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O que aconteceu em 2015

Relembre os momentos mais marcantes de um ano prestes a terminar.

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Relembre os momentos mais marcantes de um ano prestes a terminar.

O ano de 2015 vai ficar para a história do Turismo como aquele onde foi privatizada a companhia aérea de bandeira nacional. Mas, além da TAP, outros acontecimentos marcaram a agenda turística. Houve eleições legislativas e abriu-se um novo ciclo político. Este foi mais um ano de vendas e aquisições e de novidades ao nível da promoção. Foi também o ano em que as companhias low cost começaram a voar para os Açores. Se não se recorda de tudo o aconteceu em 2015, este artigo é para si. Resumimos o ano de 2015 nas próximas linhas.

Portugal
Em Portugal, discutia-se, em Janeiro, a corrida às eleições da Confederação do Turismo Português, com o surgimento de um candidato, Luís Correia da Silva, apoiado pela Associação da Hotelaria de Portugal, contra o actual presidente, Francisco Calheiros. A candidatura acabou por não seguir em frente e Francisco Calheiros foi eleito a 31 de Março para o segundo mandato à frente da CTP. Na tomada de posse, o presidente teve uma viragem no discurso ao afirmar que: “A CTP que, atendendo à crise e ao momento, tudo deu e pouco exigiu, essa CTP acabou no final do mandato. A CTP que hoje se renova não pode deixar de exigir o que é do Turismo por direito.”
Do Porto e Norte surgia a notícia que a Entidade Regional ia participar, pela primeira vez, com stand próprio na feira FITUR, em Madrid. O motivo da decisão? O facto de Espanha ser o principal mercado emissor de turistas para o Porto e Norte.
A promoção viria a ser um ponto de discórdia ao longo do ano entre a Entidade Regional e a Associação de Promoção do Porto. A primeira criou uma agência externa de promoção para divulgar o destino além do mercado interno alargado (Espanha), o que despoletou críticas do presidente da ATP, Rui Moreira: “A Entidade Regional criou uma associação para a promoção externa que conflitua com a Associação de Turismo do Porto. Interessa discutir se nos interessa termos o nome do Porto a ela associado. A Câmara pode pedir para retirar o nome”.
Por falar em promoção, a notícia mais importante neste campo, aconteceu durante a BTL, em Fevereiro, com o lançamento do Plano de Acção do Promoção 2020, integrado no programa Turismo 2020, que funcionará em conjunto com o Turismo de Portugal e a Confederação do Turismo Português (CTP). Estava materializado, desta forma, o objectivo de envolver os privados na promoção externa. Recordam-se da tão falada Agência Nacional de Promoção Turística, que surgiu em 2013 e que foi alvo de muitas críticas? A agência não foi constituída, mas a tutela encontrou esta solução para envolver os privados. “Para que fique claro, tudo, tudo, o que o Turismo de Portugal fizer em termos de promoção com os fundos comunitários, terá de respeitar o plano elaborado e aprovado com a CTP”, esclareceu o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, no lançamento do Plano de Acção, durante a BTL deste ano.
O secretário de Estado de Turismo referiu ainda que “a Promoção 2020 (…) deverá assumir montantes mínimos anuais de 10 milhões de euros nos primeiros dois anos e estes serão gastos, recordo, numa estratégia validada, participada e monitorizada pelo sector privado”.
A 29 de Janeiro, soube-se que Lisboa desistiu do novo Centro de Congressos. A Câmara decidiu não apoiar nem financiar o Centro de Congressos previsto para o Pavilhão Carlos Lopes.
A 3 de Fevereiro, a Atout France decidiu fechar o escritório em Portugal. O mercado português passou a ser gerido pelo escritório em Madrid, por Dominique Maulin Diabira, directora da Atout France para Espanha e Portugal.
Também em Fevereiro, o presidente do Turismo de Portugal anunciou que Portugal voltaria a ter Conta Satélite (deixou de ser utilizada em 2010), um instrumento que mede a importância do sector na economia.
O Turismo de Portugal assinou nesse mesmo mês um protocolo com a ANA – Aeroportos de Portugal para a promoção integrada da procura turística. O novo acordo tem validade por cinco anos e estabelece que a cooperação se estenda além do apoio a novas rotas aéreas, uma vez que não está limitado às operações aéreas regulares, o que ajudará, por exemplo, a dinamizar operações pontuais de interesse estratégico mais localizadas no tempo, contrariando a sazonalidade, ou a captar tráfego para rotas existentes com potencial de crescimento.
O Turismo do Centro apresentou-se na BTL como “um país dentro de um país”. Desenvolvida em parceria com a IVITY Brand Corp, o rebranding tem uma nova assinatura indutora – “um dia é bom, dois dias é ótimo, três nunca é demais” -, o que, segundo Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, pretende ser “indutora de maior permanência na região”.
No mês de Março, o Conselho de Ministros aprovou a regulação do jogo online, mas o decreto-lei só entrou em vigor no dia 28 de Junho. Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, afirmou, a propósito do decreto, que o novo regime “introduz um modelo aberto, que se traduz na atribuição de licenças, sem número limite e a qualquer momento, desde que sejam requeridas, a todas as entidades constituídas sob a forma de sociedade anónima, ou equivalente, que reúnam os requisitos de idoneidade, de capacidade técnica e de capacidade económica e financeira fixados na lei e que tenham um sistema técnico de jogo certificado e homologado para explorar o jogo online”. Foi também neste mês que os Açores assinalaram a entrada em vigor do novo modelo de acessibilidades. A easyJet passou a voar quatro vezes por semana entre Lisboa e Ponta Delgada na Primavera de 2015 e a Ryanair cinco vezes por semana a partir de Abril, também para S.Miguel. Dos Açores para a Madeira, para assinalar a tomada de posse do novo Governo Regional, liderado pelo Social Democrata Miguel Albuquerque. Eduardo Jesus ficou com a pasta do Turismo, antes chefiada por Conceição Estudante. Portugal fica a saber em Março que é um dos 20 destinos mais competitivos do mundo, ocupando a 15ª posição de destino turístico mais competitivo a nível mundial, de acordo com o ranking do World Economic Forum, uma subida de cinco lugares face ao ano passado. O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou que: “A subida de cinco posições no ranking do WEF, depois de seis anos em queda e igualando a melhor posição de sempre [alcançada em 2008], é mais um sinal de que estamos no caminho certo.”


