‘Grandes Rotas’ valorizam Açores
Governo considera diversificação da oferta turística uma mais-valia.
Patricia Afonso
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A criação de ‘Grandes Rotas’ nos Açores são um factor de diversificação da oferta turística e de valorização do destino, contribuindo para a conquista de mais viajantes, nomeadamente os que procuram um Turismo mais “activo e de aventura”, afirmou na terça-feira Vítor Fraga, Secretário Regional do Turismo e Transportes.
O governante, que discursava na inauguração da ‘Grande Rota de São Jorge’, afirmou que a “dimensão e abrangência territorial” destes projectos destacam-se por um “maior grau de dificuldade, atraindo turistas amantes de Turismo Activo e de Aventura e ambientalmente exigentes”. São, por isso, “mais-valias turísticas que valorizam o arquipélago, as ilhas onde se localizam e os locais por onde passam”.
“É fundamental termos esta perspectiva de desenvolvimento de produtos turísticos que agreguem valor para a economia de cada uma das nossas freguesias e de cada local, que contribuem para a nossa oferta integrada”, disse Vítor Fraga, acrescentando que as características diferenciadoras e o “especial enquadramento com a matriz ambiental” do arquipélago tornam-no atractivo para a “realização de grandes eventos internacionais de ‘trail run’, como o Azores Triangle Adventure, o Trail Run ou o Ultra Trail do Faial ou o Columbus Trail, em Santa Maria”. Algo que leva a um “aumento da notoriedade internacional do arquipélago como uma referência do Turismo Activo e de Natureza”.
A ‘Grande Rota de São Jorge’ integra mais de 40 quilómetros, desde a Vila do Topo até à Fajã dos Cubres, permitindo a descoberta das “especificidades locais”.
De recordar que já existem ‘Grandes Rotas’ definidas nas ilhas de Santa Maria e do Faial. O trilho na Ilhas das Flores deverá ser inaugurado ainda este ano e o projecto para a Graciosa já está homologado.