Advogado dos hoteleiros de Espanha reúne-se com AHP para discutir Transhotel
Segundo Ricardo Fernandez, da Tourism & Law, só os hoteleiros portugueses têm 15% da dívida total da Transhotel aos credores.
Raquel Relvas Neto
Hóspedes e dormidas continuam a subir em fevereiro
Nova Edição: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística
Empresários açorianos unem-se contra a sazonalidade e pedem “plano efetivo e adequado aos desafios”
Edição Digital: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística
Ryanair compra mil toneladas de SAF à Shell
Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos
MotoGP aumenta compras no Algarve com destaque para o consumo estrangeiro
Four Seasons lança linha de iates de luxo em 2026
Delta considerada companhia aérea mais valiosa do mundo
TAAG aumenta comissões para agências de viagens para 6%
O advogado da Tourism & Law, que representa os hoteleiros de Espanha, Itália e Croácia no processo de credores da Transhotel, reuniu-se, na passada sexta-feira, com a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) para fazer um ponto de situação do processo e oferecer os seus préstimos para representar a AHP e, consequentemente, os hoteleiros portugueses, neste processo.
Apesar desta decisão de representar os hoteleiros portugueses ainda não estar decidida, o advogado Ricardo Fernandez explicou ao Publituris que só os hoteleiros portugueses têm a receber entre 15 a 20 milhões de euros da Transhotel, que se encontra num pré-concurso de credores, o que representa 15% da dívida total da central de reservas hoteleira.
O responsável referiu que, actualmente, a central de reservas encontra-se numa fase que procura financiamento, mas “ninguém vai comprar a Transhotel na totalidade, mas existem muitos interessados, sobretudo agências de viagens online, no software, nos servidores. Isso é algo que está em negociações e é algo que pode-se concretizar a venda dessa parte de activos da Transhotel. Dependendo da compra desses activos poderia ser que se evitasse a situação de concurso e se fizesse um acordo de refinanciamento com os credores. Mas se não se vender nada, então passaremos a um procedimento judicial de credores e aí não se saberá que percentagem é que se poderá recuperar da dívida, ou será uma margem muito pequena ou até mesmo inexistente”.
A Transhotel tem até final de Dezembro para encontrar uma solução de financiamento, caso contrário o processo em procedimento judicial e só depois será realizada a assembleia de credores.