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A colocação de Portugal no top 10 dos destinos mais competitivos deste ranking é uma das metas do documento Turismo 2020, o substituto do PENT, e que foi apresentado a 10 de Julho. O ‘Turismo 2020 – Cinco princípios para uma ambição’ tem como objectivo tornar Portugal no “destino turístico mais ágil e dinâmico da Europa”. O documento define cinco princípios orientadores das políticas públicas de Turismo para os próximos cinco anos: Pessoa, Liberdade, Abertura, Conhecimento e Colaboração.
A pouco tempo das eleições de 4 de Outubro, a CTP decidiu promover dois jantares-debate com os candidatos às legislativas: António Costa e Paulo Portas, pela coligação Portugal à Frente. Enquanto o PS prometeu mais cooperação e a descida do IVA na restauração, Paulo Portas deu destaque à subida de rendimento, nomeadamente através da eliminação da sobretaxa do IRS e da recuperação dos salários na Administração Pública.
Em Setembro, Adolfo Mesquita Nunes deu a última entrevista ao Publituris, na qualidade de secretário de Estado do Turismo. Além de fazer um balanço do mandato, que ficou marcado por políticas liberais, o responsável salientou que, em vários diplomas, como a promoção, o sector perdeu tempo com “questões institucionais, de protagonismos e liderança”, que não contribuem para trazer turistas para Portugal. O secretário de Estado do Turismo falou ainda das alterações à portaria sobre a classificação oficial hoteleira, diploma que, garante, não legislou além do que o sector lhe pediu.
As eleições legislativas de 4 de Outubro deram a vitória à coligação Portugal à Frente, mas sem maioria absoluta. O Presidente da República indigitou, a 22 de Outubro, Pedro Passos Coelho primeiro-ministro do XX Governo Constitucional, mas este executivo acabaria por ser o mais breve da História da Democracia em Portugal. A esquerda chumbou no parlamento, a 11 de Novembro, a proposta de orçamento do Governo de Pedro Passos Coelho, o que significou o fim do executivo do PSD/CDS. Cavaco Silva acabou por “indicar” António Costa primeiro-ministro de Portugal a 24 de Novembro. Um dia depois, Costa apresentou os ministros e secretários de Estado. Manuel Caldeira Cabral ficou com o Ministério da Economia e Ana Mendes Godinho com a pasta do Turismo.

