Investimento em imobiliário hoteleiro cresce na Europa
Em 2015, é esperado um investimento na região EMEA de cerca de 22,3 mil milhões de euros neste segmento, o que corresponde 36% do volume de negócios global.
Marta Barradas
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
É esperado que, em 2015, o investimento em imobiliário hoteleiro na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África ) alcance um volume de negócios de cerca de 22,3 mil milhões de euros, em comparação com os 19,2 mil milhões transaccionados no ano de 2014, o que representa 36% do volume de transacções realizadas a nível global neste segmento.
Segundo um estudo divulgado pelo Hotel & Hospitality Group da JLL, grande parte desta actividade será conduzida por operações de grande dimensão envolvendo um único activo, com Londres e Paris a liderar neste campo. Já as transacções envolvendo portefólios estão previstas sobretudo para os mercados do Reino Unido e Alemanha.
No ano passado, foi possível assistir a uma maior abertura, ainda que de forma controlada, na concessão de financiamento na Zona Euro, o que levou as entidades financiadoras a reentrarem na área do financiamento a hotéis.
Christoph Härle, CEO da JLL Hotels & HospitalityGroup na região EMEA, refere que “2015 ficará marcado pelo regresso da emissão de securitização de créditos imobiliários (CMBS) enquanto produto de investimento no Reino Unido e na Europa continental. E dadas as melhorias nas normas de subscrição e o aumento dos níveis de subordinação deste produto (o CMBS), prevemos que os investidores em obrigações voltem a aceitar novamente activos hoteleiros como garantia, resolvendo parte do défice de financiamento no segmento hoteleiro”.
O responsável garante ainda que “o regresso do CMBS tem potencial para impulsionar o crescimento, o que irá contribuir para apoiar a procura crescente dos investidores por aquisições na região EMEA e irá expandir o recurso a capital próprio. Além disso, os fundos de financiamento directo (Shadow-banks) estão a fechar cada vez mais o ‘gap’ LTV (loan-to-value) entre as actuais posições seniores de 50%-55% e os 75% de LTV. Um maior impulso da exportação de capital da China e do Médio Oriente irá também colocar uma pressão adicional no fluxo de negócios”.