Louise Lijmbach, representante da Booking em Portugal
Booking.com: Paridade e critérios em foco no almoço da AHP
Louise Lijmbach e Ricardo Afonso convidados do mês de Junho.
Patricia Afonso
Bairro Alto Hotel nomeia nova diretora-geral
“Vê-se mesmo que são do Norte” ganha bronze nos New York Festivals
Macau regista mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano
INE lança plataforma interativa para estatísticas do Transporte Aéreo
Presidente da Emirates explica consequências da tempestade e garante normalidade dentro de “mais alguns dias”
Mais de 1,5 milhões de passageiros sofreram atrasos nos aeroportos portugueses no 1.º trimestre de 2024
NH Hotel Group passa a designar-se Minor Hotels Europe & Americas
AHRESP revela finalistas da sua 8ª edição de prémios esta terça-feira
Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
United Hotels of Portugal promove-se no Brasil
A Booking.com já chegou a acordo na Suécia, França e Itália e, a partir de 1 de Julho, entra em vigor a cláusula que substituirá a alinha referente à paridade, segundo a qual os hotéis apenas terão que garantir o mesmo preço mínimo dado à Booking.com nos seus websites. No que respeita a canais offline e outras OTAs, os valores podem variar. A intenção é introduzir esta norma em todos os países da Europa, inclusive Portugal, mas o escritório português ainda não sabe quando tal acontecerá.
Este foi um dos assuntos que mais debate suscitou no almoço de Junho da AHP, que teve como convidados Louise Lijmbach e Ricardo Afonso, representante e responsável dos escritórios de Lisboa da Booking.com, respectivamente.
Aos hoteleiros presentes, foi explicado que já existe uma nova cláusula para substituir a actual relativa à paridade e que esta apenas prevê que os hotéis não ofereçam preços inferiores aos da Booking.com nos seus websites. Nos restantes canais offline e OTAs, a negociação é livres. Este acordo surge na sequência de queixas nas autoridades da concorrência em alguns países, como a Suécia, Espanha e França, cuja nova norma entra em vigor a 1 de Julho.
No entanto, a Booking.com tem a intenção que esta seja uma norma implementada em todos os países da Europa onde actua, embora não saiba quando a mesma será introduzida noutros destinos.
Outros temas polémicos foram os critérios de selecção e garantia de qualidade dos Alojamentos Locais que integram a plataforma, com os responsáveis da Booking.com Portugal a explicar que estas unidades são referenciadas a partir do seu número de contribuinte, além de uma investigação online por fotografias e comentários e uma eventual visita por parte da equipa da OTA. Contudo, ficou no ar a necessidade de uma ferramenta mais precisa para assegurar a qualidade e segurança dos estabelecimentos.
A diferença entre o hotel Preferred e Standard também foi abordada, assim como o critério de posicionamento das cadeias hoteleiras, com Loiuse Lijmbach a explicar que, além da comissão ser maior no caso Preferred, o posicionamento das unidades nas primeiras páginas relaciona-se igualmente com a taxa de conversão, uma média de cancelamentos inferior, o nível das reservas (se já tiver todos os quartos reservados não faz sentido permanecer na primeira página) e o número de hotéis das cadeias, quando o critério se adequa.