Transportes
A privatização da TAP foi tema de jornais ao longo de todo o ano de 2015. Senão vejamos. A 15 de Janeiro, o Governo aprovou o caderno de encargos para a compra da companhia e chegou a acordo com os sindicatos da companhia. A paz social durou pouco tempo. Em Abril, os pilotos da companhia convocaram 10 dias de greve, de 1 a 10 de Maio. A decisão mereceu fortes críticas das associações do sector do Turismo. A greve aconteceu mas sem os efeitos esperados dos sindicatos dos pilotos, uma vez que foram realizados mais de 70% dos voos.
Ainda em Maio, o Governo anunciou que recebeu três propostas para a compra da companhia. As propostas eram de German Efromovich, do consórcio Gateway de David Neeleman e Humberto Pedrosa e, ainda, uma proposta de Miguel Pais do Amaral. Esta última ficou pelo caminho a 21 de Maio, seguiram as restantes duas por decisão do Conselho de Ministros.
Os candidatos que ficaram na corrida tiveram até 5 de Junho para melhorarem as suas propostas. A 11 de Junho, numa conferência após Conselho de Ministros foi anunciado o vencedor. Ganhou o consórcio Gateway, por ser a proposta “melhor a nível financeiro, nomeadamente para fazer face aos desafios de tesouraria que a TAP enfrenta a curto prazo, assim como do ponto de vista estratégica e de direcção operacional.” De acordo com a secretária de Estado do Tesouro da altura, Isabel Castelo Branco, a Gateway iria pagar 354 milhões de euros pela TAP, um valor que poderá atingir os 488 milhões de euros dependendo da performance da companhia em 2015.
O acordo de conclusão da venda directa de 61% do capital da TAP foi assinado no dia 12 de Novembro. Fernando Pinto permaneceu na companhia e afirmou que com os novos aviões A330-neo, que estão previstos chegar no final de 2017 até 2022, a companhia aérea vai poder melhorar a rentabilidade das suas operações, por permitir uma “flexibilidade do custo de operação muito menor”, mas também oferecer novos destinos nos EUA, Europa do Leste e África.
Mas a privatização da TAP está longe de estar fechada. O Governo do PS afirmou em Dezembro que já iniciou o processo negocial com os novos accionistas da TAP para que estes fiquem com uma participação minoritária e o Estado passe ser accionista maioritário.
Além da TAP, foram também notícia outras companhias aéreas nem sempre pelas mesmas razões. A começar pela SATA, que em Janeiro apresentou uma reestruturação. A companhia anunciou que iria diminuir pessoal através de reformas e da não renovação de contratos. A easyJet inaugurou a sua base no Porto, a 26 de Março, o que permitiu a criação de 80 postos de trabalho e a duplicação do número de rotas. Ainda no Porto, destaque para a abertura a 30 de Abril da rota da Turkish Airline, que liga a cidade Invicta a Istambul quatro vezes por semana.

AS 10 MAIS LIDAS EM 2015

1. Novo quatro estrelas abre na Região Centro (25 de Maio)


2. 20 novos hotéis abrem em Lisboa este ano (3 de Fevereiro)


