Sobrevivência da TAP “em risco”
Fernando Pinto convida trabalhadores a reflectir e alerta para consequências caso se prolongue a “instabilidade.”
Patricia Afonso
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O presidente da TAP, Fernando Pinto, alertou esta sexta-feira para que a sobrevivência da companhia aérea está em risco “caso se prolongue a instabilidade actual” e apelou aos trabalhadores “a reflectir na melhor forma de contribuir para a salvaguarda do futuro TAP.”
“[…] Nesta conjuntura, sinto ser meu dever dizer claramente: a sobrevivência da TAP está em risco caso se prolongue a instabilidade actual e se não normalizarmos rapidamente a relação de confiança com o nosso mercado. Se tal não acontecer, com urgência, de pouco importará saber se a TAP deve ser pública ou privada”, afirmou Fernando Pinto numa carta enviada esta sexta-feira aos trabalhadores da companhia, a que a Agência Lusa teve acesso.
De recordar que os sindicatos ligados à TAP reuniram-se na sexta-feira com a administração da empresa, a pedido do presidente, depois da requisição civil decretada na quinta-feira pelo Governo para os dias de greve.
Numa carta onde deseja as Boas Festas aos trabalhadores, o presidente disse não querer que ninguém “ignore as suas opiniões quanto à forma de organização económica ou ao exercício pleno das liberdade individuais e colectivas”, mas insistiu que “a TAP precisa de recuperar de imediato a imagem de confiança e qualidade que ganhou ao longo de quase 70 anos de história.”
“Tenho consciência de que a Companhia viveu outras crises, igualmente sérias, no seu passado, e que pode ter-se instalado a ideia de que a sua importância para o País a coloca a salvo de consequências negativas”, argumentou, lembrando “o que aconteceu a outras companhias europeias, também elas prestigiadas e importantes”, afirma.
O presidente da TAP reforçou que “nos tempos actuais, independentemente de quem seja o seu proprietário, uma companhia de aviação só sobrevive com a confiança dos seus passageiros”.
“Esta é a altura para uma reflexão serena. Convido cada um de vós a reflectir”, deixou na comunicação aos trabalhadores”, conclui Fernando Pinto.