Cotrim de Figueiredo optimista nos resultados do sector em 2015
O presidente do Turismo de Portugal afirmou, esta sexta-feira, que acredita que serão ultrapassados os 11.500 milhões de euros em receitas turísticas.
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João Cotrim de Figueiredo, presidente do Turismo, afirmou esta sexta-feira que acredita que, no final deste ano, serão ultrapassados os 11.500 milhões de euros em receitas turísticas.
O responsável, que falava no âmbito do seminário Welcome Chinese, que se realizou em Lisboa, referiu aos jornalistas que “Portugal vai bater de novo este ano os máximos históricos em todas as variáveis do turismo”, o que considera ser “uma marca realmente notável”, avança a agência Lusa.
Recorde-se que, em 2014, as receitas do turismo em Portugal aumentaram 12,4%, face ao ano anterior, para 10.393 milhões de euros, sendo considerado o melhor ano para o sector.
Para 2016, o presidente do Turismo de Portugal mostra-se igualmente confiante: “tudo aponta no mesmo sentido” e Portugal está em condições de “poder ter um ano cheio de recordes”, acrescentando que os mercados emissores que mais têm crescido em Portugal são o alemão, com um crescimento de 13% este ano em número de turistas e quase 25% em receitas, o francês, que vai reforçar este ano, além de ser o que mais gasta.
Este ano, é a Espanha que lidera em número de turistas, o Reino Unido em dormidas, a França em receitas e Itália tem dado provas de grande dinamismo, afirmou.
Turistas chineses aumentam em Portugal
Cerca de 85% das entradas de turistas em Portugal são da Europa, mas o número de turistas chineses tem vindo a aumentar.
De acordo com João Cotrim de Figueiredo, “Portugal vai continuar a depender, por muitos anos, dos turistas dos mercados europeus”. No entanto, “é importante que se prepararem alternativas em mercados emergentes, como é o caso do Brasil, China e dos Estados Unidos”.
“Nos próximos dois anos, a China deverá entrar no top 10 dos mercados emissores para Portugal”, frisou o responsável, dizendo ainda que os turistas chineses deveriam atingir, para que isso se concretizasse, um número na ordem dos 300.000 a 350.000 e “acredito que possam lá chegar”.