3. Vila Galé abre hotel no Douro a 30 de Maio (25 de Fevereiro)


4. Sheraton Algarve e Pine Cliffs estão a recrutar e têm 110 vagas (17 de Abril)


5. Fornecedor pede insolvência da Netviagens.com (2 de Novembro)


6. TAAG lança campanha promocional (2 de Novembro)


7. Peniche tem novo hotel com a temática do mar (2 de Junho)


8. E os vencedores dos Publituris Portugal Travel Awards 2015 são (12 de Setembro)


9. Conheça o ranking das cadeias hoteleiras em Portugal (12 de Julho)


10. Oliveira do Hospital vai ter empreendimento de cinco estrelas (9 de Setembro)



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A Lufthansa também foi notícia por decidir que a partir de 1 de Setembro, todas as companhias aéreas que integram o seu grupo cobrariam um valor adicional de 16 euros para todos os bilhetes emitidos através dos GDS’s. A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo repudiou aquilo que chamou de “decisão unilateral”.
Em Maio, a companhia aérea Emirates anunciou um segundo voo regular entre Dubai e Lisboa. A ligação tem início a 1 de Janeiro de 2016.
Ainda no campo dos transportes, foi notícia a decisão da ANA de assumir, a partir de 1 de Abril, o pagamento da Taxa Turística criada pela Câmara Municipal de Lisboa, num valor estimado entre 3,6 e 4,4 milhões de euros. No entanto, a empresa já veio dizer que para o ano não tenciona pagar esta taxa: “Para o próximo ano, a Câmara de Lisboa tem de arranjar outra solução, porque a ANA não se compromete a pagar”, algo que, aliás, a gestora já havia dito na altura que anunciou o pagamento da taxa em 2015.
A Uber, empresa que disponibiliza o serviço de transportes através de uma aplicação para smartphones, deixou de poder operar em Portugal a 28 de Abril, depois do Tribunal de Lisboa, ter aceite a providência cautelar que havia sido interposta pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).
A 29 de Outubro, a circulação de veículos de animação turística em Lisboa também foi condicionada através de um despacho da Câmara Municipal, limitando a circulação em certos locais da cidade.
No que diz respeito à inauguração de grandes infraestruturas, há que assinalar a inauguração do Terminal de Cruzeiros de Leixões a 23 de Julho, cuja previsão é de receber 83 mil passageiros e 42 mil tripulantes.

Agentes e Operadores
Deixando para trás os transportes e, olhando para o que aconteceu ao longo de 2015 na actividade dos Operadores e Agentes de Viagens, o ano começou com a tomada de posse dos órgãos sociais da APAVT a 20 de Janeiro. Pedro Costa Ferreira foi reconduzido no cargo de presidente da APAVT para o segundo mandato.
A Associação Portuguesa dos Agentes de Viagens e Turismo assinou a 5 de Março durante a feira ITB, em Berlim, com a sua congénere alemã, a DRV, um acordo para trazer para Portugal o congresso nacional dos agentes de viagens e operadores alemães, em Novembro deste ano. De 19 a 21 de Novembro, cerca de 850 agentes de viagens alemães estiveram em Lisboa. O evento foi considerado uma oportunidade única para promover Portugal junto deste mercado, cuja quota de turistas para o nosso país ainda é pequena (1%).
O ano de 2015 marca também o arranque do Roadshow das Viagens promovido pelo Publituris. A 1ª edição do Publituris Roadshow das Viagens contou com a participação de diversos expositores, desde operadores turísticos, companhias aéreas, cruzeiros, rent-a-car, hotéis e outros. O evento aconteceu de 28 a 30 de Abril, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. O Publituris Roadshow das Viagens foi organizado pelo Publituris e contou com a parceria da Iberobus, DCR, Rituais, Porto Palácio Congress Hotel & Spa, Hotel Vila Galé Coimbra e o apoio da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. Os patrocinadores oficiais foram a Amadeus, a Turismo do Centro e o Altis Grand Hotel.
O MTS Group apresentou, em Maio, no Algarve, o rebranding das suas três áreas de negócio a nível mundial aos parceiros e entidades turísticas portuguesas.
Rembert Euling, CEO e accionista do MTS Group, e Imen Euling, também accionista, explicaram que, depois de um “ano complicado” em 2014 e de uma reorganização da estrutura do grupo em Portugal, o MTS Group focou-se novamente no seu ‘core business’ para apresentar o seu rebranding com uma estratégia mais clara. Assim sendo, o MTS Group passa a dispor de três áreas de negócio: incoming com a MTS Globe, ‘hotel trading’ com a OTS Globe e Axis data para a áreas de Tecnologias de Informação, com sede na Suíça. Em Portugal, o grupo conta com ‘share holding’ da MTS Globe e OTS Globe, partilhada e liderada por Raquel Oliveira, mas também com uma área de ‘outgoing’ com a Exoticoonline, que integra também o operador Destinos, ambos liderados por Miguel Ferreira.
A partir do mês de Julho, as agências IATA portuguesas começaram a efectuar o pagamento semanal do BSP. Para Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, apesar do período de 18 meses para a preparação desta mudança “fica a ideia que nunca se está preparado”. Segundo o responsável, o acordo é para cumprir, apesar de haver sempre alguma coisa a fazer. “Temos a noção que assinámos um acordo e que não existe rasgar acordos, temos é de ter todos a noção, incluindo a outra parte, que temos de acompanhar a execução e perceber se se adapta às actuais realidades.”
O Parlamento Europeu aprovou, a 27 de Outubro, a revisão da directiva sobre as viagens organizadas, que data de 1990, uma altura em que a maior parte dos europeus reservava as suas férias numa agência de viagens e não pela Internet.
Esta actualização, segundo o PE, visa adaptar a directiva à era digital e reforçar os direitos dos consumidores, como o de receber assistência se algo correr mal durante as férias, de ser repatriado no caso de o operador turístico abrir falência e de rescindir o contrato se o aumento de preço for superior a 8%.
No congresso da APAVT, em Dezembro, este foi um dos temas abordados pelo presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, ao pedir a colaboração da nova secretária de Estado, Ana Mendes Godinho, para a transposição da norma para Portugal. Pedro Costa Ferreira considerou que “trata-se de uma legislação europeia que trará, sempre, mais responsabilidade e mais riscos para o negócio das agências de viagens e operadores turísticos nacionais”. Neste sentido, defendeu que é necessário “analisar em conjunto as questões principais relacionadas com esta norma”; bem como “de chegar a um entendimento relativamente às respostas adequadas”.

