ANA cresceu no 1.º ano de privatização
Jorge Ponce Leão repudiou as críticas ao aumento das taxas aeroportuárias.
Patricia Afonso
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A ANA – Aeroportos de Portugal fez, esta semana, um balanço do primeiro ano de privatização, sob a gestão do Grupo Vinci. Uma análise positiva, onde o crescimento do tráfego e o investimento nas infra-estruturas aeroportuárias se destacaram.
Jorge Ponce Leão, presidente e CEO da ANA – Aeroportos de Portugal, iniciou o sei discurso repudiando as críticas que se têm ouvido ao novo modelo de regulação, principalmente ao aumento das taxas aeroportuárias.
Segundo os números revelados por Jorge Ponce Leão, o número de passageiros no primeiro ano de privatização (entre Setembro de 2013 e Agosto de 2014) aumentou 8,6%, para os 34 milhões; houve mais 73 novas operações/rotas; 295 mil movimentos; um acréscimo de 4,8% desses movimentos; e mais seis novas companhias aéreas regulares a operar nos aeroportos portugueses geridos pela ANA.
Na análise aos meses acumulados a Agosto de 2014, o número de passageiros subiu 9,4%, para os 23.742,779 passageiros; enquanto a oferta subiu 6,6%, para os 29.386,222 lugares; e o load factor 2,1 pontos percentuais, para os 81,3%. Neste ano, houve um total de 107 companhias aéreas regulares a operar e 341 destinos regulares.
No que respeita a investimento, e de forma a fazer face ao crescimento actual e a aumentar a capacidade de oferta, o Grupo Vinci prevê gastar cerca de 275 milhões de euros nos aeroportos ANA até 2018: 165,3 milhões de euros no Lado Terra, 99,6 milhões de euros no lado Ar e 11,1 milhões de euros ma área de Não Aviação. A maior fatia do investimento vai para Lisboa, 106,5 milhões de euros. Seguem-se Faro, com 62,3 milhões de euros; o Porto, com 21,6 milhões de euros; e Açores, com 19,1 milhões de euros; Madeira, 14,7 milhões de euros.
Jorge Ponce Leão anunciou, ainda, a criação de um novo Plano de Incentivos ao Tráfego Comercial, que acrescerá e complementará o já existente, que conta com apoios nomeadamente do Turismo de Portugal. Sem precisar o valor deste plano, o responsável referiu que este fundo servirá de apoio às mais diversas rotas e não apenas a novas.
Sobre a construção de um novo aeroporto, nomeadamente dedicado ao tráfego low cost, Jorge Ponce Leão disse que tudo dependerá do crescimento e tipologia de tráfego, sendo necessário “ter todas as soluções estudadas”, de forma a implementar “no mais curto prazo de tempo” a necessária.
Nos próximos meses, terá início os trabalhos dos Conselhos Consultivos Regionais, apresentados esta semana; a apresentação do novo plano de incentivos; uma conferência sobre o ‘Impacto da Liberalização do Tráfego Aéreo nos Açores; e a presentação dos projectos de requalificação de Lisboa e Faro.