Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela quer aeroporto
O aeroporto é apenas um dos pontos que a CIM-BSE colocou no plano estratégico de mobilidade daquela zona do país.
Publituris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
A concretização de um aeroporto regional é um dos projectos que a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) considera “estruturante” e “essencial” para o desenvolvimento daquela região, afirmou o secretário executivo da organização.
A falar no âmbito da conferência da “Mobilidade à Acessibilidade”, na Covilhã, António Ruas deu conta de um conjunto de projectos que a CIM-BSE tem inscritos no respectivo plano estratégico no âmbito da mobilidade e que classifica como “essenciais”.
Entre estes está a criação de um aeroporto regional no território – e que à partida poderá ficar localizado na Covilhã – e ao qual se junta a reivindicação da reabilitação da linha férrea e da criação de corredores ferroviários nas linhas da Beira Baixa e Beira Alta, que permitam depois fazer um intermodal ferroviário internacional.
A necessidade da concretização dos túneis da Serra da Estrela e da ligação a Coimbra (através do IC6 e IC7) são outras das obras defendidas por esta estrutura que agrega 15 municípios.
“Pode parecer utopia, mas nós continuamos a dizer que estas infraestruturas são uma mais-valia para o território. Acreditamos que estas infraestruturas podem ser importantes para a alavancagem deste território”, sublinhou.
António Ruas lembrou igualmente que, ao contrário do que se diz recorrentemente, “há ainda muitas estradas para beneficiar” e explicou que a CIM-BSE também pretende implantar uma rede logística de proximidade que agregue entrepostos logísticos e de frio, que permita apoiar os produtores locais e para incrementar a cadeia de valor regional.
A constituição de um parque de máquinas e recursos intermunicipais, a aposta das estratégias digitais ou a promoção das ligações entre os diferentes municípios e a concretização do PAMUS (Plano de Acção para a Mobilidade Urbana Sustentável) que integra medidas concretas para cada concelho são outras das apostas que a CIM-BSE pretende concretizar com o objectivo de contribuir para a atracção de pessoas.
“Tudo faremos para aumentar a mobilidade, mas no sentido de trazer pessoas e não no de levá-las de cá para fora, porque se não conseguirmos trazer pessoas para este território e não começarmos a inverter a desertificação, então falar de mobilidade nem sequer fará sentido”, afirmou o responsável.
Lembrando que entre 2001 e 2014 o território integrante da CIM-BSE já perdeu cerca de 33 mil habitantes (13% da população) e que vive um processo de envelhecimento constante, este responsável sublinhou que é importante inverterem-se as tendências demográficas e voltou a reivindicar a implementação de medidas de discriminação positiva para os Territórios de Baixa Densidade, como sejam a discriminação fiscal.
A CIM-BSE é constituída por 15 municípios: 12 do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e Fundão).
Estende-se ao longo de 16.300 quilómetros quadrados e integra cerca de 266 mil habitantes.