Hotelaria
O ano começou para o sector hoteleiro com o anúncio que o Grupo Tivoli requereu um PER – Pedido Especial de Revitalização, na sequência do atraso na alienação do Grupo Tivoli em Portugal, devido ao processo de insolvência da Rioforte Investments S.A. As unidades hoteleiras continuaram a funcionar dentro da normalidade. Ainda em Janeiro, foi anunciada a compra pelo Minor International Public Company Limited (MINT) de quatro hotéis em Portugal: o Tivoli Lisboa, Tivoli Marina Vilamoura, Tivoli Carvoeiro e Tivoli Marina Portimão; e dois no Brasil: Tivoli Ecoresort Praia do Forte e o Tivoli São Paulo – Mofarrej. Em Outubro, uma nova aquisição do grupo tailandês, desta vez o Tivoli Oriente, em Lisboa.
Também em Outubro, os trabalhadores do Grupo Tivoli entregaram uma petição ao Tribunal da Relação de Lisboa, com um pedido urgente da conclusão dos Processos Especiais de Revitalização (PER) em curso desde finais do ano passado. A Administração da Tivoli Hotels & Resorts apoiou a decisão.
Mais recentemente, soube-se que a Caixa Económica do Montepio Geral concluiu um acordo com a Minor que permitirá viabilizar o investimento superior a 50 milhões de euros nos hotéis Tivoli, contribuindo para a manutenção de 1.000 empregos.
O Conselho de Ministros, a 5 de Fevereiro, aprovou uma alteração ao regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local, de forma a especificar a regulação dos hostels. Neste âmbito, Adolfo Mesquita Nunes explicou: “Torna-se o regime mais convidativo para as pessoas entrarem no mercado formal, ou seja, fomos pela liberdade de acesso, não foi pela perspectiva repressiva ou persecutória.”
Em média, garantiu o responsável, registam-se por dia 95 alojamentos locais, quando ao abrigo da anterior lei estavam registados 5.865 estabelecimentos de alojamento local ao longo de seis anos.
A actividade hoteleira ficou igualmente marcada pela aprovação da portaria para a classificação dos empreendimentos turísticos que entrou em vigor no dia 26 de Setembro.
A nova portaria foi discutida com o sector, mas o secretário de Estado reconhece que a proposta final ficou aquém das suas expectativas: “O sector preferiu não querer o sistema voluntário. Vamos manter o sistema obrigatório, mas com uma válvula de escape, e a válvula de escape a que chegámos, por exigência do sector, à qual eu acedi, é que seja possível a um empreendimento, desde que tenha a pontuação mínima para ser classificado como três estrelas, ser dispensado de ostentar uma categoria para fazer o seu projecto. Fiquei aquém daquilo que eu acho que é necessário. Não tenho qualquer problema em admitir isso.”

