Operadores podem perder milhões de euros
Incerteza causa instabilidade no mercado e players já tem lugares contratados caso os voos da TAP não descolem.
Patricia Afonso
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O capítulo dos operadores turísticos da APAVT reuniu-se esta quinta-feira e, embora o Governo tenha decretado a requisição civil para garantir os voos da TAP, a verdade é que as incertezas ainda são muitas e a imprevisibilidade “mata o negócio e as viagens.”
“Os operadores turísticos e agentes de viagem pediram uma clarificação da situação, o que aconteceria, sobretudo, se a greve fosse levantada. Neste momento, embora, com toda a certeza, estejam bem definidos os contornos da requisição civil, a verdade é que, para quem não está contente, o que ouve é uma série de opiniões divergentes que estão a criar instabilidade”, afirmou ao Publituris Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, após a reunião dos operadores turísticos associados.
“Esta ausência de previsibilidade mata o negócio e as viagens e foi isso que sentiu nos operadores, há muitas divergências e as operações não estão fechadas”, continuou o responsável, indicando que “o que vai acontecer seguramente é bastante perda de negócio, estamos num ponto de não retorno.”
Pedro Costa Ferreira explicou que em causa estão mesmo “milhões de euros”, pois os hotéis internacionais estão pagos e, “se os voos se realizarem, a coisa corre bem. Se não, corre mal porque os valores pagos não terão reembolso.”
Sobre os charters que o mercado andava a estudar para realizar algumas operações, o presidente da APAVT confirmou que existem alguns “lugares contratados” para o caso de terem que vir a ser utilizados, “sobretudo para Madeira.”