou 30,3% do total de dormidas de não residentes em fevereiro.

O Funchal foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (454,3 mil dormidas, peso de 10,6%), voltando a registar crescimento (+3,9%) após dois meses de quebras consecutivas (-4,5% em janeiro e -2,7% em dezembro). Para este crescimento, contribuíram as dormidas de não residentes (+6,3%), dado que as dormidas de residentes diminuíram 9,3%.

No Porto, as dormidas totalizaram 357,3 mil (8,3% do total), acelerando para um crescimento de 10,5% (+4,1% nos residentes e +12,3% nos não residentes).

Neste grupo de 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro, Ponta Delgada foi o que registou menos dormidas (66,9 mil dormidas, peso de 1,6%), sendo o único em que os residentes tiveram maior expressão (60,3%) do que os não residentes.

Em fevereiro, Lagoa e Ponta Delgada destacaram-se entre os 10 principais municípios, registando-se crescimentos de 15,7% e 14,5%, com um contributo mais expressivo das dormidas de não residentes (+18,4% e +23%, respetivamente).

Albufeira foi o único município em que se verificou um decréscimo nas dormidas de não residentes (-1,9%). Albufeira e Ponta Delgada destacaram-se ainda pela evolução positiva das dormidas de residentes (+9,8% e +9,5%, respetivamente), enquanto Cascais registou o maior decréscimo (-11,2%).

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Albufeira marca presença na Nauticampo

Albufeira vai estar representada na Nauticampo com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados, no qual marcam presença ainda várias empresas regionais.

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A Câmara Municipal de Albufeira vai estar presente na Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Desporto Aventura, Caravanismo e Piscinas, que vai ter lugar na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril.

Num comunicado enviado à imprensa, a autarquia indica que vai estar representada no certame com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados.

A autarquia vai partilhar o stand com a Marina de Albufeira e com outras empresas marítimo-turísticas, de desportos ao ar livre, de aventura e de animação turística do concelho, entre outras áreas que se enquadrem no âmbito do certame.

“O stand do município vai ter ao dispor dos empresários algumas mesas, de forma a possibilitar a marcação de reuniões de trabalho”, indica a Câmara Municipal de Albufeira, em comunicado.

A Nauticampo é, segundo a autarquia, o “maior e mais prestigiado evento de atividades outdoor realizado em Portugal e um dos mais antigos da Europa”, recebendo, anualmente, cerca de 30 mil visitantes.

“Albufeira é um concelho com uma área costeira com cerca de 30 quilómetros, praias de grande qualidade ambiental, mas também uma zona interior e de barrocal de rara beleza paisagística, que convidam os visitantes à prática de atividades ao ar livre, o que tem contribuído para o crescimento de empresas de atividades outdoor, algumas das quais irão participar no nosso stand, e que têm contribuído significativamente para a dinamização da economia do concelho”, sublinha José Carlos Martins Rolo, autarca de Albufeira.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira explica que, segundo a Estratégia de Desenvolvimento, Promoção e Captação de novos Turistas de Albufeira, a diversificação do produto é uma prioridade para esta autarquia, sendo que “as praias e a oferta de atividades náuticas e de recreio e o turismo de natureza, entre outras atividades, são considerados ativos diferenciadores do destino”.

Por isso, nesta feira, o foco de Albufeira “vai incidir precisamente na diversificação e na complementaridade do produto turístico, através da apresentação das empresas do concelho especializadas neste tipo de atividades”, assim como em dois projetos específicos, um dos quais é o Art Reef, que consiste na a primeira exposição artística subaquática da costa portuguesa, da autoria de Vhils.

“Trata-se de um excelente exemplo de sustentabilidade, que ao contribuir para a criação de um novo ecossistema marinho, gerando um novo recife artificial na costa de Albufeira, visitável através da prática de mergulho qualificado, constitui um novo produto turístico”, explica a autarquia na informação divulgada.

Já o segundo projeto é a apresentação do aspirante a Geoparque Algarvensis, uma candidatura dos Municípios de Loulé, Silves e Albufeira, a património mundial da UNESCO, que, segundo o autarca de Albufeira, “irá atrair novos tipos de turista, nomeadamente o turismo científico e de natureza”.

A Nauticampo decorre na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril, sendo que nos dias 17 a 19 de abril a feira está aberta ao pública entre as 14h00 e as 22h00, enquanto no dia 20 de abril funciona entre as 10h00 e as 22h00, enquanto no último dia o certame encerra às 20h00.

 

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Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal

A Estação Náutica do Alto Côa foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, que decorre esta quinta e sexta-feira, 11 e 12 de abril, em Vilamoura.

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A Estação Náutica do Alto Côa, localizada no município do Sabugal, já se encontra certificada, tornando-se na 11ª Estação Náutica da região, informou a entidade regional de turismo Centro de Portugal.

“A oficialização deste reconhecimento ocorreu durante o terceiro encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal (ENP), realizado nos dias 11 e 12 de abril, na Estação Náutica de Vilamoura, e que contou com a participação ativa da Turismo Centro de Portugal”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

Com a certificação da Estação Náutica do Alto Côa, o Centro de Portugal passa a contar com um total de 11 Estações Náuticas, passando a oferta turística regional a “ser ainda mais alargada”.