 

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Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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“A promoção na Europa não pode ser só Macau”

Depois de anunciar a cimeira da ECTAA em Macau, em 2025, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da DST de Macau, admitiu que a promoção de Macau terá de passar por uma maior complementaridade de destinos e não limitar-se somente a Macau”.

A promoção de Macau na Europa é uma realidade e a parceira com a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) tem contribuído para esta evidência. Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, explicou isso mesma durante a abertura da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, ao frisar que “a APAVT foi um grande parceiro durante muitos anos, mesmo antes da transferência [da soberania de Macau de Portugal para a República Popular da China em 20 de dezembro de 1999] até agora e ajudou-nos, para além de Portugal, a abrir a porta para a Europa”.

A vinda do congresso da APAVT e da cimeira da ECTAA para Macau, em 2025, é, por isso, vista por Senna Fernandes como “um passo importante e que temos vindo a realizar em parceria com a APAVT tanto nas iniciativas em Portugal [Roadshow e BTL] como em Espanha [FITUR]”.

Quanto às possíveis melhorias de conectividade entre Portugal e Macau, Senna de Fernandes admitiu que “esse é o nosso grande sonho”, revelando que “ainda não há muitos avanços a este nível, mas passo a passo, espero que as ligações melhorem”.

A caminho pode estar, no entanto, um voo da Air Macau com ligação a Istambul (Turquia) que a diretora da DST espera que possa acontecer “ainda este ano de 2024” e que é considerado como “mais um passo em frente”. “Estamos sempre de braços abertos, mas claro que as companhias aéreas têm os seus cálculos e nós percebemos esta situação”.

A melhoria, ou melhor, a facilidade de ligação de Hong Kong a Macau também foi assinalada como mais um passo para atrair os turistas a visitar Macau, além de Senna Fernandes considerar que “a forma como Macau está a promover-se na Europa também terá de ser integrada com outros destinos”.

“A promoção na Europa não pode ser só Macau, porque quem faz uma viagem de longo curso não está só à procura de um destino, também quererá visitar a China, Hong Kong, a Grande Bahia, por exemplo”, concluiu a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
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Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

Publituris

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

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Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard

Um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo apurou que as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

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As viagens continuam a estar nas prioridades dos portugueses e dos europeus, apurou um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo, segundo o qual as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

O estudo da Mastercard foi realizado em 24 países, incluindo em Portugal, com o objetivo de compreender a mudança nas preferências de mais de 16.000 consumidores ao nível das experiências e respetivos gastos na Europa, um dos maiores polos turísticos globais e que em 2023 atraiu uns impressionantes 700 milhões de turistas.

De acordo com a pesquisa, 88% dos viajantes europeus e internacionais planeiam gastar o mesmo ou mais em experiências em 2024, comparativamente a 2023, num ano marcado por múltiplos eventos desportivos de projeção global, digressões musicais e festivais de cinema.

O estudo revela que o desejo de desfrutar de novas experiências está a impulsionar as viagens, com 31% dos portugueses a referirem que tencionam planear uma viagem para desfrutarem de uma experiência em particular, e quase metade (49%) a afirmar que viajariam para outro país, ou continente, apenas para desfrutar de uma experiência que desejam concretizar.

Além das viagens, para os portugueses também os concertos de música ao vivo (48%), escapadelas relacionadas com o bem-estar (40%), experiências em família ou gastronómicas (39%) e experiências ao ar livre (36%) estão nas prioridades de gastos em 2024.

A nível europeu, o resultado foi semelhante ao apurado em território nacional, uma vez que a prioridade dos consumidores europeus também vai para as viagens (59%), seguido de festivais e concertos (34%), experiências ao ar livre (34%), gastronómicas (33%) , seguidas das experiências associadas ao bem-estar (32%).

“O benefício ‘intangível’ das experiências é referido pela maioria dos consumidores nacionais e europeus como o principal motivo para darem prioridade a este tipo de gastos”, destaca a Mastercard, num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, 24 de abril.

