Suplemento da Monocle levanta dúvidas ao Turismo do Centro
Entidade questiona Turismo de Portugal por não estar presente no suplemento. TP responde que a inclusão de matérias é da exclusiva responsabilidade da revista.
Carina Monteiro
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A Turismo do Centro Portugal emitiu um comunicado sobre o suplemento da revista Monocle dedicado a Portugal. No documento, a entidade regional diz que foi com “elevada estranheza, dúvida e indignação”, que notou “a ausência do tratamento e referência à Região Centro de Portugal” no dito suplemento. Na origem deste comunicado está o facto de “Portugal: A Monocle Travel Guide” ter sido pago pelo Turismo de Portugal, I.P., e de este financiar em cerca de 190 mil euros a conferência “Quality Live”, organizada pela “Monocle”, em Abril do próximo ano, em Lisboa.
“Esta região, sendo a mais extensa em termos de território, engloba 100 municípios e conta com 7 sub-regiões – Castelo Branco, Coimbra, Leiria/Fátima/Tomar, Oeste, Ria de Aveiro, Serra da Estrela, Viseu/Dão Lafões – que, só por si, justificam plenamente (e pelo menos) um tratamento igualitário às restantes regiões de turismo, aí retratadas.”
“A estranheza aumenta quando, por exemplo, na secção do referido suplemento “Where to go – Coastal Surf Towns”, encontramos referenciadas praias como “Moledo” e “Comporta”, e se negligenciam praias como a “Nazaré” ou “Peniche”, reconhecidas nacional e internacionalmente, como dos melhores sítios para a prática de surf em Portugal”.
A Turismo de Centro termina o comunicado questionando o TP sobre quais os critérios para a escolha dos conteúdos deste suplemento.
Questionado pelo Publituris, o presidente do Turismo de Portugal esclarece que “não tem, sobre a generalidade dos órgãos de comunicação social, qualquer controlo sobre as matérias difundidas. A inclusão ou não de determinada matéria é da exclusiva responsabilidade da publicação. A relação com os OCS é de abertura, proximidade e respeito mútuo e não de imposição de qualquer tipo de conteúdo. João Cotrim de Figueiredo esclarece ainda que as matérias são apreciadas depois de publicadas e os comentários partilhados directamente com a publicação.”