Discovery Hotel Management com sete hotéis no primeiro semestre
A marca de gestão de unidades hoteleiras do Fundo Discovery vai investir mais 16 milhões de euros até 2016 na reconversão dos actuais hotéis que vão adoptar o conceito personalizado da DHM. Pedro Seabra, ‘chairman’ da marca, referiu que “estamos de espírito aberto para gerir outras unidades”.
Raquel Relvas Neto
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A Discovery Hotel Management (DHM), marca própria de gestão hoteleira do Discovery Portugal Real Estate Fund, vai ter, até ao final do primeiro semestre de 2015, sete unidades hoteleiras sob gestão própria, com um total de 544 unidades de alojamento e 1594 camas, numa operação que contará com cerca de 270 colaboradores ao longo do ano.
Já com dois milhões de euros investidos no ano passado e 18 milhões de euros previstos até 2016, a DHM integra, actualmente, o Praia Verde Boutique Hotel, em Castro Marim, remodelado há cerca de oito meses.
Em fase de remodelação, estão ainda Furnas Boutique Hotel Thermal & Spa, em São Miguel, com abertura prevista para o final do mês de Março; o Vila Monte Farm House, em Moncarapacho, e o Resort The Crest, em Vale Formoso, ambos com data prevista de abertura no final do primeiro semestre.
Nos planos para um futuro próximo estão igualmente as reconversões das restantes unidades: Monte Real – Hotel Termas & SPA, em Leiria, Palácio da Lousã Boutique Hotel e o Eden Resort, no Algarve – que uniformizarão, de forma faseada, a sua imagem e identidade, em consonância com a nova marca.
Pedro Seabra, ‘chairman’ da marca, avançou ainda que, em 2016, vai integrar também a DHM o Hotel Príncipe do Mónaco, em Ponta Delgada, que se encontra actualmente em construção. A nova unidade, que adoptará um nome distinto, vai oferecer mais de 100 quartos e conta com um investimento de nove milhões de euros, segundo o responsável. A esta unidade, o responsável adiantou que vão ainda integrar a marca mais unidades no País, com especial relevo para a cidade de Lisboa. “Há muita coisa para fazer. Estamos de espírito aberto para gerir outras unidades”, reforçou.
Conceito diferenciador
O ‘chairman’ da DHM explicou, aos jornalistas, que a nova marca hoteleira pretende “dar o bom que Portugal”, trazendo para as suas unidades a autenticidade da cultura portuguesa.
Miguel Guedes de Sousa, CEO da DHM, explicou que o objectivo passa por “criar algo inovador e notável que nos apercebe-se-mos que seria um bom investimento para os nossos investidores e queríamos um projecto a médio/longo prazo”.
“Queríamos criar algo que houvesse um grupo de pessoas, uma geração que nos seguisse, precisamo-nos de focar no futuro”, indicando que o foco das unidades DHM centra-se nos ‘millenials’, uma geração que procura experiências e autenticidade, mas que estão sempre conectados ao mundo e que gostem de partilhar as suas experiências.
Segundo o responsável, as unidades DHM querem transmitir um ambiente de “casa e acolhedor”: “Sentimos que temos de trazer vida aos hotéis para acrescentar valor e aumentar a competitividade. (…) Sentimos falta de conceitos diferenciadores no parque hoteleiro em Portugal”.
O conceito da DHM vai estar presente, segundo Miguel Guedes de Sousa, no design, mas sobretudo no serviço e na gastronomia. Um dos exemplos indicados pelo responsável foi a existência da mesa do director-geral em pleno lobby, com o objectivo de acompanhar sempre o hóspede, ou a flexibilidade do horário das refeições, como no pequeno-almoço em que não existe limite de horário.
No que diz respeito ao serviço, o responsável realça “vamos recrutar pessoas pela sua atitude”, de forma a que as pessoas que trabalhem nas respectivas unidades “queiram servir, que sintam a honra de servir na DHM”. Miguel Guedes de Sousa acredita que a DHM está “a melhorar o produto hotel em Portugal”. “Queremos tornar as experiências únicas”, refere.