Relativamente às experiências, mais de quatro em cinco (85%) dos portugueses disseram que este tipo de gastos geralmente, ou quase sempre, vale a pena, em contraste acentuado com os 2% que acham que raramente ou nunca vale o investimento, e com 30% dos consumidores a afirmarem que poupam uma parte do seu orçamento familiar para poder gastar em experiências.

O facto de as experiências proporcionarem as melhores recordações (49%), ajudarem a ver o mundo sob uma nova perspectiva (41%) ou o facto de encontrarem nas experiências partilhadas com outros um enriquecimento profundo (40%) para a sua vida pessoal estão entre os principais motivos apontados pelos portugueses para manterem os seus planos de gastos.

“Além disso, o principal fator determinante na decisão de investirem numa experiência é o facto de poder ser única (41%) refletindo a vontade de criar memórias para toda a vida”, refere ainda o estudo.

Segundo Raja Rajamannar, Chief Marketing & Communications Officer da Mastercard, “não é de admirar que os europeus estejam a dar cada vez mais prioridade às experiências. Além da vibrante herança cultural desta região e dos locais incríveis que a tornam um cenário ideal para memórias que duram uma vida, também é palco de eventos desportivos e musicais sem paralelo”.

“Esta investigação ajuda-nos a perceber as prioridades das pessoas para este ano e de como podemos trazer mais alegria às suas vidas”, acrescenta o responsável.

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Hotelaria

Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites

Nos seus 25 anos de carreira no setor hoteleiro, Álvaro Aragão desempenhou vários cargos de direção, nomeadamente enquanto assistente de direção de hotel, diretor residente, diretor de hotel e diretor-geral,

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A Highgate Portugal contratou Álvaro Aragão para assumir a direção-geral do hotel NAU Salgados Dunas Suites.

Desta forma, o profissional fica encarregue da gestão da operação diária da unidade, planeando e gerindo o orçamento financeiro, além de assumir a liderança da equipa do hotel

Com 25 anos de experiência no setor hoteleiro, o currículo de Álvaro Aragão soma quatro anos como responsável do departamento de alimentação e bebidas no Porto Palácio Hotel e no Pestana Alvor Praia. O profissional assumiu ainda cargos de direção em unidades hoteleiras como o São Rafael Atlântico Hotel, São Rafael Suite Hotel, Quinta do Lorde Resort, Marriott Praia D´El Rey Beach & Golf Resort e Casa da Calçada Relais & Châteaux.

Antes de integrar o NAU Salgados Dunas Suites, Álvaro Aragão desempenhou o cargo de Deputy General Manager no Savoy Palace.

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Distribuição

Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos

A “Escapada ao Báltico” é uma seleção exclusiva de pacotes turísticos para os destinos do Báltico que conta com voos diretos da Air Baltic, companhia aérea de bandeira da Letónia.

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A Lusanova e a Air Baltic uniram-se para lançar a “Escapada ao Báltico”, uma seleção exclusiva de pacotes turísticos para os destinos do Báltico e que conta com voos diretos da companhia aérea de bandeira da Letónia.

Estes pacotes destinam-se essencialmente às cidades de Riga, na Letónia, e Vilnius, na Lituânia, duas das principais capitais bálticas e que contam com uma vasta história e um rico património arquitetónico.

“Os pacotes “Escapada ao Báltico” em voos diretos com a companhia aérea parceira vão das três às cinco noites e incluem visitas em privado às cidades de Riga, na Letónia, e Vilnius, na Lituânia, estadas em hotéis de quatro estrelas em regime de alojamento e pequeno-almoço, assim como transferes e transporte entre ambas as cidades”, destaca a Lusanova, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 24 de abril.

Segundo a Lusanova, uma das características desta parceria “é a atenção dedicada à experiência gastronómica a bordo dos voos da Air Baltic”, onde os passageiros têm ao dispor uma larga variedade de opções culinárias (mediante pagamento).

Estes pacotes aproveitam também as novas ligações aéreas da transportadora da Letónia, que passou a voar entre o Funchal e Riga, assim como entre Lisboa e Vilnius.

“Estas novas conexões ampliam as possibilidades de exploração do Báltico, permitindo aos passageiros portugueses descobrir a riqueza cultural e histórica da região”, acrescenta o operador turístico.

Paralelamente, a Lusanova conta também com escapadas a Riga e a Vilnius isoladamente, que permitem descobrir ambas as cidades com maior liberdade.

