“Turismo é o campeão da recuperação económica”
António Pires de Lima, ministro da Economia, enaltece a contribuição do sector no aumento da competitividade económica do País.
Raquel Relvas Neto
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Um dia depois de ter sido revelado o ranking do Índice Global de Competitividade elaborado pelo Fórum Económico Mundial, no qual Portugal subiu 15 posições fixando-se em 36º lugar, o ministro da Economia aproveitou para prestar homenagem a um dos sectores que mais tem contribuído para a recuperação económica, o Turismo.
No âmbito de uma visita que realizou a três empresas de animação turística com actividade na cidade de Lisboa – “BikeBarTours”, “Adapted&Senior Tours” e “Lisbon Segway Tours” – e à Taste of Lisboa, juntamente com Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, António Pires de Lima explicou, aos jornalistas, que este “salto de competitividade do País” deve ser atribuído à “capacidade, e mérito dos portugueses, dos empresários, nomeadamente nesta vaga de empreendedorismo que tem gerado muitas empresas novas, creio que faz todo o sentido dar visibilidade, uma espécie de homenagem, ao sector do Turismo, porque tem sido o campeão desta recuperação económica”. “São muitos os sectores que estão a contribuir positivamente, mas o sector do Turismo tem marcado a diferença como é bem visível pelo crescimento superior a 11% verificado nos primeiros seis meses do ano e que estou em crer que vai ter continuidade no segundo semestre”, adiantou.
O executivo destacou que os destinos portugueses estão a tornar-se cada vez mais “interessantes” para quem visita, o que “justifica não só uma primeira visita para conhecer Lisboa, mas depois a repetição”. “Tem um papel fundamental neste movimento as empresas de animação turística que estão a aumentar de uma forma muito substancial em Portugal e, nomeadamente, aqui em Lisboa”.
O responsável fez referência ao trabalho realizado ao nível da simplificação do sector, como o novo Regime Jurídico dos Empreendimentos Turísticos; o Regime Jurídico do Alojamento Local; a diminuição dos custos de contexto das agências de viagens; novo Regime que liberalizou a actividade de animação turística, que têm contribuído para reforçar e aumentar o nível de competitividade para o sector. “O sector do Turismo foi um dos sectores onde se tem tornado mais evidente este esforço de simplificação da vida dos empresários, de desburocratização”.
No que refere à animação turística, nos primeiros oito meses de 2014, o número de novas empresas, por exemplo, aumentou 28% em relação ao total de registos do ano passado. Este crescimento supõe uma média de criação de 57 empresas por mês desde que o novo Regime Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT).
“Este empreendedorismo ajuda a aumentar e a manter um círculo virtuoso do turismo português, hoje um verdadeiro campeão internacional. Estamos a crescer muito mais do que os países com quem competimos directamente na Europa do Sul, isto deve-se muito à excelência dos nossos destinos, dos empresários do sector, mas também ao trabalho que tem sido feito pelo Governo, pela Administração Pública no sentido de simplificar a vida dos empresários do sector, de diminuir os custos de contexto do sector”, concluiu.