Lufthansa: Objectivo para 2016 é chegar a 1M de passageiros em Portugal
Esta era a meta inicial da companhia aérea para o presente ano, mas que não foi atingida face às paralisações por parte dos pilotos e pessoal de cabine.

Marta Barradas
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Michael Hutzelmann, director-geral de vendas para Portugal da Lufthansa, afirmou esta sexta-feira que o objectivo para o próximo ano de 2016 é de atingir um milhão de passageiros transportados nas rotas operadas no País, uma meta que foi estabelecida pela companhia alemã para 2015 [ler aqui], mas que não foi atingida face às paralisações por parte dos pilotos e pessoal de cabine durante o ano.
O responsável, que acompanhado do director da Lufthansa para a Península Ibérica, Carsten Hoffmann, falava com a comunicação social num encontro informal em Lisboa, explicou que aumentar a capacidade da transportadora em Portugal é uma meta difícil de atingir, uma vez que “existe uma grande pressão em termos de comportamento concorrencial e nos preços dos bilhetes, um fenómeno que é global. Mas um ponto positivo é que a sua atractividade está como nunca antes”, pelo que “não há razões para não investir em Portugal”.
O responsável da companhia alemã em Portugal acrescentou ainda que, apesar da forte procura pelos voos operados no País, “não podemos aumentar a nossa capacidade em termos de frequências e número de assentos, porque não atingimos o lucro suficiente para isso”, ressalvando ainda a instabilidade politica que se faz sentir no País, “que cria muita incerteza para as empresas e para o investimento”.
No entanto, revela Michael Hutzlemann, “por razões de segurança, sempre reduzimos uma frequência entre Frankfurt, Lisboa e Porto durante o Inverno, face a uma procura mais baixa durante este mês, mas esse período de cancelamento este ano será mais curto”. Segundo o responsável, este cancelamento dura, normalmente, durante todo o Inverno, até ao mês de Abril, mas este ano terminará mais cedo, nomeadamente logo no primeiro mês de 2016.
Ainda outro dos desafios para a Lufthansa em Portugal é afirmar-se e consolidar-se como transportadora aérea intercontinental no mercado nacional, “transportando os nossos clientes portugueses através dos nossos hubs [via Munique e Frankfurt] para a Ásia, África e América do Norte”, reforça o responsável, garantindo que o destino EUA está a crescer exponencialmente, mais do que o Brasil.
Michael Hutzlemann conclui dizendo que a taxa de ocupação média do País rondará os 88%, acrescentando que a rota mais bem sucedida no mercado é a de Lisboa-Frankfurt.
Para 2016, Carsten Hoffmann, director da Lufthansa para a Península Ibérica, conclui dizendo que a companhia pretende melhorar a experiência do cliente, tanto a bordo, como “no chão”, oferecendo melhorias ao nível do produto e do entretenimento nos aviões da companhia, assim como a inclusão da nova classe – Premium Economy.