Passagem de ano vai ser “um êxito” para as agências de viagens
Há mais portugueses a viajarem nesta época, mas os destinos são os mesmos.
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A associação das agências de viagens diz que o ‘réveillon’ “vai ser um êxito”, com mais portugueses a saírem, embora sem surpresas nos destinos e com a Disneylândia entre as preferências, apesar dos atentados em Paris.
“A operação de fim de ano é uma operação que vai correr muito bem. Todas as expectativas que tínhamos colocado no mercado estão-se a consolidar e a confirmar e apenas não correrá ainda melhor porque não podemos negar, ou desmentir, que houve algum ‘engasgar’, algum diálogo, alguma derrapagem, nos números decorrentes destes últimos acontecimentos”, os atentados em Paris, afirmou o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) à Lusa.
Apesar deste constrangimento inesperado, Pedro Costa Ferreira garante que apenas este facto abalou a confiança daqueles que pensaram em sair no final do ano. Situação que com mais trabalho das agências de viagens acabou por se saldar positivo, traduzindo-se em ‘charters’ (voos fretados) já esgotados há meses.
“É verdade que houve alguns destinos turísticos que por uns dias tiveram muito diálogo entre clientes e operadores turísticos para saber se valeria a pena confirmar a reserva, se seria perigoso e por aí fora. Desse ponto de vista houve algum atraso. Não fora esse atraso e eu diria que o ano ainda teria corrido melhor”, afirmou à Lusa.
Em todo o caso, acrescentou, “apesar destes factos, (…) a grande verdade é que o final do ano vai ser um êxito para as agências de viagens portuguesas, quer com reservas no país quer com reservas no estrangeiro. Desse ponto de vista decorreu, tal como o decorrer do ano, de uma forma bastante satisfatória e melhor do que o ano passado”.
Questionado se, tal como esperado, Paris foi o destino mais afetado na escolha dos portugueses, o responsável ressalva que será sobretudo a Disneylândia Paris, um destino “muito querido dos portugueses” e com “um enorme sucesso” no período de férias escolares e Natal ou fim de ano.
“Não direi que este ano será um fracasso [a Disneylândia Paris], julgo que não, que se continua a confirmar como um destino importantíssimo. Mas sim, é verdade que houve sobretudo muito trabalho adicional por parte dos operadores turísticos”, porque naturalmente, nos dias subsequentes aos atentados em Paris, “algumas dúvidas assaltaram algumas famílias, cujas reservas já estavam efetuadas”, afirmou o presidente da APAVT, acrescentando que no final do processo “se confirmaram quase a esmagadora totalidade das opções de reserva que existiam”.
Sem surpresas, os destinos lá fora mais procurados pelos portugueses para o ‘réveillon’ de 2015 são “Cabo Verde, Brasil e Caraíbas”.
Já internamente, “o Algarve continua a ser rei, mas há uma operação com enorme êxito este ano para a Madeira, sobretudo se compararmos com anos anteriores e, desse ponto de vista, continua a haver uma tendência, não de crescimento relativamente aos anos anteriores à crise, mas de franca recuperação e a Madeira é um bom destino, um bom exemplo, deste facto”, explicou Pedro Costa Ferreira.
Questionado se a recuperação do mercado interno se tem dado numa estratégia dos operadores não baseada na queda de preços, Pedro Costa Ferreira é perentório: “Absolutamente. Uma vez mais, o que está a acontecer são novos ‘charters’ a serem contratados e não ‘charters’ a serem cancelados. Quando novos ‘charters’ são contratados a meio da operação significa que a procura está a ser obviamente superior à oferta e quando a procura é superior à oferta o preço não desce”.
Categoria: TO’s & Agentes