Todas as propostas de viagens do operador turístico Lusanova para esta região da Europa podem ser consultadas aqui.

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Crédito: Nuno Martinho / AHRESP

Restauração

Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024

Os Prémios AHRESP 2024, que este ano celebram a 8ª edição, foram “os mais concorridos de sempre” de acordo com a associação, que recebeu 400 candidaturas.

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal deu a conhecer a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024, que este ano celebra a sua 8ª edição.

A iniciativa, da responsabilidade da AHRESP, “visa premiar os projetos, as empresas e os profissionais que mais se distinguem nas categorias definidas, partilhando assim as melhores práticas com todos os atores do canal HORECA”, como a associação refere em comunicado.

No mesmo documento, a AHRESP refere que esta edição foi “a mais concorrida de sempre”, tendo registado mais de 400 candidaturas.

Durante três meses, a AHRESP percorreu o país de Norte a Sul, e também as ilhas dos Açores e da Madeira, para identificar projetos que reunissem as características para serem candidatos aos prémios. Posteriormente, todas as candidaturas recebidas pela AHRESP passaram por um Comité de Seleção, composto por 39 personalidades do setor.

Conhecidos agora os cinco finalistas em cada uma das dez categorias votadas pelo público, o período de votações decorre de 25 de abril a 20 de maio, através do website dedicado aos Prémios AHRESP.

Os vencedores serão conhecidos na gala que se realiza a 21 de junho no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, na presença de cerca 600 convidados, e que terá a apresentação da jornalista Sara Pinto.

Recorde-se que os Prémios AHRESP contam ainda com três categorias nomeadas pela direção e comissão de honra, nomeadamente: “Prémio Portugueses Lá Fora”; “Personalidade do Ano” e “Prémio Mário Pereira Gonçalves”, antigo “Prémio Carreira”.

Conheça os 50 finalistas da 8ª edição dos Prémios AHRESP na lista abaixo:

Embaixador Gastronómico

  • José Diogo Costa (Madeira);
  • Lamelas (Setúbal);
  • Restaurante Casa, Chef Victor Felisberto (Santarém);
  • Restaurante O Palco (Coimbra);
  • Stramuntana Restaurante (V. Nova de Gaia).

Melhor Restaurante

  • Ferrugem Restaurante (Braga);
  • Mugasa (Aveiro);
  • Restaurante Páteo Real (Alter do Chão – Portalegre);
  • Solar dos Presuntos (Lisboa);
  • Tombalobos (Portalegre).

Melhor Alojamento Turístico

  • Cherry Sculpture Hotel (Castelo Branco);
  • Herdade da Malhadinha Nova (Albernoa – Beja);
  • Lava Homes (Açores);
  • Reid’s Palace (Madeira);
  • Valverde Santar Hotel & Spa (Nelas).

Estabelecimento Solidário

  • Café Joyeux Portugal;
  • Cresaçor;
  • É um Restaurante;
  • Quarto Solidário Neya Lisboa Hotel;
  • Turismo com Propósito.

Sustentabilidade Ambiental

  • Cooking and Nature Emotional Hotel (Leiria);
  • Corpo Santo Lisbon Historical Hotel (Lisboa);
  • NEYA Porto Hotel (Porto);
  • Noah Surf House (Torres Vedras);
  • Salema Eco Camp Around the Eden (Faro).

Turismo nos Media

  • “Aqui entre Nós”, Turismo do Centro;
  • Entre Vinhas;
  • “Aldeias com História”, Jornal do Centro;
  • Rede-T;
  • Rostos da Aldeia.

Jovem Empreendedor

  • Afonso Magalhães;
  • André Santos;
  • Marco Daniel Marques Almeida;
  • Nuno Miguel Silveiro Varela;
  • Vitor Hugo Machado Adão.

Destino Revelação

  • Açores;
  • Douro;
  • Guarda;
  • Ílhavo;
  • Mafra.

Marcas à Mesa e Marcas na Cama

  • Book in Xisto
  • Cascais Food Lab
  • Comboio Presidencial
  • Reutilbox
  • Wissi

Profissional do Ano

  • Daniel Gomes
  • Francisco Siopa
  • Hugo Araújo
  • José Santos
  • Sandra Teixeira
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