Grupo GEA cresce em número de agências e balcões
Actualmente, o grupo de agência de viagens conta com 278 agências de viagens e 390 balcões.
Raquel Relvas Neto
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O Grupo GEA Portugal terminou, este fim-de-semana, em Tomar, a sua Convenção de 2014 que contou com 180 participantes, representando cerca de 100 agências de viagens do grupo.
Pedro Gordon, director-geral do Grupo GEA em Portugal, indicou aos jornalistas que o grupo conta actualmente com 278 agências de viagens associadas, com um total de 390 balcões, o que representa um crescimento de 15 agências de viagens e 25 balcões face a 2013. O responsável explicou que algumas destas agências de viagens são novas no mercado, outras provêm de outras redes e outras ainda funcionavam de forma independente.
No que diz respeito a resultados, Pedro Gordon ainda não tem os dados preliminares deste ano fechados, mas avança que no que refere às reservas hoteleiras realizadas pelo grupo verificou-se um aumento de 19,41% no Top 5 de centrais de reservas hoteleiras utilizadas. Ao nível de venda de pacotes turísticos, os dados do TOP 15 de operadores indica que houve um crescimento de 19,25% até meados de Setembro de 2014, comparativamente com o período homólogo do ano anterior.
No que refere à média dos pacotes turísticos vendidos dentro do grupo situou-se nos cerca de 900 euros, que representa “uma continuidade do preço médio registado no ano passado”, sendo que destinos como as Caraíbas e Cabo Verde lideram no volume de facturação do grupo.
Quanto ao Top 5 de operadores turísticos com que as agências do grupo mais trabalham, este é liderado pela Soltour, com um volume de negócios de 8,7 milhões de euros; seguido pela Solférias com 4,4 milhões de euros em dados apurados até ao mês de Agosto; Soltrópico, com cerca de 4,4 milhões de euros, e Nortravel com 4,07 milhões de euros com dados até Setembro; e, por último, Viajar com 1,9 milhões de euros até Agosto.
De uma forma geral, Pedro Gordon realça que 2014 foi um ano positivo, que fez com que tanto as agências de viagens como os operadores turísticos tenham ganho dinheiro com as operações deste ano. O responsável justifica que estes resultados devem-se sobretudo “a uma correcta adequação da oferta à procura” e que seria “desejável” que esta situação se mantivesse no próximo ano.
Balanço da Convenção
Durante as sessões de trabalho, Pedro Gordon foi peremptório ao alertar as agências de viagens presentes “as que mais descontos dão, vão à falência”, realçando que os descontos a sustentabilidade das empresas fica em causa. Esta foi também uma das principais conclusões apresentadas por Nuno Tomáz, director comercial do Grupo GEA, que realçou que “uma agência bem gerida não pode baixar as margens médias abaixo dos 12% em pacotes turísticos e 6% em ticketing, pois a rentabilidade ressente-se”.
O director comercial destacou ainda que as agências de viagens devem concentrar as suas operações de venda “nos fornecedores que mais nos apoiam”.
As oportunidades disponibilizadas pelo mundo digital foi um dos assuntos preementes nesta convenção, onde se salientou que estas devem estar presentes nas estratégias diárias de cada agência de viagens, sejam ferramentas como as redes sociais, para captar e fidelizar os clientes, sejam os webinars e o email marketing e respectivas newsletters. Ficou decidido nesta convenção a criação de uma página institucional da MundiGEA no Facebook, para “ajudar a dar publicidade e notoriedade à marca”. Nuno Tomáz destacou ainda que “deve-se trabalhar de uma forma proactiva e não reactiva” nas agências de viagens.
*Leia o artigo na íntegra na próxima edição do Publituris.