Diálogo 5+5 contribui para afirmar potencial turístico de Portugal
Adolfo Mesquita Nunes realça que o fórum vai permitir que Portugal assuma “um papel activo num sector no qual somos uma referência internacional e onde nos queremos posicionar como país incontornável sempre que se discute ou reflecte sobre turismo”.
Raquel Relvas Neto
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No próximo dia 3 de Dezembro, a capital portuguesa recebe o Diálogo 5+5 cujo tema de discussão será o Turismo.
Ao Publituris, Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, explicou que “não existia um 5+5 de Turismo desde 2008”, e estando Portugal na presidência, conjuntamente com Marrocos, procurou-se seguir a orientação do governo português que é afirmar o País “enquanto potência turística no quadro mundial e das organizações internacionais”.
Neste sentido, o Governo entendeu que deveria realizar-se, desta vez, um 5+5 sobre turismo, “evidenciando o turismo como uma das áreas económicas mais importantes para os países que compõem este fórum. Estamos a falar de países como Espanha, França, Itália, Tunísia ou Marrocos”.
“Temos procurado por o turismo e Portugal no mapa a vários níveis, e este é um nível relevante, estabelecendo relações diplomáticas e económicas com países que partilham connosco uma grande relevância do turismo enquanto sector exportador”, salienta o responsável.
O Diálogo 5+5, um “fórum informal que procura dinamizar a cooperação entre os países do Mediterrâneo Ocidental”, vai assim permitir “estreitar os laços entre os responsáveis governamentais dos países membros e das organizações internacionais participantes na área do Turismo, bem como mostrar a nossa capacidade de formação e qualificação da oferta a países que poderão vir a ser nossos clientes, assumindo um papel activo num sector no qual somos uma referência internacional e onde nos queremos posicionar como país incontornável sempre que se discute ou reflecte sobre turismo”.
Além dos países membros, que são os 10 países do Mediterrâneo Ocidental – Portugal, França, Itália, Malta e Espanha, e do lado africano, Mauritânia, Argélia, Marrocos, Tunísia e Líbia – a iniciativa conta ainda com a participação de várias organizações internacionais e da própria Comissão Europeia como observadores.