Além do Alto Côa, também Aveiro, Castelo do Bode, Ílhavo, Murtosa, Oeste (esta em vários núcleos), Vagos, Estarreja, Ovar, Pedrógão Grande e Penamacor contam com Estações Náuticas certificadas.

A certificação da Estação Náutica do Alto Côa foi recebida por Amadeu Neves, vereador da Câmara Municipal do Sabugal, que esteve presente no encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Recorde-se que a Rede de Estações Náuticas de Portugal é dinamizada pelo Fórum Oceano, sob a coordenação e liderança de António José Correia, tendo este terceiro encontro da Rede juntado as várias estações certificadas, para dois dias de diálogo e trabalho dedicado à economia azul sustentável.

Durante o encontro, que contou ainda com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, foi feito o balanço do caminho já percorrido, celebrando em conjunto o trabalho desenvolvido e as perspectivas futuras.

“As estações náuticas traduzem uma nova ambição para o nosso país. Portugal tem dez ativos estratégicos a nível do turismo e as estações náuticas encaixam na perfeição em cinco deles: o clima, a natureza, a água, o mar e o património histórico-cultural”, afirma Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, considerando que, para desenvolver este ativo turístico “é preciso estruturar bem o produto, fazendo crescer a rede”, “fomentando a coesão” e com “capacidade de criar rendimento e gerar negócio”.

Este encontro motivou ainda uma conferência composta por quatro painéis dedicados à “Estruturação do Produto e Internacionalização”, “Dinâmicas Regionais de Organização da Rede das ENP”, “O Desígnio da Sustentabilidade na Rede das ENP” e “As Estações Náuticas e o Desenvolvimento Local e Regional”.

Após o debate, houve ainda workshops temáticos, sobre os temas “Comunicação, marketing e digitalização”, “Capacitação”, “Gestão de risco e segurança”, “Dinâmicas regionais, sub-regionais e internacionalização” e “Futuro da rede ENP”.

Além da Estação Náutica do Alto Côa, também a Estação Náutica da Ericeira foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Com a certificação destas duas Estações Náuticas, a Rede de Estações Náuticas de Portugal passou a contar com 38 Estações Náuticas certificadas em todo o território continental, tanto na costa como no interior.

 

 

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UN Tourism quer estabelecer Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável na Croácia

Este centro vai dedicar-se à  investigação e desenvolvimento do turismo sustentável, uma vez que a Croácia faz atualmente parte do Comité de Turismo e Sustentabilidade da ONU para o Turismo.

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A UN Tourism vai trabalhar em conjunto com o Governo da Croácia para estabelecer um Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável no país, avança a agência das Nações Unidas para o Turismo, em comunicado.

De acordo com a informação divulgada, este centro vai dedicar-se à  investigação e desenvolvimento do turismo sustentável, uma vez que a Croácia faz atualmente parte do Comité de Turismo e Sustentabilidade da ONU para o Turismo.

“Juntamente com o historial do Governo na promoção de práticas de turismo responsáveis e sustentáveis e o apoio aos valores fundamentais do Turismo da ONU, a Croácia torna-se no local ideal para acolher uma plataforma colaborativa para impulsionar a inovação e catalisar mudanças positivas no setor do turismo”, lê-se no comunicado da UN Tourism.

O Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável vai contar com a colaboração de todos os interessados, concretamente dos setores público e privado, assim como da academia e da sociedade civil para abordar alguns dos desafios mais críticos que o turismo enfrenta.

Segundo a UN Tourism, entre estes desafios, destacam-se temas como a redução do impacto ambiental do turismo, o aumento do uso de energias renováveis e eficiência energética, a adaptação às alterações climáticas, a preservação da sustentabilidade social e das comunidades locais, a elaboração de políticas baseadas em evidências e o fornecimento de investigação relevante e atualizada.

Com vista à criação deste Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável, o secretário-geral da UN Tourism, Zurab Pololikashvili, e Nikolina Brnjac, ministra do Turismo e Desporto da Croácia, assinaram já um Memorando de Entendimento.

“A Croácia lidera pelo exemplo no crescimento do turismo de forma sustentável. O novo centro de investigação em Zagreb contribuirá para o compromisso da UN Tourism com a elaboração de políticas baseadas em dados a nível regional, nacional e de destino, garantindo que o turismo cresça de forma responsável e inclusiva, para o benefício das comunidades em todo o mundo”, destaca Zurab Pololikashvili, secretário-geral da UN Tourism.

Já Nikolina Brnjac, ministra do Turismo e Desporto da Croácia, mostra-se orgulhosa pela distinção da UN Tourism, que reconheceu os esforços da Croácia na reforma da gestão do turismo.

“Tendo a Universidade de Zagreb como parceira na criação deste Centro, estou convencida de que este Centro terá sucesso e fornecerá investigação muito relevante para o futuro desenvolvimento sustentável do turismo, afirma a governante croata.”

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